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GORDEM UNIDA PARA*, OSs ie Ivay Araujo e Carlos Goes COPYRIGHT@IVAY PEREIRA ARAUUS 2012 Editor ay Pereira Aratjo ‘Texto & Redagio vay Pereira Aracjo e Carlos &. A. de Goes Revise: Thassia Oliveira Samuel Silva Guilherme Lendeeker Projeto Grafica, Capa e lustragd: Carlos A. A, de Goes Impressio e Acabamento: Juizforana Grafica 6 Editora +? Edigdo 2012 4.200 exernplares Dados Internacionais de Catalogagao na Publicagsio MINISTERIO DA CULTURA Fundapae BIBLIOTECA NACIONAL - Rio de Janeiro Titulo Onginal em Portugués: Ordem Unida Para Destravadores - Guia de Orientagdes vay P. Aralio e Carlos A. A. de Goes, 2012. ORDEM UNIDA PARA DESBRAVADORES ISBN 978-85.919197-0-1 Intemational Standard Book Nuber (090 - Enciclopédias Gerais Impresso no Brasil(Printed in Brazil Proibido a reprodugo total ou parcial desta obra sem autorizago do autor. Para adquirir mais exemplares entre em contato conosco: ivay Araujo @adventistas oro.br ou ivay.pereirag@omail.com Fone; 21 -8214-4081 - 21 -2128-1000 au Na sus Associacao ou Miss80 Meual Oficial de Ordem Unida para Desbravadores Manual Ofciaide Ondem Unda para Boolean iNDICE INTRODUGAO CAPITULO I - PRINCIPIOS ELEMENTARES 1-GENERALIDADES 1.1 -Afilosofia da ordem unida... 1.2-Conceito basico da ordem unida.... 1.3 - Objetivos da ordem unida.... 1.4 - Disciplina na ordem unida ..... 1.5 - Gritérios praticos para uma boa disciplina 1.6 - Ordem unida ¢ lideranga ..... 4.7 - Ordem unida na Igreja .. 1.8 - Divisdo da instrugao na ordem ut 2.-DEFINIGOES 2.1 - Terminologia utilizada na ordem unida .... = AS 2.2 - Comandos e meios de comando ..... 3 -METODOS E PROCESSOS DE INSTRUCGOES 3.1 - Orientagdes gerais 3.2 - Processos de instrugo para Iniciantes .. 3.3 - Deveres e qualidades do instrutor 3.4 - Consideragées finais ... CAPITULO - INSTRUGAO INDIVIDUAL 1-GENERALIDADES 1.1 - Condigdes de execugSo ... 36 1.2 - Posigdes de comando a pé firme 36 2-VOLTAS ATSIC NE WIRE I ce rl DEE MiMmAneniS oso ‘Manual Oficial de Ordam Unida pare Desbbravadores CAPITULO I 3-PASSOS Be OB SETSR a A cet ee 3.2 - Passo ordinario . 42 3.3 - Passo sem cadéncia 42 3.4 - Passo de estrada .... 3.5 - Passo acelerado 4-MARCHAS 4.1 - Explicagées iniciais 4.2 -Marcha em passo ondinario 4.3 - Marcha em passo sem cadéncia .. 4.4- Marcha em passo de estrada 4.5 - Marcha em passo acelerado 4.6 - Deslocamentos curtos 47 - Consideragées finais BERGRBS INSTRUGAO COLETIVA 1. - GENERALIDADES 1.1 - Finalidades .. 1.2.- Orientagdes gerais ... 2 - CONHECENDO AS DISTINTAS FORMAGOES 2.1 - Explicagées iniciais 2.2 - FormagSo em retangulo aberto . 2.3 - Formagao em colunas fechadas 2.4 - Formago em colunas abertas .... 2.5 - Formagao em linha 2.6 - Formaco em semi uulo 2.7 - Formagao em circulo 2.8 - Formagao em estrela 2.9 - Formagao por altura 2.10 - Disténcias e intervalos normais 2.11 - Formagao emassada ‘Manual fii! do Ordem Unide pars Desbravadores melhores desbravadores para ajudé-lo (a) a melhorar seus movimentos treinando com éle(a), e motivando a aprimorar seu desempenho. E claro que, por mais que o desbravador seja bom, 0 instrutor deve, depois, tirar um tempo para fazer isso Algumas criancas, 4s vezes, vo pedir para sair mais cedo ou vao chegar quase no final, e nem sempre é por falta de interesse. Talvez ele (a) nem pudesse estar ali, mas veio passar algum tempo no clube para mostrar que © ama, respeita, e quer continuar fazendo parte do grupo. e. Faca com que conhecam o lider maior — Alé mesmo nos exercicios de ordem unida @ espiritualidade deve prevalecer. Ai esta a diferenca da ordem unida militar e da nossa. Conscientize-os de que servem a um Lider maior, por isso devem procurar alcangar a exceléncia, ndo sé em seus movimentos, mas em seus atos ¢ palavras, dentro fora do clube. Antes de comegar as instrugdes, conte-Ihes sobre Moisés e seu grande peloto de ordem unida, @ como progrediam quando faziam a vontade de Deus transmitida por ele, ¢ o que acontecia quando o povo née estava interessado em marchar por Cristo. Traga versiculos que usem termos de ordem unida para eles, essa co-relago vai ensina-los a ver a ordem unida por outro Angulo, diferente do objetivo militar. Se ndo houver mudangas no comportamento das criangas fora do clube, algo estard faltando! Talvez uma maneira correta de ensinar a ordem unida, ou elas néo esto levando a sério. Existe algo muito mais importante do que ganhar concursos de ordem unida, que deve estar incutide em nossas metas como instrutores: disciplinar para salvar Um dia seu desbravador de 10 anos vai crescer e poderd Ihe encontrar pelas ruas, e agradecer pelos minutos que passava nas instrugées. Ele esperava ansioso pelo dia e horario mareado, ¢ era o primeiro a chegar, no porque queria ser 0 melhor, mas porque ali ele se sentia importante, fazia parte de um grupo, ouvia falar de Deus, recebia amor, carinho, atengdo, orava e tinha um exemplo em que se espelhar: vocé! Hoje ele é um homem de bem, um cidadao bem conceituado e respeitado, gracas aos ensinamentos que vooé deu com todo amor. Percebe a grande responsabilidade que pesa sobre voce como instrutor¢ lider? Pense isso! 1.6. ORDEM UNIDA E LIDERANCA Os exercicios de ordem unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcancar aquilo que, em suma, caracteriza o exercicio da lideranga® a interagdo necesséria entre o lider e os desbravadores. ‘Além do mais, a ordem unida é a forma mais elementar de iniciagao do desbravador na pritica da lideranga. E comandando, na ordem unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do lider. Aa experimentar a sensagdo de ter um grupo de pessoas deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte da lideranca desenvolve a sua autoconfianga, ao mesma tempo em que adquire consciéncia de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais préximos das aptides que demonstra. Os exercicios de order unida despertam no lider a aprego as agdes bem executadas e ao exame dos detalhes. Propiciarthe, ainda, o desenvolvimento de sua capacidade em observar e em estimular os desbravadores. Através da ordem unida, os desbravadores evidenciam, claramente, os quatro indices de eficiéncia ‘Manual Oficial de Ordem Unda para Desbbravadiores: CAPITULO V - CIVISMO E CERIMONIAS 1 -DESFILES E APRESENTAGOES 1.1 - Consideragées gerais 1.2 Sequéncia dos componentes do desfile 1.3 - Demarcagao do local do desfile _. 2.-GUARDA DE HONRA 2.1 - Civis, militares e religiosas Se 2.2- Cadéncia da guarda de ROMA. ecceeeceeesenentneneeeenenteeeseneeee BY 2.3 - Apresentagio da diretoria de um grupo Visitado ec ceeeseeeeneceeeee BY 3-SAUDAGAO MARANATA 3.1 - Consideragées gerais 81 3.2 - Nossos ideais 82 3.3 - Observagies .. ns 83 3.4-- Significado da posigo maranata 2 83 3.5 - Respeito e honra aos simbolos nacionais a4 3.6 - Apresentagdes ... a4 3.7 - Entrada de autoridade em recinto fechado 85 4-HIERARQUIA NO CLUBE 4.1 - Definico 4.2 - Procedimentos. BE 5. CERIMONIAS NO CLUBE 5.1 - Organizando eventos e cerimdnias .... 5.2- O porqué das ceriménias 5.3-Os elementos das ceriménias .. 5.4- Tipos de ceriménias ... 5.5 - Quando vocé comanda ... 5.6 - Programa de investidura 5.7 - Critério de contedido 5.8 - Exortaco sugestiva .... 5.9- Volo de investidura .. SEEEBSSRE Manual rial do Ordam Unde pars Desbravadores a. Goluna - é 0 dispositivo de uma unidade, cujos desbravadores esto um atrés do outro, quaisquer que sejam suas formagées e distancias. b. Coluna por um -é a formac3o de uma unidade, em que os desbravadores so colocados um atriss do outro, seguidamente, guardando entre sia distancia regulamentada. Conforme 0 nimero dessas colunas, quando justapostas, tém-se as formagées em coluna por 2, por 3, etc. COLUNA ¢. Distancia - é 0 espaco entre duas unidades ou dois desbravadores colocados um atrés do outro e voltados para a mesma frente. Entre duas fragdes (unidades, clubes, regides, etc.), a distancia se mede em passos (ou em metros), contados do tillimo desbravador da fragoda frente, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupamento da frente se escalone em fragdes sucessivas. Entre dois desbravadores a pé, a distancia de 80 centimetros é o espaco ideal compreendido entre ambos na posigéo de sentido, medide pelo brago esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando o ombro ou mochila do companheiro da frente. DISTANCIA Manual ficial de Orden Unie para Desbravadores INTRODUGAO Apreciados lideres e desbravadores, Um manual oficial de ordem unida tem sido o sonho de todos durante algum tempo. Sem- pre houve a preocupacao com coneeites e procedimentos que criassem um padréo na ordem unida dos clubes com o objetivo de uma melhor apresentacdo em todas as oportunidades em que se tenha para criar impacto e testemunhar. Desde os tempos mais remotos, quando o homem se preparava para as batalhas, usando ainda armas risticas e formagdes despreparadas, a ordem unida ja estava presente, padro- nizando movimentos e formas de combate, disciplinande homens tanto para falanges quanto para legides. FREDERICO Il, Rei da PRUSSIA, governante do século XVIII, dava grande importancia a ordem unida, e determinava que diariamente seus soldados executassem movimentos a pé firme e em marcha com a finalidade de desenvolver, principalmente, a disciplina e o espirito de corpo. Dizia FREDERICO II: “A prosperidade de um Estado tem por base a disciplina dos seus Exércites” Aordem unida deve ser utilizada com o objetivo de desenvolver a disciplina, a ordem e a destreza dentro dos nossos clubes. Isto no significa autoridade de uns sobre os outros. Um bom instrutor de ordem unida nunca abusard de sua autoridade. Ellen White disse: “Temos um exército de jovens que, bem treinados e capacitados, pode- ro fazer muito pela obra do evangelho". Servigo Cristo, pag. 20. Este manual tem por objetivo esclarecer e regulamentar a ordem unida para desbrava- dores, unificando os critérios para as atividades regulares e especiais visando uma correta apresentagao. Marchemos juntos, sempre avante! Maranata. Pr. Ivay P. Araujo MJ — Unido Sudeste Brasileira. ‘Manusl Ovi de Ordam Unida pare Desbbravadores CAPITULO I PRINCIPIOS ELEMENTARES 1.1. A FILOSOFIA DA ORDEM UNIDA No clube de Desbravadores, a ordem unida tem um lugar especial. Sempre que o clube se reine para atividades normais ou extraordindrias, a ordem unida est presente. Entendemos que ela se torna essencial para a vida do clube em muitos aspectos. Por exemplo: a. No aspecto fisico + Desenvolve sua eficiéncia na coordenagao motora psicomotora; + Desenvolve a resisténcia fisica (ordem unida é um “andar” cadenciado); + Desenvolve a boa postura (essencial na fase da adolescéncia); + Reforgando: é um exercicio que acelera o batimento cardiaco e fortalece @ musculatura; OBS. Como todo exercicio, deve ser executado de forma correta e com carga progressiva de esforgo, afinal, estamos trabalhando com juvenis. b. No aspecto mental e social + Promave o companheirismo e socializago (trabalho em equipe, no qual ninguém & 0 melhor); + Incentiva a autodisciplina e 0 autocontrole; + Promove atengao a detalhes e caprichos nas tarefas; + Desenvolve o senso de autocritica (fazer sempre o melhor); + Aumenta a concentragao e prontiddo de respostas; + Integra no grupo pessoas diferentes; * Oportuniza o aprendizade da lideranga; + Ensina a decidir visando o bem estar de todos; + Ensina a motivar com entusiasmo; + Ensina que o bom posicionamento diante de autoridades; + Promave sentimento de pertencer a um grupo; + Auxilia a vencer a timidez (vencer o egocentrismo) + Excelente maneira de organizar e conduzir um grupo; + Modo estético de apresentagao publica; + Estimula o espirito de equipe; + Pode ser algo divertide (devidamente conduzida) - ‘Manual fii! do Ordam Unisa para Desbravadores mo cc. Aspecto espiritual ‘Ajuda a desenvolver um ministério equilibrado, incorporando a dindmica biblica do companheirismo, adestramento, adoragdo € missdo. Assim, embora nos esforcemos por ‘ensinar aos jovens como progredir e sobreviver aqui na terra, nossa motivagao primordial & possibilitar que eles cheguem ao mundo por vit “A experiéncia na vida pratica é indispensavel. Ordem, perfeicSo, pontualidade, governo de si mesmo, temperamento jovial, uniformidade de disposi¢o, sacrificio préprio, integridade € cortesia do requisites essenciais”. (Educagao, pag. 277) “Deus é um Deus de ordem. Tudo que se acha em conexdo com o Céu esté em perfeita ‘ordem; a sujeigao e a perfeita disciplina assinalam os movimentos da hoste angélica. O éxito apenas pode acompanhar a ordem ea aco harmoniosa’. (Evangelismo, p. 93) “Cada empreendimento relacionado com Sua causa deve ser realizado com ordem, previséio € fervorosa oracaio”. (Idem, 94) ‘Tudo para 0 Senhor deve ser feito com ordem edecéncia, buscando sempre a perfeigio dos ‘céus. Porém, a ordem unida € apenas um instrumento para ensinar os valores da disciplina, trabalho em conjunto e da Salvagao em Cristo Jesus. Se assim niio for, € importante rever ‘os conceitos. ‘Assim como em outras dreas do clube, a filosofia e o objetivo da ordem unida foca, principalmente, o desenvolvimento mental, fisico ¢ espiritual do juvenil, pois trabalham a disciplina, 0 respeito e o autocontrole, tais atitudes admiradas e abengoadas por Deus para com Seus filhos. Quando, ao praticar.a ordem unida, conseguirmes nos concentrar, formos disciplinades com nés mesmos, poderemos com facilidade aplicar isso em todas as outras areas afins da nossa vida, como a temperanga, tolerancia, amor ao préximo, perseveranga diante das dificuldades ¢, acima de tudo, confianga no criador e redentor. Nossa ordem unida deve mostrar que “somos o sal da terra’, “a luz no mundo” e que expressamos em nosso viver “outra maneira” de pensar € agir. 1.2. CONCEITO BASICO DE ORDEM UNIDA A ordem unida caracteriza uma disposigdo individual e consciente, altamente motivada para a obtengdo de determinados padrées coletivos de uniformidade, de sincronizagéio e de elegancia; deve ser considerada por todos os participantes - instrulor e instruendos, lideres ¢ desbravadores - como um significative e veemente esforgo para demonstrar a prépria disciplina crista, isto é, a situagao de ordem e obediéncia que se estabelece voluntariamente ‘entre os desbravadores, como decorréncia da convicgéio de cada um ‘Maal Oficial do Ordam Unida para Desbbravadores " 1.3. OBJETIVOS DA ORDEM UNIDA ‘Aordem unida tem crescido muito nos clubes; é importante ressaltar os detalhes e os objetives que tém feito essa atividade se tomar uma das mais apreciadas entre os. desbravadores. Vejamos seus principais objetivos: a. Proporcionar aos desbravadores, os meios de se apresentarem e se deslocarem em perfeita ordem, em todas as circunstancias e atividades do Clube: e reflexos de obediéncia que so fatores b. Desenvolver 0 sentimento de harm preponderantes na formagaio do desbravador; ¢. Construir uma verdadeira escola de disciplina; d. Treinarlideres (Conselheiros, Instrutores, Capitiies, etc.)no comando dos desbravadores; ©. Permitir, consequentemente, que 0 grupo (Unidade, Clube, etc.), aparega em pilblico, quer nas formaturas, quer nos simples deslocamentos, com aspecto enérgico e marcial; £. Demonstrar que alitudes individuais devem subordinar-se-a responsabilidade do conjunto e& tarefa do grupo. g. Fazer com que a disciplina faga parte da vida de cada desbravador, em circunstdncias diversas. Se a ordem unida nao edued-los, 0 trabalho foi em vao. h. Mostrar a Cristo com o supremo Comandante. Cada juvenil deve sentir que faz parte de um grupo diferente, de um objetivo que excede o entendimento humano. Este é 0 motivo porque muitos tém falhado, é que perdem o objetivo ao assumir 0 comando que deveria ser de Cristo. 1.4. A DISCIPLINA NA ORDEM UNIDA Eis af 0 motivo porque alguns parecem nao apoiara ordem unida no clube: parece que nao tem objetivo, sé ver os pobres garotos marchando dia e noite jd incomoda, ainda mais saber que, se ele fizer algo errado, vai “pagar tanto” (n° de apoios ou flexdes, etc...), ou vai ficar de castigo tanto tempo, sem falar que o desbravador ndo terd mais motivagao alguma para voltar a assistir instrugées. As vezes, por nao controlar a si préprio, o instrutor perde totalmente © controle do clube, sendo ele a primeira pessoa que precisa de disciplina. O autocontrole é indispensdvel para alguém que vai assumir um grupo e ser responsavel, pelo menos por alguns instantes, por seu deslocamento ‘Vale ressaltar que o método usado antigamente, de “pagar tanto’ -simplesmente inaceitavel em nossos clubes de desbravadores. A disciplina devera ser instrutiva e jamais punitiva. a. Adisciplina é a forca principal dos grupos em geral. Adisciplina, no Clube de Desbravadores, 6.0 predominio da ordem e da obediéncia, resultante de uma educacao apropriada; b. Adisciplina no Clube é, pois, a obediéncia pronta, inteligente e esponténea 4s ordens do lider. Sua base é.4 subordinagao voluntdria de desbravador au bem-estar do grupo. E a forga aglutinadora que une os componentes de um grupo; que perdura até mesmo quando 0 lider ndo esteja presente ou sem condiges de comandar; é o espirito da unidade crista; ¢. Sem disciplina, um grupo é incapaz de um esforgo organizado e duradouro. Quando ela existe, evidencia-se a verdadeira familiaridade, que permite ao desbravador esquecer a si ‘Manual Oficial de Ordam Unida pars Desbbravadores 412 proprio e atuar unicamente pelo interesse do grupo ou da coletividade a que pertence; d. Os exercicios que exijam exatidao e coordenagao mental ¢ fisica ajudam a desenvolver a disciplina. Para desenvolver a disciplina no desbravador, é de grande vantagem a prética dos exercicios de ordem unida. Estes exercicios criam reflexos de obediéncia e estimulam os sentimentos de vigor do grupo de tal mado que toda a unidade se impulsiona, conjuntamente, como se fosse uma sé pessoa; e. Aordem unida nao tem somente por finalidade fazer com que o grupo se apresente em pubblico com aspecto marcial e enérgico, despertando entusiasmo e civismo nos espectadores, mas, principaimente, a de constituir uma verdadeira escola de disciplina e harmonia. A experiéncia tem revelado que, em circunstincias desfavordvels, os grupos que melhor se portaram foram os que sempre se destacaram na ordem unida. A ordem unida concore, em resumo, para a formago moral do desbravador. Assim, deve ser ministrada com esmero € dedicagao, sendo justo que se Ihe atribua alta prioridade entre os demais assuntos de instrugdo. 1.5. CRITERIOS PRATICOS PARA UMA BOA DISCIPLINA: a. Pré estabelega regras — Conscientize a todos da importancia de manter o grupo unido. Quando alguém errar, ao invés de sorrir ou fazer badema, deve voltar o mais répido possivel para seu lugar na formagao. Costumamos ndo deixar que ninguém masque chicletes nas instrugées; ndo é nada demais, s6 uma regra que criamos para nosso grupo, pré-estabelecida. Chegar atrasado é outro problema, ¢ muito tempo se perde pedindo permisséo para entrar em forma. E importante o contato antes, conhecer cada caso, € os justificados, deixar que entrem direto na formagao, e conversar com eles sobre pontualidade depois das atividades. Em alguns casos serd necessério deixar alguém a observar o grupo, sem permissdo para entrar em forma, para aprender a chegar no horario. Outro problema sao os inumeros instrutores que vo aparecer no clube, que, a toda hora, vo querer dar sua opiniao. Seja claro ao dizer que se alguém quiser dizer algo, pega permisso, e ento poderd expor suas ideias to preciosas, mas que, se ndo forem préprias para o momento, que fiquem para depois. b. Nao discipline, deixe o pelotdo se disciplinar — Dependendo do éxito de seu trabalho, vai chegar um moment em que vocé ndo vai mais reclamar de nada: eles todos reclamaréo por voeé. Faga com que eles se auto-disciplinem entre si. Diga que vocé é 56 um, e que cada um deve se policiar e ajudar o companheiro a se ajustar dentro do grupo, que é um desrespeito aos companheiros agir diferente do grupo. E positive ensinar aos desbravadores a ndo deixar que ninguém entre pela frente na formagao, e quando 0 teste € feito, é linda a sensagao de realizagao. Na hora de numerar, é lindo ver os meninos corrigindo quem levantou a mo errada ou no cerrou © punho. Um clube auto-disciplinade & a maior arma de um instrutor. ¢. Adquira © respeito de grupo — Todas as regras criadas devem ser cumpridas primeiro pelo instrutor. A melhor voz de comando que ele tem € 0 exemplo. Se é para chegar no horario, o instrutor deve ser o primeiro a chegar. Quando ele errar, deve admitir. Isso seré um referencial para as criangas, indispensdvel para a formago do cardter delas. d. Entenda e conhega o seu grupo — Alguns desbravadores terdio dificuldades para conseguir acompanhar 0 grupo, por algum problema fisico ou mesmo causado pela sua fase de intenso crescimento, seus movimentos desengongados. Designe algum dos ‘Manual Oise Ordem Unida pars Desbravadores melhores desbravadores para ajudé-lo (a) a melhorar seus movimentos treinanda com ele(a), e motivando a aprimorar seu desempenho. E claro que, por mais que o desbravador seja bom, o instrutor deve, depois, tirar um tempo para fazer isso ‘Algumas criangas, as vezes, vao pedir para sair mais cedo ou vao chegar quase no final, e nem sempre é por falta de interesse. Talvez ele (a) nem pudesse estar ali, mas velo passar algum tempo no clube para mostrar que 0 ama, respeita, e quer continuar fazendo parte do grupo. e. Faga com que conhecam o lider maior — Até mesmo nos exercicios de ordem unida a espiritualidade deve prevalecer. Ai estd a diferenga da ordem unida militar e da nossa. Conscientize-os de que servem a um Lider maior, por isso devem procurar alcangar a exceléncia, ndo sé em seus movimentos, mas em seus atos e palavras, dentro. fora do clube. Antes de comegar as instrugdes, conte-Ihes sobre Moisés ¢ seu grande pelotéo de ordem unida, e como progrediam quando faziam a vontade de Deus transmitida por ele, ¢ 0 que acontecia quando o povo no estava interessado em marchar por Cristo. Traga versiculos que usem termos de ordem unida para eles, essa co-relagdo vai ensina-los a ver a ordem unida por outro Angulo, diferente do objetivo militar. Se no houver mudangas no comportamento das criangas fora do clube, algo estard faltando! Talvez uma maneira correta de ensinar a ordem unida, ou elas nao esto levando a sério. Existe algo muito mais importante do que ganhar concursos de ordem unida, que deve estar incutide em nossas metas como instrutores: disciplinar para salvar. Um dia seu desbravador de 10 anos vai crescer e poderd Ihe encontrar pelas ruas, & agradecer pelos minutos que passava nas instruges. Ele esperava ansioso pelo dia ¢ hordrio marcado, e era o primeiro a chegar, no porque queria ser o melhor, mas porque ali ele se sentia importante, fazia parte de um grupo, ouvia falar de Deus, recebia amor, carinho, atengao, orava e tinha um exemplo em que se espelhar: vacé! Hoje ele é um homem de bem, um cidadéo bem conceituado e respeitado, gragas aos ensinamentos que vooé deu com todo amor. Percebe a grande responsabilidade que pesa sobre voo8 como instrutore lider? Pense nisso! 1.6. ORDEM UNIDA E LIDERANCA Os exercicios de ordem unida constituem um dos meios mais eficientes para se alcangar aquilo que, em suma, caracteriza 0 exercicio da lideranga: a inleragdo necesséria entre o lider e os desbravadores ‘Além do mais, a ordem unida é a forma mais elementar de iniciagao do desbravador na prética da lideranga. E comandando, na ordem unida, que se revelam e:se desenvolvem as qualidades do lider. Ao experimentar a sensagdo de ter um grupo de pessoas deslocando-se ao seu comando, o principiante na arle da lideranca desenvolve a sua autoconfianga, ao mesma tempo em que adquire consciéncia de sua responsabilidade sobre aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais préximos das aptides que demonstra. Os exercicios de order unida despertam no lider @ aprego as agdes bem executadas e ao exame dos detalhes. Propiciahe, ainda, o desenvolvimento de sua capacidade em observar e em estimular os desbravadores. Através da ordem unida, os. desbravadores evidenciam, claramente, os quatro indices de eficiéncia (Manual Oficial de Ordam Unida pars Desbravadores: 2. Moral - pela determinacdio em atender aos comandos, apesar da necessidade de esforgo fisico; 'b, Disciplina - pela presteza e ateng’o com que obedece aos comandos; ‘€. Espirito de equipe - pela boa apresentaco coletiva € pela uniformidade na pratica de exercicios que exigem execugdo coletiva; d. Proficiéncia - pela exatidao nas execugdes. €, pois, a ordem unida uma atividade de instrugdio nos Clubes de Desbravadores ligada, indissoluveimente, & pritica da lideranga ¢ & criagdo de refiexos da disciplina. Aos Lideres e Instrutores encarregados de ministrar esta instrugdo recomenda-se o estudo prévio dos principios de comando e lideranga aprendidos nas classes regulares ¢ constantes neste manual. 1.7. ORDEM UNIDA NA IGREJA Aigreja ¢ a casa de oracio, e repetimos na lei: “andar com reveréncia na casa de Deus” No dia mundial dos desbravadores, ou em qualquer programaco que o clube fapa, deve-se respeitar este principio. Vaz de comando, marcha dentro da igreja, podem quebrar ou macular a reveréncia na casa de Deus! Os comandos devem ser dados por gestos, somente para se ter idéia de quando executar as entradas, e deve-se apenas andar sincronizado como em qualquer outra programagao de outro departamento da igreja, em que os membros entram ordenadamente. O clube pode usar sua criatividade ao executar evolugdes, mas sem ferir a ordem, decéncia e reverncia que so devidas ao nosso Deus. 1.8. DIVISAO DA INSTRUGAO DE ORDEM UNIDA a. Instrugao Individual - comum a todos os grupos, na qual se ministra ao desbravador @ pritica dos movimentos individuais, preparando-o para tomar parte nos exercicios de instrugao coletiva; b. Instrugao coletiva - que se caracteriza por escola ou grupo, unidade, pelotéo, clube, etc., conforme a situagao, segundo a instrugdo que é ministrada a cada uma dessas fragdes. 2. DEFINIGOES 2.1. TERMINOLOGIA UTILIZADA NA ORDEM UNIDA A terminologia utilizada na ordem unida tem um sentido preciso, em que é exclusivamente empregada, quet na linguagem corrente, quer nas ordens € partes escritas. Dai a necessidade das definigdes que seguem: ‘Manus! fice de Ondam Unita para Destbravaciores a. Coluna - é 0 dispositive de uma unidade, cujos desbravadores esto um atrés do outro, quaisquer que sejam suas formagdes e istancias. b. Coluna por um-- 6. formago de uma unidade, em que os desbravadores so colocados um alrés do outro, seguidamente, guardando entre si a distancia regulamentada. Conforme o nimero dessas colunas, quando justapostas, tém-se as formagSes em coluna por2, por 3, ete. COLUNA ¢. Distancia - é 0 espago entre duas unidades ou dois desbravadores colocados um atrés e & do outro e voltados para a mesma frente. Entre duas fragées (unidades, clubes, regides, etc.), a distancia se mede em passos (ou em metros), contados do ultimo desbravador da fragdo da frente, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a aplicar-se, ainda que o grupamento da frente se escalone em fragdes sucessivas. Entre dois desbravadores a pé, a distancia de 80 centimetres é o espace ideal compreendido entre ambos na posigao de sentido, medido pelo brago esquerdo distendido, pontas dos dedos tocando © ombro ou mochila do companheiro da frente. DISTANCIA Manual Oficial de Ordam Unide pare Desbravadores 16 d. Linha - é a disposicio de uma unidade ou clube em que os desbravadores esto colocados um ao lado do outro. . Fileira -& a formagdode uma unidade ou clube em que os desbravadores esto colocados na mesma linha, um ao lado do outro, todos voltados para a mesma frente. f. Fila - ¢ a disposi¢ao de um grupo de desbravadores, colocados um atras do outro, pertencentes a um grupo formado em linha em mais de uma fileira. Ex. fila indiana. g. Intervalo ~ & 0 espago, contado em passos ou metros, entre dois desbravadores colocades na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espago entre duas regides, dois clubes ou duas unidades. Entre dois clubes ou unidades, mede-se 0 intervalo a partir do desbravador da esquerda, pertencente & fragdo da direita, até o desbravador da direita, pertencente a fraco da esquerda. Entre dois desbravadores, o intervalo pode ser normal ‘ou reduzido. Para que um grupamento tome o intervalo normal, os desbravadores da testa distendero 0 brage esquerdo, horizontal ¢ lateralmente, no prolongamento da linha dos ‘ombros, mao espalmada, palma voltada para baixo, tocando levemente © ombro direito do companheiro (a) da esquerda. Os demais desbravadores procurardo 0 alinhamento e cobertura conforme previsto no Capitulo 4. Frente de Unidade IWTERWALO r 1. ee Para que um grupamento tome 9 interval>o reduzido (o que ¢ feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIRI" ou “SEM INTERVALO, PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA PERFILARI)), os desbravadores da testa colocaréo a mao esquerda fechada na cintura, com 0 punho no prolongamente do antebrago, costas da mao voltadas para a frente, cotovelo para a esquerda, tocando levemente o brago direito do companheiro(a) 4 sua esquerda. Os demais Manual Oficial do Orden Unite para besbravadores W desbravadores procurarao o alinhamento e a cobertura conforme previsto no item 3.3.2, do Capitulo 4. O intervalo normal entre dois desbravadores é de 80 centimetros (intervalo padrao, mas que deverd ser adequado a realidade de cada Clube de Desbravadores); 0 reduzido {sem intervalo) é de 25 centimetras. O intervalo normal entre dois grupamentos (clubes, por exemplo), é de 3 metros. h. Alinhamento - é a disposicao de varios desbravadores ou unidades sobre uma linha reta, todos voltades para a mesma frente, de modo que os desbravadores fiquem exatamente ao lado um do outro. i. Cobertura - é a disposico de varios desbravadores ou unidades, todos voltados para a mesma frente, de modo que os desbravadores fiquem exatamente um atras do outro. j. Cerra-Fil responsabilidade de cuidar da correcdo da marcha e dos movimentos, de exigir que todos se - € 0 desbravader colocado retaguarda de um clube ou unidade, com a conservem nos respectives lugares e de zelar pela disciplina. Nos clubes de desbravadores, temos padronizado o conselheiro como sendo sempre o tltima desbravador(a) da Fila ou Unidade, podendo, entio, executar as fungSes de Cerra-fila ill k. Homem-Sol - é a denominagao que se-dé ao instrutor que esta no comando. COBERTURA 1 Homem-Base - é 0 desbravador pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, 0 homem-base é 0 da testa da coluna-base, que é designada segundo as necessidades. Quando no houver especificagies, a coluna-base sera a da direita. Em linha, o homem-base € o primeiro desbravador da fila-base, no centro, a esquerda ou & direita, conforme seja determinado. Em casos raros, se usa a esquerda dependo da situagdo. ‘Manual Oficial da Ordam Unide para Desbravadores. i’ Ei m, Unidade-Base - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marcha ou 0 alinhamento, por intermédio de seus instrutores, comandantes ou de seus homens-base. n. Centro - é 0 lugar representado pelo desbravador ou pela coluna situado (a) na parte média da frente de uma formagao de ordem unida ©. Direita (ou esquerda) - ¢ a extremidade direita (ou esquerda) de um grupo. P. Formagao - é a disposi¢ao regular dos desbravadores de uma unidade, clube, etc. em linha ou em coluna. A formago pode ser normal ou emassada. Normal, quando os desbravadores estiio em forma conservando as disténcias ¢ os intervalos normais entre si. Formacao emassada é aquela em que 0 grupamento dispée seus desbravadores em varias colunas independentemente das distancias normais entre unidades ou clubes. Isto geralmente éusado em eventos que envolvem mais de um clube, como cursos de treinamentos, encontros distritais ou regianais, etc. ‘Manual Oficial de Ordam Unida pare Desbbravadores FORMAGAO NORMAL if oo orem Saas q. Testa - ¢-0 primeiro desbravador (a) de uma coluna. E também a fileira da frente de uma formagao, r. Cauda - é 0 ltimo desbravador (a) ou fileira de tras de uma coluna ou clube. s. Retaguarda - é o mesmo concello de cauda, ou seja, 0 desbravador (a) que fica no final da coluna do grupamento, assim como acontece com vanguarda (primeiro da coluna do agrupamento). eau Profundidade - é 0 espago compreendido entre a testa e a cauda de qualquer formagao. Frente - é 0 espago, em largura, ocupade por um grupo formado em linha ou em coluna. Em ordem unida, avalia-se a frente aproximada de um grupo, altibuindo-se 1,10 m a cada desbravador, caso estejam em intervalo normal, €0,75m, se estiverem em intervalo reduzido (sem intervalo). ‘Manual Ofc de Ordem Unda par Desbbravadores Escola - é um grupo de desbravadores constituide para melhor aproveitamento da ins- trugdo. Seu efetivo, extremamente variével, ndo depende da finalidade da instrugo. Comu- mente, em ordem unida, emprega-se o termo “Escola” para designar 0 conjunto de todos. os assuntos de instrugdo que interessam a um grupo constituido. Exemplo: Escola do Clube Alfa, Escola da Unidade Beta, etc. Também se aplica a qualquer grupo de desbravadores em forma, cujo efetivo néio se assemelhe a unidades ou clubes. 2.2. COMANDOS E MEIOS DE COMANDO Na ordem unida, para transmitir sua vontade ao grupo, o instrutor pederé empregar os - Gesto. - Cometa (clarim). - Apito. a. Vozes de comando — 6 2 maneira padronizada, pela qual o instrutor de uma fragZo ‘exprime a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na ordem unida. Deverd ser usada, sempre que possivel, pois permite execugao simultinea imediata. As vozes de comando se trés: Voz de adverténcia - é um alerta que se dé aos desbravadores, prevenindo-os para 0 co- mando que sera enunciado. Exemplos: “UNIDADE ALFA" ou “CLUBE!" ou “CURSO!". - Avoz de adverténcia pode ser omitida, quando se enuncia uma seqiiéncia de comandos. Exemplo: “UNIDADE ALFA! - SENTIDO! — DESCANSAR! - OLHAR A DIREITA! - OLHAR FRENTE” - Nao hé, portanto, necessidade de repetira voz de adverténcia antes de cada comando. ‘Comando propriamente dito - tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pe- los executantes. Exemplos: “DIREITAI", “ORDINARIO!”, “ACELERADO!”, “CINCO PASSOS EM FRENTE!” -Enecessario que haja um intervalo entre o comando propriamente dito e a voz de exe- cugdo. - O comando propriamente dito, em principio, deve ser longo. O comandante deve esfor- ‘gar-se por pronunciar correta e integralmente todas as palavras que compée 0 comando. Tal -esforgo, porém, no deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque isto comprometera a uniformidade da execugao pelos desbrava- dores. Vaz de execugde - tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve comegar ou cessar. - A voz de execugao deve ser curta, viva, enérgica é segura. Tem de ser mais breve que o ‘Manual Ofil de Ordem Unida pare Desbravadores: comando propriamente dito € mai ~ Quando a voz de execugéo for constituida por uma palavra oxitona (que tem a tonica na tima sflaba), é aconselhdvel um certo alongamento na enunciago da(s) sflaba(s) inicial(ais), seguido de uma enérgica emiss&o da silaba final. Exemplos: “CO - BRIR!”, “PER -Fl-LARI, “VOL - VERT" - “DES - CAN - SARY" ~ Quando, porém, a ténica da voz de execugdo cair na pentiltima silaba, & imprescindivel destacar esta tonicidade com preciso. Nestes casos, a (s) silaba (s) final (ais) praticamente ndo se pronuncia (m). Exemplos: “MAR - CHE! "EM FREN - TE!", “PAS - SOM”. As vozes de comande devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao efetivo dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferenga sé poderd ter como resultado uma execugao displicente. O instrutor devera emitir as vozes de comando na posicao de “Sentido", com a frente volta- da para os desbravadores, de um local em que possa ser ouvido € visto por todos eles. Nos desfiles, o instrutor dard as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto Aquele em que estiver 4 autoridade (ou 0 simbolo) a que serd dedicada a apresentagao. As vozes de comando devem ser rigorosamente padronizadas, para que a execugdo seja sempre uniforme. Para isto, é necessario que os Instrutores de ordem unida € todos os Lide- res, de um modo geral, as pratiquem individualmente, antes de comandarem um grupamento, seguindo todas as instruges constantes neste Manual. incisiva, ExecugSo por tempos - Para fins de instrugao, todes os movimentos poderao ser sub- divididos e executados em partes ou tempos. Apds a voz de execugao, os diversos tempos dos movimentos seréo executados aos comandos intercaladas: “TEMPO 1!", “TEMPO 2", “TEMPO 3!", etc. Para a realizagéio de movimentos por tempos, a voz de comando deverd ser precedida da adverténcia ‘POR TEMPOS". Apés esta voz, todes os comandos continuarao a Ser executados por tempos, alé que seja dado um comando precedido pela adverténcia “A COMANDOT. Os desbravadores também paderdo repetir oralmente a ordem enquanto exe- cutam @ movimento, a fim de fixarem melhor a instrugdo. b. Comando por gestos - os comandos por gestos substituirdo as vozes de comando quando a distancia, o ruido ou qualquer circunsténcia no permitir que o comandante se faga ouvir. Os comands por gestos, convencionados para grupos a pé, sdo os seguintes: Atengao - levantar o brago direito na vertical, mo espalmada, palma da mo voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este. Apds o desbravador (a) a quem se destina a ordem acusar estar atento, levantando também o braco direito até a vertical, o instrutor do grupo baixa o brago e inicia a transmissdo das ordens. Alto - colocar a mao direita, dedos unidos, a altura do ombro com a palma para a frente; em seguida, estender o brago vivamente na vertical. ‘Manual Oil e Ordem Unita pare Desbravadores (palma da mao voltada para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e ai oscil para cima para baixo. Atencao Alto Diminuir 0 passe - da posigao de atengao, baixar lateralmente o brago direito estendido io Apressar 0 passo (acelerado) - com o punho cerrado, erguer e baixar o brago direito & altura do ombro varias vezes, verticalmente. Diminuir 0 passo Apressara passo ou Acelerado (Manual Oficial de Ordem Unida pera Desbravadores 23 ‘Comandante de pelotao - com os bragos estendidos a frente do corpo, palmas das maos : J Descansar — levantar o brago posigao de atengao, e, em seguida, flexionar 0 cotovelo para o solo, descrever circulos verticais em sentidos opostos. com segurando o punho direito cerrado acima da cabeca. ’ Inicio do gesto Final do gesto Descansar Descansar Sentido — levantar o brago 4 posigao de atengao, e, em seguida, fazer com que desga Em forma - da posigao de “Atengdo", com o brago direito, descrever circulos horizontais oe © mente, batendo contra a coxa. acima da cabega; em seguida, baixar este brago na diregdo da marcha ou do ponto para o qual deverd ficar voltada a frente do grupo. ene! Coluna por um (por dois ou mais) - na posigao de atengdo, fechar a mio, conservar o indicador estendido para o alto (ou o indicador e 0 médio, formando um Angulo aberto, no caso de coluna por dois). Inicio do gesto Final do gesto ‘Sentido Sentido Coluna por 1, 2.© etc Manusl Oficial de Ordam Unide para Desbravadores. 24 ‘Manual Oficial de Ordem Unida para Desbravadores 25 Direita/esquerda Volver - Com o brago direito estendido ¢a mao espalmada para frente, Cobrir— o pelotdo na posigo de sentido, descer a mo direita, dedos unidos, & altura do -se na diregdo desejada. ‘ombro, como na posiggo MARANATA, com a palma para frente apés girar o brago com a palma da mao para baixo. Para fazer o FIRME, u 1 ti Direita/Esquerda volver s@ 0 mesmo comando de sentido. Inicio do gesto Final Passos em Frente — definir com os dedos quantos passos se quer, em niimeros impares, one e, em seguida flexionar o brago para trds, e depois trazé-lo energicamente 4 frente, com Ordinario Marche — da posigSo de atengdo, flexionar o brago para tras, e depois trazé-lo a mo espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com o cotovelo sendo 0 eixo, energicamente 4 frente, com a mao espalmada, e fazendo como se fosse uma catapulta, com marcando 0 inicio da execugo. © colovelo sendo 0 eixo, marcando 0 inicio da execugao. Inicio do gesto Final | / | ) Inicio do gesto Manual fia de Ordem Unde pare Desbravadores 26 (Manual Ofil de Ordem Unide pare Desbravadores: a Marcar Passo — da posicao de atengdo, descer o brago & altura do ombro, fechando a mao espalmada e fazendo punho cerrado; em seguida, para marcar o momento da execugao. E importante lembrar que o marcar passo 6 um comando de alinhamento, utilizado quando se estiver em ordinario marche. Inicio do gesto Final do gesto Atengaa Diregdo esquerda (direita) - em seguida ao gesto de atengao, baixar o brago direito frente do corpo aié a altura do ombro e fazé-lo girar lentamente para esquerda (direita), acompanhando o préprio movimento do corpo na conversio. Quando ja estiver na dirego desejada, elevar entdo vivamente o brago estendé-lo na diregao definitiva Inicio do gesto Final do gosto Atengao ‘Manual Ofc de Orde Unida pare Desbravadores 28 Em forma - da posigdo de “Atengao", com o brago direito, descrever circulos horizontais acima da cabega; em sequida, baixar este brago na diregao da marchar ou do ponte para qual devera ficar voltada a frente do grupo. Em forma Fora de forma marche - com os dois bracos, os punhos cerrados 4 altura do térax, mover os bracos cruzando-os acima e abaixo. Pernas em sentido, Inicio do gosto Final Obs. As diferentes formagies como: em linha, em colunas abertas ou fechadas, em circu- Jos € etc, encontram-se em outro capitulo. (Manual Gil de Ordem Unide para Desbravadores. 29 Reunir — da posigao de atengdo, descrever gestos com a mao quase fechada indicando que o grupo deve se aproximar, mas ndo em forma Conselheiros, Capitées ou Secretérios de unidade - estender o braco direito horizontaimente frente do corpo, palma da mao para o solo; flexionar a mao fazendo movimentos com o pulso para cima (dedos unidos e distendidos) varias vezes. Utiliza-se este comando para solicitar a presenga dos lideres de unidades. Em forma Presenga do instrutor ¢. Emprego de Gometa (ou Clarim) - os toques de cometa (clarim) sero empregados de acordo com o que é praticado pelo exército brasileiro. Quando o grupo atingir certo progresso na instrugdo individual, deveréo ser realizadas sessées curlas e freqientes de ordem unida, com os comandos executados por meio de toques de cometa (clarim). Consegue- se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve conhecer os toques corespondentes 4s diversas posigdes necessérias aos deslocamentos. Manual Oil do Orde Unide pare Desbravadores d. Emprego do Apito. Na ordem unida, 0s comandes por meio de apitos serio dades mediante o emprego de silvos longos € curtos. Os silvos longos serao dados como adverténcia e os curtos, como ‘execugdo. Precedendo os comandos, os desbravadores deverdo ser alertados sobre quais ‘os movimentos e posigdes que serao executados; para cada movimento ou posigao, devera ser dado um silvo longo, como adverténcia, e um ou mais silvos breves, conforme seja a execugdo. Atengdo - estando o grupo fora de forma, a um silvo longo, os desbravadores voltar-se-do para o instrutor a espera de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando em forma, & vontade, a um silvo longo, os desbravadores retornardo a posicdo de descansar. Apressar 0 passe (acelerade) - silvos curtos repetidos, utilizades durante os exercicios de vivacidade, entrada em forma e outras situagdes em que o desbravador deva atender a um chamado com presteza. Alguns movimentos, nas reuniées dos clubes, poder ser convencionados por apitos. Veja, a seguir, alguns comandos sugestivos: ATENGAO: Um silvo longo. SENTIDO: Um silvo curto. COBRIR: Dois longos e um curto ALTO: Um longo seguido de um curto, estando o clube em marcha. DESGANSAR: Um longo e um curto, estando o clube em posige de sentido: FIRME: Um silvo curto (o mesmo que sentido) Reunides e Movimentacao de Grupo (Sugestivo). 2 SILVO LONGO E DOIS CURTOS - Reuniao Geral 1 SILVO LONGO - Responsavel ou Oficial de Dia 4 SILVO CURTO E 1 LONGO - Almogo, Lanche. 1 SILVO LONGO E 2 CURTOS - Reunir os Homens. 1 SILVO LONGO E TRES CURTOS - Reunir as Mulheres. METODOS E PROCESSOS DE INSTRUGAO 3.1. ORIENTAGOES GERAIS Os exercicias de ordem unida deverdo ser executados de modo uniforme. © objetivo deles a cbtengdo da habilidade, do automatismo e de padrées individuais e coletivos na execuco de determinados mavimentos de emprego freqiiente e, bem assim, o desenvolvimento 6 a manutencao da disciplina e da atitude. Cada desbravador devera exercer, continuamente, durante os exercicios, a autocritica € a avaliagdo do desempenho do grupo. ‘Morus filo Orca Unde para Desbravadores, Assim sendo, a instrugao de ordem unida devera ser orientada pelas diretrizes deste ma- nual, como sequem: ‘Oensino da ordem unida para o desbravador deverd ser, inicialmente, individual. O desbra- vador, tendo compreendido o fim a atingir em cada movimento, procuraré espontaneamente alcangé-lo, sempre auxiliado pelo instrutor, monitor, conselheiro, que deverdo conhecer o temperamento € 0 grau de desenvolvimento de cada desbravador e atentar a tais fatores. Ainstrugao coletiva s6 deverd ser iniciada apds o desbravador ter conseguido desembara- go na execugao individual dos movimentos. E interessante que as sessdes coletivas sejam encerradas com exercicios no 4mbito do clube ou unidade que estiver participando, para obtengéio de uniformidade e padronizagao. Ainstrugdo devera ter um desenvolvimento. gradual, isto 6, comegar pelas partes mais fé- ceils, atingindo progressivamente, as mais dificeis. Os exercicios deverao ser metddicos, precisos, freqientes e ministrados em sessdes de curta duragao, ou seja, de no maximo 40 minutos de instrugaio por reuniao, sendo que o ideal seria 30 minutos. Assim conduzidos, tomar-se-do de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole € do espirito de coesdo. Constitui grande erro realizar sessées de ordem unida de longa duragao. 3.2. PROCESSOS DE INSTRUGAO PARA INICIANTES. Ainstrugdo de ordem unida poder ser ministrada segundo os processos abaixo descritos: a. Reunir para instrugso (Os desbravadores sero reunides para instrugo em grupos pequenos. Estes grupos, sempre que: possivel, deverdo coresponder &s unidades do clube, de mado que os mesmos desbravadores sejam sempre confiados aos mesmas instrutores, monifores ou conselheiros, etc. Os desbravadores serdo dispostos em fileiras, conforme o efetivo, a natureza do exercicio € 05 espagos disponiveis. As fileiras. poderdo ficar a quatro passos de disténcias umas das outras e, dentro de cada fileira, os desbravadores a quatro passos de intervalo, de forma que no perturbem uns aos outros e nao haja qualquer preocupagdo de conjunto. O instrutor colocar-se-é 4 frente da turma, a distancia suficiente para que todos os desbravadores 0 vejam, possam ouvir facilmente suas explicagées ¢ sejam vistos por ele. Os conselheiros ou monitores ficaréo nas proximidades dos desbravadores, observando e auxiliando na instrugao. ‘Quando os desbravadores tiverem adquirido algum desembarago, a formagao para a instrugo, acima indicada, poderé ser tomada mediante comando & voz. O instrutor designara o homem-base pelo nome € comandard: "BASE 0 DESBRAVADOR FULANO DE TAL (OU NUMERO, SE FOR CASO)ABRIR DISTANCIAS E INTERVALOS, MARCHEY. Os intervalos e as distancia normais serao reformados ao comando de “LINHA EM UMA (DUAS, TRES...) FILEIRA(S), MARCHE!”, ou “COLUNA POR UM (DOIS, TRES...) MARCHE!”. Manual Oise Ordem Units pars Desbravadores b. Instrugao individual sem comando para iniciantes Lentamente, o instrutor deveré mostrar o movimento que ser executado, explicando-o parte por parte, sempre que possivel em tempos sucessives; acompanhard a execugdo com breves explicagées chamara a atengSo para detalhes. Faré com que os desbravadores o acompanhem na execucSo de cada tempo (Comandara: “FAGAM COMO EUI’) ¢, assim, certificar-se-4 de que compreenderam corretamente o movimento a ser executado Em seg vontade. Cada desbravador deverd esforgar-se para executar 0 movimento com rapidez e ja, mandaré que continuem a exercitar-se individualmente (sem comando), & energia erescentes. Enquanto se exercitam, o instrutor, monitor e/ou conselheiros faro as corregGes necessarias. Essas corregdes deverdo ser feitas emtom firme, mas sem aspereza, 's0 se tocando nos desbravadores em caso de absoluta necessidade. Afim de nao cansar a atengdo, o instrutor regular a sucessiio dos movimentos ou dos tempos, sem se demorar muito em cada um deles. Exigira, porém, que durante todo o tempo da instrugdo, os desbravadores trabalhem sem interrupgdo, até que seja comandado “A VONTADE!", $6 mediante uma instrugiio de dificuldade progressiva se conseguird obter precisdo e vivacidade. Por isso a cada vez, exigir-se-4 um pouco mais de rapidez ede preciso e sempre, @ mesma energia na execucao dos movimentos e a mesma corregao de atitudes. Uma vez conhecides todos os tempos de um mesmo movimento, o instrutor mandaré ‘executé-lo sem o decompor em tempos e sem exigir preciso e corregdo maximas. Se o instrutor notar que a liberdade concedida aos desbravadores para se exercitarem individualmente, conduz & displicéncia, mandaré executar alguns movimentos jé conhecidos, mediante comandos, segundo as condigées indicadas adiante. A corregao de afitudes, observada desde 0 inicio dos exercicios, garantir’ o equilibria de todas as partes do corpo, favorecera o desenvolvimento fisico, proporcionando o andar desembaragado e marcial, que caracteriza todo desbravader. ¢. Instrugao individual mediante comando Desde que © mecanismo dos movimentes ja esteja suficientemente conhecido, sera iniciada a instrugao mediante comando, que permitiré ao instrutor exercitar os desbravadores na obediéncia aos comandos, tanto voz, como por gestos ‘O principal objetivo da instrugdo individual mediante comando é conduzir progressivamente 0s instrumentos a uma execug3o automitica, com absoluta preciso e de disciplinarthes a vontade, por meio da repeticao sistematica de movimentos correlos e enérgicos. O fim & induzit os desbravadores a trabalharem pela repeticao de movimentos, comandados com ‘energia € executados com vigor ¢ precisio, disciplinarthes a vontade e enrijecer-Ihes os musculos. Desenvolver-se-do, assim, nos desbravadores, os habitos que garantirdo obediéncia absoluta aos comandos em todas as situagoes Embora os movimentos sejam executades mediante comandos, devem ser inicialmente Manual fii! de Ordem Units para Desbravadores decompostos em tempos; somente apés os desbravadores se desembaragarem, deverdo ser executados integralmente e sem decomposigao. Acadéncia dos movimentos, lenta no inicio, ser progressivamente aumentada, até & do passe ordindrio, tendo-se sempre o cuidado de ndo prejudicar a precistio Nos movimentos feitos por decomposicao, apés a voz de execuco, os diversos tempos serao executados aos comandos: “TEMPO UM", “TEMPO DOIS!” etc. Os movimentos se sucederao, sem outras interrupgées além das impostas pelas necessidades de descansos curtos ¢ freqientes. ‘Ser uma boa pratica fazer com que os desbravadores contem, em voz alta, os tempos que so executados, de modo que adquiram o ritmo normal dos movimentos Para despertar a motivagao serd conveniente deixar a vontade os desbravadores que, antes de seus companheiros, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados. Em cada turma, os monitores observarao a execuc’o des movimentos e, em poucas palavras, corrigirdo os desbravadores, durante as pausas eventuais. Os movimentos mal compreendidos, ou executados incorretamente, seréo repetidos pelo processo de instrugdo individual sem comando. Quando qualquer comando née tiver sido bem executado, o instrutor poderd julgar conveniente repeti-lo. Para voltar & situago imediatamente anterior, comandara “ULTIMA FORMAL". A este comando, o movimento correspondente sera executado com rapidez e energia. Deve ser descartado 0 uso incorrete de determinadas expressies (“J4!", “rope”, “agoral’, “vail” etc.) em substituico aos comandos previstos nos manuais de ordem unida. d. Gomando em conjunto Um dos processes auxiliares de instrugo individual 6 0 dos comandos em conjunto. Os comandos em conjunto auxiliardo a dominar a inseguranga, a timidez ea falta de desenvoltura dos desbravadores, concorrendo para o desenvolvimento da confianga ¢ do entusiasmo; exigiraéo do desbravador maior desembarago, pois o mesmo deverd, nao sé dar voz de comando corretamente, como, também, executéla com preciso; desenvolverao nos instruendos qualidades que fario dele o seu préprio instrutor. Por este proceso, obter-se-d © aperfeicoamento da instru¢o individual em grupos de grande efetivo. (Cada desbravador devera pronunciar a voz de comando como se somente ele estivesse no comando de todo © grupo. © volume sonoro, abtido pela combinagao das vozes, incentivara os executantes no sentido da energia e preciso dos movimentos. Os comandos dados em unissono desenvolverdo, desde cedo, o senso de coordenaga e o ritmo. ‘Todos os movimentos deverdo ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos comandos em conjunto. As vozes de comands, inicialmente, deverdo ser ensinadas sem execugao; em seguida, 0 movimento deverd ser executado mediante 0 comando em conjunto. O intervalo, entre 0 comando propriamente dito e a voz de execugo, dependera do efetivo do grupo e do seu grau de instrugdo. Sera necessdrio, entretanto, que este intervalo nao seja muito curto. O instrutor deverd dar o comando propriamente dito numa entonacdo, tal que entusiasme os desbravadores. ‘Os comandos em conjunto devergo limitar-se a movimentos simples, com vazes de comando bastante curtas e de execugao simultanea por todo o grupo. O instrutor ird indicando ‘os comandas a serem realizados pelos instruendos, que os repetirao e os executarao_ Manual Oficial de Ordem Unida pare Desbravadores - Instrutor: “GRUPAMENTO, SENTIDO! COMANDAR!" ~ Instruendos: “GRUPAMENTO, SENTIDO!” instrutor: “DIREITA, VOLVER! COMANDAR!" instruendos: “DIREITA, VOLVER!" - Instrutor: “ORDINARIO, MARCHE! COMANDARI" - Instruendos: “ORDINARIO, MARCHE!" Para cessar 0s comandos em conjunto, o instrutor dara a voz de: “A MEU COMANDO!" Nos cursos de formagao de Lideres, Instrutores, Capitées, etc., a pratica de comandos em conjunto devera ser obrigatdria a fim de desenvolver, desde o inicio, as. qualidades de instrutor e monitor de Ordem Unida. 3.3 DEVERES E QUALIDADES DO INSTRUTOR a. Para que os exercicios de ordem unida atinjam as suas finalidades, o instrutor deverd Explicar em mindcias cada posiggo ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Em seguida, determinar a execugdo pelos desbravadores, sem ajudé-los, somente tocando, para corrigir, naqueles que sejam incapazes de faz6-lo por si mesmos. Evitar conservar os instruendos, por muito tempo, em uma mesma posico ou na execugdo dos mesmos movimentos _ Fazer com que aprendam cada movimento, antes de passar para o sequinte. Imprimir gradualmente a devida preciso e uniformidade. A medida que a instrugdo avangar, grupar os desbravadores segundo o grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptidao ou relardo na execuedo, deverdo ficar sob a diego dos melhores instrutores (ou monitores). Nao ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou revelarem pouca habilidade. O instrutor deverd fiscalizar cuidadesamente a instrugdo, a fim de assegurar- se de que os monitores tratam os desbravadores com a devida consideracao. b.£ essencial que os instrutores possuam ou desenvolvam as seguintes qualidades: 1. Pessoais - 0 instrutor deverd ter: Experiéncia no trato com os desbravadores. Personalidade que os inspire e estimule o inferesse pela instrugo. Maneiras agradaveis, mas firmes, no trato com os instruendos, evitando familiaridade excessiva Decoro cristo, dignidade e dedicagdo especial pela sua tarefa. Paciéncia e interesse para com os problemas dos instruendos e capacidade de colocar-se mental ¢ espiritualmente na posigdo deles. (Monual Oficial de Grdem Unide para Desbravadores, 35 2. Técnicas - 0 instrutor devera: Gonhecer bem 0 assunto a ser ministrado Ser capaz de organizar e dirigir eficazmente a instrugao. Ser capaz de demonstrar, com corregiio, o assunto que vai ensinar. Conhever os processes de instrugdo mais adequados e, para isso, considerar sempre a mentalidade e as condigdes fisicas dos desbravadores. Empregar linguagem que o desbravador compreenda com facilidade Ser executante perfeito Ter paciéncia, habilidade e respeito no trato com os desbravadores, evitando termas hurnilhantes. 3.4. CONSIDERACOES FINAIS Este 1° capitulo & essencialmente importante pela caracteristica de lideranca que deverd predominar em todos os que lidam ou simpatizam com a ordem unida. Afinal, a lideranga é 0 talento mais procurado no mundo hoje. A historia registra os feitos dos homens importantes, muitos deles bons, e muitos maus. Cada um tinha a habilidade de influenciar, inspirar e levar apdo massas de pessoas. Foram capazes de transferir suas ideias e conceitos para as mentes de outros e:de encorajar seus seguidores a se tornarem forgas dindmicas para obem ou para o mal. Hoje os mesmos processos estéio sendo usados para atingir alvos ¢ resultadas semelhantes, por essa razio a lideranca se destaca como uma fora poderosissima Portanto, quer sejamos Lideres oficialmente nomeados ou no, basicamente somos Lideres porque servimos a outros. E porque servimos, devemos sempre retratar uma influéncia positiva com 0 intento de transformar a vida dos jovens e orienta-los para que lutem por algo melhor. Relacionamos alguns. dos principios basicos.de um verdadeiro lider cristo: 4 — Ter iniciativa e fazer com que todos alcancem éxito. 2— Encontrar solugées para os problemas — o lider ndo vé problemas, mas desafios 3— Mostrar o carinho. Ter uma boa visio do que deve ser feito e saber como fazé-lo. Se © lider nao tem conhecimento suficiente sobre algo, tenta obté-lo. 4 — Dirigir e usar todos os talentos ¢ recursos do grupa, de forma que todos possam participar. 5 — Saber como delegar responsabilidade ¢ autoridade, reconhecendo que, embora multas coisas possam sair erradas, ainda é 0 responsdvel pelas conseqléncias. Um bom lider no pretende ter todas as respostas, mas esté disposto a pedir conselhos e sugesties. ‘Manual Oficial de Ordem Unida para Desbbravadores \ \ N a fa" ——_ — CAPITULO INSTRUGAO INDIVIDUAL 41. GENERALIDADES 1.1 CONDIGOES DE EXECUCAO a. A instrugao individual de Ordem Unida devera ser ministrada desde os primei 6 dias de admissdo dos desbravadores no Clube, levando em consideragao todos os principios de hierarqui ae a execugdo correta das posighes e dos movimentes. b. Para evitar vicios prejudiciais 4 instrugao e dificeis de serem comigidos, este rama da instrugo deverd merecer especial atengo dos instrutores. c. Os desbravadores menos habeis deverdo ser agrupados numa escola em separado, a qual mereceré maior atengao dos instrutores, que explicaréo em mintcias cada posigio ou movimento. d. A execugao correta das posipdes e dos movimentos deverd ser o fim principal da instrugo individual, evitando erros de aprendizagem que venha prejudicar a uniformidade e. Devera ser incutida nos membros da Diretoria a obrigagao de corrigir os desbravadores em qualquer situagdo, mesmo fora da instrugdo. Assim, na apresentagdo a um Lider ou responsavel, nas formaturas, etc., deverdio ser exigidas corregdo, postura, energia vivacidade nas posigdes e deslocamentos 1.2 POSICOES DE COMANDO A PE FIRME Em forma-ao comandode CLUBE, UNIDADE, GRUPO, etc. -BASE TAL DESBRAVADOR (A) - FRENTE PARA TAL PONTO - COLUNA POR UM (DOIS, TRES, etc.), ou LINHA EM UMA FILEIRA (DUAS, TRES FILEIRAS)" sequido da voz de execugao “EM FORMAL”, cada desbravador deslocar-se- rapidamente para o seu lugar e, com o brago esquerdo distendido para frente, tomard a distancia regulamentar. Depois de verificar se esta corretamente coberto ¢ alinhado, tomara a posicSo de “Descansar’ Descansar - estando na posigdo de “Sentido’, a0 comando de “DESCANSARI", 0 desbravador (a) deslocard o pé esquerdo cerca de 30 centimetros para a esquerda, elevando ligeiramente o corpo sobre a ponta do pé direito, para nao arrastar o pé esquerdo. Simultaneamente, a mo esquerda segurard o bra¢o direito pelo pulso, a mao direita fechada colocada &s costas, pouco abaixo da cintura. Nesta pesigéo, as pernas ficarao naturalmente distendidas ¢ 0 peso do corpo igualmente distribuide sobre os pés, que permanecerdo num mesmo alinhamento. Esta é a posigao do desbravador (a) ao entrar em forma, na qual permanecerd em siléncio e imével ae Posigo de Posico de Descansar Sentido (frente) ‘Sentido - nesta posigde, o desbravador (a) fica imével e com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora, de modo que formem um Angulo de aproximadamente 60 graus, como um relégio de ponteiros marcando 10h10min. O corpo levemente inclinado para a frente com o peso distribuido igualmente sobre os caleanhares as plantas des pés e os joelhos naturalmente distendidos. © busto aprumado, com o peite saliente, ombros na mesma altura e um pouco para tras, sem esforgo. Os bragos caidos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco projetados para a frente € na mesma altura entre si. As maos espalmadas, coladas a parte exterior das coxas, dedes unidos e distendides. Cabega erguida e olhar fixe para a frente. Para tomar a posigdo de “Sentido”, ofa) desbravador(a) unird os calcanhares com energia e vivacidade, de modoa se ouvir esse contato e, a0 mesmo tempo, trard as mos diretamente para os lados do corpo, batendo-as com energia ao colé-las 4s coxas. Durante a execugao deste movimento, o desbravador afastard os bragos cerca de 20 em do corpo, antes de colar as mos as coxas. O calcanhar direito devera ser ligeiramente levantado para que 0 pé esquerde ndo arraste no solo. © desbravador (a) tomard a posigdo de “Sentido” ao comando de “SENTIDO!" ‘Manwsl Oficial de Ordam Unis pare Desbravadores 38 POSICAO CORRETA DO GIRO DOS PES O giro dos pés tem sido uma das primeiras dificuldades enfrentadas pelos desbravadores aspirantes em ordem unida. 0 movimento de direita, esquerda e meia volta volver, requer um giro sicronizado dos pés que fazem com que o desbravador ofaga sem problemas na postura sem comprometer o alianhamento do grupamento. Para isso apresentaremos a seguir 05 passos que so usados neste movimento. 1. Partindo da posicao de sentido, ao o instrutor dar a voz de comando “ ESQUERDA! VOLVER’, 0 desbravador mentalmente em fragéo de segundos acionaré a pema que ir executar 0 movimento e sutilmente para a esquerda, levantando o caleanhar direito do pé, em sequida a ponta do pé esquerdo, fazendo assim o movimento do giro de 90°, levantando o pé direito e batendo o calcanhar direito ao calcanhar esquerdo, retomando a posi¢ao de sentido. 2, Para o comando “DIREITA! VOLVER’, o procedimento ¢ semelhante, levanta o calcanhar esquerdo ea ponto do pé direito, fazendo 0 giro de 90°, levantando o pé esquerdo e batendo © caleanhar direito ao calcanhar esquerdo, finalizando o comando em posico de sentido. 3. Para o comando “MEIA VOLTA! VOLVER’, 0 procedimento é igual ao “ESQUERDA! VOLVER’, porém dando uma volta de 180°, pelo o lado esquerdo, finalizando na posigao de sentido. Veja a seguir a ilustraco dos movimentos. Esquerda/Meia Direital Giro para direita voltal(vista lateral) (vista de frente) (vista de frente) Manual Oficial de Ordam Una pare Desbravadores a9 Cobrir— Ao comando de: “cobrir”, estando na posigéo de sentido, o desbravador estende ‘0 brago esquerdo para a frente com a palma da mao voltada para baixo e os dedos unides if Posigo de Senticlo Pasco de Sentido (lateral) (ireme) tocando levemente o ombro.ao companheiro da frente. Firme — Dado este comando o desbravador baixa energicamente 0 braco esquerdo ‘colocando-o & coxa com uma batida. Cobvir (latcraly it Posigio de Posie de Fine (lateral) Cobrir (frente) ‘Monual Gil de Grdem Unide para Desbravadores. rit Posig&o de cotrie sem intervalo A Vontade - 0 comando de “A VONTADE!" devera ser dado quando os desbravadores estiverem na posigao de “Descansar”. Achando-se os desbravadores na posigéo de “Sentido", devera ser dado primeiro 0 comando de ‘DESCANSARI e, em seguida, o de “A VONTADET”. A este comando, 0 desbravador (a) manterd o seu lugar em forma, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura. Poderd mover o corpo, falar e beber. Para cessar a situagao de “A Vontade”, o instrutor dara uma voz ou sinal de adverténcia, Ex: “ATENGAO!”_ Os desbravadores, entdo, individualmente, tomarao a posi¢ao de “Descansar”. O instrutor poderd, de acordo coma situagdo, introduzirrestrigbes que julgue necessarias ou convenientes, antes de comandar “A VONTADE!". Tais restrigies, porém, no devem fazer parte da vaz de comando. Perna esquerda, pode mover Posicio 1 vontade em forma, Manual fia de Ordem Unida pare Desbravadores Olhar @ Direita (Esquerda) - os desbravadores deverao ser exercitados na posi¢o de *Sentido" ou no “Passo Ordinério", a volver a cabega para a direita (esquerda) a pé firme. Ao comando de “OLHAR A DIREITA (ESQUERDA)!”, cada desbravador girara a cabeca para © lado indicado, olhara francamente a autoridade que se aproxima e, & proporgdo que esta se deslocar, acompanhé-la-4 com a vista, voltando naturalmente a cabega, até que ela tenha atingido o ultimo desbravador(a) da esquerda (direita). Ao comando de “OLHAR, FRENTE!”, volverd energicamente a cabega para a frente. Quando no passo ordindrio, a tiltima silaba da vor de execucao deverd coincidir com a batida do pé esquerdo no solo; quando 0 pé es- querdo voltar a tocar no sole, o desbravador (a) 0 fara batendo mais forte, ao mesmo tempo que girara a cabega energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros. Para voltar a cabega a posigéo normal, sera dado o comande de “OLHAR, FRENTE!", nas mesmas condigées do “Olhar & Direita (Esquerda)". Fora de Forma - ao comando de “FORA DE FORMA, MARCHE!’ os desbravadores. rom- perao a marcha e sairao de forma com rapidez. Quando necessdrio, o comando serd precedi- do da informagao “NAS PROXIMIDADES”, a qual nao fara parte da voz de comando. 2. VOLTAS. 2.1 -— A PE FIRME - todos os movimentos serdo executadas na posigao de “Sentide!”, mediante os comandos abaixo: “DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!" - 4 voz de execugao “VOLVERI", o desbravador (a) voltar-sée-4 para o lado indicado, de um quarto de circulo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito), e, terminada a volta, assentara a planta do pé direito (esquerdo) no solo; unira depois o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo ‘energicamente os.calcanhares. “MEIA VOLTA, VOLVER!" - sera executada como o “Esquerda Volver”, sendo a volta de 180 graus. “OITAVO A DIREITA (ESQUERDA), VOLVER!" - Serd executado do mesmo modo que o “Direita (esquerda) Volver", mas, a volta é de 45 graus apenas. FRENTE PARA RETAGUARDA, DIREITA E ESQUERDA - Em atividades de cursos & nas situagdes em que seja dificil os desbravadores executarem voltas a pé firme, deverd ser ‘comandado “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)!", para que seja mu- dada a frente de um grupo. A este comando, o desbravador (a) volverd a frente, para o lado indicado, com energia e vivacidade_ Tal comando devera ser dado com os desbravadores na posi¢do de “Descansar”. Apés executd-lo, permanecerdo nesta posicao. 2. 2—EM MOVIMENTO - as voltas em marchas 6 sero executadas nos deslo- camentos no passo ordindrio. “DIREITA (ESQUERDA), VOLVER - a voz de execugio “VOLVER!", deverd ser dada no momento em que o desbravador(a) assentar no solo o pé direito (esquerdo); com o pé esquerdo (direito), ele dara. um passo mais curto e volver a direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito. (esquerdo), na nova diregao ‘Monual Ofiil de Grdem Unide para Desbravadores. “OITAVO A DIREITA (ESQUERDA), VOLVER" - ser executado do mesmo modo que ireita (esquerda), Volver"!, Porém, a rotacao sera de 45 graus apenas. “MEIA VOLTA, VOLVERI" -a voz de execugao “VOLVER!” deverd ser dada ao assentar © pé esquerdo no solo; o pé direifo ira um pouco @ frente do esquerdo, girando o desbravador(a) vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo @ marcha com o pé direito, prosseguindo na nova diregdo. FRENTE PARA A RETAGUARDA - Estando os desbravadores em passo sem cadéncia, e sendo necessdrio mudar a sua frente, « comandante do _grupamento poderé comandar “FRENTE PARA A DIREITA (ESQUERDA, RETAGUARDA)I". A este comando, os desbravadores voltarao rapidamente para a frente indicada, prosseguinde no passe sem cadéncia 3. PASSOS 3.1 CADENCIA - ¢ 0 numero de passos executados por minuto, nas marchas em passo ordinario e acelerado. Os deslocamentos poderdo ser feitos nos passos: ordinario, sem cadéncia, de estrada e acelerado. 3.2 — PASSO ORDINARIO - é o passo com aproximadamente 75 centimetros de extensdo (padréo, porém ajustado as peculiaridades de cada grupo), calculado de um calcanhar a outro em uma cadéncia de 116 passos por minuto. Neste paso, o desbravador(a) conservara a atitude marcial. 3.3 — PASSO SEM CADENCIA - é 0 passo executado na amplitude que convém ao desbravador(a), de acordo com a sua conformago fisica e com o terreno. No passo sem cadéncia, o desbravador(a) é obrigado a conservar a atitude correta, a alinhamento. ‘Manual Oficial de Ordem Unida pare Desbravadores

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