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Introdução....................................................................................................................................2
Objectivos;...................................................................................................................................2
Código de Ética............................................................................................................................3
Código de ética Empresarial.........................................................................................................7
Código de ética profissional do contador.....................................................................................8
Ética Profissional do Contabilista..............................................................................................10
A influência do Código de Ética................................................................................................12
Valores ético-morais nas organizações.......................................................................................13
Limites da ética..........................................................................................................................15
Códigos de Conduta...................................................................................................................17
Código de Ética V.S Código de Conduta...................................................................................21
Conclusão...................................................................................................................................23
Referencia Bibliográfica............................................................................................................24
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Introdução
Valor e limites dos códigos; A temática dos códigos de ética deve servir para mostrar
que a ética não é a fria aplicação de normas.
A ciência ética não se deve fixar nas “muletas”, deve centrar-se antes no dever ser
próprio da pessoa livre e consciente.
Objectivos;
Geral:
Específicos:
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Código de Ética
Se você fizer uma busca no Google sobre ética, deverá aparecer mais de 46 milhões
de respostas. A grande maioria extremamente equivocada do ponto de vista filosófico (o
correto). Existem até institutos que se mostram como guardiões da ética postulando
conceitos errados, impróprios e completamente equivocados. Como a sociedade não
cultiva esse assunto como deveria, todos se julgam aptos a proferir besteiras e mais
besteiras.
Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do carácter”.
Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o
próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive.
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as actividades de sua
profissão, seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de
trabalho.
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente,
graças a diferentes áreas de actuação.
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Código de ética é um acordo que estabelece os direitos e deveres de uma empresa,
instituição, categoria profissional, ONG e etc., a partir da sua missão, cultura e
posicionamento social, e que deve ser seguido pelos funcionários no exercício de suas
funções profissionais.
Além das empresas (públicas ou privadas), um código de ética também pode ser
desenvolvido por instituições, organizações não-governamentais, categorias
profissionais, partidos políticos e demais grupos que desejam orientar e explicitar a sua
postura social.
Desta forma, fica evidente que há uma grande inconsistência do indivíduo perante a
sua própria ética, ao não seguir a mesma. As pessoas precisam ser éticas perante a
sociedade – dentro da profissão e fora, pois estes são valores do indivíduo, e não
somente do profissional.
Conforme Nas (2001, p.114) cita, devemos nos questionar perante nossos actos, para
ter a devida certeza de que determinado ata é ético:
“Isso é certo? Isso é justo? Estou prejudicando alguém? Eu poderia divulgar isso para
o público ou para alguém respeitado? Eu diria a meu filho para fazer isso? Isso passa
pelo teste do ‘mau cheiro?’”.
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Com as respostas à estes questionamentos, podemos definir se realmente
determinados actos ou determinadas atitudes são de cunho ético perante a sociedade.
Porém, não se acredita que as pessoas são completamente éticas durante todo o
tempo. Mas deve-se procurar ser o máximo eticamente correto, que conseguir, o
máximo possível.
Desta forma ainda, pode-se afirmar que os profissionais de qualquer área, seja
contábil ou não, possuem virtudes básicas. Estas virtudes são definidas como sendo as
qualidades que a sociedade exige do profissional. Nisto, entram princípios da ética e da
moral. Uma virtude profissional muito importante a qual se deve seguir é a virtude
profissional de competência, onde predomina conceitos e atitudes relacionados ao zelo,
a honestidade, o sigilo, e por fim a competência.
Há várias pessoas que não se importam com a ética, apenas se preocupam com si
mesmas e em uma forma de conquistar algo, e neste processo muitos passam por cima
de uma boa conduta. O simples fato de sonegar um imposto é visto como um ato
antiético pela sociedade actual, mas passa como se não fosse, pois afinal tem-se a ideia
de que se tal entidade faz isso, não tem problema se fizermos também – este processo
pode ser definido como a naturalização de princípios antiéticos.
Muitas vezes somos tentados a decidir entre duas situações, onde geralmente uma
nos favorece menos, porém é correto, e outras podem nos beneficiar de alguma forma,
seja socialmente, financeiramente, mas não é o correto, e é nesses momentos em que
somos tentados a agir de forma antiética.
Portanto, a ética define padrões sobre o que julgamos ser certo ou errado, bom ou
mau, justo ou injusto, legal ou ilegal na conduta humana e na tomada de decisões em
todas as etapas e relacionamentos da nossa vida. A ética procura prezar aos princípios
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individuais de cada pessoa, na qual cada grupo tem seus próprios valores, crenças e
culturas. No entanto, ela compõe uma maneira dos quais esses grupos e indivíduos
demonstram suas próprias acções.
De acordo com Leite (2014, p.09) A ética não é apenas uma teorização do agir, da
moral, ela é uma prática que está vinculada directamente à acção humana na sociedade.
Logo, ela evidenciada em contextos diferentes na sociedade, como por exemplo, no
político, no social, no económico e no educacional. Assim contribui de uma forma
abrangente no que se requer a uma perspectiva colectiva e não puramente individual.
Visto que, qualquer sociedade não pode abster-se de um conjunto de normas e regras
que normalize entre o convívio e induza ao respeito entre seus participantes. A real
existência de uma regra, qualquer e independente de sua natureza da competência de
quem tenha a elaborado, não garantem por si só que todos os objectivos sejam
alcançados de forma esperada. Portanto para quem desobedecer a estas regras que foram
direccionadas a serem seguidas correctamente, passa-se o individuo por uma penalidade
pelo não cumprimento desta regra, em algumas sociedades essas penalidades variam de
exposição pública, espancamento, prisão, e até mesmo a morte.
Evidenciando que toda a sociedade tem suas próprias regras estipuladas a serem
seguidas, e que a partir delas são criadas as punições, que podem coibir a transgressão
dos valores éticos, no entanto não significa sua extinção, nem mesmo representa o
melhor caminho a ser tomado.
Dessa forma, para que haja a protecção dos valores éticos, a sociedade tem que tomar
as decisões em conjunto e jamais uma imposição de cima, ou seja, para preservar os
valores éticos é necessário que a sociedade deseje, seja educada para tal, que aceite e
principalmente pratique durante toda a sua vida.
No meio profissional, pode-se perceber que o profissional contador tem uma série de
chances e riscos como qualquer outro indivíduo dentro da sociedade exercendo sua
atividade.
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Cada organização, conselho, e afins tem suas regras éticas estabelecidas, porém
várias pessoas ambiciosas quebram essas regras a fim de obterem benefícios pessoais de
maneira desonesta.
Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado a assuntos morais, é uma palavra
de origem grega (éthos) que significa propriedade do carácter. Ser uma pessoa ética é
buscar agir sempre dentro dos padrões convencionais são não prejudicar o próximo e
sempre proceder de maneira correta, e cumprir os valores que a sociedade estabelece.
O código de ética pode ser entendido como uma semelhança dos métodos de
comportamento que se espera que sejam observados no decorrer da profissão. Ele visa o
bem estar da sociedade, de forma a garantir a sinceridade dos membros tanto de fora
quanto de dentro da instituição.
Para se ter um código de ética efectivo dentro da empresa é necessário que este
comece de cima, ou seja, que os administradores da empresa o sigam, e os preceitos
deste devem buscar atingir a todos os membros da empresa, ou do grupo organizado.
Ele pode variar conforme de empresa para empresa, pois cada um tem uma visão dos
vários códigos de éticas existentes. Um exemplo do que pode-se constar dentro de um
código de ética é: dividir tudo, ser justo, não magoar as pessoas, limpar suas próprias
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lixeiras, não pegar o que é seu, levar uma vida balanceada, etc. Porém estes podem ser
ainda mais sucintos sendo: seja honesto, seja responsável, seja eficiente, seja digno, seja
bom, etc.
O código de ética deve conter normas que abordem no mínimo quatro áreas:
competência, sigilo, integridade e objectividade.
O código de ética permite que a profissão de contados declare seu propósito de:
cumprir as regras da sociedade, servir com lealdade e diligência, respeitar a si mesma.
Seu objectivo é habilitar o contador a adoptar uma atitude profissional de acordo com os
princípios éticos conhecidos e aceitos pela sociedade. Os princípios aplicáveis a
profissão do contador são:
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As causas mais visíveis nas organizações devidos os problemas com os dilemas
éticos, são que existem falta de directrizes claras e a falta de comunicação.
Para que esses problemas deixem de existir as empresas estão buscam dar
treinamentos a seus funcionários, adquirindo instrumentos que conscientização
profissional.
Entre os deverem dos contadores para com a sociedade figura o alto padrão de
conduta ética.
Competência;
Sigilo;
Integridade;
Objectividade;
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- Segredo profissional;
Um código de ética é muito mais que uma simples reunião de direitos, deveres,
limitações e punições. É o verdadeiro norteador, que deve reger toda a conduta dos
elementos envolvidos por ele.
O profissional contábil vem ganhando grande destaque nos últimos anos seja por sua
grande importância para a sociedade ou por seu trabalho de extrema importância para
todas as esferas do fisco. Porém alguns profissionais da categoria, os quais não a
desempenham de forma ética, estão denegrindo a imagem desta categoria. Estes
profissionais antiéticos fazem com que toda a categoria seja prejudicada, tendo em vista
que os mesmos praticam actos ilícitos, como adulteração de documentos, balanços com
dados incorrectos, sonegação fiscal, suborno e propinas, entre outros.
O código de ética é uma ferramenta que busca a realização da visão, missão e valores
da empresa. É a declaração formal de suas expectativas que serve para orientar as
acções de seus colaboradores e explicitar a postura da empresa diante dos diferentes
públicos com as quais interage.
Cada empresa deve saber o que precisa fazer ou o que espera de cada um dos seus
funcionários para atingir sua forma de actuar no mercado. Por esta razão o código de
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ética deve ser concebido pela própria empresa de modo a expressar sua cultura, já que
cada pessoa e empresa têm suas próprias características.
No código de ética são abordados tópicos como respeito às leis do país, conflitos de
interesse, protecção do património da instituição, transparência nas comunicações
internas e com os. Além disso, o código de ética faz referência à participação da
empresa na comunidade, dando directriz sobre as relações com sindicatos, governo e
outros órgãos públicos.
O código de ética em uma empresa torna-se vantajoso para os públicos com as quais
interage, pois fortalece a imagem da organização, agregando valor a ela. Já que a ética
passou a ser um factor de competitividade.
As empresas que buscam actuar a partir de uma Gestão Ética se deparam com um
grande e determinante desafio; a vulnerabilidade, este factor diz respeito às diversas
condutas praticada pelos indivíduos. É pensando nisso que os gestores procuram
investir na formação dos seus colaboradores, criando desafios para que cresçam e se
superem e assim conquistando o comprometimento deles para com a organização.
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A busca por atitudes éticas no ambiente empresarial levou os empresários a
perceberem na ética uma maneira de estarem mais competitivos. De modo a estimular o
envolvimento dos seus colaboradores e fortalecer seu vínculo empregadíssimo, no qual
implicará em produtividade, geração de lucros e o principal; motivação.
De acordo com estudos pode ser entendido que ética é a parte prática do ato
filosófico. Um contexto descritivo do que é ética pode ser justificado através da
elaboração de códigos de ética, que estão directamente relacionados a empresas e
servirá à tomada de decisões de forma a obrigar os empresários a utilizarem o bom
senso sem ferir ao outro.
O cuidado com a conduta das pessoas é uma preocupação importante daquelas que
formarão profissionais; As Universidades, essas por sua vez, contribuem a partir de
práticas cidadãs manifestadas da ampliação e divulgação do conhecimento.
Possibilitando oportunidades à comunidade de conhecer valores desconhecidos e
consolidando o quão importante pode ser a participação das universidades na elaboração
dos códigos de ética, como também a implantação. Desta maneira direccionam aos
estudantes estudos sobre Ética e assim desenvolvendo uma consciência para conduta de
bons profissionais, pelo fato de que se eles participam dessa elaboração sentem-se
praticamente obrigados a cumprir as regras estabelecidas, principalmente por
entenderem como importante elas podem ser.
As transformações da conduta do Ser Humano nos últimos tempos têm obtido ênfase
por se tratar de pessoas que possuem uma cultura em que são facilmente influenciáveis
pelas mudanças sociais eminentes do processo de globalização.
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Valores ético-morais nas organizações
Por conseguinte, a ética tem sempre forte ligação aos valores considerados como
exemplares no envolvimento globalizado da organização (Pinto, 2003). Neste sentido a
ética é cada vez mais pensada, quando o fenómeno organizacional é analisado, tendo
merecido uma crescente e especial atenção por escolas e autores que estudam estas
matérias. Neste entendimento os valores não são uma opção, são sim uma necessidade
sentida pelas pessoas, assim como também a ética. Podemos afirmar que ninguém pode
viver bem e feliz quando tanto os valores como a ética são postos em causa através de
qualquer método não aceite universalmente.
Podemos concluir que todos os dias a ética nos convoca para o desafio dos valores
morais, as mudanças obrigam a adaptações, a uma necessidade que deve ser
preocupação de todas as pessoas, é um erro pensar que a ética é só para alguns. Os
valores devem dominar as nossas condutas éticas, não temos outra opção. As atitudes e
as normas de comportamento na vida de cada um devem assumir compromissos de
responsabilização. Por vezes parece haver um esquecimento destas condutas que devem
regular as nossas acções, ou então fazemos crer que são apenas exigíveis aos outros não
tendo nada a ver connosco.
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valores ético-morais e não antiéticos, mesmo que isso seja violento, mesmo que isso
traga algum cansaço, em termos psicológicos e sócias, tenha poucos que o
acompanhem, mas seguramente capaz de lutar por objectivos, e ideais superiores, que
do seu ponto de vista são os melhores, sempre o SER, menos o TER.
Limites da ética
Na verdade, a ética da totalidade é bem recente, mais ou menos a partir dos anos 50
ou 60 do século passado, com o exponencial avanço das ciências e notadamente das
ciências biológicas relacionadas ao ser humano, donde resultou o surgimento da bioética
como ramo fecundo das grandes éticas de todos os tempos. Na verdade, os maiores
tratados de ética, de Aristóteles a Hegel, são anteriores à ciência moderna.
Hoje os filósofos e bioética salientam que o discurso ético é temporal, limitado, feito
em diferentes épocas e, principalmente, feito pelo ser pensante intrinsecamente finito,
falível, mutante, como tudo o que acontece no tempo, no seio de uma sociedade
pluralista. Daí a pergunta crucial: será valido um discurso ético que tenha a marca do
tempo? Seria a temporalidade uma dimensão necessária da ética? Portanto, minha fala
versará sobre três pontos:
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Isto é, não há caminhos feitos, mas há que construí-los, e nós, instruídos pela
história e milenar experiência humana, temos tudo pra chegar a um bom
resultado.
Isso quer dizer que a matéria caótica recebe uma maneira ordenada de existir
(forma). Por isso, há seres materiais que existem na forma humana, na forma vegetal,
animal etc. Os autores da Bíblia colocaram na região originária a força criadora de
Deus. Por seu lado, os cientistas tentam provar que no tempo primordial houve uma
tremenda explosão que resultou no universo actual.
Códigos de Conduta
O código de ética é uma ferramenta que busca a realização da visão, missão e valores
da empresa. É a declaração formal de suas expectativas que serve para orientar as
acções de seus colaboradores e explicitar a postura da empresa diante dos diferentes
públicos com as quais interage
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forma transparente, estabelecer os princípios éticos e as normas de conduta, sempre de
forma actualizada, com o fim de manter ou aumentar a confiança de todos aqueles com
quem se relaciona.
Esquecemos muitas vezes que um dos objectivos dos códigos de conduta é auto-
regular a própria actividade, antes que a legislação o faça por nós. O essencial tem a ver
com a auto-regulação que é inseparável não só da regulação, mas também da
heteroregulação.
Importa ainda acentuar a ideia de que devemos partir do convencimento que os usos
corruptos acabam por viciar a vida de qualquer realização, a corrupção é que corrompe,
não o dinheiro ou o poder. É evidente que o poder e o dinheiro podem condicionar, e
condicionam, mas, em última instância, a corrupção é que corrompe, não o dinheiro ou
o poder.
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O Código de Conduta deverá expor de forma objectiva tanto as regras gerais
adoptadas pela empresa como as questões específicas de procedimentos de investigação,
denúncia e punição de actos irregulares.
Esse conjunto de normas se aplica a todos que fazem parte da empresa, desde os
níveis hierárquicos mais baixos até a alta direcção. Da mesma forma, também pode
servir como base para as relações com clientes, fornecedores, parceiros, órgãos
governamentais, fazendo parte da cultura organizacional.
Assim, serve como material para instrução e consulta para as acções das pessoas, de
modo a norteá-las em relação ao que é bem-aceito dentro da organização. Inclusive, ele
pode ser usado em litígios, como casos de disputas sobre propriedade intelectual ou
assédios morais e sexuais.
Quando uma empresa adopta um código de conduta ética no trabalho, ela demonstra
às pessoas o quanto se preocupa com a integridade. Dessa forma, transmite uma
imagem de transparência para todos os integrantes da sua rede de relacionamentos. Isso
é ainda mais importante em um momento em que as medias sociais são cada vez mais
usadas. Afinal, qualquer problema interno pode tomar proporções bem maiores, sendo
compartilhado por milhares de pessoas.
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Ora, dentro de uma organização, as pessoas costumam seguir o comportamento dos
seus superiores. E, assim, a cultura, qualquer que seja ela, vai sendo passada adiante,
independentemente de ser boa ou não. Um código é importante para instituir o
comportamento que é aceito pela corporação, definindo qual conduta é bem-vinda e
deve ser adoptada por todos.
Segurança institucional
Existem alguns passos para serem seguidos que darão a segurança e a credibilidade
necessárias a essa ferramenta.
Ter o código de conduta por escrito: nada de criar lendas urbanas no escritório!
Aquele papo de “parece que é regra” não pode existir! O código de conduta deve
ser redigido de maneira clara, objectiva e abordar todos os temas que possam
gerar dúvidas entre os colaboradores.
Garantir que o código de conduta seja de conhecimento de todos: nada de
“nunca vi, só ouço falar”. É essencial que todos entendam o seu teor para que
possam colocá-lo em prática.
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Construir o código em conjunto: o código de conduta é de interesse de todos. Se
a sua empresa não tem um, é preciso envolver uma comissão para criá-lo. Se
você já possui, é preciso revê-lo constantemente. Afinal, os problemas de alguns
anos não são os mesmos de hoje, não é mesmo? Tome como exemplo o uso de
redes sociais. Imagine como seria se o código não contemplasse essa questão,
alguns “espertinhos” passariam o dia todo postando e deixando o trabalho de
lado!
Punir os infractores: o código de conduta existe para ser cumprido. O seu
objectivo é organizar comportamentos e posturas desejadas. E, em caso de
infracções, é preciso aplicar as devidas penalidades (que devem estar previstas
no documento).
Garantir que as equipes honre com o código: para que a ferramenta tenha
credibilidade, é essencial que todos, inclusive as lideranças, assumam posturas
de acordo com o esperado. O discurso e a prática precisam estar sempre em
sintonia. É interessante estabelecer um canal (sigiloso) para que os times possam
denunciar infractores.
A legislação não estabelece limites para o que pode ser estabelecido em um
código de conduta. No entanto, o seu conteúdo não pode interferir nos direitos
trabalhistas ou afectar as liberdades individuais.
Dessa forma, é possível elencar as condutas que são adequadas e as regras para que o
ambiente de trabalho se mantenha saudável e harmonioso.
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tomadas de decisões, com o propósito de reduzir riscos relacionados a aspectos morais e
éticos.
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Conclusão
Além de zelar pela integridade e sigilo de informações, cabe ao contador, sempre que
oportuno, propor soluções alternativas que salvaguardem os interesses da empresa.
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Referencia Bibliográfica
Banks, S. & Nohr, K. (coords) (2008). Ética prática para as profissões do trabalho
social, Porto: Porto Editora Lda.
Chanlat, J. F. (1992). A caminho de uma nova ética das relações nas organizações.
Revista da Administração de Empresas, vol. 32 (3), 68-73.
Gil, M. L. & Delgado, L. (1996). De camino a una ética empresarial, Buenos Aires:
Biblos.
Leal, J. P. F. (1996). Ética empresarial. Dirigir, Lisboa: IEFP, p.3-5. Apud Grácio, C.
(1991). Ética, Dicionário do pensamento contemporâneo, Lisboa: Círculo de Leitores.
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