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Histologia Descritiva

Esôfago

Esta fotomicrografia de uma


secção transversal do terço
inferior do esôfago possibilita
observar o modo como o sistema
digestório é organizado em suas
quatro camadas. O lúmen (L) está
revestido por uma camada mucosa
constituída de epitélio (EP)
estratificado pavimentoso não
queratinizado apoiado sobre uma
lâmina própria (LP) delgada, que é
circundada pela muscular da
mucosa (MM). A camada
submucosa (SM) contém
glândulas e é circundada pela
camada muscular externa (ME),
formada por uma subcamada
circular interna (CI) e uma
subcamada longitudinal externa
(LE). A túnica mais externa do
esôfago é a camada adventícia
(Ad) de tecido conjuntivo
fibroelástico.
A mucosa (M) do esôfago consiste
em um epitélio (EP) estratificado
pavimentoso não queratinizado;
uma camada de tecido conjuntivo
frouxo – a lâmina própria (LP); e
uma camada de músculo liso
disposto longitudinalmente – a
muscular da mucosa (MM). A
submucosa (SM) é composta por
um tecido conjuntivo (TC) denso
mais espesso, que abriga vasos
sanguíneos (VS) e várias células
do tecido conjuntivo, cujos
núcleos (N) estão evidentes.

A lâmina própria (LP)- Tecido conjuntivo frouxo e a submucosa (SM) do esôfago são separadas por feixes
de músculo liso orientados longitudinalmente – a muscular da mucosa (MM). Observe que a lâmina própria
é um tecido conjuntivo muito vascularizado, abrigando numerosos vasos sanguíneos (VS) e vasos linfáticos
(VL) com válvulas (seta) que indicam a direção do fluxo. A submucosa também apresenta numerosos vasos
sanguíneos (VS), assim como glândulas esofágicas (GE), produtoras de uma secreção mucosa que lubrifica
o revestimento do esôfago.
A transição entre o esôfago (Es) e a
cárdia do estômago (CE) é muito
abrupta, indicada pela mudança súbita
do epitélio estratificado pavimentoso
(EP) para o epitélio simples colunar
(EC) do estômago. Note que as
glândulas esofágicas (GE) continuam
por uma pequena extensão da
submucosa (SM) do estômago; observe
também a existência de fossetas
gástricas (setas) e a espessura
aumentada da muscular externa (ME)
do estômago comparada com a do
esôfago. A túnica mais externa do
esôfago, após ultrapassar o diafragma,
é uma camada serosa (Se) em vez da
camada adventícia existente mais
acima.
Estômago

Esta fotomicrografia é uma


ampliação da área em destaque na
Figura 4, Prancha 14.1. O epitélio
estratificado pavimentoso não
queratinizado (EP) do esôfago é
abruptamente substituído (no
local indicado pela seta) por
epitélio simples colunar (EC). A
lâmina própria (LP) apresenta
reentrâncias – as fossetas
gástricas (FG) revestidas pelas
células secretoras de muco (CS),
características do estômago. A
estrutura marcada com um
asterisco não é um nódulo linfático, mas uma secção mais ou menos tangencial do epitélio esofágico.
A região do fundo gástrico apresenta todas as características do estômago, como demonstrado nesta
fotomicrografia de pequeno aumento. O lúmen (L) é revestido por um epitélio simples colunar, abaixo do
qual está a lâmina própria (LP), que abriga numerosas glândulas gástricas (GG). Na região fúndica do
estômago, essas glândulas recebem o nome de glândulas fúndicas. Cada glândula gástrica se abre na base de
uma fosseta gástrica (FG). A muscular da mucosa (MM) separa a lâmina própria da camada submucosa
(SM), um tecido conjuntivo muito vascularizado (VS) que forma pregas (rugas) quando o estômago está
vazio. A muscular externa (ME) é formada por três camadas de músculo liso não muito delimitadas: oblíqua
interna (OI), circular média (CM) e longitudinal externa (LE). A camada serosa (seta) é a túnica mais
externa do estômago.
Esta fotomicrografia apresenta
uma ampliação de uma região
semelhante à área em destaque da
Figura 2. A mucosa do fundo do
estômago contém numerosas
fossetas gástricas (FG), as quais
são revestidas por epitélio simples
colunar contínuo com o epitélio de
revestimento da mucosa, formado
por células secretoras de muco
(CS). Na base de cada fosseta,
desembocam os istmos de duas a
quatro glândulas fúndicas (GF).
Embora tais glândulas sejam
compostas de vários tipos de
células, apenas duas – as células
parietais (CPa) e as células
principais (CPr) – são facilmente
diferenciadas neste preparado. A
lâmina própria (LP) é muito
vascularizada (VS); observe a
muscular da mucosa (MM) abaixo
da lâmina própria.

Esta fotomicrografia apresenta uma ampliação de uma região semelhante à área em destaque da Figura 3. O
lúmen (L) de várias glândulas pode ser identificado. As células principais (CPr) têm aparência granulosa e
são muito menores que as células parietais (CPa), circulares ou piramidais, coradas em rosa. As células
parietais estão localizadas mais na periferia das glândulas. Os espaços deixados entre as glândulas são muito
estreitos, pois elas se arranjam compactamente; tais espaços são ocupados por delicadas porções de tecido
conjuntivo (TC) contendo vasos sanguíneos.

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