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Válida a partir de
01.07.2012
Número de referência
ABNT NBR 15248:2012
8 páginas
© ABNT 2012
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
© ABNT 2012
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Condições gerais ...............................................................................................................2
4.1 Qualificação do inspetor ...................................................................................................2
4.2 Procedimento de ensaio ....................................................................................................2
4.3 Qualificação do procedimento de ensaio ........................................................................3
4.4 Revisão e/ou requalificação do procedimento de ensaio do executante .....................3
5 Aparelhagem.......................................................................................................................4
5.1 Instrumento.........................................................................................................................4
5.2 Sonda ..................................................................................................................................4
5.3 Manutenção e calibração da aparelhagem ......................................................................4
6 Condição superficial ..........................................................................................................4
7 Bloco de referência ............................................................................................................5
7.1 Introdução ...........................................................................................................................5
7.2 Material do bloco ................................................................................................................5
7.3 Material da solda ................................................................................................................5
7.4 Entalhes ..............................................................................................................................6
7.5 Qualidade ............................................................................................................................6
7.6 Tratamento térmico ............................................................................................................6
7.7 Magnetismo residual..........................................................................................................6
8 Calibração da aparelhagem...............................................................................................6
Impresso por GLEIDSON CELESTINO VIEIRA em 21/12/2016
Figura
Figura 1 – Bloco de referência ...........................................................................................................5
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15248 foi elaborada no Organismo de Nomalização Setorial de Ensaios não Destrutivos
(ABNT/ONS-58), pela Comissão de Estudo de Correntes Parasitas (CE-58:000.04). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 07.11.2011 a 05.01.2012, com o número de Projeto
ABNT NBR 15248.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15248:2005), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes the minimum requirements for detection, location and sizing of surface
breaking cracks in electrically conductive materials in a inspection by Alternating Current Field
Measurement (ACFM).
Impresso por GLEIDSON CELESTINO VIEIRA em 21/12/2016
Introdução
O princípio desta técnica envolve a indução de um campo magnético por corrente alternada
na superfície do material através do Yoke magnético contido na sonda, o qual causa um fluxo
uniforme de corrente alternada no material. A profundidade de penetração desta corrente varia com
o tipo de material e frequência.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para detecção, localização e dimensionamento
de trincas superficiais em materiais eletricamente condutores na inspeção por meio de Alternating
Current Field Measurement (ACFM).
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM ISO 9712, Ensaios não destrutivos – Qualificação e certificação de pessoal
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as definições da ABNT NBR NM 316 e os seguintes.
3.1
ACFM
alternating current field measurement
técnica de medição de campo de corrente alternada, utilizada para detectar e dimensionar trincas
Impresso por GLEIDSON CELESTINO VIEIRA em 21/12/2016
3.2
bloco-padrão
bloco com ranhuras (defeitos artificiais) de dimensões conhecidas
3.3
sonda
elemento composto de bobina indutora que induz um campo magnético na superfície inspecionada
e bobinas sensoras que enviam os sinais (Bx e Bz) das perturbações ocorridas na presença
de descontinuidades para o equipamento ACFM
3.4
teste funcional
teste realizado no bloco-padrão para verificação da sensibilidade da sonda relativa ao sinal apresentado
na tela
3.5
verificação operacional
teste realizado para verificação da inexistência de trinca contínua em toda a extensão do cordão de
solda
4 Condições gerais
4.1 Qualificação do inspetor
4.1.1 O inspetor que executa ensaio deve ser qualificado de acordo com a ABNT NBR NM ISO 9712.
4.1.2 Quando aplicável, recomenda-se que o operador da sonda possua qualificação em inspeção
visual submarina ou visual de solda.
a) objetivo;
EXEMPLO
— material: aço-carbono;
— faixas de dimensões;
i) software utilizado;
l) extensão do ensaio;
4.2.2 As instruções ao operador de sonda devem fazer referência no mínimo aos seguintes aspectos:
b) instruções de segurança;
d) marcação do componente;
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Sempre que quaisquer das variáveis citadas em 4.2.1 forem alteradas, deve ser emitida uma revisão
do procedimento.
5 Aparelhagem
5.1 Instrumento
5.1.1 O instrumento de ACFM e o software devem ser capazes de operar nas faixas de frequência
de 1 kHz a 50 kHz.
5.2 Sonda
5.2.1 A frequência nominal da sonda deve ser de 5 kHz, a menos que outras variáveis, como mate-
riais, condição superficial ou revestimento, requeiram o uso de outras frequências.
5.2.2 O modelo da sonda deve ser selecionado de acordo com a sua aplicação:
— acesso;
— efeito de borda;
— acurácia; e
— condição superficial.
5.3.2 O equipamento deve ser calibrado eletronicamente após reparo elétrico eletrônico, revisão
periódica e avaria.
6 Condição superficial
6.1 Os resultados satisfatórios são geralmente obtidos quando as superfícies são soldadas, lami-
nadas, fundidas e forjadas. Todavia, a preparação da superfície por esmerilhamento pode mascarar
a indicação e, quando possível, deve ser minimizada.
6.2 A limpeza pode ser executada por qualquer método que não afete a peça a ser ensaiada.
6.3 A superfície a ser ensaiada (inclusive a superfície de deslocamento da sonda) deve apresentar
condições apropriadas para um deslocamento suave da sonda de ACFM e estar livre de incrustações
marinhas, respingos, revestimento solto e alvéolos.
6.4 As camadas de revestimentos que não prejudiquem o deslocamento da sonda não precisam
ser removidas, desde que seja demonstrado que a indicação pode ser detectada na maior espessura
de revestimento.
6.6 Quando a peça estiver magnetizada e interferir na execução do ensaio, ela deve ser
desmagnetizada.
7 Bloco de referência
7.1 Introdução
O bloco de referência deve ter forma que represente o componente a ser ensaiado e conter entalhes
semielípticos com dimensões conhecidas.
Os entalhes devem ser usinados nas laterais da solda (por exemplo, zona termicamente afetada) e nas
soldas para os blocos que contenham soldas. As dimensões dos entalhes, distâncias entre entalhes e
distâncias para as bordas devem estar de acordo com a Figura 1.
25* 50*
mm mm
#3
typ. 150 mm*
13 mm*
200 mm*
* Dimensões mínimas
Entalhe Comprimento Profundidade Abertura máxima
elíptico mm mm mm
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1 50 5
2 20 2 0,5
3 10 1
O bloco deve ser fabricado com especificação equivalente ao material a ser ensaiado.
7.4 Entalhes
A profundidade e o comprimento dos entalhes devem ser conhecidos para serem utilizados para
verificar a funcionabilidade do sistema.
7.5 Qualidade
Antes da fabricação, o bloco deve ser completamente ensaiado por ACFM para assegurar que ele está
livre de indicações que podem interferir no processo de verificação.
O bloco deve receber no mínimo o mesmo tratamento térmico requerido pelo tipo e grau da especificação
do material.
8 Calibração da aparelhagem
8.1 Introdução
8.1.1 Deve ser utilizada uma calibração específica para cada combinação de elementos descritos
a seguir:
— liftoff;
— equipamento;
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— sonda;
— cabos; e
— software.
— a verificação deve incluir todo o sistema de ACFM (equipamentos, software, sondas e cabos)
e deve ser executada antes do início do ensaio;
— deve ser realizado novo ajuste sempre que ocorrer uma alteração no sistema que afete a resposta
do sinal, quando da passagem sobre os entalhes de referência.
8.2.1 Com a sonda paralisada sobre o bloco de referência, e este adequado ao ensaio, iniciar a aqui-
sição de dados e verificar o valor do campo Bx. Esse valor deve estar entre os limites de 750 e 1 500.
8.2.2 Caso não esteja dentro dos limites especificados em 8.2.1, deve ser alterado o ganho para
correção da amplitude.
8.3.1 A varredura sobre o bloco de referência deve ser executada e devem ser observadas
as dimensões do gráfico da borboleta obtido. Este deve ter 175 % versus 50 % dos limites da tela
nos eixos Bx e Bz respectivamente, quando for utilizado o entalhe de 50 mm de comprimento por
5 mm de profundidade.
8.3.2 Quando for utilizada sonda especial, e em alguns casos específicos, devem ser utilizados
entalhes com outras dimensões. Nesses casos as dimensões do gráfico da borboleta obtido devem
ser alteradas proporcionalmente.
8.3.3 Quando necessário, devem ser corrigidos os valores-limites do gráfico da borboleta para
correção das dimensões dos sinais obtidos.
8.6 Após as operações descritas em 8.1 a 8.4, os valores dos parâmetros são armazenados
em arquivo de sonda. Sempre que esta sonda for utilizada, deve ser também utilizado arquivo
de sonda correspondente com a configuração referente ao ensaio que será realizado.
9 Ensaio
As soldas a serem ensaiadas devem ser identificadas e devem ser realizadas marcações equidistantes
na peça para perfeita localização das descontinuidades encontradas. Essas marcações devem estar
referenciadas a algum elemento fixo para que seja permitida sua reprodução, quando necessário.
9.2.1 A sensibilidade do sistema deve ser verificada no início e no término de um ensaio, ou série
de ensaios similares. Essa verificação é realizada conforme 8.3.
9.2.2 Ao se realizar a varredura sobre o entalhe do bloco de referência, é tolerada uma variação
de 10 % em cada eixo nas dimensões dos sinais obtidos. Quando a sensibilidade adequada não
é obtida, todas as varreduras realizadas, após a última verificação aceitável, devem ser refeitas.
9.3 Cobertura
9.3.1 As varreduras devem cobrir o cordão, as margens da solda e a zona termicamente afetada,
quando se tratar de inspeção em junta soldada.
9.4 Sobreposição
9.4.1 A sobreposição de uma posição deve ser realizada de modo a garantir que toda a área seja
coberta e não prejudique a detecção e dimensionamento das descontinuidades, ou seja, quando
a varredura for paralisada em uma determinada posição, ela deve ser reiniciada no mínimo 50 mm
antes desta posição. Por exemplo, se uma varredura crescente parar na posição 9, a próxima deve
iniciar na posição 8.
10 Registro de resultados
10.1 Todas as descontinuidades devem ser registradas e avaliadas conforme critério de aceitação
estabelecido pelo proprietário do equipamento.
10.2 Os resultados da inspeção por ACFM devem ser registrados em meio eletrônico e/ou formulário
apropriado contendo no mínimo o seguinte:
d) extensão da inspeção (por exemplo: áreas de interesse com cobertura parcial ou total, descrevendo
a região ou área);
g) todos os ajustes utilizados no teste funcional (como, por exemplo, frequência, velocidade
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de varredura);
j) lista de todas as áreas onde não foi possível a execução do ensaio e sua justificativa;
10.3 Os arquivos e ajustes do sistema devem estar descritos de modo que os dados possam ser
revistos e analisados posteriormente por outros inspetores.
10.4 Os registros dos ensaios das inspeções devem obedecer a um sistema de identificação
que permita rastrear facilmente a instalação e a junta de solda inspecionada.