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21/03/2022 20:40 Princípio protetor no direito do trabalho

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Princípio protetor no direito do trabalho


Thereza Christina Nahas

Tomo Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Edição 1,


Agosto de 2020

O princípio protetor está vinculado à ideia de se atribuir interpretação mais favorável ao trabalhador na aplicação da norma jurídica.

Está assegurado pela Constituição Federal quando dispõe que os direitos sociais são fundamentais e lhes reveste com a proteção da cl

Todavia, no contexto de reorganização empresarial e da crescente massa do precariado, o principio protetivo deve servir de norte ao le
tutelas adequadas as novas relações jurídicas que se apresentam e que estão muito mais além do que aquelas agasalhadas pelos cont
modelos tradicionais.  

1. Introdução

2. O princípio protetor à luz do direito do trabalho

3. Conclusão

1. Introdução

Antes de tratar do tema quanto ao conteúdo protetivo da norma trabalhista, necessário fazer uma breve digressão sobre os princípios,
o que acarretou inclusive a discussão no âmbito da reforma legislativa de 2017 quanto às interpretações da lei por parte dos Tribunais
para se conter o chamado ativismo judicial trabalhista.

Como já afirmei em outra ocasião, historicamente se pode indicar três fases sobre a evolução dos princípios: (a) jusnaturalista, os princ
normatividade e que vai até o período da Escola Histórica do Direito quando a dogmática cede lugar aos positivistas; (b) positivistas, ca
ingressam nos códigos com a função de servirem de válvulas de segurança, isto é, utilizados como critérios de interpretação para provo
legislativo. Sendo assim, ingressam nas Codificações os princípios gerais do direito que acaba por gerar a polêmica sobre se são ou não
os princípios gerais são

“Normas fundamentais ou generalíssimas do sistema, as normas mais gerais (...) os princípios gerais são pura e simplesmente normas
normas de base do sistema ou traves mestras como se tem dito metaforicamente, na acepção de que sem eles o sistema não poderia s
de vida e de uma determinada sociedade; (...) são normas diretivas ou princípios gerais; (...) são normas indefinidas e (...) são normas in

A última fase, se denomina (c) pós-positivista, trata, definitivamente dos princípios como direito.

Dworkin3 por sua vez, defensor e precursor da escola pós-positivista, deu um golpe mortal nas outras fases que antecederam ao positi
principalmente no modo aberto com que ele sustentou o que seria a definição e aplicação dos princípios. Segundo se posiciona, 

“As regras são aplicadas ao modo tudo ou nada (all-or-nothing), no sentido de que, se a hipótese de incidência de uma regra é preench
normativa deve ser aceita ou ela não é considerada válida. No caso da colisão de regras, uma delas deve ser considerada inválida. Os p
absolutamente a decisão, mas somente contêm fundamento, os quais devem ser cogitados com outros fundamentos provenientes de o

Após as duas grandes guerras teve início uma nova fase jurídica, relativa à constitucionalização dos direitos humanos e, por consequên
direito e interpretação. Era necessário criar mecanismos que pudessem coibir e impedir abusos causados pelo próprio Estado e garant
uma vida digna.

Se fazia necessária a contenção e a valorização do ser humano assim como tal.

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Daí as Constituições democráticas serem assentadas em dois grandes princípios. O primeiro se traduz pelo princípio negação do arbítr
racionalidade; (b) do devido processo legal e (c) da proporcionalidade, que concernem ao uso da razão, da aplicação da proporção entr
compreensão de como as coisas são para se estabelecer a seu respeito um consenso interpretativo. O bom senso faz-se imprescindíve
é possível.

O segundo diz respeito ao princípio da inviolabilidade da pessoa humana, integrante da Declaração Universal de Direito Humanos de 1
liberdade e a vida. O poder governamental é limitado e deve servir à preservação e garantia daqueles valores, necessários a realização
fundamentais são anteriores à existência do próprio Governo e são condições para a positividade. Cria-se o Governo e se viabiliza a exi
fundamentais sejam assegurados.

Alexy propõe, assim, a distinção necessária entre regras e princípios sustentando ser a “coluna mestra do edifício da teoria dos direitos
sob a espécie de norma.

Sergio Sérvulo da Cunha,6 neste diapasão, classifica os princípios Constitucionais em (a) princípios do sistema Constitucional, que pode
implicados. Sob o ponto de vista da natureza divide-os em (i) fundantes; (ii) estruturantes e (iii) estruturais; (b) princípios de interpretaç
constitucional.

Os princípios fundantes servem para evitar o choque do sistema; sob ele se alicerça a própria Constituição e decorre da soberania pop
democráticos, republicano, liberal, da isonomia e da segurança. Os estruturantes concernem ao cerne da Constituição e estão relaciona
relacionados a fatores externos à Constituição, mas fazem parte dela, como ocorre com os princípios sociais e o pluralismo.

A interpretação Constitucional refere-se às funções dos princípios e a sua eficácia, ou seja, como aquela função será exercida. É necess
aplicá-la; saber o real sentido do que quer dizer.

A projeção constitucional, consoante ensina aquele autor, 

“Vai além da eficácia: inclui-se no processo de efetivação da Constituição e tem início a partir do princípio da constitucionalidade. A cha
primeiramente das suas funções (...) Dizer que o sistema da Constituição é o corpo lógico, formado pelos elementos e pela estrutura do
que à existência da Constituição não basta a existência do seu texto: não se satisfazem em permanecer dentro dele, a estrutura Constit
empenhando-se na edificação do governo e da sociedade”.7 

A Constituição é formal do ponto de vista do seu texto e material, quando considerada sua vigência e efetividade de aplicação na socied

Esta projeção constitucional leva ao encontro de uma outra face, isto é, aquilo que se denomina de processo Constitucional o qual, qua
relações sociais de poder, as quais vão além do estudo do processo como um simples procedimento ou meio para se alcançar uma res
“corresponde ao fluxo da realidade social, econômica, política e cultural da nação”.8 

Feitas estas considerações sobre os princípios, cumpre-nos analisar o princípio protetor à luz do direito do trabalho.

2. O princípio protetor à luz do direito do trabalho

Primeiro cumpre frisar que este é um princípio de direito material em que se faz necessário a interpretação mais favorável ao trabalha
guarda na relação jurídica contratual.

Há que se ter em mente, que o direito do trabalho nasce no cenário das profundas mudanças ocorridas entre os séculos XIX e XX o que
se estabelecer regras de conteúdo internacional e que fosse facilitado o diálogo entre empresas, Estado e sindicatos com o fim de logra
cumprir o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, melhorar as condições de vida das pessoas e sobretudo dos trabalhadores até
consequência das revoluções tecnologias e industrial, fruto da invenção da eletricidade e da máquina a vapor. As grandes massas de t
cidade provocavam o aumento brutal do oferecimento da mão de obra, viabilizando a exploração em todas as suas formas.

Neste contexto fez-se necessário o estabelecimento de regras padronizadas e pré-constituídas para os contratos de trabalho, assegura
fases de negociação, dispensando o trabalhador das constrangedoras discussões sobre tempo de trabalho, descanso, validade de alter

Assim, as regras são estabelecidas em respeito a posição fragilizada daquele que chamo de dador da mão de obra,9 permitindo que as
se façam de modo a favorecê-lo, seja no que concerne à fixação das regras ou simplesmente a dúvida quanto a aplicação daquilo que e
coletivo) ou previsto na lei.

Uma questão que poderá refletir a partir das reformas legislativas que vêm ocorrendo em todo o mundo, ou simplesmente pelas muda
das interferências da nova economia e novo modelo empresarial,10 é se o princípio da proteção teria sofrido algum tipo de alteração.

Considero dois exemplos muito atuais: a inserção na CLT do novo tipo de trabalhador, que nominei de hipersuficiente11  em uma carica
trabalhadores autônomos (semidependentes ou não) sujeitos às plataformas virtuais.

As alterações ocorridas nos modelos empresariais e no tipo de trabalhador, leva à indubitável conclusão de que a cada dia mais existe
seja flexibilizado ou simplesmente mitigado. Isso quer dizer que, com o novo modelo social e a incidência gritante da tecnologia, há cad
expressado nas várias reformas legislativas de que o trabalhador deve ter um tratamento menos desigual, me permitam a expressão, n
relação contratual e manifestação de vontade. Isso decorre, a meu ver, da crescente elevação do número de trabalhadores no mercado
relativa e cujo incremento se vê pelo trabalho com uso de tecnologia, o que permite a cada dia mais um crescente número de trabalha
distinto das relações jurídicas tradicionais.

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O trabalhador em plataformas digitais, por exemplo, encontra-se em uma situação jurídica em que sequer conhece o organizador da a
que se estabeleça uma vinculação direta entre aquele que se aproveitará do resultado final do trabalho, isto é, o consumidor, e trabalh
ou responsável pela organização empresarial, sequer é apresentado ao trabalhador e sua função é a de viabilizar que a atividade econ
custos para a consecução da atividade num cenário em que o trabalhador ganhe o status de empreendedor, com liberdade de atuação
caso estivesse numa relação de trabalho tradicional.

Este cenário que se apresenta, se torna possível graças ao grau atingido pela precarização da mão de obra e que é resultado de uma s
empresariais, envolvendo diversos fatores que vão desde a ausência de ações efetivas dos Estados, até a conveniência da própria socie

Como ensina Guy Standing,

“Pensando en términos de grupos sociales podemos decir que, dejando a un lado las sociedades agrarias, la era de la globalización ha
de clase nacionales. A medida que crecían las desigualdades y que el mundo se movía hacia un mercado laboral abierto y flexible, las c
global de clases más fragmentada. La «clase obrera», los «trabajadores» y el «proletariado» fueron términos insertos en nuestra cultura
a sí misma en términos de clase y otros los reconocerían en esos términos, así como por la forma en que se vestían, hablaban y se com

O mundo do trabalho se alterou e se pôde identificar tipos distintos de trabalhadores que vão desde o mais alto topo da elite formada
tradicionais de trabalhadores em relação de subordinação tradicionais; trabalhadores comprometidos com trabalhos sociais e filantróp
preenchendo um vazio que o Estado se afastou e concedeu licença para que particulares exercem funções que cabia à Administração
técnica especial que possuem com o alto profissionalismo e lhes permite contratos independentes e ingressos maiores e que não se su
recusam às regras predispostas por eles e, por fim, o número crescente do precariado. 

O grupo dos trabalhadores precariados 

“Esta flanqueado por un ejército de desempleados y un grupo deshilvanado de fracasados e inadaptados sociales que viven de los des

“Ao contrario da classe de trabalhadores que se formou num contexto de relações patrão-empregado onde havia um mínimo de segura
de confianza y seguridad a cambio de la subordinación, es muy distinto en términos de clase; pero también es peculiar su situación de
ocupaciones artesanales de estatus intermedio ni con las profesionales de alto estatus”.14 

Estes subgrupos de trabalhadores que se formam à margem de relações tradicionais e cada vez mais reduzida, implica numa alteração
dizer, a base jurídica que se pautou o este princípio conta com um mínimo de regulamentação e uma estrutura condizente com os neg
trabalhador está cada vez mais fragilizado e as relações mais difusas, a ponto de encontrarem-se à margem não somente da lei, mas d
para eles, o ordenamento jurídico tradicional não se aplica, justamente pela diversidade e individualismo que as novas relações possue

As várias reformas legislativas que vêm se praticando em todo o mundo, citemos aqui a brasileira, chilena e a espanhola, parecem miti
trabalho um status de negócios entre iguais, o que, na verdade, não ocorre. Ao revés, não obstante a aparente autonomia que se revest
progresso que se havia alcançado com o desenvolvimento dos direitos sociais, encontra-se numa encruzilhada: as normas existentes n
relações estão cada dia mais complexas e o princípio da proteção deve ser interpretado de modo a conciliar o direito ao trabalho e a lib
melhor ia interpretação para o tempo de trabalho, até chegar-se aos tipos não convencionais de trabalhadores, como os indígenas, os i
digitais.

Com isso quero dizer que, o princípio da proteção deverá ir mais além do que simplesmente concluir-se pela existência de relação de t
se discutir a natureza da relação de trabalho, ou concluir-se pelo trabalho em horas extraordinárias caso o empregador não mantenha

O princípio da proteção deverá servir como norte ao legislador e aos sindicatos nas negociações coletivas para dispor de um sistema d
relações de trabalho no contexto deste novo milênio, considerando as relações tradicionais, que é uma realidade não só no Brasil, mas
técnica e tem por atividade principal a prestação de serviços, bem como aquelas relações verificadas em on demand economy.

O desnível do negócio jurídico base do contrato de trabalho tradicional foi acentuado em razão do crescente número de trabalho dese
competição desleal entre os próprios trabalhadores, autônomos ou subordinados. Daí a necessidade de se criar no mercado um sistem
assegurar: 

“Dispute-resolution mechanisms should be encouraged to ensure that the use of algorithms and the lack of local presence of the platfo
particular issue for on-location platform-determined work and online contests.; Rating systems should be fair, transparent and transfer
active on multiple platforms and to ensure equal opportunities; Many platform workers spend large amounts of unpaid time searching
provided by the platforms could help workers to avoid wasting time on unpromising tasks”.15 

Trabalhadores em plataformas gastam muito do seu tempo em busca de informações e sobre o que estes meios de trabalho possibilita
remunerado, mas um prejuízo ao próprio Estado que acaba por não ter qualquer participação na atividade empresarial que ele próprio
auferido pela empresa e o resultado daquilo que o trabalhador percebe é dinheiro não declarado. A transparência nestas relações e a
adequada ao trabalhador poderia auxiliar o custeio da seguridade social trazendo inúmeros benefícios ao trabalhador, inclusive de for
atual do princípio protetor.

O princípio protetor está vinculado à ideia de se atribuir interpretação mais favorável ao trabalhador na aplicação da norma jurídica. E
dispõe que os direitos sociais são fundamentais e lhes reveste com a proteção da cláusula pétrea. Todavia, no contexto da reorganizaçã
do precariado, o principio protetor adequado a nova realidade e considerando as diferentes relações jurídicas estabelecidas no mundo
para que se possa criar um sistema de tutelas adequadas as novas relações jurídicas que se apresentam e que estão muito mais além
trabalho subordinados e autônomos dos modelos tradicionais.

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Necessário, pois, reinventar-se o conteúdo do princípio protetivo para que seja possível sua aplicação não somente no âmbito de um p
alcançar a igualdade de tutela aos trabalhadores que estejam vinculados por relações tradicionais, no modelo autônomo ou dependen
novas regras impostas pelo mercado de trabalho.

3. Conclusão

Após as duas grandes guerras teve início uma nova fase jurídica, relativa à constitucionalização dos direitos humanos e, por consequên
direito e interpretação.

O princípio protetor está vinculado à ideia de se atribuir interpretação mais favorável ao trabalhador na aplicação da norma jurídica; e
contrato de trabalho subordinado que se encontra ultrapassado pelos novos meios de prestadores de serviço que existem atualmente,

Ainda, cada vez mais cresce o número de trabalhadores precariados, ou seja, à margem da relação empregado-patrão e que não possu

Estes subgrupos de trabalhadores que se formam à margem de relações tradicionais e cada vez mais reduzida, implica numa alteração

No novo cenário, o trabalhador está cada vez mais fragilizado e as relações mais difusas, a ponto de encontrarem-se à margem não som
todo e, certamente para eles, o ordenamento jurídico tradicional não se aplica, justamente pela diversidade e individualismo que as no

O princípio protetor precisa ser repensado para proteger todos os modelos de prestação de serviço: desde o contrato de trabalho, com
mercado de trabalho.

Notas
1NAHAS, Thereza C. Princípios: a necessidade da compreensão da função normativa (coerência na sua aplicação e interpretação. Revist

2BONAVIDES, Paulo apud BOBBIO, Norberto. Curso de direito constitucional , p. 264.

3DWORKIN, Ronald. Taking rights seriously, The model of rules e The philosophy of law.

4ÁVILA, Humberto, Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos, p. 36.

5ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais, p. 85.

6SÉRVULO DA CUNHA, Sergio. Princípios constitucionais, pp. 97 e ss.

7SÉRVULO DA CUNHA, Sergio. Princípios constitucionais, pp.223-224.

8Idem, p. 244.

9NAHAS, Thereza, O novo direito do trabalho: institutos fundamentais.

10NAHAS, Thereza Christina. Novas modalidades de contratação. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, v. 84.

11NAHAS, Thereza, O novo direito do trabalho: institutos fundamentais.

12STANDING, Guy. El precariado (Ensayo (pasado presente). Tradução: “Pensando em termos de grupos sociais, podemos dizer que, dei
globalização resultou numa fragmentação das estruturas de classes nacionais. À medida que as desigualdades cresceram e o mundo s
flexível, as classes não desapareceram, mas surgiu uma estrutura global mais fragmentadas de classes. A classe trabalhadora, os traba
em nossa cultura por vários séculos. As pessoas poderiam se descrever em termos de classe nesses termos, bem como pela forma com

13STANDING, Guy. El precariado (Ensayo (pasado presente). Tradução: “é flanqueado por um exército de desempregados e um grupo de
vivem fora dos desejos da sociedade.”

14Idem. Tradução: “sem uma negociação de confiança e segurança em troca de subordinação, é muito diferente em termos de classe; m
sobrepõe claramente com as ocupações artesanais de status intermediário ou com profissionais de alto status.”

15Employment and working conditions of selected types of platform work. Tradução livre: Mecanismos de resolução de disputas devem
algoritmos e a falta de presença local da plataforma não coloque os trabalhadores em desvantagem. Esse é um problema específico pa
local e para os concursos on-line.Os sistemas de classificação devem ser justos, transparentes e transferíveis em todas as plataformas,
várias plataformas e para garantir igualdade de oportunidades; Muitos funcionários da plataforma gastam grandes quantidades de te
Melhorar as informações sobre as tarefas fornecidas pelas plataformas pode ajudar os trabalhadores a evitar o desperdício de tempo e
<https://www.eurofound.europa.eu/publications/report/2018/employment-and-working-conditions-of-selected-types-of-platform-work>

Referências
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2008.

ÁVILA, Humberto, Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2009.

BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional . 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

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21/03/2022 20:40 Princípio protetor no direito do trabalho
CUNHA SÉRVULO, Sérgio. Princípios constitucionais, São Paulo: Saraiva, 2006.

DWORKIN, Ronald. Taking rights seriously. Cambridge: Harvard University Press, 1976.

_______________. The model of rules. University of Chicago Law Review, v. 35, 1967. 

_______________ (ed.). The philosophy of law. Oxford University Press, 1977.

FREDIANI, Yone. A Valorizaçao do Trabalho Autônomo e a Livre Iniciativa. Porto Alegre: LexMagister, 2015.

NAHAS, Thereza C. Princípios: a necessidade da compreensão da função normativa (coerência na sua aplicação e interpretação). Revist
Brasília: TST, 2009.

_______________.  Novas modalidades de contratação. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, vol. 84. Brasília: TST, 2018.

Citação
NAHAS, Thereza Christina. Princípio protetor no direito do trabalho. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso Fernandes Campilongo, Alva
(coords.). Tomo: Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Pedro Paulo Teixeira Manus e Suely Gitelman (coord. de tomo). 1. ed. São P
Paulo, 2017. Disponível em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/373/edicao-1/principio-protetor-no-direito-do-trabalho

Edições
Tomo Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Edição 1,
Agosto de 2020

Enciclopédia Jurídica da PUCSP - PUC - Pontifícia Universidade Católica

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