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Cristiana Grumbach, atuou como assistente de direção de Eduardo Coutinho. A edição foi feita
por Jordana Berge as pesquisas de pesquisas de personagem e achar pessoas para gravarem o
filme foi feito por Antonio Venâncio, Claudia Mesquita, Cristiana Grumbach e Leandro
Saraiva.
Luiza, mulher que se apresenta pobre de origem, nascida no estado da Paraíba numa fazenda
chamada Monteiro. Se declara uma mulher “espontânea” que não aceita “mando” de marido e
crê que o pai dos sete filhos a abandou por causa do comportamento independente. O segundo
companheiro o “Zito”, metalúrgico com problemas com consumo de alcool, viveu por vinte e
dois anos e alega que a separação desse companheiro se deu por ter jogado uma pedra no Zito.
Luiza deixou claro que a liberdade é a coisa mais importante na vida dela, gosta de xingar e
brigar. Todo o painel de emoções é exibido por Luiza de forma direta e isso me chamou a
atenção. A agressividade e a amorosidade na Luiza se faz notar da mesma maneira, intensa.
Ao atender a ligação do filho, os olhos e a voz se transformam diante da câmera, ao se referir
ao sindicalista Lula e a mãe dele, ela o faz com admiração e amorosidade entre indivíduos
iguais, ela não se entende alguém aquém do homem que ela admira. A participação dela na
política se deu a partir de seu trabalho na cozinha, ela relata que tudo se passava por ali e ela
dava sua participação.