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BARBOZA, Kamila1
Orientador: MARTINS, Edson2
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
1
Concluinte do curso de Pedagogia da Faculdade FAEL
2
Pedagogo, especialista em EAD, mestre em Educação, doutor em Ciências da Religião.
Professor na Faculdade FAEL
expressar naturalmente, desenvolvendo capacidades naturais como: a
comunicação, o trabalho em grupo e o respeito a si próprio e ao próximo. Além
disso, trabalhar com arte proporciona um envolvimento total do educando com
sua prática, tornando-se, assim, protagonista do seu aprender.
A arte não se define apenas pela produção que se encontra em museus
ou galerias de artes, ela se encontra presente no nosso dia-a-dia, ou seja, ao
nosso redor vemos artes em toda parte, basta apenas termos um olhar crítico e
observados para encontrá-la em pequenas coisas do nosso cotidiano que
muitas vezes passam despercebidos aos nossos olhos.
Em seu processo criador, a arte desenvolve no indivíduo o controle
emocional, organização do raciocínio lógico, imaginação, observação,
linguagem e controle gestual, os quais são fatores que influenciam em uma
aprendizagem mais dinâmica e prazerosa, dando a criança alegria em
aprender.
A partir do tema: A arte: Sua importância para o desenvolvimento da
criança; torna-se relevante conhecer e encantar-se com os benefícios
desenvolvidos nos seres humanos.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil:
Vale dizer ainda que o ato de cuidar vai muito além da simples proteção
e cuidado, ele está ligado ao amor sincero daquele que esta grande parte do
tempo com a criança, criando junto a ela laços profundos de afetividade e
amor.
Em seguida, vem o educar que mostra que a educação é uma
competência compartilhada entre pais e educadores, um trabalho de estreita
colaboração de ambos, cada um com sua função e dimensão nesse processo,
articulando-se em ações conjuntas e coordenadas, proporcionando um
desenvolvimento pleno e significativo nas crianças em seus aspectos biológico
e intelectual.
E por último, o brincar que tem extrema importância, pois as crianças
criam e recriam o tempo todo, sejam em acontecimentos cotidianos, revivendo
situações que lhe causam excitação, medo, alegria, tristeza, raiva, amor,
amizade e ansiedade. É por meio das brincadeiras que o professor pode
observar o desenvolvimento das crianças individualmente ou em conjunto,
registrando suas capacidades linguísticas, sociais, recursos afetivos e
emocionais que elas expressam através desse brincar. (BRASIL, 2010).
Zanluchi (2005, p. 89) reafirma que “Quando brinca, a criança prepara-
se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com
o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como
funcionam as coisas.” Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece
mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que
cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil
(BRASIL, 1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que
assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira,
as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal,
transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e
características do papel assumido, utilizando-se de objetos
substitutos.
Assim, entendemos que o ensino da arte e toda sua dimensão deve ser
trabalhado com as crianças desde as séries iniciais, e, ao educador cabe
buscar novas formas de ensinar, criando e recriando sua mediação, através da
pesquisa, cursos, pois um bom educador é um pesquisador eterno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto neste trabalho, pode-se entender como a arte contribui
para o desenvolvimento pleno do ser humano, associando-se a uma
aprendizagem significativa e prazerosa. Ao acompanhar todo o processo
vinculado à arte, percebe-se à sua complexidade, a qual ela estabelece na vida
afetiva cognitiva e social das pessoas, representando formas de expressão,
comunicação, atitudes e reflexões. Percebe-se também o seu desenvolvimento
durante as práticas escolares, que aos poucos foi se desestabilizando e
agregando-se a novas formas de ensino.
Apesar de todos os benefícios que ela estabelece na vida do ser
humano, o seu ensino nas escolas ainda é feito de maneira desmotivada,
atribuído a falta de leis consistentes e da falta de um currículo pedagógico que
contemple mais a diversidade educacional em que as artes nos remetem.
Portanto deve-se buscar novas formas de se trabalhar com as artes,
sejam elas: a musical, as plásticas, as cênicas ou a dança, pesquisando e
desenvolvendo novas práticas de ensino, para que ela ganhe seu significado
dentro do campo educacional, fazendo com que os educandos reconheçam
sua importância dentro do seu aprendizado, e aos educadores cabe propiciar
esse ganho com estímulo.
Conclui-se portanto que, o educador precisa pesquisar e procurar formas
criativas e concisas de apresentar as artes aos seus educandos para um
aprendizado significativo, duradouro e prazeroso.
REFERÊNCIAS.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de psicologia musical. 2ed. São Paulo:
Summus, 1988. Vol. 31.