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DURAÇÃO:
AULA TEORICA
1. Rendibilidade da empresa
Social;
Dos detentores do capital social
Pura de gestão.
Vejamos o seguinte quadro que mostra o calculo dos vários indicadores de rendibilidade
(absolutos).
Passemos a analise dos indicadores de rendibilidade, nas ópticas a que já nos referimos:
Social, dos detentores do capital social e de gestão.
O conceitos de valor acrescentado (bruto e liquido) da empresa tem sido utilizados, directa
e indirectamente, para a quantificação do seu contributo social (essencialmente
determinado através do montante das remuneracoes e encargos sociais , juros, lucros,
rendas e impostos directos), sendo de referir, a titulo de exemplo o seguinte indicador
designado por rácio da rendibilidade social da empresa (RS)
Aquele rácio representa o valor acrescentado liquido gerado por uma unidade de capital
investido e é susceptível do seguinte desdobramento
RS = VAL/VL ; ITL/VL
Tambem de uma forma sintética, tal como aconteceu com a rendibilidade social da
empresa, vejamos os principais indicadores da rendibilidade dos detentores do seu capital
(remuneracoes,ou valorizacao das participacoes financeirasdos titulares do capital social).
1 Vendas
3 Outros custos
5 Amortizacoes (exploracao)
6 Provisoes anuais
20 Impostos directos
Observacose:
^1: Integram, quando for caso disso, os custos do leasing das imobilizacoes
^2: Há autores que não consideram as provisões para depreciacao ou desvalorizacao do
capital circulante para o calculo daquele indicador.
Este racio mostra a remuneracao ou valorizacao das participacoes financeiras dos titulares
de capital social
Este indicador designa-se por rácio de distribuicao de dividendos (pay-out ratio), pode ser
obtido através do rácio de retencao dos lucros, que expressa a parcela dos lucros anuais
(RL) que é retida na empresa (RR) onde RD (Resultados distribuídos) são iguais aos
dividendos (DIV), efectivamente:
MLB = RE + PR +AR
No que toca as amortizações (AR), as rendas anuais do leasing devem ser desdobradas
pelo que so a componente das amortizações devera ser integrada.
Assim a sua relacao com as vendas liquidas (mostrando que quanto maior o rácio maior
são os excedentes financeiros obtidos com as vendas).
Estes resultam dos MLB de exploração anuais e são afectados pelas politicas de
amortização e reintegrações do imobilizado de exploração e de constituição das provisões
para a cobertura dos diversos riscos e litigiosa associados a sua actividade operacional.
Politica de amortizações;
Os MLL são o somatório das amortizacoes, (exploracao e extra exploracao), das provisões
liquidas (exploracao e extra exploracao) e dos resultados líquidos. São um indicador de
natureza simultaneamente económica e financeira, pois sao alocados respectivamente pela
exploração (proveitos e custos de exploracao) e pela estrutura e politica financeira (CFF),
alem do enquadramento fiscal da empresa (nível da taxa de imposto sobre lucros) e da
actuacao de outros factores (nível dos resultados extra exploracao).. Cham-se atencao de
que não há identidade de cash flow.
Para ver a parcela relativa das vendas liquidas que gera excedentes líquidos adopta-se o
seguinte rácio:
Os MLLR ou auto financiamento anual são composto pelos MLL anuais deduzidos dos
resultados (preferenciais ou comuns) distribuídos aos sócios (accionistas), trabalhadores e
orgaos sociais (RD – Lucros distribuídos).
Para visualização dos conceitos de MLB, consideremos esta relação (no pressuposto de
inexistência dos resultados extra exploração).
Onde:
A rendibilidade dos capitais próprios da empresa (RCP), também designada por return on
equit (ROE), expressa –se pela seguinte relação:
Ou de outra forma
AT / CP = 1 – Divida total / CP
Ou ainda
3. A rendibilidade da exploração
Esta teoria do CVR émuitas vezes confundida com a teoria do ponto morto económico
quando esta, como teremos ocasião de verificar, constitui apenas uma importante
aplicação daquela teoria.
contos %
2 -Custos variáveis x x
A teoria do CVR baseia-se na classificação dos custos em fixo e variáveis e sua concepção
analítica é relativamente fácil.
Sejam:
CT-Custos Totais
MT -Margem Total das Vendas Líquidas ( excesso das vendas em relação a CV)
CT = Cvu . Q + CF
RE = MT -CF ……………..2)
resultarádas expressões 1) e 3)
MT = α .VL..………………….4)
Exemplos
Q = 12000 UNIDADES
P = 10000 USD
CV = 6000 USD
CF = 30000 cts
IMPOSTO = 40%
A margem total das vendas liquidas sobre os custos variáveis totais (MT) será:
Descricao CTS %
Depois dete pequeno exemplo, passemos a inventariacao e critica dos pressupostos mais
importantes da teoria CVR:
i
Mesmo as amortizacoes do imobilizado corporeo possuem
em rigor uma component variavel
(depreciacao resultante do uso) e outra component fixa (depreciacao decorrente do tempo
ou da obsolencia)
O custo variável unitário não e uma funcao linear do nível de actividade. Mas sim
uma funcao curviline devido a lei dos rendimentos crescentes e decrescentes. Que
justamente afecta o andamento do custo variável unitário, correspondendo-lhe a
famosa curva (U), desta forma e como se encontra subjacente a teoria do CVR, será
pouco rigoroso considerar-se o custo variável unitário permanentemente constante ,
não existe aplicacao a expressão anterior ao exemplo pratico da empresa , assim.
temos:
GEA = 30000/10000 = 3
O grau económico de alavanca (GEA), desde que ocorram todos os pressupostos da teoria
do CVR e se manifeste o efeito económico de alavanca (existencia de custos fixos) é
sempre constante e superior a unidade contudo e na e medida em que se proceder a
alteracoes (aumentos) dos custos de estrutura o grau económico de alavanca elevar-se –a,
podendo atingir o seu ponto máximo , quando os resultados de exploracao se aproximarem
do valor zero (Ponto morto económico).
Descrição CTS %
ii
Recordemos que GEA = MT0/RE0 = MT0/ (MTo – CF) = α.Vo/ (α.Vo-CF)
MARGEM DE SEGURANCA;
RISCO ECONOMICO,
RISCO FINANCEIRO
RISCO GLOBAL;
4. A Tesouraria da empresa
A natureza estática e jurídico contabilístico do balanço tradicional - não completamente
superada pelo mapa de origem e aplicação de fundos contribui para o surgimento de um
outro importante documento ( o mapa dos fluxos financeiros), que assume características
essencialmente financeiras.
Assim podemos constatar que o mapa da nos muitas informacoes importantes sobre o
evoluir da siruacao económica financeira da empresa . Por outro lado pose-se extrair dele
as seguintes informacaoes:
Vendas liquidas;
Os custos de exploracao;
A rendibilidade de exploracao;
TE = Tesouraria de exploracao
Actividades inorgânicas
Fiscalidade
Politica de dividendos
Logo podemos concluir que a variacao do saldo disponível em dois anos consecutivos é
igual a tesouraria global do ultimo ano da comparação.
Foram distribuídos 2400 ctos de dividendos no ano X e 2000 cts no ano X-1
Resolucao:
∆cc = 20.000
∆SO = (5000)
∆C = (7500)
TE = 32.500
Corresponde ao período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz um desembolso
para adquirir matéria prima, ate ao ponto da recepção do dinheiro resultante da venda do
produto acabado fabricado com aquela matéria prima. Não há, pois, diferença com o
conceito de ciclo de exploração, quanto a sua manifestação financeira. Intimamente ligado
a este conceito existe o de giro (rotação) de caixa.
Giro de caixa e o numero de vezes por ano que a caixa da empresa efectivamente se
realiza. Esta relação entre o ciclo de caixa é a mesma que a de tempo (período) médio e
giro (rotação) de estoques, clientes dividas a pagar, discutidos na Gestão Financeira I.
Por outro lado podemos dizer que o conceito de ciclo de cash flow procura demonstrar as
implicações das estratégias de administração de cash flow (ou simplesmente de caixa)
dentro da empresa.
Estrategia de administracao eficiente de caixa (ou cash flow – pois caixa é sentido lado do
activo circulante liquido)
Retardar, tanto quanto possível o pagamento das dividas, sem prejudicar o conceito
de credito da empresa, aproveitando porem, quesquer descontos financeiros
favoráveis,
Girar os estoques com mais rapidez possível evitando contudo, faltas de estoques
que podem resultar na interrupcao na linha de producao ou mesmo perda de vendas
Receber o mais cedo possível as dividas a receber sem perder vendas futuras,
devido as técnicas severas de cobrança usando os descontos financeiros para
receber as cobranças se tais descontos forem economicamente recomendáveis ou
favoráveis.
A rotação de caixa consiste na relação de quociente entre o número de dias do ano pelo
ciclo de caixa.
Ou
Regra de gestão: quanto maior for a rotação de caixa, menor é o valor de caixa requerido
(lembre-se que caixa aqui refere-se a meios circulantes líquidos isto e facilmente
convertíveis em dinheiro). Porem deve-se chamar atenção para que este critério não seja
adoptado cegamente sob pena de se ficar sem caixa. Esta chamada de atenção suscita a
seguinte questão; "Qual deve ser, então o montante de caixa mínimo? "
Gc = Giro de caixa
Se a empresa iniciar o ano com um certo valor de caixa mínimo (CM) ou (Sado médio de
caixa – SMC), deve ter dinheiro suficiente para pagar as suas contas no vencimento (para
nesta assunção, as compras, produção e vendas da empresa ocorrem a uma taxa
constante durante o ano) sem precisar de tomar empréstimo quaisquer fundos adicionais
nessas circunstancias.
Pela manutencao da caixa minimo incorre-se num custo de oportunidade, cujo montante
em valor se pode determinar. Se K é a percentagem de custo de oportunidade anual de
manter um caixa minimo (CM) e, CCM é o custo de caixa minimo por ano , então, este
custo pode ser determinado de modo seguinte:
CCM = CM X K
Conforme visto anteriormente, este objectivo pode ser atingido com a aplicacao das
diferentes estratégias de administracao de caixa .
A minimizacao da caixa necessária na base desta estratégia pode ser conseguida numa
das formas seguintes:
Porem a empresa ao tomar estas medidas deve ter em atencao as consequências nas
vendas e lucros resultantes da tomada de cada uma das medidas ou todas em conjunto.
A diminuicao das necessidades de caixa pode ser ainda conseguida utilizando varias
técnicas especificas de gestão de caixa. Estas técnicas são consistentes com as
estratégias globais já estudadas e entram de áreas mais independentes da administracao
de caixa beneficiando as económicas de caixa de forma adicional. Podemos descrever
algumas técnicas:
Sistem ade caixa postal é um outro método usado para reduzir o prazo que
transcorre do momento em que um cliente paga a sua conta ate a hora em que a
empresa pode sacar aqueles fundos a sua disposição.
Necessidades financeiras
DE EXPLORACAO
Por exemplo uma empresa pode ser constrangida a reduzir o credito dos clientes ou
investir menos em stocks de matérias primas (perdendo a sua quota de mercado) por falta
de capitais adequados. A demais o activo circulante de exploracao pode materializar
necessidades financeiras de exploracao normais e anormais , sendo esta distincao muito
importante para a gestão da tesouraria da empresa.
Exemplo das necessidades financeiras de exploracao normais
Os valores dos diversos stocks normais isto e os geralmente exigidos para regular
funcionamento de empresa (aprovisionamento, produção e comercialização ndos
produtos acabados) .
DE EXTRA-EXPLORAÇÃO
Aquisicao de terrenos
Financeiro
Corpóreo,
Incorpóreo,
Custos plurianuais.
OS RECURSOS FINANCEIROS
NORMAIS
Os que não acarretam por definição custos explícitos embora possam dar origem a
determinados custos implícitos (perda de um desconto de pronto pagamento como
consequência de retardamento dos pagamentos optando por prazos mais longos.
Os créditos obtidos do sector publico estatal que não resulta de situação letigiosas