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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
ESCOLA PRIMÁRIA E DO I CICLO 9025

TRABALHO DE FÍSICA

TEMA:
ENERGIA E MÁQUINAS SIMPLES

CLASSE: 8ª

Sala: 06
Turma: B
Turno: Tarde
Grupo nº 3

Docente
____________________

Luanda-2021/2022
ÍNTRODUÇÃO

No cotidiano, o termo máquina é reservado a equipamentos grandes, utilizados


para efetuar os mais diferentes serviços. Por exemplo, máquinas existentes em fábricas
como tecelagem, máquina de lavar roupa, máquina de costura etc.. Já na Física, o termo
máquinas simples é reservado a pequenos objetos ou instrumentos que facilitam a
execução de diferentes afazeres do dia-a-dia. Um martelo, uma tesoura, uma alavanca,
uma roldana, um plano inclinado são exemplos de máquinas simples.
TIPOS DE MAQUINAS SIMPLES

Entre os conceitos e princípios físicos que explicam a vantagem mecânica desses


instrumentos estão a força, o torque, o trabalho realizado pela aplicação de uma força, o
equilíbrio na translação e na rotação. Esses conceitos e princípios estão sendo aplicados
até no corpo humano, sem que haja consciência do indivíduo que os utiliza. O uso das
"máquinas simples" vem sendo transmitido de geração em geração; elas já estão
completamente incorporadas ao cotidiano dadas à facilidade de uso.
Por exemplo, para pregar um prego, usa-se um martelo, que deve ser tanto mais
pesado e de cabo longo quanto maior for o prego. O próprio tamanho do prego é escolhido
para dar conta do esforço que será exigido da estrutura de madeira que está sendo
construído. Uma caixinha de bonecas certamente necessita de pregos pequenos e um
caixote, que vai aguentar o peso de várias pessoas, necessita de pregos grandes.
compreender o funcionamento de algumas máquinas simples, como veremos a
seguir:
1. Polias
2. Plano inclinado
3. Alavancas
4. Martelos e machados
5. Engrenagens

Polias
Numa polia fixa como a da figura ao lado, a força realizada F para elevar um peso
P, supondo que a polia esteja sem atritos, é exatamente igual em módulo, se a corda estiver
tangenciando a roldana.

que é O trabalho realizado para elevar o objeto de uma certa distância d é W F d,


exatamente trabalho realizado pela força peso. Nesta nova posição, o objeto ganha
energia otencial.

Plano inclinado
Supondo que o atrito seja desprezível num plano inclinado, basta um impulso
inicial para tirar o objeto do repouso e depois basta uma força de módulo igual à projeção
da força peso na direção do plano inclinado. Dessa forma, o objeto será levado plano
acima com velocidade constante.

Alavancas
Numa alavanca existe a resistência, o ponto de apoio ou fulcro e a potência.
O peso P representa a resistência aplicada no ponto B, o ponto O é o ponto de
apoio e a força F representa a potência aplicada no ponto A. O torque da força P com
relação ao ponto O é tal que faz girar o sistema no sentido horário e depende do módulo
da força peso e da distância OB. O torque da força F com relação ao ponto O é tal que faz
girar o sistema no sentido anti-horário e depende do módulo da força F e da distância AO.
Quando os dois torques forem iguais, o sistema não gira, está em equilíbrio.

F AO PO OB . .  Este tipo de alavanca existe na gangorra, nas balanças com


dois braços e também é usado para levantar pesos grandes. Outra forma de funcionamento
de alavancas é mostrada abaixo. O ponto de apoio é O, a resistência P está aplicada em B
e a potência F é aplicada em A. Este tipo de alavanca é encontrado em carrinhos de
pedreiro. Um outro tipo de alavanca é visto no braço.

Martelos e machados

No caso de martelos, utilizamos o peso da cabeça do martelo associado ao braço


do mesmo para dar um grande torque, que vai afundar o prego.

Quanto maior o peso da cabeça do martelo ou quanto maior o cabo, o torque será
maior. Um machado usado para cortar troncos de árvores tem ainda associado o princípio
de um plano inclinado, como numa cunha. A cunha também pode ser considerada uma
máquina simples. É mais fácil rachar lenha com um machado que tem a forma de cunha
do que um machado "cego", de lâmina grossa.
Engrenagens

As engrenagens são máquinas simples voltadas para a redução ou para o


aumento da velocidade angular da rotação, de um determinado dispositivo, ou alterar sua
direção. Grosso modo, uma engrenagem é um conjunto de rodas dentadas que se acoplam
de alguma maneira.

Relação as formas de propagação do calor

A propagação do calor entre dois sistemas pode ocorrer através de três processos
diferentes: a condução, a convecção e a irradiação.

A propagação ou transmissão de calor pode ocorrer de três maneiras:

 Condução Térmica
 Convecção Térmica
 Irradiação Térmica

CONDUÇÃO

É a forma de transferência de calor onde a energia é transferida de partícula para


partícula, através da agitação atômico-molecular. Logo, só é possível em meios materiais
e tende a ser mais acentuada em sólidos, onde a interação entre as partículas é maior.

Exemplos de Propagação de Calor Condução Térmica

 Aquecimento de uma barra de metal


 Aquecimento de uma colher de metal pousada numa panela
 Aquecimento do cabo de metal de uma panela
 Aquecimento de uma xícara de chá ou café
 Aquecimento da roupa pelo ferro elétrico

CONVECÇÃO

É uma forma de transferência de calor que acontece somente em fluidos, isto é,


nos líquidos, gases e vapores, uma vez que há movimentação das partículas
diferentemente aquecidas no interior do meio, não podendo ocorrer nos sólidos. Sua causa
é a mudança de densidade dos fluidos com a temperatura.
Quando um fluido é aquecido por sua parte inferior, esta região se torna mais
quente, menos densa, e o fluido sobe; a região superior do fluido, relativamente mais fria
e mais densa, desce. Formam- se então as denominadas correntes de convecção (uma
ascendente quente e outra descendente fria), que podem ser visualizadas se colocarmos
um pó fino, como serragem, no interior do líquido.

Exemplos de Propagação de Calor Convecção Térmica

 Aquecimento de líquidos numa panela


 Geladeira e congelador
 Ar-condicionado
 Aquecedores
 Correntes de ar atmosférico

IRRADIAÇÃO

Corpos a qualquer temperatura possuem a propriedade de emitir ondas


eletromagnéticas ou radiação. Isso é chamado de irradiação térmica. As características
dessa radiação dependem da temperatura que o corpo se encontra, verificando-se que
quanto maior a temperatura maior a frequência e maior a intensidade de energia irradiada.

As ondas eletromagnéticas podem se apresentar sob diversas formas: luz visível,


raios X, raios ultravioleta, raios infravermelhos etc. Dessas, as que apresentam efeitos
térmicos mais acentuados para o corpo humano são os raios infravermelhos.

Exemplos de Propagação de Calor Irradiação Térmica


 Energia solar
 Placas solares
 Assar alimentos no formo
 Fogo das lareiras
 Estufas das plantas
QUANTIDADE DE CALOR DIFERENÇA QUE EXISTE ENTRE
FACTOR E TEMPERATURA E FACTOR MASSA DE CORPO

Equação fundamental da calorimetria


A equação fundamental da calorimetria define a quantidade de calor que um
corpo precisa absorver ou liberar para sofrer variação de temperatura.

calorímetro é utilizado para medir a quantidade de calor trocada entre dois


corpos de temperaturas diferentes
A equação fundamental da calorimetria é definida a partir de duas grandezas
importantíssimas da Termologia, que são a capacidade térmica e o calor específico.

A capacidade térmica é uma grandeza física que caracteriza a variação


de temperatura de um corpo ao receber calor. Esse princípio baseia-se no fato de que
todos os corpos comportam-se de forma diferente quando submetidos a uma variação de
temperatura.

Um exemplo em que isso pode ser notado facilmente ocorre pelo fato de a areia
da praia apresentar-se sempre mais quente do que a água durante o dia, mesmo estando
exposta à mesma fonte de calor: o sol. Isso acontece porque a areia e a água têm
capacidades térmicas diferentes.

Matematicamente, a capacidade térmica (C) é definida como a razão entre o


calor recebido (Q) pelo corpo e a variação de temperatura (ΔT) sofrida por ele. A
expressão utilizada para calcular essa relação é:

C=Q
ΔT

A unidade de medida no Sistema Internacional é caloria por grau


Celsius (cal/ºC).

A capacidade térmica é uma propriedade dos corpos, e não das substâncias, ou


seja, corpos feitos do mesmo material podem sofrer variações de temperatura diferentes
quando submetidos à mesma fonte de calor. Isso acontece porque a variação de
temperatura também depende de outro fator, a massa do corpo. Quanto maior a massa de
um corpo, maior a quantidade de calor necessária para variar sua temperatura.

A razão entre a capacidade térmica e a massa é denominada de calor específico,


que é representado pela letra c e calculado com a expressão:

c=C
m

Se substituirmos C pela razão dada acima, podemos obter outra relação para o
calor específico, observe:

C = Q ----> c = C ----> c = __Q__


ΔT m ΔT.m
O calor específico é uma característica de cada material e sua unidade de medida
é cal/g.ºC. Ele representa a quantidade de calor que deve ser fornecida para elevar em
1 grau Celsius cada 1g de uma substância.

A partir da expressão acima, podemos definir a equação fundamental da


calorimetria. Essa equação define a quantidade de calor (Q) que um corpo de massa (m)
e calor específico (c) absorve ou libera para variar sua temperatura em certo valor (ΔT).
Para calcular a quantidade de calor, basta isolar Q na equação acima, obtendo a expressão:

Q = m.c.ΔT.

Equação fundamental da calorimetria

Para medir a quantidade de calor, utilizamos um instrumento


denominado calorímetro — um aparelho com isolação térmica utilizado em laboratórios
para realizar estudos sobre a quantidade de calor trocada entre dois ou mais corpos com
temperaturas diferentes. A partir desse instrumento, também determinamos a capacidade
térmica e o calor específico dos corpos.

Importância da energia elétrica do nosso país

Nossas vidas são literalmente movidas por diferentes energias.


Poderíamos falar de sonhos, esperanças, coragem, ousadia e outros sentimentos e atitudes
que nos fazem superar adversidades e buscar um mundo melhor.

No presente caso, mas não de forma excludente, desejamos refletir no plano mais
material das energias estes recursos que retiramos da natureza, viabilizando nossas
atividades e promovendo desenvolvimento e qualidade de vida.

A frase “nossas vidas são movidas por diferentes energias” pode ser melhor
explicada?

Em nossas residências a energia elétrica, o GLP-Gás Liquefeito de Petróleo,


popularmente conhecido como gás de cozinha e à lenha – ainda usada em quantidades
significativas- cumprem papéis essenciais.

Com a energia elétrica obtemos a luz, a manutenção dos alimentos em geladeiras


e freezeres, ar condicionado, banho quente e o uso cada vez maior de aparelhos
eletrodomésticos e eletrônicos. Com o GLP ou à lenha cozinhamos nossos alimentos,
utilizando-os ainda para aquecimento da água do banho ou outras finalidades. Ah, não
podemos esquecer do carvão vegetal para o churrasco.

Para nos locomovermos, seja a trabalho, a lazer ou outra finalidade, por


transporte coletivo (ônibus, trem) ou individual (carros), usaremos fundamentalmente
combustíveis de derivados de petróleo (óleo diesel, gasolina), biocombustíveis (álcool,
biodiesel) ou gás natural.

O mundo do trabalho-agricultura, indústria, serviços, comércio, lazer – é


igualmente dependente da eletricidade, dos derivados de petróleo, gás natural,
biocombustíveis, lenha e outros.
Educação energética

Entende-se educação energética como sendo a capacidade de educar ou instruir,


por meio de boas práticas, a utilização racional de energia. A educação e ensino
energético são vectores fundamentais para alcançar o desenvolvimento das comunidades
mais pobres e vulneráveis, porém, é necessário o diagnóstico e o estabelecimento de uma
orientação e cultura energética a todos os níveis da população. É preciso educar as nossas
comunidades para a utilização racional de energia (URE), ou seja, consumo inteligente
de electricidade.

Vantagens da educação energética

Vale salientar aqui algumas das vantagens em relação à adoção e implementação


de uma boa educação energética:

Consciencialização em eficiência energética;

Redução da despesa com a energia eléctrica;

Consumo inteligente e eficiente.


CONCLUSÃO

Para concluir, é importante referir que educar as comunidades nas boas práticas
quotidianas no consumo de energia significa agregar hábitos, costumes e valores
inegociáveis para um consumo sustentável.

É importante apostar num plano ou programa de educação, voltado para a


eficiência energética, quer para benefício sistémico, como residencial e industrial. Para
melhores índices de consumo em energia, é fundamental a adoção de medidas de
aquisição de conhecimento a partir das classes fundamentais de ensino, como o ensino
primário e o ensino secundário, de forma a assegurar a sustentabilidade da sociedade.
BIBLIOGRAFIA

Coelho, B. R. (2018), Guia de Boas Práticas de Eficiência Energética no Setor Residencial


https://core.ac.uk/download/pdf/185275898.pdf. Acesso 03/02/2021.

Ecco, I. e Nogaro, A (2015). A educação em Paulo Freire como processo de


humanização. https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/18184_7792.pdf. Acesso
05/02/2021.

FUNIBER (2018). Introdução às energias renováveis. Luanda, Angola: Fundação


Universitária Iberoamericana.

Ornellas, A (2006). Energias dos tempos antigos aos dias atuais.


http://www.ufal.edu.br/usinaciencia/multimidia/livros-digitais-cadernos-
tematicos/A_Energia_dos_Tempos_Antigos_aos_dias_Atuais.pdf. Acesso 05/02/2021.

Portal de Angola (s.d.). (2019). https://www.portaldeangola.com/2019/06/02/ende-lanca-


campanha-de-educacao-energetica-para-criancas/. Acesso: 03/02/2021.

Reis, L. B. (2011). Geração de energia elétrica (2ª ed.). Barueri, São Paulo: Manole.
ÍNDICE
ÍNTRODUÇÃO ................................................................................................................ 2

TIPOS DE MAQUINAS SIMPLES ............................................................................. 3

Polias ............................................................................................................................. 3

Plano inclinado ............................................................................................................. 3

Martelos e machados .................................................................................................... 4

Engrenagens .................................................................................................................. 5

CONDUÇÃO ................................................................................................................... 5

CONVECÇÃO ................................................................................................................. 5

IRRADIAÇÃO ................................................................................................................. 6

QUANTIDADE DE CALOR DIFERENÇA QUE EXISTE ENTRE FACTOR E


TEMPERATURA E FACTOR MASSA DE CORPO ..................................................... 7

Equação fundamental da calorimetria ........................................................................... 8

Importância da energia elétrica do nosso país .................................................................. 8

Educação energética...................................................................................................... 9

Vantagens da educação energética................................................................................ 9

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 10

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................ 11

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