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DIREITO EMPRESARIAL II – prof.

Valter

Acadêmico: Edson Luiz Bomfim Araujo


Período Noturno, nível III
RA: 210295
UNIPINHAL, março de 2022.

SUGESTÃO DE RESUMO:

SOCIEDADE EM NOME COLETIVO E SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES

1. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

Historicamente, este tipo de sociedade tem início nos antigos lastros familiares, tempo
em que os sócios possuíam os mesmos encargos de responsabilidade e comando. Nos dias de
hoje, o Código Civil de 2002, na figura dos arts. 1.039 e 1.044, com auxílio das normas das
sociedades simples.
No entanto, a proeminente necessidade do lastro familiar deixou de ser regra, para
tornar o vículo de confiança e sinergia substancial, o que a caracteriza, na assepsia do termo,
uma sociedade de pessoas. Nessa sociedade, a formação é exclusiva para pessoas
físicas , quando dois ou mais sócios estarão à frente de seu comando. 
Ainda assim, por meio de um aditivo assinado por todos os sócios ou através de
cláusula contratual, é possível que os sócios limitem algumas responsabilidades entre si.
O mesmo critério se dá à redação do nome empresarial, constituindo a identificação
da razão social (ou firma, por se tratar de modalidade coletiva), de forma saliente, de um ou
mais sócios, acrescentando-se ao final o termo “Companhia”, sua abreviação correspondente
“Cia.” ou equivalente.
No que diz respeito à participação, não é obrigatório que os sócios façam uma
integração dos valores ou bens no capital social do negócio, visto que é possível disponibilizar
a prestação de serviços como sua parte.
As normas que regulam a sociedade em nome coletivo estão disciplinadas nos artigos
1039 a 1044, da Lei nº 10.406, de 2002 (Código Civil) e, no que forem omissos esses
dispositivos, pelas normas dos artigos 997 a 1038 do mesmo Código Civil, que regulam as
sociedades simples.
2. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES

Esta sociedade tem como considerações principais os sócios. Uma das suas


características principais é que a gerência da empresa é comandada pelos sócios comanditados
ou por aqueles que forem definidos no contrato social. Dessa maneira, nem todos os sócios
poderão ser gerentes em seu novo negócio.
A sociedade em comandita simples é a caracterizada pela existência de dois tipos de
sócios:

Comanditados: responsáveis solidários e pessoas físicas;


Comanditários: obrigados apenas pelo valor da respectiva quota.

Os sócios comanditários têm responsabilidade limitada em relação às obrigações


contraídas pela sociedade empresária, respondendo apenas pela integralização das quotas
subscritas. Sua responsabilidade perante terceiros é ilimitada, devendo saldar as obrigações
contraídas pela sociedade. A firma ou razão social da sociedade somente pode conter nomes
de sócios comanditados, sendo que a presença do nome de sócio comanditário faz presumir
que o mesmo é comanditado, passando a responder de forma ilimitada.
Este tipo de sociedade possui uma regra específica em caso de falecimento do sócio
comanditário, que é a continuidade da sociedade pelos sucessores do «de cujus» que
designarão quem os represente na sociedade, salvo disposição contratual.

A fundamentada normatização encontra-se acostada no Código Civil de 2002, o qual prevê:

Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios


de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os
comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os


comanditários.

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