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Genésia Mario

Relatório de estagio técnico profissional em Turismo


(Licenciatura em Ensino de Geografia com habilitações em Turismo 4 ͦ ano)

Universidade Rovuma
Nampula
2022
2

Genésia Mario

Relatório de estagio técnico profissional em Turismo


(Licenciatura em Ensino de Geografia com habilitações em Turismo 4 ͦ ano)

Trabalho de investigação para fins avaliativos, a ser


apresentado na Cadeira de Estagio Técnico
Profissional em Turismo Orientado pelo docente:
Moniz Zeca caetano.

Universidade Rovuma

Nampula

2022
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Lista de abreviaturas
h-horas

Min- minuto/s

MINEDH- Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano

PA- Plano de aulas

PEA- processo de ensino e aprendizagem

PPG- Praticas Pedagógicas Gerais

Tab- tabela

UniRovuma- Universidade Rovuma

UP- Universidade Pedagógica


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Declaração
Declaro que o presente relatório referente ao Estagio Técnico Profissional em Turismo que é
o resultado da minha dedicação e inteira investigação pessoal e das orientações do docente da
cadeira, e os seus conteúdos são originais e todas as fontes consultadas são devidamente
mencionadas no texto e na bibliografia.

Declaro no entanto que este relatório não é plágio e nunca foi apresentado em nenhuma outra
instituição para a obtenção de qualquer grau académico.

Nampula, ao 02 de Março de 2022

______________________________________________

(Genecia Mario)
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Agradecimentos
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela vida, força e coragem que tem me proporcionado,
aos meus pelo apoio, companhia, incentivo e presença constante em todos os momentos. Aos
meus irmãos e colegas, pela ajuda e dedicação nos meus trabalhos para a concretização deste
relatório, de modo particular quero agradecer:

Ao mestre Moniz Zeca Caetano que é o docente da cadeira de p Estagio Técnico Profissional
em Turismo pela dedicação e orientação didáctica deste relatório. Por fim quero agradecer a
todos aqueles que directa ou indirectamente colaboraram para a efectivação deste relatório.
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Indice
Lista de abreviaturas..................................................................................................................3

Declaração..................................................................................................................................4

Agradecimentos..........................................................................................................................5

Introdução..................................................................................................................................7

1. Breve contextualização da cadeira de Estagio Técnico Profissional em Turismo.............8

2. Importância da cadeira de Estagio Técnico Profissional em Turismo..............................11

3. Definição do Relatório de Estagio Técnico Profissional em Turismo..............................11

4. Objectivos do relatorio......................................................................................................13

4.1 Objectivo geral...................................................................................................................13

4.2 Objectivos específicos.......................................................................................................13

5. Saídas profissionais de um quadro formado em geografia com habilitações em Turismo.


14

6. Propostas e sugestões......................................................................................................18

Conclusão.................................................................................................................................19

Bibliografia..............................................................................................................................20

Anexo.......................................................................................................................................21

Apêndice..................................................................................................................................21
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Introdução
Este relatório tem como finalidade apresentar uma breve contextualização da cadeira de
estagio técnico profissional em turismo e a importância do período de estágio como meio de
desenvolvimento profissional para o estudante universitário tendo em conta com saídas
profissionais de um quadro formado em geografia com habilitações em Turismo.

As atividades realizadas durante o período de estagio correlacionadas com a teoria e trabalhos


acadêmicos produzidos em sala de aula no curso de Geografia em Turismo na UniRovuma
(Universidade Rovuma-Nampula) proporcionaram experiências relevantes que certamente
serão de suma importância para vida profissional.

Aqui são apresentadas as tarefas que são designadas aos estagiários deste departamento
público onde algumas delas são corriqueiras e direcionadas a estes e são apresentadas
também outras que ao longo do processo designaram-se como função devido ao
desenvolvimento do próprio departamento. Além de salientar que o processo de
desenvolvimento e evolução na área depende da maneira que cada um encara o programa de
estágio.
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1. Breve contextualização da cadeira de Estagio Técnico Profissional em Turismo


A História tem mostrado que, em muitos Estados, “a geografia é claramente percebida como
um saber estratégico reservado a uma minoria e os mapas, assim como a documentação
estatística, que dá uma representação precisa do país, são reservados à minoria dirigente”
(LACOSTE, 1988).

Nos últimos anos, a Geografia tem evoluído como ciência que busca conhecer e explicar as
múltiplas dimensões existentes entre sociedade e natureza.

De sua implantação até o presente tempo, as modificações legais e ou institucionais foram


definidas por resoluções e pareceres. Durante o seu percurso as alterações exigidas foram
implantadas sem que houvesse um Projeto Pedagógico específico, o que não significa a
ausência de uma organização estrutural que legitime o funcionamento acadêmico pedagógico.
Para o caso de Geografia, o currículo que vigorou anteriormente era bivalente, ou seja, o
Curso era de Licenciatura em Ensino de História e Geografia. O diagnóstico curricular
efectuado na altura permitiu identificar alguns problemas, nomeadamente, bivalência rígida e
muito pesada, parecendo existir dois cursos dentro do mesmo, a ocorrerem simultaneamente;
as práticas e estágios pedagógicos apareciam muito tardiamente no curso, o que fazia com
que o estudante não se identificasse devidamente com a sua futura profissão; a componente
de investigação não estava suficientemente reflectida no currículo; a parte teórica do curso
sobrepunha-se largamente à parte prática e não havia harmonização curricular ao nível das
Delegações da UP (UP, 2002).

A Geografia é uma ciência que estuda o espaço como um sistema de objetos e ações, ou seja,
é uma ciência que não estuda o espaço em si, como podem crer alguns, mas que analisa "as
coisas que estão no espaço", os objetos (naturais e sociais) e as pessoas nas suas relações com
o meio natural e humanizado ao mesmo tempo (CARVALHO, 2001).
Os conhecimentos geográficos, transmitidos através do ensino, são indispensáveis à formação
de indivíduos participantes da vida social à medida que propiciam o entendimento do espaço
geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais. A finalidade da atividade turística são
as relações de utilização do espaço geográfico pelos homens, como produtores ou
consumidores da prática social turística.
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O Turismo foi criado em janeiro de 1971, na Faculdade de Turismo do Morumbi, em São


Paulo (REJOWSKI, 2002 A; TRIGO, 2000). Pode-se observar que a Geografia se enquadra
já na primeira proposta de conteúdo para o currículo fazendo parte das disciplinas para
formação básica, e assim com o currículo disciplinado, surge uma linha curricular voltada
para a pesquisa e outra para o mercado (ANSARAH, 2002).
O estudo do Turismo evolui com esforços em pesquisa e ensino de forma semelhante ao
processo de cientificidade já ocorrido em outras áreas das ciências humanas e sociais, como a
Geografia, a Antropologia, a Sociologia e outras. Um corpo de conhecimentos se criou com
métodos, teorias e suposições de outras áreas, delineando parâmetros com seus componentes
e dimensões característicos para o Turismo (REJOWSKI, 2002 b).
1.1. A Geografia no Turismo
As relações entre as ciências afins englobam um esforço interdisciplinar. A partir desta
afirmação de SEABRA (1984) podemos inferir que a Geografia, enquanto ciência dos
indivíduos e da natureza, se apropria do turismo, enquanto setor de serviços, assim como o
Turismo se apropria da Geografia para a construção epistemológica, tornando-o fenômeno de
estudo científico, além de ser uma atividade.
Considera-se que o aluno ao se inteirar com os desdobramentos conceituais e instrumentais
da Geografia que lhe cabe, enquanto disciplina e ciência dos Cursos de Turismo,
deve agregar as mesmas necessidades daquele aluno que estudou a Geografia em um curso
universitário, ou seja, uma licenciatura ou bacharelado para formação de Geógrafos.
No entanto, sabe-se que um curso de graduação em Geografia possui duração média de
quatro anos e que, por isso, não é comparável com uma ou mais disciplinas da ciência
geográfica para a graduação em Turismo. Considerando-se o número de horas-aula restrito
neste caso é preciso, sem dúvida, trabalhar com as questões mais importantes da Geografia e
concernentes à profissão do Turismólogo.
ALMEIDA (2001) revela uma preocupação quanto ao papel exercido pela Geografia no
ensino para o Turismo. Segundo este autor, o estudo da Geografia para o futuro Turismólogo
deve vincular-se às reflexões sobre os efeitos do turismo no espaço e a relação dos conteúdos
deve dar ênfase às contribuições da ciência geográfica, simplificando as realidades locais.
A Geografia estuda o turismo como uma expressão espacial da atividade humana, em
variadas escalas, mundial, regional, local, etc, focando as áreas de emissão e recepção de
turistas e a ligação entre elas. Desta inferência pode-se afirmar que os componentes
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geográficos do turismo são três: as áreas emissoras, os destinos ou áreas receptoras e as rotas
viajadas entre as áreas emissoras e receptoras (BONIFACE & COOPER, 1994).
Nesse sentido é importante considerar o fluxo de turistas entre regiões porque permite que
os componentes geográficos sejam vistos como um sistema total e não uma série de partes
desconectadas. Os fluxos turísticos são interações entre áreas influenciadas por fatores de
atração no destino e de repulsão na área de origem do turista, como tempo, custos, distância,
ligações sociais, culturais ou políticas e atração por motivações variadas.
O objeto final de estudo da Geografia no Turismo (ou do Turismo) é o planejamento e a
gestão do espaço turístico. Pearce (apud SCHLÜTLER, 2000) assinala que se conta com seis
amplas áreas que compõem a Geografia do Turismo, contemplando tanto a Geografia Física
quanto a Geografia Humana:
 Distribuição espacial da oferta
 Distribuição espacial da demanda
 Os pólos turísticos
 Movimentos e fluxos turísticos
 Os impactos do turismo
 Os modelos de desenvolvimento do espaço.
CASTROGIOVANNI (1998), compreende que a paisagem turística é formada pela oferta, ou
seja, a soma de bens e serviços turísticos, e vê naquela a razão para o estudo que a Geografia
pode oferecer ao Turismo. Para estudar o espaço turístico nas disciplinas de Geografia.
RODRIGUES (2001 a) propõe as categorias de análise espacial, de acordo com MILTON
SANTOS (1985)2. A forma é a primeira delas e diz respeito à paisagem, resultante do
dinamismo diacrônico espacial, que apesar de ser expressa por um objeto (forma) fixo é
dotada de ação. A segunda categoria é a função, expressa por uma tarefa ou atividade de cada
elemento num determinado momento do processo espacial, no caso do turismo, oferta e
demanda.
Sob o ponto de vista da ciência geográfica, o Turismo é uma temática que vem emergindo
dentro das diferentes perspectivas teóricas do conhecimento geográfico. A tendência é que o
turismo seja enfocado como uma atividade econômica que propicia a produção e a
comercialização de uma mercadoria com diferentes preços e valores culturais: a paisagem
(SPOSITO, 2001; DESJARDINS, 2004)
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2. Importância da cadeira de Estagio Técnico Profissional em Turismo


De acordo com MOTA (2003) a área de educação em Turismo se submete a
políticas normativas, norteadoras e regulatórias ditadas por vários organismos oficiais e por
documentos, com diferentes graus de responsabilidade e ação na questão do ensino.
Possibilitam-nos a vivência do meio escolar em contacto com os alunos. Desenvolvem
actividades do PEA, pesquisa o desenvolvimento de competências de saber ensinar, aprender,
conviver profissionalmente assim como desenvolver capacidades de análise e contribuição
crítica e criadora par um melhor ensino de qualidade.

Para tanto, a análise de suas disciplinas e a escolha da forma adequada de contribuir


pedagogicamente passa pela compreensão dos objetivos do curso, das demandas culturais e
educacionais que o determinaram e do engajamento dos professores num projeto coletivo de
formação sócio-cultural e de ações de fomento à produção técnica – científica.

3. Definição do Relatório de Estagio Técnico Profissional em Turismo


Segundo SERAFINI (1986:69), Relatório – “É um documento que apresenta uma exposição
de factos observados por ordem ou pedido de alguém com estatuto para ordenar ou solicitar,
ou seja, é uma narração oral ou escrita, organizada e com pormenores, de acontecimentos
vividos ou de actividades profissionais referentes a uma determinada tarefa em determinado
período”.

3.1. DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO


Art. 1º O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Graduação em Geografia –,constitui-se
como parte de sua estrutura curricular, sendo formatado como disciplina a ser denominada
Estágio Supervisionado, com carga horária de 120 horas, 05 créditos.
Art. 2º O Estágio caracteriza-se como um conjunto de atividades de aprendizagem
profissional sob a forma de ações instituídas, devidamente acompanhadas e
supervisionadas por docentes do Departamento de Geografia, que serão os responsáveis pela
disciplina, e por profissional orientador.
Art. 3º Poderão ser desenvolvidos estágios em quaisquer áreas da competência do Geógrafo.
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3.2. DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Art. 4º Os estágios têm como objetivo:

 Possibilitar a formação em ambiente institucional, empresarial ou comunitário em


geral;

 Propiciar a interação com a realidade profissional e o ambiente de trabalho;

 Integrar os conhecimento de pesquisa, extensão e ensino com o beneficio da


sociedade, de acordo com a realidade local e nacional;

 Desenvolver concepção de multidisciplinaridade e indissociabilidade entre teoria


e prática;

 Garantir o conhecimento, a análise e a aplicação de novas tecnologias, metodologias,


sistematizações e reorganizações de trabalho;

 Possibilitar o desenvolvimento do comportamento ético e compromisso profissional,


contribuindo para o aperfeiçoamento profissional e pessoal do estagiário;

 Possibilitar a avaliação contínua do respectivo curso subsidiando o Colegiado do


Curso de Geografia com informações que permitam adaptações ou reformulaçõe
curriculares;

 Promover a integração do curso de bacharelado em Geografia com a sociedade.

3.3. DO CAMPO DE ESTÁGIO

Art. 5º Considera-se campo de estágio a, outras instituições públicas, privadas ou mesmo


comunidades que tenham o geógrafo para orientar o estagiário e que seja exeqüível a
supervisão do professor responsável pela disciplina e deverá apresentar condições para:

 Planejamento e desenvolvimento conjunto das atividades do estágio;

 Aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos da respectiva área profissional;

 Vivência da realidade de trabalho próprio da profissão.


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Art. 6º Para a realização do estágio é exigido que o cedente:

I. Possua infra-estrutura material e recursos humanos que garantam a supervisão e as


condições necessárias para a realização do estágio;

II. Aceite a supervisão e avaliação da Universidade Federal do Espírito Santo;

III. Aceite as normas que regem os estagiários da Universidade Federal do Espírito


Santo;

IV. Use os modelos de formulários propostos pela Universidade Federal do Espírito


Santo para as assinaturas de convênios, termos de compromisso e termos aditivos.

4. Objectivos do relatorio
Objectivo é um fim que se quer atingir. http//: www.wikipedia.com (cessado 27.11.2012).

4.1 Objectivo geral


Para NERICE (1994:58), os objectivos gerais referem-se aos objectivos mais amplos e com
vista em se efectivarem após a um período mais ou menos longo de acção didáctica objectiva,
subjectiva que a realidade possa oferecer a criatura humana. Para tal tem se como objectivo
geral:

 O profissional da Geografia, para o efetivo exercício de sua profissão deve adquirir


determinadas competências e desenvolver certas habilidades, de caráter geral e
específico, durante o período de sua formação.

4.2 Objectivos específicos


Segundo NERICE (1994:58), os objectivos específicos referem-se ao que se deseja alcançar,
por meio de ensino ao curto prazo, através da acção didáctica com a execução de uma
unidade ou subunidade."
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Assim, os objetivos especificos que permeiam o Projeto Pedagógico do Curso estão


orientados no sentido de proporcionar as condições necessárias para o desenvolvimento de
habilidades e de competências, imprescindíveis para o seu desempenho profissional,
com ênfase a:

 Compreensão dos processos históricos construídos em diferentes tempos e dos


processos contemporâneos que resultam em mudanças na organização e na produção
dos diferentes espaços;

 Investigação, reconhecimento, compreensão, inter-relação e análise dos fenômenos


sócio-espaciais;

 Prática pedagógica;

 Representação e comunicação cartográfica

5. Saídas profissionais de um quadro formado em geografia com habilitações em


Turismo.
Passaremos a descrever as áreas de trabalho e o conjunto de tarefas profissionais
fundamentais que o futuro graduado em ensino de Geografia irá desempenhar. Sendo
assim, a LEG tem em vista proporcionar ao estudante uma sólida formação teórica e
prática, possibilitando-o adquirir e desenvolver competências para leccionar a disciplina de
Geografia (major); identificar problemas de ensino de Geografia (major) elaborando
projectos individual ou colectivamente, procurando soluções para a melhoria da qualidade
de ensino-aprendizagem.

As tarefas ocupacionais do Licenciado em Ensino de Geografia são:

 Leccionar a disciplina de Geografia (major) no ESG no Ensino Técnico-Profissional


(ETP) e em outras instituições de formação e afins;

 Participar em actividades escolares não lectivas, tais como direcção de turma, chefia
de grupo de disciplina, supervisão pedagógica, administração escolar e orientação de
actividades extra-aula;
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 Trabalhar na gestão pedagógica em instituições e órgãos ligados ao Ensino e


Investigação Educacional;

 Participar em projectos de investigação educacional multi e interdisciplinar nas


áreas educacionais, das ciências geográficas e do ambiente.

Os sectores de trabalho do Licenciado em Ensino de Geografia são:

 Leccionação e gestão pedagógica nas Escolas do Ensino Básico, Secundário,


Técnico-Profissional e outras instituições de formação, Direcções Distritais,
Provinciais, Zonas de Influência Pedagógica (ZIP’s), Ministério da Educação;

 Coordenação de órgãos e sectores pedagógicos relacionados com o ensino de


Geografia (major), nos sectores da educação e afins, assim como em institutos de
investigação educacional;

 Sectores ligados ao desenvolvimento comunitário.

5.1. PERFIL DO GRADUADO (COMPETÊNCIAS)

O perfil do graduado que se segue indica o conjunto de competências do Licenciado em


Ensino de Geografia com habilitações em turismo, ou seja, conhecimentos, habilidades e
atitudes a serem desenvolvidas no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, as
competências incorporam três dimensões do saber: saber-conhecer, saber-fazer e saber ser e
estar.

No domínio do saber-conhecer

 Desenvolve conceitos fundamentais das ciências geográficas (major) e métodos de


trabalho apropriados;

 Estrutura o raciocínio de forma lógica e coerente;

 Conhece os princípios gerais que regulam a dinâmica das relações entre a


Natureza e a Sociedade;

 Compreende a necessidade de desenvolvimento equilibrado entre as regiões;

 Compreende o espaço geográfico moçambicano na sua globalidade e diversidade.


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No domínio do saber-fazer

 Usa correctamente a língua portuguesa no ensino e na pesquisa em Geografia (major);

 Identifica e respeita de forma ponderada as diferenças culturais e pessoais dos alunos


e demais membros da comunidade educativa, valorizando os diferentes saberes e
culturas e combatendo os processos de exclusão e discriminação;

 Identifica os factores da distribuição espacial dos fenómenos (naturais e


socioeconómicos);

 Aplica tecnologias de informação e comunicação no ensino e na pesquisa em


Geografia (major);

 Integra no projecto curricular saberes e práticas sociais da comunidade,


conferindolhes a devida relevância educativa;

 Elabora e divulga materiais de natureza pedagógica de forma a melhorar a qualidade


do processo de ensino-aprendizagem da Geografia (major);

 Utiliza instrumentário pedagógico-didáctico adequado no processo de ensino


aprendizagem da Geografia (major);

 Aplica novas teorias, metodologias e técnicas de ensino e inovações para valorização


pessoal e das comunidades onde se insere;

 Promove junto dos alunos projectos de investigação nas áreas da Geografia, ambiente
e desenvolvimento sustentável;

 Analisa a dinâmica dos factores que influenciam a distribuição e localização espacial


dos fenómenos naturais, sociais, económicos e culturais;

 Analisa criticamente o espaço geográfico nas várias dimensões (económica, social,


cultural, política, física, ecológica) e escalas (global, nacional, regional e local);

 Pesquisa a relação entre a Sociedade, a Natureza e a Educação, promovendo


actividades de desenvolvimento sustentável;
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 Pesquisa os factores e condições que possam conduzir à redução dos


desequilíbrios territoriais, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida e o bem-
estar dos povos.

No domínio do saber ser e estar

 Participa como cidadão consciente na resolução dos problemas da comunidade em


que está inserido;

 Assume atitudes críticas e criativas face aos problemas educacionais e geográficos


detectados;

 Demonstra ser um profissional atento às mudanças epistemológicas que acontecem


nas ciências pedagógicas, geográficas e afins;

 Desenvolve a compreensão pelo outro e respeita as diferenças, à luz dos Direitos


Humanos universais;

 Participa em projectos comuns e na gestão de conflitos

 Respeita os valores do pluralismo, compreensão mútua e da paz, no quadro da


realização quotidiana da missão de educar;

 Valoriza a escola enquanto pólo de desenvolvimento sócio-cultural, cooperando


com outras instituições da comunidade e participando nos seus projectos;

 Demonstra ser um profissional honesto intelectualmente, respeita e cumpre com os


princípios deontológicos da sua profissão;

 Demonstra ser um profissional interessado e preocupado com o desenvolvimento


sustentável do país.
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6. Propostas e sugestões
A aprendizagem dos alunos é o maior objectivo do processo de ensino, uma vez que todas as
políticas educativas visam formar um cidadão ideal que esteja em altura de se enquadrar
perfeitamente nas exigências da nossa sociedade (FREIRE, 1996). Para tal, é necessário à
criação de melhores condições de aprendizagem dos alunos, isso inclui a adequação dos
conteúdos de ensino com o quotidiano vivido pelos alunos no meio social. É necessário
também sempre que se poder, reduzir o grau de abstracção dos conteúdos de ensino, através
de produção de modelos didácticos, exemplos factuais, entre outra boas formas de mostrar
aos alunos que a ciência é a vida que cada aluno tem tomado parte no seu dia-a-dia, e
indispensável a construção de competências necessárias para essa sociedade.

Seminários de capacitação e autorização para a promoção dos estudos aos respectivos


professores, o que vai garantir a maximização das capacidades e habilidades na formação
profissional e educação de qualidade nas sociedades.
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Conclusão
O período de estágio é uma importante fase da vida universitária, pois por meio dela
adquire-se informações e conhecimento para o desenvolvimento profissional.
O estagio tecnico profissional, destina-se a aproximar ao futuro professor à situações reais de
uma escola permitindo a integração dos conhecimentos teóricos e práticos. Porém, uma das
características das práticas do estagio é a associação entre a teoria e a prática, com este
aspecto garante o contacto experimental e a familiarização e problematização de situações
psico-pedagógicas concretas que contribui para a vida profissional do estudante. Portanto, ao
longo das observações feitas pela autora verificou que os estagios são muito importantes,
visto que garantem uma reflexão activa daquilo que é a escola no seu desenvolvimento,
funcionamento, sua estrutura, não só, mas também abre visão para o conhecimento das
experiencias pessoais do estudante antes de se ingressar na vida profissional. Após realização
deste relatório conclui que as aulas do estagio tecnico profissional em turismo proporcionam
uma nova visão das escolas, em particular a escola onde foram realizadas as actividades do
campo.
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Bibliografia
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Paulo: Paz e Terra, 1996.

LACOSTE, Yves.Geografia: isso serve,em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, SP:
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ALMEIDA, José Guilherme de. O ensino de Geografia nos cursos superiores de Turismo.
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BONIFACE, Brian G. & COOPER, Chris. An introduction to the geography of tourism. In:
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CARVALHO, Orlando Albani de. Geografia, Geopolítica e conflitos no século XXI.


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MOTA, Keila Cristina Nicolau. Concepção de um planejamento sustentável da educação


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Turismo e Hotelaria no Brasil. Revista Turismo em Análise, ECA, USP. São Paulo: Aleph,
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REJOWSKI, Mirian. Turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph, 2002 a. Turismo e
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RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento


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SCHLÜTER, Regina G. Investigación en Turismo y Hotelería. Argentina: Centro de


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SEABRA, Manoel F. G. Geografia (s)? Revista Orientação, São Paulo, Instituto de


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SPOSITO, Eliseu Savério. A propósito dos paradigmas de orientações teórico-metodológicas


na Geografia contemporânea. In: Paradigmas da Geografia, parte I, Revista Terra Livre, São
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DESJARDINS, Nelly Salvatierra de. La temática del Turismo en la curricula de la


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NERICE, L. Introdução à didáctica geral. 16ª Edição, editora Atlas, São Paulo, 1992.

http//: www.wikipedia.com (cessado 27.11.2012).


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Anexo

Apêndice

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