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Móódduulloo ddee A
Avvaalliiaaççããoo ddee RRiissccooss
Formador: Dr. Jorge Daniel
Índice
1. Introdução: .................................................................................................................................................. 4
2. Conceitos e terminologia relativos ao processo de avaliação de riscos. .................................................... 5
2.1. Conceito de avaliação de risco ................................................................................................................. 5
2.2 Evolução Histórica ..................................................................................................................................... 5
2.3. Conceito de avaliação de risco ................................................................................................................. 6
2.3.1 Perigo ........................................................................................................................................... 6
2.3.2 Risco............................................................................................................................................. 8
2.3.3 Risco Profissional ......................................................................................................................... 8
2.3.4 ACIDENTE ..................................................................................................................................... 9
2.3.5 INCIDENTE ................................................................................................................................... 9
2.3.6 DANOS ......................................................................................................................................... 9
2.3.7 Risco Residual ............................................................................................................................ 10
2.3.8 Risco Aceitável ........................................................................................................................... 10
2.3.9 Riscos Físicos:............................................................................................................................. 10
2.3.10 Riscos Quimicos ......................................................................................................................... 11
2.3.11 Risco Biológico ........................................................................................................................... 11
3 Conceitos e terminologia relativos ao processo de avaliação de riscos. .................................................. 11
3.1. Riscos no processo produtivo ................................................................................................................. 11
3.3 Riscos resultantes da atitude do executante .................................................................................... 12
3.4 Actos inseguros e condições perigosas ............................................................................................. 12
3.5 5 Factores .......................................................................................................................................... 12
3.5.1 Hereditariedade e ambiente Social ........................................................................................... 12
3.5.2 Defeitos Pessoais ....................................................................................................................... 12
3.5.3 Actos inseguros ou condições perigosas ................................................................................... 13
3.5.4 Acidente..................................................................................................................................... 13
3.5.5 Dano pessoal ............................................................................................................................. 13
3.6 Processo de Avaliação de Riscos ....................................................................................................... 14
3.7 Risco Aceitavel ................................................................................................................................... 14
4. Enquadramento Legislativo e Normativo da Avaliação de Riscos ................................................................. 15
5. Modelo Conceptual da Análise e avaliação de riscos .................................................................................... 17
5.1 Análise de Risco ....................................................................................................................................... 18
5.2 Avaliação de Risco ................................................................................................................................... 19

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5.3 Valorização dos Riscos e Aceitabilidade dos Riscos ................................................................................ 19
5.4 Hierarquização dos Riscos ....................................................................................................................... 20
6. Tipos de Métodos .......................................................................................................................................... 21
6.1 Métodos Quantitativos............................................................................................................................ 21
6.2 Métodos Semi Quantitativos ................................................................................................................... 21
6.3 Métodos Qualitativos .............................................................................................................................. 21
6.4 Análise estatística Laboral ....................................................................................................................... 22
6.5 Acidente de Trabalho…............................................................................................................................ 22
6.5.1 O que é um acidente de trabalho? ................................................................................................... 22
6.5.2 Considera-se também acidente de trabalho .................................................................................... 22
6.5.3 Estatística.......................................................................................................................................... 23
6.5.4 Informações a Recolher .................................................................................................................... 23
6.5.5 Foram adoptados os seguintes critérios pelo BIT (Bureau Internacional du Travail) ...................... 24
6.5.6 Padrões de comparação ................................................................................................................... 25
6.6 Índices dos acidentes de Trabalho .......................................................................................................... 25
6.6.1 Índice de Frequência ........................................................................................................................ 25
6.6.2 Índice de Incidência .......................................................................................................................... 25
6.6.3 Índice de Gravidade .......................................................................................................................... 26
6.6.4 Índice combinado ............................................................................................................................. 26
6.7 Método Reactivo – Árvore de causas ...................................................................................................... 26
6.7.1Responder às questões ..................................................................................................................... 27
6.7.2 Análise de Riscos Preliminar ............................................................................................................. 30
6.7.3 Controlos e verificações ................................................................................................................... 31
6.7.4 Listas de verificação .......................................................................................................................... 32
6.7.5Informação a recolher ....................................................................................................................... 33
6.7.6.Árvore de Eventos ............................................................................................................................ 34
6.7.8 Método das Matrizes (por Sommerville).......................................................................................... 35
6.7.9 Método Simplificado ........................................................................................................................ 40
6.7.10 Método Semi-Quantitativos: Método W.T.Fine ............................................................................. 44
6.7.11 Método de Rula .............................................................................................................................. 47

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1. Introdução:
Nos últimos anos, um conjunto vasto de organismos tem desenvolvido informação e acções de
sensibilização em várias vertentes, demonstrando a importância das actividades associadas as
serviços de SHST.

As exigências que emanam da directiva quadro, as organizações devem adoptar uma gestão
coerente da segurança e da saúde no trabalho, cuja planificação das actividades assenta num
todo, integrando a organização do trabalho, as relações sociais e os factores do ambiente de
trabalho
A gestão da Segurança e da Saúde no trabalho pode, pela sua abrangência, dinamizar o
desenvolvimento organizacional, não ficando somente com a sinistralidade laboral e das
doenças profissionais.
A implementação das actividades de prevenção de riscos profissionais requer um conjunto de
recursos humanos, materiais e organizacionais, com o objectivo primordial de eliminar, ou se
impossível, reduzir os riscos.
Ao longo da História, os colaboradores das organizações estiveram expostos a um conjunto de
riscos com maior ou menos probabilidade de ocorrerem.

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Com desenvolvimento da sociedade moderna que nos últimos anos se verificou com uma
acentuada aceleração, originou um conjunto de riscos emergentes, inerentes ao próprio
“ritmo” da vida moderna.
A eficácia das actividades de prevenção é garantida através de uma abordagem
multidisciplinar, obrigando a um profunda especialização.
A avaliação de riscos está posicionada no centro das actividades de prevenção
independentemente da área de especialização do técnico.

2. Conceitos e terminologia relativos ao processo de avaliação


de riscos.

2.1. Conceito de avaliação de risco


O âmbito de aplicação dos serviços de prevenção é transversal a todos os sectores de
actividade da sociedade actual.
A aplicação dos princípios preventivos e das suas metodologias apresentam algumas
dificuldades atendendo ás especificidades dos processos de trabalho, ao ritmo de evolução
organizacional e à tecnologia, ao aumento da carga mental, à intensidade do trabalho, aos
desafios da empregabilidade

2.2 Evolução Histórica


Na idade média não existia a noção de risco.
A palavra risco começou a surgir a partir dos descobrimentos onde era utilizada para
caracterizar a navegação em mares, na altura dos desconhecidos com o processo da
industrialização verificou-se uma deslocação das populações para as cidades. A situação
precária dos trabalhadores e das respectivas famílias vítimas de sinistralidade laboral suscitou
a necessidade de reparar o dano causado.

A noção de risco profissional surge associada a acontecimentos determinados que violentam a


integridade física (AT) ou a certas agressividades para o estado da saúde dos trabalhadores
(DP) e relacionadas com a necessidade de cobrir as despesas com a recuperação do estado de
saúde e de indemnizar o dano provocado (Roxo, 2003:21)

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Risco encontrava-se associado a uma atitude correctiva e reactiva.
Até inicio dos anos 80 esta visão permaneceu vigente.
Ate esta altura não era obrigatório a avaliação de riscos, ficávamos apenas pelo controlo de
riscos.
Nos anos 70 alguns países europeus iniciaram um movimento perspectivando uma melhoria
nas condições de trabalho.
Em 22 de Junho de 1981 a organização internacional do trabalho (OIT) marca historicamente a
mudança no conceito de avaliação de riscos com os princípios preconizados no texto da
convenção.
Com a entrada em vigor da directiva quadro (directiva 89/391/CEE) cimentou-se então a
necessidade de avaliação de riscos por parte dos empregadores.
Estes foram obrigados o tomarem uma postura pró - activa.
A pro-actividade é conseguida com a permanente avaliação de riscos, a qual consiste na
identificação de perigos, estimativa dos riscos e valorização dos mesmos.
O termo avaliação de riscos comporta uma noção de evolução contínua um movimentos no
sentido da melhoria das condições de trabalho, conseguida através da eliminação ou redução
dos riscos existentes.

2.3. Conceito de avaliação de risco


É a forma entendida como bom senso, que possa permitir uma avaliação clara e concisa, do
risco em causa.

2.3.1 Perigo
A separação dos conceitos de perigo e riscos constitui um instrumento essencial para a
operacionalidade da prevenção
A Norma Portuguesa relativa a sistemas de Gestão de segurança e saúde no trabalho define
perigo:
Fonte ou situação com um potencial para o dano em termos de lesões ou ferimentos para o
corpo humano ou danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local de trabalho
ou uma combinação destes.

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PERIGO ou FACTOR DE RISCO é a propriedade ou a capacidade intrínseca de um componente
material de trabalho (materiais, equipamentos, métodos operatórios e práticas de trabalho,
etc.) ser potencialmente causador de danos.
1. Trata-se de um elemento ou conjunto de elementos que, estando presentes nas
condições de trabalho, podem desencadear lesões profissionais.
2. Das definições anteriores uma limita a “materialização” do perigo aos efeitos
provocados no trabalhador,
3. A outra apresenta uma abrangência maior englobando os danos materiais
4. Independentemente da definição perigo pressupõe uma condição estática,
propriedade intrínseca ou situação inerente - algo com potencial para causar danos.

Perigo

• Substancias e produtos
• Máquinas
• Métodos e processos de trabalho
• Organização do trabalho
• ….

Segundo Norma Portuguesa identificação de perigo corresponde ao processo de reconhecer a


existência de um perigo e de definir as suas características.

Perigos acontecem por:


 Acto inseguro (transporte de carga demasiada Volumosa e a distracção do trabalhador
durante a realização do trabalho
 Falta de ordem e limpeza
 Buraco no Piso

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 Objectos cortantes ou perfurantes numa zona de circulação

 Pavimento escorregadio

2.3.2 Risco

É a probabilidade de a capacidade para ocasionar danos se actualize nas condições de


utilização ou de exposição e a possível importância dos danos.

O processo de valorização do risco através da probabilidade e gravidade permite antecipar as


situações em que o perigo possa manifestar-se e atingir pessoas e bens.
A determinação do risco pode ser um processo difícil, sem solução exacta, não consensual cujo
resultado é função de características intrínsecas do técnico, sustentada na sua vivência,
experiência e sensibilidade

2.3.3 Risco Profissional


Possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano provocado pelo trabalho. A sua
qualificação dependerá da combinação da probabilidade e da(s) consequência(s), da
ocorrência de um determinado acontecimento perigoso.

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RISCO = PROBABILIDADE X GRAVIDADE

2.3.4 ACIDENTE
É um acontecimento indesejado que causa danos materiais ou ferimentos em pessoas

2.3.5 INCIDENTE
É um acontecimento indesejado que poderia ter causado danos ou ferimentos

2.3.6 DANOS
Gravidade das lesões físicas ou psíquicas, ou prejuízos monetários que podem resultar quando
se perde o controlo de um perigo.

ALGUNS EXEMPLOS

EX1
Perigo - as radiações ionizantes têm a capacidade intrínseca de penetrar a matéria e,
consequentemente, no corpo humano e produzir lesões nos trabalhadores.
Risco - a exposição de um trabalhador a radiações ionizantes, dependendo das medidas
preventivas existentes, do tempo de exposição e da quantidade de radiação recebida, o
trabalhador terá maior ou menor probabilidade de sofrer uma lesão.

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Ex2
Perigo – Os produtos químicos perigosos, dependendo da sua composição, têm a
capacidade intrínseca de contaminação do organismo humano e produzir lesões nos
trabalhadores.
Risco Profissional – a exposição de um trabalhador a produtos químicos perigosos,
dependendo das medidas preventivas existentes, do tempo de exposição e da
quantidade de um produto utilizado, o referido terá maior ou menor probabilidade de
sofrer uma lesão.

2.3.7 Risco Residual


O risco residual é o risco que subsiste após as medidas de prevenção e de protecção terem
sido tomadas.

2.3.8 Risco Aceitável


Por outro lado o risco aceitável é o risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela
organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política de
segurança e saúde no trabalho.

2.3.9 Riscos Físicos:


São considerados agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação deficiente, humidade, o infra-som e
o ultra-som.
Para avaliar estes agentes são necessários instrumentos específicos, todos fabricados
obedecendo critérios mínimos de normas internacionais.

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2.3.10 Riscos Químicos
São as diversas substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela
via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela
natureza da actividade de exposição, possam ter contacto ou ser absorvido pelo organismo
através da pele ou por ingestão.

2.3.11 Risco Biológico

Como o próprio nome sugere, são micro organismos que podem "contaminar" o trabalhador e
são, basicamente, as bactérias, os fungos, os bacilos, os parasitas, os protozoários, os vírus,
entre outros mais. Geralmente são avaliados biologicamente e em laboratórios apropriados
através da colecta de sangue, fezes, urina ou outro meio de pesquisa nos empregados.

3 Conceitos e terminologia relativos ao processo de avaliação de


riscos.

3.1. Riscos no processo produtivo


Entende-se por riscos no processo produtivo, todos aqueles que resultam de uma menos
cuidada apreciação das condições ou processos de trabalho que irão ter lugar no
desenvolvimento da acção de produção.

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 O estudo da camada rochosa.
 O planeamento adequado, quer técnico quer temporal.
 A utilização dos equipamentos mais indicados à tarefa.
 A utilização de materiais/equipamentos que estejam em conformidade com as normas
existentes.

3.3 Riscos resultantes da atitude do executante


Entende-se por riscos resultantes da atitude do executante, todos aqueles que provierem
através da acção exclusiva do mesmo.
 Não se encontrar nas adequadas capacidades físicas ou mentais.
 Não ser pessoa responsável.
 Não estar isenta de conflitos intra/inter pessoais.
 Não se encontrar motivado.
 Não estar enquadrado no ambiente, ou profissão, para o/a qual tem apetência.

3.4 Actos inseguros e condições perigosas


Um acidente é a consequência de um conjunto de factores que interagem numa determinada
ordem

3.5 Factores

3.5.1 Hereditariedade e ambiente Social


Os traços do carácter do individuo são hereditariamente transmitidos, cujo desenvolvimento e
alcance são função o ambiente social interferindo no processo educacional

3.5.2 Defeitos Pessoais


O indivíduo possui características próprias irritabilidade…

Estas características podem estar na origem da prática de actos inseguros

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3.5.3 Actos inseguros ou condições perigosas
Esta é a causa próxima determinante para a ocorrência do acidente. Os actos praticados pelo
indivíduo ou as condições perigosas são o elo de chave num acidente.

3.5.4 Acidente
É um acontecimento não planeado e incontrolado no qual uma acção ou uma reacção de um
objecto, substancia, pessoa ou radiação, provoca ou pode provocar um dano

3.5.5 Dano pessoal


Constitui a materialização do potencial danoso do perigo no individuo exposto.
É o resultado directo do acidente.
O acto inseguro é uma prática adoptada pelo trabalhador, que corresponde à violação de um
procedimento considerado seguro.

As condições perigosas correspondem às condições existentes, comprometedoras da segurança


das pessoas e bens, associadas a deficiências técnicas e ambientais.

A avaliação de riscos é um processo dinâmico e dirigido a estimar a magnitude do risco para a


saúde e segurança dos trabalhadores.

A Norma NP 4410:2004 apresenta avaliação de riscos como sendo um processo global de


estimativa da grandeza do risco e de decisão sobre a sua aceitabilidade.
A.R. deve ter carácter transversal numa organização empresarial cujo raio de acção se alastra a
toda a organização.

Deve ser realizada numa fase de elaboração do projecto, no sentido de adoptar medidas de
prevenção ou de controlo que entrem em linha de conta com as tecnologias a utilizar, as
substancias, lay - out.

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3.6 Processo de Avaliação de Riscos
 Identificação dos perigos
 Identificação dos trabalhadores expostos
 Estimativa do risco
 Valorização do risco

3.7 Risco Aceitável

A NP 4410:2004 considera risco aceitável, o risco que foi reduzido a um nível que possa se
aceite pela organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a própria política de
SST

Uma Organização que opte por implementar um sistema de Gestão de segurança e saúde no
trabalho terá que cumprir com o requisito de avaliação da aceitabilidade do risco residual

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4. Enquadramento Legislativo e Normativo da Avaliação de
Riscos

De acordo com a directiva quadro no ponto n.º 2 do artigo 6.º a actividade de prevenção deve
seguir os denominados Princípios gerais de prevenção
 Evitar os Riscos
 Avaliar os riscos que não podem ser avaliados
 Combater os riscos na Origem
 Adaptar o trabalho ao Homem, agindo sobre a concepção, a organização e os métodos de
trabalho e de produção
 Realizar estes Objectivos tendo em conta o estádio da evolução da Técnica
 Substituir o que é perigoso pelo que é menos perigoso ou isento de perigo
 Integrar a prevenção dos riscos num sistema coerente que abranja a produção
 Adoptar medidas de protecção colectiva
 Adoptar medidas de protecção individual como 2.ª hipótese
 Formar e informar os trabalhadores e demais intervenientes na prevenção

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A Avaliação de Riscos determinam as práticas preventivas, tendo em conta:
 As Prioridades de Intervenção
 As necessidades de informação/formação
 As medidas técnicas e organizacionais
 O controlo periódico das condições de trabalho
 O Grau de exposição dos trabalhadores de riscos
 As necessidades de vigilância da saúde dos trabalhadores

A directiva quadro foi incorporado no direito interno através da lei 441/91 de 14 de


Novembro.
O código do trabalho também regulamenta as condições de trabalho, obrigando mesmo o
empregador a realizar as avaliações de riscos nos diferentes postos de trabalho.

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5. Modelo Conceptual da Análise e avaliação de riscos

De acordo com o guia para a avaliação de riscos no local de trabalho as esquematizações do


processo de avaliação e controlo de riscos incluem os seguintes elementos:
 Estabelecer um programa de avaliação de riscos no trabalho
 Estruturar a avaliação (escolher a abordagem, geográfica, funcional, processual)
 Reunir informação (ambiente, tarefas, população, experiência anterior)
 Identificar os perigos
 Identificar quem está exposto aos riscos
 Identificar os padrões de exposição ao risco
 Avaliar riscos (probabilidade de dano/severidade do dano nas circunstancias reais,
medidas presentes adequada, medidas não adequadas…)
 Investigar Opções para eliminar ou controlar o risco
 Estabelecer prioridades de acção e fixar medidas de controlo
 Controlar a aplicação
 Registar a avaliação
 Verificar a eficácia da medida
 Revisão
 Controlar o programa de avaliação de riscos Houve alterações? Sim, Não

O Teor e a amplitude de cada um dos passos anteriores dependem das condições existentes no
local de trabalho, nomeadamente número de trabalhadores, acidentes anteriores, registo de
doenças profissionais, materiais e equipamentos de trabalho, actividades….

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De forma a simplificar a avaliação de riscos podemos esquematizar:

5.1 Análise de Risco


A análise de riscos é constituída pelos processos de identificação do perigo, identificação de
trabalhadores expostos e estimativa do risco.

Existem vários métodos para a análise de riscos


De entre eles podemos ter:
 Métodos intuitivos
 Análise estatística de acidentes
 Listas de verificação
 Análise preliminar
 Árvore de eventos

Um factor de ponderação inerente à análise de riscos encontra-se relacionado com a etapa de


identificação dos trabalhadores expostos ou terceiros, assim o resultado da análise deve ser

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influenciada pelo número potencial de pessoas expostas aos perigos (trabalhadores, clientes,
fornecedores, população vizinha….)
Outra fase da análise de riscos é a estimativa de riscos estando o seu efeito indexado à
probabilidade e severidade do dano, a sua estimativa deve estar assente na previsibilidade da
materialização de ocorrências em circunstâncias reais de trabalho

5.2 Avaliação de Risco


Uma avaliação de riscos é um exame sistemático de todos os aspectos do trabalho com vista a
apurar o que poderá provocar danos.
Todo o processo de avaliação de riscos deve ser realizado com consulta e participação activa de
todos os que estão ligados ao local de trabalho (empregadores, gerentes, e trabalhadores)

A Avaliação de Risco deve abranger os riscos provenientes do trabalho que são razoavelmente
previsíveis, os riscos resultantes das actividades diárias no contexto de hábitos do quotidiano e
que normalmente não são contemplados (corte com uma folha de papel)

A Avaliação de Risco deve abranger os riscos provenientes do trabalho que são razoavelmente
previsíveis, os riscos resultantes das actividades diárias no contexto de hábitos do quotidiano e
que normalmente não são contemplados (corte com uma folha de papel)

5.3 Valorização dos Riscos e Aceitabilidade dos Riscos


A valorização do risco corresponde à penúltima etapa, associada a esta coexiste a noção de
aceitabilidade do risco.
Na valorização do risco temos que decidir se o risco é ou não aceitável.
O técnico deverá perspectivar e justificar
 A necessidade ou não de uma intervenção de controlo
 O tipo de intervenção a implementar (Reduzir, Eliminar, Acompanhar)
 Interdição ou interrupção do trabalho
 Hierarquização dos Riscos

No seio da avaliação de riscos temos que considerar um conjunto mais alargado de factores nos
quais destaco:

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 A custo das medidas a implementar
 A redução do risco previsível após implementação da medida
 Qualificação das pessoas

A valorização do risco constitui um processo qualitativo cuja sustentabilidade assume um cariz


subjectivo.
Para determinados riscos específicos existe legislação, normas e boas práticas estabelecidas
por organismos de referência que permitem a quantitativamente estabelecer uma barreira
entre o aceitável e o não aceitável

5.4 Hierarquização dos Riscos


Cabe ao Técnico de SHST efectuar a avaliação de riscos estabelecendo a sua valoração.
É de salientar que a análise de risco é um processo analítico que assume cariz individual, que é
analisado risco a risco
No intuito de auxiliar o processo de decisão sobre a aceitabilidade e hierarquização do risco,
foram desenvolvidos vários métodos de valoração de riscos, tais como o método da matriz,
método simplificado….
Estes métodos podem-se assumir de forma qualitativa, semi-qualitativa e quantitativa.

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6. Tipos de Métodos

6.1 Métodos Quantitativos


Socorre-se de grandezas numéricas de entrada e saída para a estimativa do risco.
Alguns destes métodos são muito complexos pois assumem uma grande diversidade de
variáveis
O Recurso a este método justifica-se quando se pretende aprofundar um estudo ou avaliar e
valorar os riscos específicos.
Ex. Método MESERI e DOW para riscos de incêndio e explosão respectivamente
Trata-se de métodos com um custo muito elevado pois requerem pormenor e um
conhecimento concreto das variáveis de entrada.

6.2 Métodos Semi-Quantitativos


Este método utiliza uma expressão numérica para a atribuição de um valor para o risco.
Exige menos pormenor que o método anterior

Risco = Frequência x Gravidade


Risco = Frequência x Gravidade x Extensão das pessoas expostas

6.3 Métodos Qualitativos


Normalmente estes apenas apresentam duas variáveis de entrada a frequência e a gravidade
O índice a atribuir a cada uma das vaiáveis de entrada deve ser ponderado em função do
histórico de dados estatísticos, experiência e percepção dos trabalhadores expostos
A estimativa da gravidade pode ser ponderada em função das lesões corporais que possam
ocorrer, danos ao meio ambiente, danos no património.
Relativamente à frequência esta pode conhecer uma forma qualitativa para modelar um
período.

Podemos considerar ainda os seguintes factores:


 Eficácia das medidas de controlo existentes
 Características dos trabalhadores expostos

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 Tempo de exposição ao Ruído
 Utilização de EPI e EPC

6.4 Análise estatística Laboral


A análise estatística laboral tem como finalidade avaliar a magnitude da sinistralidade,
identificar situações sensíveis e monitorar a eficiência da acção preventiva.
Podemos fazer esta avaliação tendo em conta diferentes aspectos tais como:
 AT; Incidentes, Doenças profissionais, Eventos perigosos.

6.5 Acidente de Trabalho

6.5.1 O que é um acidente de trabalho?


É acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho,
produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.

6.5.2 Considera-se também acidente de trabalho


Considera-se também acidente de trabalho, o ocorrido:
No trajecto, normalmente utilizado e durante o período ininterrupto habitualmente
gasto, de ida e de regresso entre:
a) O local de residência e o local de trabalho;
b) Quaisquer dos locais já referidos e o local de pagamento da retribuição, ou o local
onde deva ser prestada assistência ou tratamento decorrente de acidente de trabalho;
c) O local de trabalho e o de refeição;
d) O local onde, por determinação da entidade empregadora, o trabalhador presta
qualquer serviço relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu
local de trabalho habitual;
2. Quando o trajecto normal tenha sofrido interrupções ou desvios determinados pela
satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por motivo de força
maior ou caso fortuito;

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3. No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de
representação dos trabalhadores;
4. Fora do local ou tempo de trabalho, na execução de serviços determinados ou
consentidos pela entidade empregadora;
5. Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito
económico para a entidade empregadora;
6. No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou,
fora, quando exista autorização da entidade empregadora;
7. Durante a procura de emprego nos casos de trabalhadores com processo de cessação
de contrato de trabalho em curso;
8. No local de pagamento da retribuição;
9. No local onde deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento
decorrente de acidente de trabalho.

6.5.3 Estatística
A estatística constitui o método mais frequente de análise de riscos, permitindo ao técnico de
segurança um conhecimento efectivo da sinistralidade laboral e a consequente definição de
prioridades no controlo dos diferentes riscos.

O Acidente de Trabalho compreende 3 elementos essenciais


 Elemento espacial – Local de trabalho
 Elemento temporal – Tempo de Trabalho
 Elemento Causal – Nexo de causa - efeito entre o evento e a Lesão

6.5.4 Informações a Recolher


A recolha de informação deve ser o mais exaustiva possível, deverá responder no mínimo a:
 Quando Ocorreu
 Local
 N.º de Trabalhadores
 Competências de trabalhador
 Tarefa executada

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 Consequências de acidente
 Métodos de trabalho

6.5.5 Foram adoptados os seguintes critérios pelo BIT (Bureau


Internacional du Travail)

6.5.5.1 Segundo as respectivas consequências


 Morte
 Incapacidade permanente
 Incapacidade temporária
 Outros (acidentes sem incapacidades)

6.5.5.2 Segundo Forma do acidente


 Queda de pessoas, queda de objectos
 Marcha sobre, choque contra ou pancadas por objectos
 Entaladela num objecto ou entre objectos
 Esforços excessivos ou movimentos falsos
 Exposição ou contacto com temperaturas extremas
 Exposição ou contacto com radiações
 Outras formas de acidente

6.5.5.3 Segundo o agente material


 Máquinas
 Meios de transporte e manutenção
 Outros materiais (recipientes em pressão, escadas, andaimes)
 Materiais substancias e radiações (explosivos, poeiras, gases…)

6.5.5.4 Segundo natureza da lesão


 Fracturas, luxações
 Entorses ou distensões
 Traumatismos internos
 Amputações

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 Queimaduras
 Asfixias
 Electricidade
 Esmagamento
 ….

6.5.5.5 Segundo a localização da Lesão


 Cabeça
 Olhos
 Pescoço
 Membros superiores
 Mãos
 Tronco
 Membros inferiores
 Pés
 Localização múltipla
 Lesões Gerais

6.5.6 Padrões de comparação


Para que os índices possam ser comparáveis entre departamentos de empresas, sectores
económicos, regiões do pais….

6.6 Índices dos acidentes de Trabalho

6.6.1 Índice de Frequência


Representa o n.º de acidentes com baixa por milhão de horas - Homem trabalhadas

6.6.2 Índice de Incidência


II= (N.º acidentes x 1000)/n.º de dias trabalhados
Representa o n.º de acidentes com baixa por cada 1000 trabalhadores

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Nas empresas usam-se normalmente os índices de frequência, nas estatísticas colectivas usam-
se os índices de incidência.

6.6.3 Índice de Gravidade


IG= (N.º dias perdidos x 1000 000)/n.º de Horas Homem trabalhadas
Representa o n.º de dias úteis perdidos por mil horas – Homem - trabalhadas
Obs. – 1 morte corresponde a 7500 dias perdidos.

6.6.4 Índice combinado


IAG= IG/IF*1000
Significa o n.º de dias úteis perdidos em média por acidente
Este índice permite estabelecer prioridades quanto às acções de controlo através dos seus
valores decrescentes, calculados para cada departamento ou secção.

6.7 Método Reactivo – Árvore de causas


A identificação e a compreensão das causas dos acidentes constituem um dos domínios
determinantes da análise de risco.

Sendo um acidente/incidente resultado de um ou mais factores que num determinado


momento temporal se conjugaram justifica a pertinência na realização de análise das relações
causais.

Ferramenta de trabalho apropriada para a investigação de acidentes

Técnica dedutiva; usa um percurso ascendente ou inverso – do acidente para as causas;


estabelece a correlação de factos e disfunções que originaram um evento de topo – o acidente –
e que contribuíram para a sua consequência; é um método de diagnóstico que busca identificar
o estado do sistema através do conhecimento do sintoma.

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O conhecimento das causas dos acidentes permite, numa fase posterior, isolar, circunscrever
ou eliminar os factores que contribuíram para uma dada ocorrência.

Elaboração do diagrama sinóptico dos factores de acidente para evidenciar a relação lógica, e
não a relação causa - efeito entre os factos que contribuíram para a produção do acidente.
O seu processo de construção parte do evento de topo, o acidente, e representa os factores de
acidente de cima para baixo ou da direita para esquerda

Procede-se ao questionamento sobre os factos que antecederam o evento de topo e a partir daí
sobre os factos que estiveram na sua origem – antecedentes imediatos – até não ser possível
obter mais respostas

 Factos ocasionais
 Factos permanentes

6.7.1Responder às questões
 Qual o antecedente lógico que implicou este facto?
 O que teve de ocorrer para que este facto se produzisse?
 Este antecedente é necessário à produção deste facto?
 Foi suficiente?
 Não existiram outros?

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O diagrama da árvore de causas está terminado quando se identificam os eventos primários
que estão na origem dos acidentes e não carecem de uma situação anterior para serem
explicados ou quando se desconhecem os antecedentes que propiciaram uma situação de facto
DE UMA FORMA GERAL, OS EVENTOS PRIMÁRIOS SÃO, NORMALMENTE, FALHAS
ORGANIZATIVAS, QUE POR SUA VEZ PERMITEM FALHAS OU INSUFICIÊNCIAS DE CONTROLO
AO NÍVEL TÉCNICO OU COMPORTAMENTAL.

As respostas as perguntas anteriores podem originar uma das relações seguintes


 Relação de encadeamento
O facto tem apenas um antecedente. O facto não ocorre se o antecedente
não ocorrer
 Relação de encadeamento
Ocorreram dois ou mais factos, sem nenhuma relação entre si, com o
mesmo antecedente
 Relação de Conjugação
A Ocorrência do facto é justificável pela Ocorrência de dois ou mais
antecedentes

No processo de construção da arvore de causas, que se inicia no topo, os factores de acidentes


são representados de cima para baixo ou da direita para a esquerda.

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Para contemplar a informação e ajudar a triplicar os acidentes, deve-se considerar que toda a
situação de trabalho é um sistema em que o indivíduo (I) executa uma tarefa (T) com a ajuda
de um Material (M) no contexto de um modelo de trabalho (MT).
O diagrama da árvore de causas considera-se terminado quando se identificam os eventos
primários que estão na origem dos acidentes e não carecem de uma situação anterior para
serem explicados ou, quando se desconhecem os antecedentes que propiciam uma dada
situação de facto.
Deve sempre ser feita uma revisão da árvore.

EXEMPLO 1
Um trabalhador desloca-se sobre uma plataforma de um edifício em construção, escorrega e cai
no vazio

EXEMPLO 2
Um trabalhador desloca-se sobre uma plataforma de um edifício em construção, escorrega e cai
no vazio. O edifício em construção não é dotado de meios de protecção contra queda em altura

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6.7.2 Análise de Riscos Preliminar

A análise de riscos preliminar APR consiste na identificação dos factores de risco existente no
projecto ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, tendo em vista a determinação
dos potenciais riscos que poderão estar presentes na fase operacional.

Trata-se de uma metodologia para aplicação na 1.ª fase de desenvolvimento de um processo de


análise de riscos.

Trata-se de uma análise qualitativa, com incidência na fase de projecto de um novo processo,
produto ou sistema, sendo particularmente importante nas novas situações de trabalho.

A forma de proceder à APR consiste em efectuar uma revisão geral dos aspectos de segurança
de forma sistematizada, identificando os principais factores de riscos associados à execução da
tarefa, à utilização de equipamentos e materiais de modo a identificar as técnicas e medidas
preventivas.
Exemplo

A aplicação de uma APR deve seguir as seguintes etapas:


a) Revisão dos Problemas conhecidos – Consiste na procura de sistemas análogos ou
similares, para caracterização de riscos que poderão estar presentes no sistema que se
está a desenvolver, tomando por base a experiência passada

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b) Delimitação do sistema - Consiste em Estabelecer os limites de actuação, delimitando
o sistema que se pretende abranger, nomeadamente a quem se destina, quem envolve e
como será desenvolvido
C) Determinação dos principais factores de risco – identificar os factores de risco com
potencial para causar lesões directas e imediatas nos indivíduos, sob a forma de
acidentes de trabalho
D) Identificação dos meios de eliminação ou controlo de risco – identificar e descrever
as técnicas e medidas preventivas apropriadas para fazer face aos factores de risco
identificados, tendo em vista a eliminação e controlo dos mesmos
E) Identificação dos responsáveis pelas acções a desenvolver – poderão ser associadas a
responsáveis para a execução de cada uma das técnicas e medidas propostas de modo a
eliminar e controlar os factores de risco que foram identificados

6.7.2.1 Conclusão
A APR tem uma grande utilidade no seu campo de actuação ou seja durante a fase de projecto
ou desenvolvimento de um novo processo ou sistema produtivo, no entanto para uma análise
mais profunda necessita de ser completada com outros métodos

6.7.3 Controlos e verificações

Os métodos Pró-activos de controlo e verificação visam reconhecer as falhas, anomalias ou as


insuficiências aos dispositivos técnicos, às instalações e aos modos operativos
A sua preparação, planeamento e desenvolvimento é sustentada pela regulamentação geral ou
específica aplicável, por normas ou por regras de arte estruturada de acordo com o objectivo
de análise.
 Um sector de actividade
 Uma empresa ou estabelecimento
 Um serviço
 Um departamento
 Uma secção
 …..

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A execução da verificação é materializada através de uma visita de inspecção do analista cujo
resultado resulta num conforme ou num não conforme, ou aplicável não aplicável

6.7.4 Listas de verificação


As listas de verificação são desenvolvidas considerando as disposições que emanam dos
diplomas legais, normas ou boas práticas.

Visam comprovar processos de trabalhos com os procedimentos normalizados, comprovar


condições de trabalho com padrões pré-definidos.

São instrumentos de fácil utilização e podem ser utilizados nas várias fases de
desenvolvimento do sistema de prevenção.

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ATENÇÃO

As Listas de verificação devem estar sujeitas a revisões sistemáticas.

Listas de Verificação O que Fazer?

Objectivo Identificar os riscos e assegurar o


cumprimento da legislação e Normas

Quando Aplicar Em todas as fases

Apresentação dos Resultados Riscos? Sim Não


Observações

Natureza dos Resultados Qualitativos


Decisões tipo Sim/Não

Informação necessária Legislação, Check list

6.7.4.1 Vantagens
 Baixo custo
 Fácil aplicação
 Boa aplicação a riscos Objectivos
 Elevada eficácia para níveis de segurança baixos

6.7.4.2 Desvantagens
 Pouca eficácia para riscos esporádicos
 Método com pouca participação da gestão de topo

6.7.5Informação a recolher
Mais uma vez a recolha de informação parece ser fundamental em outro método de análise e
avaliação de riscos.

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6.7.6.Árvore de Eventos
Processo lógico indutivo, cuja sequência de construção se desenvolve do evento indicador até
ás várias formas de materialização do acidente.
Este método é recomendável quando se pretende efectuar um estudo de áreas ou sistemas de
controlo de emergência, visando a antecipação das diferentes sequências do percurso
acidental, que se pode desencadear a partir de um evento iniciador.
Elemento iniciador pode ser a causa do acidente, pelo que os objectivos deste método são:
 Conhecer antecipadamente as várias sequências acidentais que se podem
desencadear.
 Antecipar a aplicação de medidas preventivas
 Conhecer as consequências e a probabilidade dos diferentes resultados

6.7.6.1 Fases do método


 Identificação do evento iniciador
 Enumerar os sistemas de segurança tecnológicos e de comportamento humanos que
potencialmente surjam ou devam surgir na sequência do evento
 Construção da árvore
 Descrição do resultado

6.7.6.2 Enumeração dos sistemas de segurança


A enumeração dos sistemas de segurança, quer técnicos quer humanos, consiste na
identificação e inter-relação de todos os elementos que estejam previstos para evitar o possível
acidente.

6.7.6.3 Regras para a construção de árvore de eventos


Por se tratar de um método indutivo, inicia-se pelo evento iniciador que deve ser colocado no
lado esquerdo.

Indica-se de seguida a sequência cronológica do funcionamento dos elementos de segurança


tecnológicos e comportamentos humanos.

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6.7.8 Método das Matrizes (por Sommerville)
Este método para além da identificação do perigo permite a ponderação do risco em função da
probabilidade e da gravidade.

Define o risco como um produto da probabilidade e da ocorrência de um dano pelo nível de


gravidade do mesmo dano.

Para determinar o potencial gravidade de um dano devem-se considerar as partes que podem
ser afectadas, assim como a natureza do dano, graduando-o desde o modo menos grave ao mais
grave.

Este método possui:


 3 Níveis de probabilidade (a – baixo, b – médio, c – alto)
 3 Níveis de gravidade (a – baixo, b – médio, c – alto)
 3 Níveis de prioridade de intervenção (1 – baixo, 2 – médio, 3 – alto)

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Em função dos riscos avaliados é possível definir não só prioridades de intervenção como
aqueles que se consideram toleráveis e intoleráveis.
Podemos considerar outras escalas de classificação para a gravidade e para a probabilidade

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Ao estabelecer-se a probabilidade do dano temos de ter em conta alguns aspectos tais como:
 Legislação, normas, códigos de boas práticas
 Medidas de protecção já existentes e a tecnologia disponíveis
 Estatísticas de acidentes internas ou externas
 A adequação e a eficácia das medidas de controlo já implementadas
 Trabalhadores sensíveis a determinados riscos
 Frequência de exposição

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 Falhas nos componentes das instalações e das máquinas, assim como nos
dispositivos de protecção
 Exposição aos elementos
 Protecção através de EPI’S e to tempo de utilização destes equipamentos
 Falhas ao nível de comportamentos observáveis dos trabalhadores

6.7.9 Método Simplificado

O método simplificado utiliza 4 variáveis para proceder à avaliação de riscos, em particular o


nível de deficiência ND, o nível de exposição NE, nível de probabilidade NP e o nível de
consequência NC

A partir da conjugação destas variáveis obtém-se o nível de intervenção NI

O nível de exposição é a frequência com que se dá a exposição ao risco, em função dos tempos
de permanência às áreas de trabalho.

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É classificado em 4 Classes

Da multiplicação do nível de deficiência com o nível de exposição obtém-se a probabilidade

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O nível de probabilidade classifica-se em 4 classes

O nível de consequência tem em conta os danos pessoais e os danos materiais que podem
ocorrer ser agrupados com 4 grupos

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O nível de risco é o resultado da multiplicação entre o nível de probabilidade e o nível de
consequência

Nível de intervenção

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6.7.10 Método Semi-Quantitativos: Método W.T.Fine
William Fine propõe que para a avaliação de riscos se tenha em consideração um conjunto
vasto de factores, tais como:
 GRAU DE RISCO
 CUSTO
 GRAU DE REDUÇÃO DO RISCO FASE ÁS MEDIDAS PROPOSTAS

Este método permite-nos determinar a probabilidade, a gravidade de cada risco podendo o


técnico orientar adequadamente as acções preventivas/correctivas através do índice de
justificação económica

O método fundamenta-se no cálculo do grau de perigo (GP) em função de 3 factores


 Consequências -
 Exposição
 Probabilidade

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Risco = consequência X exposição X Probabilidade

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Para cada risco estimado a sua valorização é efectuada de acordo com a tabela

Após o estabelecimento das medidas de prevenção e controlo, o técnico deverá efectuar um


estudo sobre o custo para implementação das mesmas, devendo igualmente prever o grau de
redução do risco.

A avaliação fica concluída com a determinação do factor de justificação.


O factor custo deve ter em consideração os valores apresentados

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Hiiggiieennee ee SSeegguurraannççaa TTrraabbaallhhoo 4466
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O factor correcção associada à redução previsível caso uma medida de prevenção/ controlo
seja implementada, deve ser baseada nas relações estabelecidas

A valorização é estabelecida de acordo com os critérios seguintes

6.7.11 Método de Rula

O Método Rula é um método de estudo desenvolvido para ser usado em investigações


ergonómicas de posturas no trabalho, onde existe a possibilidade de desenvolvimento de
lesões por esforços repetitivos nos membros superiores

Este método foi desenvolvido para ser aplicado em máquinas industriais, técnicos que realizam
inspecções, pessoas que trabalham com corte de peças, etc…

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Hiiggiieennee ee SSeegguurraannççaa TTrraabbaallhhoo 4477
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O método usa diagramas de postura do corpo e três tabelas que avaliam o risco de exposição a
factores de risco como factores de carga externos que incluem:
 N.º de movimentos
 Postura estática
 Força
 Postura de trabalho determina por equipamentos e mobiliários
 Tempo e pausas de trabalho

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