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PLEXOS - CENTROS VITAIS OU CENTROS DE FORÇA

PLEXOS
O sistema nervoso é complexo e permeia todo o corpo físico denso em verdadeiro cipoal de
linhas, pois as células se tocam, uma a uma, pelos dentritos e, os nervos formam “cordões”. No
entanto, em certos pontos do corpo as células formam uma espécie de rede compacta, entre-
cruzando-se abundantemente, em conglomerados complexos e emaranhados, que parecem nós de
uma linha embaraçada. A medicina chama a esses pontos “plexos” nervosos. Existem muitos no
corpo, mas alguns são considerados de maior importância pela localização e pelo trabalho que
realizam.

CENTROS VITAIS
Correspondendo aos locais dos plexos, no físico, o perispírito, ou corpo astral, possui “turbi-
lhões” ou “motos vorticosos”, que servem de ligação e captações das vibrações e dos elementos
fluídicos do plano astral – que nos envolve externamente, passando à parte astral solidificada em
nosso corpo – os nervos.
Os chacras, ao contrário, são centros de força espiritual ou fluídica no perispírito (no corpo
etéreo). Formam um campo eletromagnético utilizado pelo espírito e funcionam em plena ligação e
intercâmbio com os plexos do corpo material.
O corpo etéreo é composto de eflúvios vitais na sua maior parte emanados do neuro-
psiquismo do corpo denso e assegura a ligação entre este e o perispírito do qual aliás faz parte,
como se fosse um prolongamento.
Este corpo etéreo desintegra-se 30 à 40 dias após a morte do corpo físico.
As forças espirituais ou cósmicas, vindas do Espaço ou da Terra, penetram nos chacras
situados no perispírito, daí passam aos plexos orgânicos e destes aos nervos, transitando, assim por
todo o organismo. As energias que fluem pelos chacras possuem uma determinada medida de onda
e determinada cor; movem-se, não em linha reta, como as ondas de luz, mas por ondulações.

Esses centros de força ou vitais são os seguintes:

PLEXOS LOCALIZAÇÃO CHACRAS


Sacro Base da Espinha Básico ou Fundamental
Hipogástrico Baixo Ventre Genésico
Mesentérico Região do Baço Esplênico
Solar Umbigo Gástrico
Cardíaco Região Precordial Cardíaco
Laríngeo Garganta Laríngeo
Braquial Entre os Omoplatas Umeral
Frontal Fronte Frontal
Coronário Alto da Cabeça Coronário
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS

Estas glândulas produzem substâncias químicas que são realmente derramadas no sangue,
porque elas não têm tubos nem condutores que reúnam e transportem estas substâncias. À medida
que o sangue flui através dos pequenos vasos sanguíneos das glândulas endócrinas, as substâncias
químicas que elas produzem passam das células da glândula para os vasos sanguíneos. Estas
substâncias são importantes porque indicam e determinam a órgãos situados em muitas partes do
corpo o que eles devem fazer e se devem trabalhar rápida ou lentamente.
As substâncias químicas que as glândulas produzem é chamada de hormônios. Têm como
característica principal estarem presentes em toda a circulação, desta maneira banhando todas as
células, e exercerem sua ação distantes de sua origem. A palavra “endócrino" significa “secretar
diretamente em”, e descreve bem estas glândulas, visto que elas segregam hormônios direto na
corrente sanguínea. À medida que o coração bombeia o sangue pelo corpo, os hormônios vão a
grande velocidade para vários destinos, onde realizam seu trabalho.

1) Epífise ou Pineal
Localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, acima do aqueduto de
Sylvius e abaixo do bordelete do corpo caloso, na parte anterior e superior dos tubérculos quadri-
géneos e na parte posterior do ventrículo médio.
Apesar das funções desta glândula serem muito discutidas, parece não haver dúvidas
quanto ao importante papel que ela exerce na regulação dos chamados ciclos circadianos, que são
os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle das atividades sexuais e de reprodução.
2) Hipófise ou Pituitária
Situada na sela túrcica (uma cavidade óssea localizada na base do cérebro), que se liga ao
hipotálamo através do pedúnculo hipofisário ou infundíbulo.
A hipófise é uma glândula que produz numerosos e importantes hormônios, por isso
reconhecida como glândula-mestra do sistema nervoso. A hipófise é responsável pela regulação da
atividade de outras glândulas e de várias funções do organismo como o crescimento e secreção do
leite através das mamas.
3) Tireóide e a Paratireóide
A Tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo. Está localizada no pescoço
(em frente à traquéia). Ela é uma estrutura de dois lobos localizada no pescoço (em frente à
traquéia) e produz hormônios, principalmente tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que regulam a taxa do
metabolismo e afetam o aumento e a taxa funcional de muitos outros sistemas do corpo. O iodo é
um componente essencial tanto do T3 quanto do T4. A tireóide também produz o hormônio
calcitonina, que possui um papel muito importante na homeostase do cálcio. O hipertireoidismo
(tireóide muito ativa) e hipotireoidismo (tireóide pouco ativa) são os problemas mais comuns da
glândula tireóide.
A Paratireóide são dois pares de glândulas endócrinas que se situam atrás ou embebidas na
glândula tiróide, elas produzem paratormona/paratormônio (PTH), a hormona principal da regulação
da concentração de cálcio no sangue. Em casos raros as glândulas paratireóides estão localizados
dentro da glândula tireóide. Mais freqüentemente existem quatro glândulas paratireóides, mas
algumas pessoas tem seis ou até mesmo oito.
4) Timo
É um órgão linfático que está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica.
Limita-se, superiormente pela traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum, lateral-
mente pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo coração.
O timo elabora várias substâncias: timosina alfa, timopoetina, timulina e o fator tímico
circulante. A timosina mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e
linfonodos. Existe ainda uma outra substância, a timulina, que exerce função na placa motora (junção
dos nervos com os músculos) e, portanto, nos estímulos neurais e periféricos, sendo considerada
grande responsável por uma doença muscular chamada miastenia grave.
5) Supra-renais
Tem formato triangular, envolvida por uma cápsula fibrosa e localizada acima do rim. A sua
principal função é estimular a conversão de proteínas e de gorduras em glicose, ao mesmo tempo
que diminuem a captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras, e
consiste na síntese e libertação de hormonas corticosteróides e de catecolaminas, como o cortisol e
a adrenalina.
6) Pâncreas (ilhotas de Langerhans) e Baço
O Pâncreas está localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao
duodeno, é um órgão do sistema digestivo e endócrino (dos animais vertebrados). Ele é tanto
exócrino (secretando suco pancreático que contém enzimas digestivas) quanto endócrino
(produzindo muitos hormônios importantes, como a insulina, glucagon e somatostatina). O pâncreas
endócrino é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O
"cansaço" crónico destas células leva ao aparecimento da diabetes no pâncreas.
O Baço é um órgão do corpo humano, de forma oval, situado na cavidade abdominal, logo
abaixo da hemicúpula diafragmática esquerda, ao nível da nona costela. Possui uma face diafrag-
mática (que se relaciona com o diafragma) e uma face visceral (que se relaciona com o estômago, o
cólon transverso e o rim esquerdo).
É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo-Endotelial, participando dos
processos de hematopoiese (produção de células sangüíneas, principalmente em crianças) e hemo-
caterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem
importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo contra infecções, e
a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade reduzida na defesa contra
alguns tipos de infecção. É um órgão extremamente frágil, sendo muito suscetível à ruptura, em
casos de trauma ou ao crescimento (esplenomegalia) em doenças do depósito e na hipertensão
portal.
O órgão se caracteriza por duas funções, a linfóide e a vascular, formando a polpa branca
ou polpa lienal que é composta por folículos linfáticos, circundados pela polpa vermelha.
7) Gônadas
Os Ovários são as glândulas sexuais femininas. Eles têm uma região medular rica em
vasos e a cortical, onde se localizam os folículos. Produz hormônio chamado estrogênio.
O Testículo é a gônada sexual masculina dos animais sexuados produzindo as células de
fecundação chamadas de espermatozóides (os gametas masculinos). Produz os hormônios:
testosterona, luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH).
CENTRO CORONÁRIO

Localização: região central do cérebro, sede da mente


Ligação Glandular: glândula pineal (epífise)
Cor: branco fosforescente, violeta ou dourado
Expressividade: Iluminação espiritual, união com o divino, o eterno, o imutável

É o chacra mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do cérebro. Bem
desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da consciência. É pelo
coronário que os médiuns recebem as comunicações por ondas mentais, isto é, intuitivas, tele-
páticas. O espírito comunicante pensa, em qualquer idioma, e através do centro coronário e do
corpo pineal do médium capta esse pensamento (em sua própria língua) e o transforma em palavras
e frases (com o próprio vocabulário).
É responsável pelas energias oriundas do plano espiritual (liga os planos espiritual e
material). Situa-se no centro da cabeça e contêm 12 pás no centro e 960 pás na periferia. Sua cor e
brilho variam de acordo com o desenvolvimento da criatura. É chamado por isso de “Lótus de mil
pétalas”, sendo o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, uma vez que nele
assenta a ligação com a mente, fulgurante, sede da consciência.
Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais,
vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência. Podemos dizer que do centro
coronário emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo
responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos
eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das
energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma
e assim orientar a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial
da alma encarnada e desencarnada. No nível físico, ele está ligado à atividade do córtex cerebral e
ao funcionamento geral do sistema nervoso. A correta ativação do centro coronário influencia a
sincronização entre os hemisférios cerebrais direito e esquerdo, e para que ele esteja em perfeito
funcionamento, é preciso que a mente, o corpo e o espírito estejam equilibrados. Caso ocorra uma
desarmonia nesse centro de força, seu fluxo de energia será alterado, podendo se manifestar através
de vários tipos de disfunções.
É o mais refulgente de todos, quando está em plena atividade, pois oferece abundância de
indescritíveis efeitos cromáticos e vibra com quase inconcebível rapidez. Parece conter todos os
matizes do espectro, ainda que no conjunto predomine o violeta.
CENTRO FRONTAL ou CEREBRAL

Localização: fronte (entre as sobrancelhas)


Ligação Glandular: glândula hipófise (pituitária), coordena as glândulas endócrinas. Rodeando o chacra duas
pétalas luminosas representando os dois hemisférios cerebrais.
Cor: branco-anil fosforescente, amarelo ou esverdeado
Expressividade: vigília dos sentidos superiores, clarividência, psicometria
Associação: Corpo mental superior
Centro de força com 96 pás, localizado entre as sobrancelhas; relaciona-se materialmente com os
lobos frontais do cérebro.
É o responsável pela irrigação energética dos olhos. Bem desenvolvido, facilita a clarividência e a
intuição. Por vezes, a sua atividade cria uma palpitação na testa ou sensação de calor (parece um coração
batendo na testa). É responsável pelo funcionamento dos centros superiores da inteligência, do sistema
nervoso, clareza de raciocínio e pela percepção intelectual que será tanto mais aguda e rápida, quanto mais for
desenvolvido o centro.
Está instalado na região frontal e tem influência decisiva sobre os demais, governando o córtice
encefálico na sustentação dos sentidos, ordenando as percepções de variada espécie, percepções estas que,
na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos de inteligência que
dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber, marcando também a atividade das glândulas endócrinas e
administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os
neurônios sensitivos até as células efetoras (célula que leva a cabo o mecanismo imunitário).
O centro cerebral está associado à glândula pineal, à hipófise, à medula espinhal e também aos ór-
gãos dos sentidos e aos seios paranasais. Ocorrendo o bloqueio de energia nesse nível, encontraremos
disfunção nesse centro vital e, conseqüentemente, algumas doenças serão manifestadas fisicamente.
Gira para fora, e, por isso, segundo a vontade do indivíduo, poderá girar rapidamente, emitindo
irradiação que pode ser dirigida às pessoas com diversos objetivos (calma, conforto, equilíbrio, coragem, etc.).
É responsável pela vidência do Plano Astral, quando percebida diretamente pelos cones e bastonetes,
formando-se imagens astrais na parte lateral da retina. Na clarividência à distância (quer no espaço, quer no
tempo) forma-se geralmente um “tubo” fluídico (uma espécie de luneta) que parte do centro frontal, ligando o
médium à cena que deve ser vista. Outro tipo de visão captada pelo centro frontal são os quadros fluídicos,
criados, seja pela mente do próprio médium, seja pela de outro encarnado ou desencarnado. Ainda outra
variedade de vidência é a “vidência mental”. Nesta nada se vê em imagem física figurada. As imagens se
apresentam diretamente no cérebro, tal como se fossem “imaginadas” um sonho acordado.
Além da vidência, o centro frontal é responsável pela audiência, em que a voz física do espírito é ouvida
dentro do ouvido como se as vibrações não viessem de fora, pelo ar, mas ecoassem dentro da cabeça. Outra
modalidade é a clarividência, em que se ouvem vozes e sons que vibram à distância (quer no espaço, quer no
tempo). Aqui também é comum observar-se a formação fluídica de um “tubo” acústico, talvez para ampliar as
vibrações sonoras suficientemente fortes para conseguir impressionar o ouvido. Com a audiência (e é muito
mais freqüente o número de pessoas que possuem essa característica), dá-se o mesmo fenômeno que na
vidência: uma voz no cérebro, uma voz sem som, contudo perfeitamente sentida, percebida, ouvida embora
não ouvida. Mas as frases chegam com nitidez absoluta.
Exemplos de patologias: sinusites, cataratas e grandes desequilíbrios endócrinos.
CENTRO LARÍNGEO

Localização: garganta
Ligação Glandular: ligado à glândula tireóide e paratireóides
Cor: azul celeste, lilás, branco-prateado ou rosa. Em seus raios predominam alternadamente o azul e o verde
Expressividade: relaciona-se com a expressão transpessoal e o chamado Eu Superior. Comunicação
espiritual e com a vida
Associação: ponte de ligação entre o corpo mental inferior e o emocional

É o responsável pela irrigação da boca, garganta e órgãos respiratórios. Bem desenvolvido,


facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as
energias emocionais, para que elas não cheguem até os chacras da cabeça.
É um exaustor com 16 pás, predominando a cor azul e o prateado. O centro laríngeo atua sobre
as principais glândulas e estruturas da região do pescoço, tais como as glândulas tireóide e paratireóide,
a boca, as cordas vocais, inclusive as atividades do timo, a traquéia e as vértebras cervicais. Existe ainda
uma associação entre o centro laríngeo e o sistema nervoso parassimpático (nervo vago). Controla a
respiração e a fonação e, por isso, é importante para a comunicação. Muitas vezes, a disfunção é
atribuída à tireóide, quando na realidade o problema é o centro laríngeo mal desenvolvido ou
desenvolvido demais.
O desenvolvimento desse centro apura não só a emissão da voz, que se torna agradável e
musical, como ainda a pronúncia das palavras, que é geralmente mais perfeita e apurada nas pessoas
mais evoluídas. A criatura pouco evoluída (ou quem tem o centro laríngeo pouco desenvolvido) fala
“engrolado”, confuso e às vezes de modo ininteligível, não conseguindo proferir certas consoantes e
grupos consonantais.
Nesse centro se liga o fio fluídico dos espíritos que dão mensagens psicofônicas, na chamada
“incorporação incompleta” falante, quando o médium até mesmo, por vezes, a voz do espírito, seu
sotaque e, mesmo em alguns casos, a língua original do comunicante é desconhecida pelo aparelho
mediúnico (xenoglossia).
O centro laríngeo energiza tanto a glândula tireóide como a paratireóide, cada uma das quais
produz um efeito diferente sobre o metabolismo do cálcio nas células dos tecidos ósseos. A glândula
paratireóide regula o metabolismo do cálcio nas células do tecido ósseo por meio da secreção de PTH
(hormônios da paratireóide), enquanto a glândula tireóide, além de produzir os hormônios tireoidianos que
regulam a atividade metabólica geral das células do corpo, também produz tiracalcitonina, um hormônio
que atua sobre o metabolismo do cálcio e dos ossos de maneira oposta a dos hormônios da paratireóide.
As anormalidades no fluxo de energia através desse centro podem manifestar-se na forma de
doenças relacionadas com a atividade celular disfuncional naquelas estruturas que dependem
energeticamente do centro laríngeo.
Exemplos de doenças: laringite, tircoidite, tumores nas glândulas paratireóides, câncer da
laringe. Pode também provocar problemas de comunicação.
CORPO MENTAL

Corpo Físico Duplo Perispírito Corpo Mental Espírito


Etérico

O corpo mental está associado a função intelectiva. Ele se manifesta como mental inferior
ou concreto e mental superior ou abstrato. São subdivisões necessárias e importantes do corpo
mental, a fim de que se entendam certos mecanismos da consciência.

Corpo Mental Inferior

A função do corpo mental inferior é englobar as percepções que sensibilizam os cinco


sentidos comuns ao homem terreno. É o corpo cognitivo, cujo raciocínio é naturalmente seletivo e
impressiona diretamente o sistema nervoso. Está diretamente relacionado à personalidade encar-
nada e encontra-se ligado ao chacra laríngeo, o chacra da expressão.
É conhecido também como mente objetiva, pois é o responsável pelo raciocínio, o intelecto
calculista e relaciona-se com as formas de vida física.
A ação do campo mental inferior é intermediária entre a dimensão espiritual propriamente
dita e a fase instintiva ou entre o corpo emocional e o mental abstrato, superior.

Corpo Mental Superior

Elabora e estrutura as idéias e está ligado ao chacra frontal de uma forma especial. Esse
conteúdo espiritual é denominado corpo mental superior ou abstrato porque elabora e estrutura
princípios e idéias abstratas, buscando a síntese e conclusões que definirão as ações do indivíduo.
A mente espiritual é a responsável pelo raciocínio criativo, e em sua intimidade são elaboradas as
intuições para o progresso científico da humanidade. Sua estrutura superior capacita o corpo mental
para a elaboração de teorias e de avaliações.
Assim como o conteúdo instintivo representa uma fase animal, emocional e os arquivos
das experiências milenares, o corpo mental superior corresponde ao porvir, à inspiração. Em
profunda conexão com o chacra frontal, produz o elo de ligação com as forças que engendram o
progresso do mundo. É dessa dimensão cósmica que o ser vivo banha-se na fonte sublime da
própria vida, traçando suas metas quanto ao futuro. Quanto mais predomina o corpo mental
superior, menos força e influência exercem o conteúdo instintivo do corpo emocional e a ação
intelectiva do mental inferior. A atuação desse elemento divino representado pela super-consciência
supera os domínios do intelecto.
CENTRO UMERAL

Situa-se entre os omoplatas, junto ao plexo braquial, que se estende até o ponto de ligação
dos braços com o tronco. Comanda os movimentos dos braços, antebraços, mãos e dedos.
Nele se liga o fio fluídico do espírito comunicante para a psicografia automática, isto é, quando
o sentido do que o médium escreve não lhe passa antes pelo cérebro, mas a ação se dá diretamente
na mão e no baço, e só depois que o médium escreve ou desenha é que toma conhecimento do que
fez.
É o chacra mediúnico e de proteção, porque equilibra as energias positivas e negativas em
excesso. É um gerenciador energético. É através dele que recebemos, em primeiro lugar, todos os
contatos espirituais. É composto de 02 hélices ou pétalas que giram no sentido horário quando
captam energias (incorporação) e no anti-horário quanto repelem energias (desincorporação). Tem
coloração variável, mas o azul claro e o verde são predominantes. Oscila entre as outras matizes de
acordo com a energia que está sendo captada.
CENTRO CARDÍACO

Localização: coração, centro do peito, entre o plexo solar e o laríngeo


Ligação Glandular: ligado à glândula timo e sistema linfático
Cor: amarelo-ouro
Expressividade: Entusiasmo pela vida, afetividade, auto-amor, sentido do belo, estesia,
sensibilidade ante a vida

Sua função é governar o sistema circulatório (coração, pulmões, vasos e timo), presidindo a
purificação do sangue nos pulmões e ao envio de oxigênio e fluido vital a todas as células, por meio
do sistema arterial. Responsável pela irrigação do coração, controla, ainda, as pulsações do mús-
culo cardíaco. Considerado o canal de movimentação dos sentimentos e é o chacra mais afetado
pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de
assistência espiritual. É um exaustor de 12 pás em que predomina a cor amarela (que nos seres
evoluídos passa a verdadeiro dourado). Em cada um de seus quadrantes está dividido em três
partes, pelo que tem 12 ondulações, pois sua energia primária se subdivide em 12 raios.
Quando existe um bloqueio nesse chacra, a pessoa sente depressão, angústia, irritação ou
pontadas no peito.
Este talvez seja um dos centros mais importantes dos nossos corpos energéticos sutis.
Relaciona-se materialmente com o plexo cardíaco.
O centro cardíaco é assim tão importante porque seu equilíbrio é fundamental para a
capacidade do indivíduo expressar amor, já que esse centro dirige a emotividade sustentando os
serviços da emoção e a circulação das forças de base, assim como o equilíbrio geral. As dificul-
dades em aprender as lições de amor podem se manifestar como anormalidades no funcionamento
do centro cardíaco, as quais, por sua vez, afetam o coração físico. No entanto, nas criaturas menos
evoluídas, deixa-se influenciar muito pelas vibrações do centro umbilical, que transfere ao coração as
emoções inferiores, fazendo palpitar mais rápida e violentamente o músculo do coração.
O centro cardíaco proporciona também a energia nutritiva sutil aos tubos bronquiais, pulmões,
seios, e ainda influencia a função de todo o sistema circulatório. Uma disfunção crônica no centro
cardíaco pode contribuir para a ocorrência de doenças cardíacas, derrames, doenças pulmonares e
diversos tipos de debilitações imunológicas que podem deixar o organismo vulnerável a bactérias e
células cancerosas.
É pelo centro cardíaco que se liga o fio fluídico dos espíritos chamados “guias” ou “mentores”
dos médiuns, quando eles dão comunicação e se aproximam, sobretudo para os trabalhadores de
passes e curas e para todos os que afetem o sentimento de amor. Esse é o centro que vibra forte-
mente quando sentimos simpatia, empatia, amor, piedade ou compaixão por nossos semelhantes.
Se bem desenvolvido, leva o amor universal indistintamente a todos os seres criados, de qualquer
plano.
É também utilizado pelos espíritos para os efeitos físicos, pois atua na corrente sangüínea,
produzindo maior abundância de plasmas e exteriorizando-os (ectoplasma) pelos orifícios do corpo
do médium (boca, nariz, ouvidos, olhos, sexo, uretra, ânus e, às vezes, pelo umbigo).
CENTRO GÁSTRICO ou UMBILICAL

Localização: plexo solar, próximo ao umbigo


Ligação Glandular: Sistema digestivo e glândulas supra-renais.
Cor: vermelho e verde
Expressividade: Assimilação emocional; sensibilidade, sensações de prazer, de paixão pela vida e pelos
elementos materiais
Associação: Corpo astral-emocional
É um exaustor com 10 pás do tamanho de um pires comum, com uma combinação de vários
matizes do vermelho e de tons verdes. Ele recebe a energia primária que se subdivide em 10 radiações,
de modo que vibra como se estivesse dividido em 10 ondulações ou pétalas.
É o responsável pela irrigação do sistema digestório. É considerado o chacra das emoções
inferiores, tanto que, nos sustos muito fortes, nas comoções, sentimos a barriga tremer.
Por ser ele o responsável pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização, é
também o responsável pela digestão e absorção desses alimentos densos e menos densos que, de
qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização, bem como controla
todo o sistema vago-simpático, governado pelo plexo solar. Entre os órgãos que sofrem a influência
desse centro incluem-se o estômago, o intestino, a vesícula biliar, o pâncreas, o fígado, as glândulas
supra-renais, as vértebras lombares e o aparelho digestivo de uma maneira geral. Os desequilíbrios
nesse centro são responsáveis por algumas patologias, tais como úlceras gástricas e duodenais, diabetes
etc. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação, melancolia, tristeza e depressão. Bem
desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais.
Este centro fornece energia sutil nutritiva para a maioria dos principais órgãos envolvidos nos
processos de digestão dos alimentos e purificação do organismo. Está relacionado materialmente com o
plexo solar.
Nesse centro é que se operam as ligações, por fio fluídico, de perispírito sofredores e
obsessores nas sessões mediúnicas. A entidade ainda animalizada, e, portanto com a predominância de
fortes emoções, é colocada por trás do aparelho mediúnico e de seu centro umbilical se estende um fio de
matéria astral, à maneira de um pseudópode (falso pé), que é estendido até o centro umbilical do
médium. Ao ser feito o contato e colada a ponta do fio no centro, o médium passa a sentir, de imediato,
todo o conjunto de sensações e emoções do desencarnado: dores pelo corpo, falta de ar, tristeza, choro,
aflição, raiva, medo, vontade de brigar, frio, calor, etc... Essas sensações fazem refletir-se no cérebro a
serem repelidas pela boca, as palavras pensadas ou ditas pelo espírito comunicante. Acontece, então, a
comunicação.
A ligação com um médium equilibrado ajuda o espírito comunicante, pois, ao mesmo tempo em
que o sistema alterado deste passa para o aparelho mediúnico, a calma e o equilíbrio do médium se
escoam através do mesmo fio de ligação para o desencarnado em desequilíbrio, levando-lhe um pouco
de calma e alívio para os seus sofrimentos. Para as “sessões de caridade” esse é o centro mais
importante. Criaturas existem que têm “aberto” naturalmente, são os médiuns espontâneos. Esses
devem educar o controle desse centro.
CENTRO ESPLÊNICO

Localização: na altura do baço, no lado esquerdo do tronco


Ligação Glandular: Baço, pâncreas e vitalização sangüínea
Cor: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul e violácea; as mesmas cores do espectro solar menos o
índigo ou anil
Expressividade: Vitalização, energização, elemento de cura material
Associação: Duplo etérico ou corpo vital
Tem como função especializar, subdividir e difundir a vitalidade dimanante do sol. Esta vitalidade
surge do chacra esplênico, subdividida em 7 modalidades; 6 correspondem ao 6 raios do chacra, e a 7ª
fica concentrada no cubo da roda. Portanto, tem este chacra 6 pétalas ou ondulações de diversas cores,
e é muito radiante, pois fulge como o sol. Em cada uma das 6 subdivisões da roda predomina a cor de
uma das modalidades da energia vital.
Está sediado no baço, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hepático,
dentro das variações do meio e volume sanguíneo, regulando a distribuição e a circulação adequada dos
recursos vitais em todos os recantos do veículo do qual nos servimos.
É o responsável pela eliminação das energias descartáveis do nosso perispírito. Atua em todas
as áreas das defesas orgânicas através do sangue. Relaciona-se materialmente com o plexo mesentérico
(intestino inferior) e o baço.
É um dos responsáveis pela vitalização do nosso organismo, já que absorve o fluido vital e o
distribui pelo corpo. Também armazena as sobras fluídicas do organismo. A função de extrair o fluido
vital para vitalizar o organismo é conhecida por certos elementos do plano astral que, por inconcebível
abuso, se ligam a criaturas das quais querem extrair a vitalidade, muitas vezes inconscientemente. (Os
fluidos vitais são sugados tanto por encarnados como por desencarnados)
Agem assim ao chamados “vampiros”, que se grudam como parasitas, em verdadeira simbiose
no centro esplênico, absorvendo para eles a vitalidade que esse centro recolhe, e deixando sua vítima em
permanente estado de astenia que piora com o tempo até a destruição psíquica, que se reflete no físico,
podendo atingir até mesmo a desencarnação se não for atendida a tempo. De modo geral, se colocam
nas costas do encarnado, para sugar com facilidade, pois o sentido giratório das pás impulsiona o fluido
vital para dentro do corpo enquanto o vampiro o suga pelas costas. A ação de desobsessão e liberação
são imprescindíveis e sempre tem caráter de urgência.
Em casos de anemias, leucemias e outras enfermidades que afetam mais intensamente o
sistema imunológico, o tratamento do chacra esplênico é de importância vital.
Também é preciosa a contribuição do esplênico na produção de recursos para a materialização
de medicamentos nas reuniões mediúnicas. Ele extravasa um tipo de ectoplasma de coloração branca e
com aspecto de flocos de algodão, extremamente precioso para as entidades conhecedoras do assunto.
Quando está desregulado em duas funções, o esplênico absorve todo o tipo de energias do
ambiente, sem importar a qualidade delas. É preciso então muita cautela, pois o chacra em desarmonia
costuma afetar profundamente o ciclo vital que irriga o duplo etérico. Desse modo, acaba tornando-se
armazenador de energias densas, às vezes perigosas ou daninhas para a saúde do indivíduo e da
comunidade que o cerca.
CENTRO BÁSICO ou FUNDAMENTAL

Localização: base da coluna vertebral


Ligação Glandular: Supra-renais
Cor: vermelho e alaranjado
Expressividade: Juventude, ilusão, agressividade, cólera, insegurança, violência, materialismo

É um exaustor de 4 pétalas. Age sobre o sexo. Na contensão deliberada as forças que


transitam por esse órgão se transformam, no cérebro, em energia intelectual. Estimula desejos.
Capta e distribui o fogo serpentino ou kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo direto da energia no
corpo e na circulação do sangue.
Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chacras e ajuda no
despertar da kundalini. É o chacra da troca sexual e da alegria.
É o responsável pelas energias oriundas da reprodução, da sexualidade e da criatividade. Relaciona-
se materialmente com o plexo sacro e o hipogástrico.
Este centro se localiza no santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos
criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.

 Kundalini ou Fogo Serpentino


Como as demais modalidades de energia, kundalini é invisível; mas no corpo humano se
alberga num curioso ninho de ocas esferas concêntricas de matéria astral e etérica, uma dentro da
outra como as bolas de um quebra-cabeça chinês. Essas esferas parecem ser sete, dentro do
chacra fundamental e ao redor da última câmara ou oco da espinha dorsal, perto do cóccix; mas só
na esfera externa está ativa a energia no homem comum. Nas demais “dormita”, como dizem alguns
livros orientais, unicamente quando o homem tente atualizar a energia latente nas camadas internas,
se mostram os perigosos fenômenos do fogo serpentino.
CENTRO GENÉSICO

Localização: baixo-ventre

Ligação Glandular: gônadas (testículos e ovários)

Cor: laranja, roxo ou vermelho (dependendo das circunstâncias)


Expressividade: sensualidade e criatividade

É o responsável pela energização dos órgãos sexuais. Quando está bloqueado, causa
impotência sexual ou desânimo. Quando superexcitado, causa intenso desejo sexual.
Na verdade, a função desse chacra ultrapassa em muito a função genital. Ele também
controla as vias urinárias e as glândulas sexuais (gônadas), aos órgãos sexuais correspondentes
(ovários, trompas, útero, testículo e próstata) e é responsável pela vitalização do feto em formação
(função essa que divide com o chacra básico). Aliás, a ligação desse dois chacras é estreita demais.
Isso se deve ao fato de que parte da energia kundalini é veiculada do básico para dentro do
chacra genésico. É por esse fator que alguns tibetanos consideram esses dois chacras como um
único centro.
Devido à sua intensa atuação energética na área genital, o chacra genésico normalmente é
suprimido por várias doutrinas espiritualistas ocidentais, muito presas à condicionamentos antigos
sobre sexualidade. Muitas delas colocam o chacra esplênico em seu lugar. O motivo disso é
simplesmente o tabu em relação à questão sexual.
A partir dele, outros autores ocidentais tomaram a mesma postura, esquecendo-se de que o
chacra do baixo ventre não é meramente um chacra de ativação da energia sexual, mas também um
centro gerador e plasmador de vida, pois é por sua ação (conjugada como chacra básico) que o feto
é energizado e desenvolve-se. E é o controlador das vias urinárias.
Grande número de abusos e desvios sexuais é causado pelo desequilíbrio desse chacra,
influenciado com freqüência pela ação dos obsessores que ai encontra campo fácil de domínio de
suas vítimas, levando-as a desregramentos que parecem simples impulsões naturais da força vital;
ou ao contrário, insensibilizando, sobretudo as mulheres para causar frigidez ou a impotência
masculina, problemas que normalmente levam a dissolução de lares.
Aí se ligam espíritos para o uso desregrado do sexo, para experimentarem todas as
sensações, aumentando de muito o gozo dos encarnados, tornando-se sempre insatisfeito e
buscando mais, insaciáveis, para que os espíritos se aproveitem.

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