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Encontros

10.º ano

GRAMÁTICA
Exercícios de consolidação

1. O português: génese, variação e mudança


Principais etapas da formação e evolução do Português 2
Processos fonológicos 3
Geografia do Português no mundo 4
Etimologia 5
Palavras divergentes e palavras convergentes 6

2. Lexicologia
Arcaísmos e neologismos 7
Processos de formação de palavras 8
Campo lexical e campo semântico 10

3. Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase 12
Funções internas ao grupo verbal (complementos) 14
Funções internas ao grupo verbal (predicativos) 16
Funções internas ao grupo verbal (modificador) 17
Funções internas ao grupo nominal 18
Funções internas ao grupo adjetival 19

4. Frase complexa
Coordenação e subordinação 20
Orações coordenadas 22
Orações subordinadas adverbais e adjetivas 23
Orações subordinadas adverbais, adjetivas e substantivas 25
Orações subordinadas não finitas 26

1
1. O português: génese, variação e mudança
Principais etapas da formação e evolução do Português Manual Encontros 10, pp. 358, 85-87

1. Completa o friso, indicando as principais etapas da formação e da evolução do português.

FORMAÇÃO DO PORTUGUÊS EVOLUÇÃO DO PORTUGUÊS


A partir do século Séculos Séculos A partir do século
____________ ____________ ____________ ____________

PORTUGUÊS ANTIGO PORTUGUÊS CLÁSSICO PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO

2. Apresentam-se abaixo as respostas dadas no sítio Ciberdúvidas da Língua Portuguesa a


algumas perguntas sobre a formação do português.
2.1. Redige as perguntas que terão dado origem às respostas transcritas.

Pergunta 1: ___________________________________________________________________
O facto de a romanização ter durado muitos séculos na região que viria a ser Portugal explica as
grandes afinidades do português com o latim. A invasão romana fez-se logo a seguir à 2.ª guerra
púnica, e o domínio romano durou até às invasões dos Bárbaros, o que favoreceu larga
aprendizagem da língua latina, tornando-se o português para muitos a língua românica mais
semelhante ao latim.

Pergunta 2: ___________________________________________________________________
O substrato, ou seja, a língua ou línguas existentes na altura da invasão romana, é incontestável ter
influído grandemente nas línguas românicas. Na Península falava-se o céltico, e o latim vulgar
suplantou este ajudado pelo seu parentesco com ele, embora as línguas dos Lusitanos e dos
Celtiberos tivessem durado muito tempo. O superstrato, no nosso caso as línguas dos Bárbaros,
especialmente o visigodo, e a dos muçulmanos, exerceu influência sobretudo no vocabulário, quer
comum, quer nos nomes próprios. O adstrato, no caso das línguas peninsulares reduzido apenas ao
basco, porque foi a única língua pré-romana que permaneceu, também só teve influência no léxico,
com algumas palavras, como manteiga e esquerdo, mas no castelhano teve notável influência
fonética.

Pergunta 3: ___________________________________________________________________
România é como se chama toda a região onde se falavam modalidades da língua latina vulgar, e
romanço (ou romance) é genericamente a língua de toda a România desde o século VII ou VIII até
ao aparecimento das línguas românicas.

Pergunta 4: ___________________________________________________________________
O latim vulgar foi-se estendendo com o poderio romano, e sob as influências locais e outras veio a
fracionar-se em diferentes dialetos, formando assim a família românica ou novilatina.

Pergunta 5: ___________________________________________________________________
São elas o português (com o galego, que alguns consideram outra língua), o espanhol (ou
castelhano), o catalão, o provençal, o francês, o sardo, o italiano, o corso, o rético (ou romanche) e
o romeno. Algumas possuem vários dialetos, especialmente o italiano (napolitano, siciliano, etc.).

2
1. O português: génese, variação e mudança
Processos fonológicos Manual Encontros 10, pp. 359, 100-101

1. Indica se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, corrigindo as falsas.

V F
a. Há três grandes tipos de processos fonológicos: supressão, inserção e
alteração.
b. A apócope é um processo de inserção de segmentos.
c. A inserção de um segmento no início de uma palavra designa-se epêntese.
d. Em ante > antes ocorreu um processo fonológico de dissimilação.
e. Está presente uma metátese quando diferentes segmentos trocam de lugar
numa palavra.
f. A redução vocálica é um processo fonológico que não se verifica no português
moderno.
g. Há dois tipos de contração: por crase e por sinérese.
h. Dá-se o nome de sonorização à transformação de uma consoante sonora
numa consoante surda.
i. A transformação de um segmento numa consoante palatal designa-se
vocalização.
j. Na evolução de ipso para isso ocorreu um processo de assimilação.

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

2. Identifica os processos fonológicos que ocorreram na evolução das seguintes palavras:


a. merulu- > melro: ____________________________________________________________

b. spiritu > espírito: ____________________________________________________________

c. perla > pérola: ______________________________________________________________

d. inamorare > namorar: ________________________________________________________

e. aprile- > abril: _______________________________________________________________

f. scutu- > escudo: ______________________________________________________________

g. crudele- > cruel: _____________________________________________________________

h. regnu- > reino: ______________________________________________________________

i. hodie > hoje: _______________________________________________________________

j. forno > fornada: ____________________________________________________________

k. calamellu- > caramelo: _______________________________________________________

l. generu > genro: _____________________________________________________________

3
m. corona > coroa: _____________________________________________________________

1. O português: génese, variação e mudança


Geografia do Português no mundo Manual Encontros 10, pp. 360-361, 299-301

1. Identifica e legenda, no mapa, os locais onde se fala português e os principais crioulos de


base lexical portuguesa.

LEGENDA
_____________
_____________
_____________
_____________
_____________
_____________
____________
____________
____________
____________
____________

2. Completa o texto com as palavras indicadas ao lado.

Crioulos de base portuguesa  África


Dulce Pereira  Ásia
 comunicação
 geográfica
 Índia
Os crioulos são línguas__________, de formação rápida, criadas pela
 Macau
necessidade de expressão e ___________ plena entre indivíduos inseridos em
 naturais
comunidades multilingues relativamente estáveis. […]  portuguesa
Chamam-se de base portuguesa os crioulos cujo léxico é, na sua maioria, de  Sri-Lanka
origem_______________. […]
Os crioulos de base portuguesa são habitualmente classificados de acordo
com um critério de ordem predominantemente _______________ embora, em
muitos casos, exista também uma correlação entre a localização geográfica e o
tipo de línguas de substrato em presença no momento da formação. […]
Em ________ formaram-se os Crioulos da Alta Guiné (em Cabo Verde, Guiné-
Bissau e Casamansa) e os do Golfo da Guiné (em S. Tomé, Príncipe e Ano Bom).
Classificam-se como Indo-portugueses os crioulos da ___________ (de Diu,
Damão, Bombaim, Chaul, Korlai, Mangalor, Cananor, Tellicherry, Mahé, Cochim,
Vaipim e Quilom e da Costa de Coromandel e de Bengala) e os crioulos do
___________ , antigo Ceilão (Trincomalee e Batticaloa, Mannar e zona de
Puttallam). Quanto a Goa (na Índia), é discutível se aí se terá formado um crioulo
de base portuguesa. […]
Na __________surgiram ainda crioulos de base portuguesa na Malásia
(Malaca, Kuala Lumpur e Singapura) e em algumas ilhas da Indonésia (Java, Flores,
Ternate, Ambom, Macassar e Timor) conhecidos sob a designação de Malaio-
portugueses.

4
Os crioulos Sino-portugueses são os de ___________e Hong-Kong.

Instituto Camões [em linha, consult. 02-04-2016, adaptado]

1. O português: génese, variação e mudança


Etimologia Manual Encontros 10, pp. 360, 178-179

1. Completa as definições de etimologia e étimo com as palavras apresentadas.

Etimologia – a etimologia é a _____________ que tem por função explicar a  derivar


____________ das palavras remontando tão longe quanto possível, no  disciplina
_____________, muitas vezes para além dos limites do idioma estudado, até  étimo
chegar a uma unidade dita _____________.  evolução
Étimo – Qualquer forma atestada ou hipotética de que se faz _________ uma  modernas
palavra. O étimo ou origem pode ser o _____________, a base a partir da qual  passado
se cria, com um afixo, uma palavra nova. Pode ser também a forma antiga da  radical
qual provém uma forma ___________. Finalmente, pode ainda ser a forma  recente
hipotética ou raiz estabelecida para explicar uma ou várias formas
_____________ da mesma língua ou de línguas diferentes.

Dicionário de Termos linguísticos, in Portal da Língua Portuguesa


[em linha, consult. 02-04-2016, adaptado]

2. Explicita o significado das palavras seguintes, com base no significado dos respetivos
étimos.

Palavra Étimos Significado


anemómetro anemo (vento) metro (medida)
antomania anto (flor) mania (loucura,
tendência, paixão)
barógrafo baro (peso) grafo (que escreve)
cacofonia caco (mau) fonia (som)
cronómetro crono (tempo) metro (medida)
democracia demo (povo) cracia (poder)
endocéfalo endo (dentro) céfalo (cabeça)
eneágono enea (nove) gono (ângulo)
hemeroteca hemero (dia) teca (lugar onde se
guarda)
hipopótamo hipo (cavalo) potamo (rio)
misantropo miso (que odeia) antropo (homem)
monóstico mono (um) stico (verso)
necrópole necro (morto) polis (cidade)
octaedro octo (oito) edro (base, face)
odontologia odonto (dente) logia (ciência)
onomatopeia onomo (nome) peia (ato de fazer)
ortografia orto (reto, justo) grafia (escrita)
poliglota poli (muitos) glota (língua)
psicólogo psico (alma) logo (que fala ou trata)
quiromancia quiro (mão) mancia (adivinhação)
semáforo sema (sinal) foro (local público)

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1. O português: génese, variação e mudança
Palavras divergentes e palavras convergentes Manual Encontros 10, pp. 360, 178-179

1. Completa o texto com os exemplos adequados.

Palavras convergentes e palavras divergentes  canthu(m),


aresta
Estes dois conceitos relacionam-se com a história da língua.  cantu(um),
Consideram-se divergentes palavras que, tendo a mesma origem, ou o canto
mesmo étimo, se distanciam quanto ao sentido, à grafia ou à fonética,  clave e
como por exemplo ________________________, __________________ chave, de
ou ________________________________________________________. clave(m)
Por seu lado, palavras com origem (ou étimo) distinta poderão  óculo e olho,
aproximar-se. Neste caso estaremos perante palavras convergentes. A de oculu(m)
ocorrência mais comum é a das palavras homónimas, que se aproximam  rival e rio, de
na grafia e na fonética, como canto da sala, de____________________ rivu(m)
___________________________________, e canto do pássaro  são, de
de_________________________________. É costume incluir aqui sanum,
também palavras como________________________________________ saudável, e
________________________________. são, terceira
pessoa do
Edite Prada, Ciberdúvidas da Língua Portuguesa [em linha, consult. 02-04-2016] verbo ser

2. Completa a tabela com as palavras divergentes em falta.

Étimo Palavras divergentes


atriu- adro
arena arena
clamare
duplu- dobro
legale
macula mancha / mácula
materia
plenu- cheio
solitariu-
parabola palavra

3. Redige frases em que exemplifiques os seguintes casos de palavras convergentes:

a. vão – adjetivo (vanu > vão); forma verbal do verbo ir (vadunt > vão);
_____________________________________________________________________________

b. fio – nome (filu > fio); forma verbal do verbo fiar (filo > fio);
_____________________________________________________________________________

c. como – advérbio (quomodo > como); forma verbal do verbo comer (comedo > como).
_____________________________________________________________________________

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2. Lexicologia
Arcaísmos e neologismos Manual Encontros 10, pp. 361, 164-165

1. Associa a cada arcaísmo (coluna A) o respetivo significado (coluna B).

Coluna A Coluna B
1. agro 7. carrapato a. beijo g. alcoviteira
2. aradoiro 8. cogiteira b. campo h. espécie de feijão
3. bafoeira 9. covilhete c. ferro de arado pequeno
4. borrifo 10. facho d. homem que se gaba de tudo e i. farol
5. buseira 11. janêlo nada faz j. hera
6. bus 12. heradeira e. mulher que não sabe fazer nada k. postigo
f. regador l. tigela

2. Completa o texto com as palavras ou expressões indicadas.

Breve história dos neologismos  acervo lexical


 anglo-
-saxónica
No passado, os neologismos importados, em sua maioria, tinham origem
 estrato
na língua_________________. Atualmente, em virtude da hegemonia da  francês
língua___________ como canal de comunicação e progresso científico, os medieval
mesmos surgem quase sempre em ____________, devendo ser  francesa
morfologicamente adaptados aos demais idiomas.  grega
A língua inglesa é considerada a que tem maior ______________ e este  hibridismo
facto decorre da sua própria história.  inglês
A língua inglesa teve início a partir de um _______________ teutónico  inglesa
que se sobrepôs aos idiomas nativos da ilha britânica. Com a invasão da  latina
Inglaterra pelos normandos no século XI, foi a mesma enriquecida pelo  português
manancial latino transportado pelo _____________ dos invasores, acrescido
posteriormente de termos eruditos introduzidos por escritores e cientistas.
Como resultado desse____________, embora tenha mantido uma
estrutura sintática própria, a língua inglesa tem hoje maior número de
palavras de procedência__________ do que propriamente_____________.
A nomenclatura tecnológica é quase toda baseada nas línguas
______________ e latina e, assim, os neologismos criados utilizam, na sua
maioria, radicais gregos e latinos, o que facilita a sua adaptação às línguas
descendentes do latim como o______________.

Neologismos tecnológicos comuns recentes [em linha, consult. 01-04-2016, adaptado]

2.1. Explicita o significado dos seguintes neologismos tecnológicos.


a. antivírus: ___________________________________________________________________
b. ciberpirata:__________________________________________________________________
c. 3G: ________________________________________________________________________
d. ADSL: ______________________________________________________________________
e. MP3: ______________________________________________________________________
f. spam: ______________________________________________________________________

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2. Lexicologia
Processos de formação de palavras Manual Encontros 10, pp. 363-364, 164-165

1. Completa o esquema com os processos de formação de palavras em falta.

PROCESSOS DE
FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Regulares Irregulares

 ____________ (palavra criada pela junção das


Derivação Composição letras iniciais de várias palavras, pronunciada
letra a letra – ex.: TPC)
 ____________ (palavra criada pela junção das
letras iniciais de várias palavras, pronunciada
 ____________  ____________ como uma só palavra – ex.: FIFA)
(ex.: realmente)  ____________ (transferência de uma palavra
(ex.: silvicultor) de uma língua para outra – ex.: hardware)
 ____________
 ____________  ____________ (criação de uma palavra a
(ex.: irreal)
partir do apagamento de parte de outra
 ____________ (ex.: couve-flor) palavra – ex.: Zé < José)
(ex.: empobrecer)  ____________ (palavra criada por imitação de
 ____________ um som – ex.: truz-truz)
(ex.: fuga)  ____________ (criação de uma palavra a
 ____________ partir da junção de parte de duas ou mais
palavras – ex.: informática – informação +
(ex.: baixo (adj.) >
automática)
baixo (adv.))
 ____________ (aquisição de um novo
significado por parte de uma palavra – ex.:
janela – abertura na parede de um edifício >
parte do ecrã de um computador)

1.1. Associa a cada processo de formação de palavras (Coluna A) o respetivo exemplo (Coluna B).

Coluna A Coluna B
1. Sigla a. PIB (produto interno bruto)
2. Acrónimo b. tilintar
3. Truncação c. wireless
4. Amálgama d. bio (< biológico)
5. Empréstimo e. nim (não + sim)
6. Extensão semântica f. PME (pequena e média empresa)
7. Onomatopeia g. portal (porta principal de um edifício > sítio da internet que
permite ao utilizador aceder a uma gama de serviços)
_____________________________________________________________________________

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2. Lê o texto.

Abertura sem chave


Como é que tecnologia utiliza frequências de rádio para destrancar o seu veículo?

A abertura sem chave permite destrancar a porta do automóvel sem utilizar uma chave da
forma tradicional. O sistema utiliza tecnologia RFID (identificação por radiofrequência): um chip
transmissor-recetor no interior da chave interage com sensores no automóvel. A cada veículo é
atribuído um programa de emparelhamento próprio, que funciona numa dada frequência; o
chip na chave tem de estar no raio de alcance dos sensores no automóvel. O emparelhamento é
por norma reconhecido com o chip a vários metros de distância dos sensores – espalhados pelo
veículo – assim que o condutor pressiona o botão de destrancar. A abertura sem chave é hoje
ubíqua na maioria dos carros produzidos, se não em todos, já que torna a entrada no veículo
mais rápida e fácil (sobretudo quando há várias portas para abrir); também é considerada mais
segura, por permitir ter a certeza de que todas as portas estão abertas ou fechadas.
Quero Saber, n.º 52, janeiro de 2015 [p. 67]

2.1. Identifica os empréstimos presentes no texto.

_____________________________________________________________________________

2.2. Analisa o significado das palavras seguintes e identifica o seu processo de formação:

a. destrancar
_____________________________________________________________________________

b. radiofrequência
_____________________________________________________________________________

c. transmissor-recetor
_____________________________________________________________________________

d. automóvel
_____________________________________________________________________________

e. sobretudo
_____________________________________________________________________________

2.3. Sabendo que a palavra ubíquo provém do étimo latino ubiquu- (‘que está em toda a
parte’), explica o significado na frase em que ocorre: “A abertura sem chave é hoje ubíqua na
maioria dos carros produzidos”.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

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2. Lexicologia
Campo lexical e campo semântico Manual Encontros 10, p. 362

1. Completa o esquema, com exemplos adequados.

ESTRUTURAS LEXICAIS

Campo lexical Campo semântico


Conjunto de palavras associadas ao Conjunto de significados que uma palavra pode assumir nos
mesmo domínio da realidade. diferentes contextos linguísticos em que ocorre.

Ex.: campo lexical de química Ex.: campo semântico de química


_________________________ _________________________________________
_________________________ _________________________________________

2. Lê o texto.

A química do perfume
A ciência do aroma explicada.
Tradicionalmente, os perfumes eram criados a partir de ingredientes naturais,
misturando óleos essenciais extraídos de plantas como a alfazema e a rosa para criar aromas
atraentes. Contudo, hoje em dia podemos construir artificialmente os aromas, criando
químicos com um cheiro agradável conhecidos como ésteres.
Os ésteres são criados quando um álcool reage com um ácido orgânico, com diferentes
combinações a produzirem diferentes odores. Por exemplo, quando reage com o ácido
butanoico, o pentanol vai criar o éster butanoato de pentilo, que cheira a pera ou alperce.
Com os químicos podemos criar fragâncias que não se encontram na natureza, ou recriar
aromas que são caros ou difíceis de obter. O odor de perfume viaja para os nossos narizes à
medida que o líquido se evapora da pele à temperatura ambiente.
Quero Saber, n.º 52, janeiro de 2015 [p. 48]

2.1. Identifica os campos lexicais predominantes e transcreve as palavras que os constituem.


_____________________________________________________________________________

2.1.1. Relaciona a construção destes três campos lexicais com o tema predominante do texto.
_____________________________________________________________________________

2.1.2. Comenta a expressividade do título, com base na noção de campo semântico.


_____________________________________________________________________________

2.2. Enumera cinco constituintes do campo semântico de cheirar.


_____________________________________________________________________________

2.2.1. Explicita o significado das seguintes expressões idiomáticas:


a. Cheira-me que_______________________________________________________________
b. Não me cheira_______________________________________________________________
c. Cheira-me a esturro ___________________________________________________________

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3. Lê o texto.

As asas dos aviões


Como é que os aeroplanos desafiam a gravidade tão facilmente?

Tendo em conta o tamanho e o peso de um avião, é espantoso que consiga sequer


erguer-se do solo. O segredo está na forma das asas. Como são curvas na parte de cima, o ar
move-se mais depressa sobre as asas que sob elas, reduzindo a pressão atmosférica acima das
asas – o que favorece a subida do avião em direção à área de pressão mais baixa.
As asas são por norma produzidas em alumínio, que é forte e leve. A combinação entre
material e forma propicia o movimento para cima, por isso, tudo o que o avião tem de fazer é
garantir propulsão suficiente – seja a partir de uma hélice ou motor a jato – para que o fluxo
de ar produza sustentação bastante para que voe.
Quero Saber, n.º 52, janeiro de 2015 [p. 63]

3.1. Associa a cada segmento da coluna A um segmento da coluna B.

Coluna A Coluna B
1. As palavras “asas” e a. ao campo semântico de “avião”.
“aeroplanos” pertencem b. ao campo lexical de “avião”.
2. A palavra “ar” pertence c. ao mesmo campo lexical de “pressão atmosférica”.
3. Quanto ao campo lexical da d. a campos lexicais distintos.
palavra “pressão”, pertence e. ao mesmo campo semântico.
como constituinte f. a campos semânticos diferentes.
4. As expressões “golpe de asa” e g. a expressão “sob pressão”.
“bater a asa” pertencem h. o termo “barómetro”.

_____________________________________________________________________________

3.2. Refere o constituinte do campo semântico de motor a que se refere cada um dos
seguintes significados. Se necessário, consulta um dicionário.

Significado Constituinte do campo


semântico de motor
a. Motor que expele um jato rápido de algum fluido para motor a jato / motor a
gerar uma força de impulso. reação
b. Dispositivo de um veículo que põe o motor a funcionar.
c. Programa que permite aos utilizadores localizarem
especificamente a informação que procuram numa base de
dados ou num grande conjunto de dados através de uma
pesquisa por palavra-chave ou por tema.
d. Motor térmico de combustão interna, que se dá nos
cilindros por autoignição e que utiliza óleos pesados obtidos
por destilação do petróleo bruto.
e. Motor que recebe a sua energia por expansão de um gás.
f. Motor cujo funcionamento assenta no princípio da motor iónico
transformação da energia nuclear em energia elétrica.
g. Tempo em que, num motor alternativo, há de facto
transformações energéticas de que resulta trabalho útil.
h. Trabalho positivo, trabalho com deslocação do ponto de
aplicação da força em sentido concordante com o desta.

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3. Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase Manual Encontros 10, p. 373

1. Completa o texto. Se necessário, consulta a página 373 do manual.

Funções sintáticas ao nível da frase

As funções sintáticas ao nível a frase são quatro: _____________, predicado, ____________ e


modificador da frase. O ________ e o _____________ são obrigatórios, estando presentes em
qualquer frase. O__________ e o modificador da frase são funções sintáticas opcionais nas
frases.
O sujeito pode ser ____________ (quando é constituído apenas por um grupo nominal ou
oração), ______________ (quando é constituído pela coordenação de dois ou mais grupos
nominais ou orações) e _________________ (quando não tem realização gramatical).
O sujeito nulo pode ser _________________ (quando é identificável pela flexão verbal),
___________________ (quando não pode ser especificado – ex:. diz-se, dizem) e expletivo
(quando surge associado a verbos impessoais – ex:. chover, anoitecer, haver).

1.1. Completa o quadro, identificando a constituição sintática de cada frase. Segue o exemplo.
Funções sintáticas ao nível a frase Constituição
Sujeito Predicado Vocativo Modificador da frase frásica
Eu e a Eva procurámos o
cão por toda a parte.
Nós chamámo-lo
insistentemente.
Tu encontraste o teu cão,
Artur?
Infelizmente, não o [eu] não o Infelizmente Modificador da
encontrei. encontrei frase + sujeito
nulo subentendido
+ predicado
Chegaram os nossos
amigos.
Procurarem o cão alegra-
me.
Quem gosta de animais e
quem os protege será
sempre bem-vindo ao canil,
amigos.
Chove torrencialmente
desde a manhã.
Dizem que o cão foi visto
ao amanhecer.
Naturalmente, o cão
escondeu-se num abrigo
enquanto choveu.
Quem encontrar o cão
receberá uma recompensa.

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2. Lê o texto.

DE QUE RAÇA SÃO OS CÃES DE FICÇÃO?

Scooby-Doo – Fisicamente, não há qualquer dúvida: o companheiro dos quatro adolescentes


que vivem as peripécias mais rocambolescas tem todo o ar de ser um grand danois (dogue
alemão), raça que pode atingir um metro de altura e pesar oitenta quilos[a.]. Contudo, há uma
coisa fundamental que o distingue dos seus congéneres reais: estes nunca ficariam a tremer de
medo quando o dono se encontrasse em perigo[b.]. Tal característica destinava-se a fazer rir
as crianças[c.].
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64, adaptado]

2.1. Completa o quadro, identificando o sujeito e o predicado das orações sublinhadas.

Sujeito Predicado
a.
b.
c.

2.2. Transcreve o sujeito que corresponde aos seguintes predicados:


a. “vivem as peripécias mais rocambolescas” ________________________________________
b. “pode atingir um metro de altura e pesar oitenta quilos.”____________________________
c. “o distingue dos seus congéneres reais” ___________________________________________

2.3. Classifica o sujeito presente na oração: “há uma coisa fundamental”.


_____________________________________________________________________________

2.4. Reescreve as frases, substituindo o sujeito por um pronome pessoal (ele, ela, nós, vós,
eles, elas) ou por um pronome demonstrativo (isto, isso).
a. “De que raça são os cães de ficção?”_____________________________________________
b. “o companheiro dos quatro adolescentes que vivem as peripécias mais rocambolescas tem
todo o ar de ser um grand danois”_________________________________________________
c. “quando o dono se encontrasse em perigo”________________________________________
d. “Tal característica destinava-se a fazer rir as crianças.” ______________________________
e. Pesar oitenta quilos é uma característica da raça grand danois. ______________________
_____________________________________________________________________________

2.5. Transcreve o único constituinte presente no texto que desempenha a função sintática de
modificador da frase.
_____________________________________________________________________________

2.6. Reescreve a frase O Scooby-Doo treme de medo., acrescentando-lhe:


a. um vocativo, entre o sujeito e o predicado: ________________________________________
b. um modificador da frase, no final da frase: ________________________________________

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3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (complementos) Manual Encontros 10, p. 374

1. Completa o texto com os exemplos seguintes:

A quem é que eu dei comida? Ao cão.


Dei comida ao cão. Dei-lhe comida.
Ele disse que tinha adotado um cão. Ele disse-o.
Encontrei um cão abandonado. Encontrei-o.
O cão entrou em casa. *O cão entrou.
O cão entrou em casa. *O cão entrou-lhe.
O cão foi adotado pelo rapaz. O rapaz adotou o cão.
O cão foi adotado por quem? Pelo rapaz.
O que é que eu encontrei? Um cão abandonado.

Testes para identificação dos complementos do verbo

O complemento direto pode ser substituído:


- pelo pronome pessoal o, a, os, as – Ex.: _______________________________________
- pelo pronome demonstrativo isso / o – Ex.: ____________________________________
Identifica-se fazendo a pergunta Quem é que/O que é que + sujeito + verbo?:
Ex.: _____________________________________________________________________

O complemento indireto pode ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes:
Ex.: _____________________________________________________________________
Identifica-se fazendo a pergunta A quem é que + sujeito + verbo (+ complemento direto)?:
Ex.: ______________________________________________________________________

O complemento oblíquo não pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes:
Ex.: __________________________________________________
Em geral, sem ele, a frase deixa de ter sentido completo.
Ex.: ___________________________________________________

O complemento agente da passiva identifica-se fazendo a pergunta Sujeito + verbo


na passiva + por quem / por que coisa?:
Ex.: _____________________________________________________________________
Quando, a partir de uma frase passiva, se constrói uma frase ativa, o complemento agente da
passiva passa a ser sujeito:
Ex.: _____________________________________________________________________

2. Analisa sintaticamente as frases.


a. O cão vagueava pela praia.
_____________________________________________________
b. Ninguém suspeitou que o cão tivesse dono.
________________________________________
c. Concordei em adotar o cão abandonado.
__________________________________________

15
d. O Bruno emprestou-me uma trela. ______________________________________________
e. Coloquei a trela no pescoço do cão. ______________________________________________
f. O cão é apreciado por todos. ____________________________________________________
3. Lê o texto.

Ajudante do Pai Natal – Chegou ao lar dos Simpson depois de Homer ter apostado nele
numa corrida. Como ficou em último lugar, o dono abandonou-o e Bart convenceu o pai a
dar-lhe o cão como presente de Natal. As suas características equivalem às do veloz
greyhound, também conhecido por “galgo inglês”.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64]

3.1. Associa a cada constituinte selecionado (Coluna A) a respetiva função sintática (Coluna B).

Coluna A Coluna B
a. “Chegou ao lar dos Simpson”
b. “depois de Homer ter apostado nele” 1. Complemento direto
c. “o dono abandonou-o” 2. Complemento indireto
d. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” 3. Complemento oblíquo
e. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” 4. Complemento agente da
f. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão” passiva
g. “Bart convenceu o pai a dar-lhe o cão”

_____________________________________________________________________________

3.1.1. Comprova a tua resposta às alíneas a. a e., aplicando os testes de identificação dos
complementos verbais.
a. ___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________
c. ___________________________________________________________________________
d. ___________________________________________________________________________
e. ___________________________________________________________________________

4. Preenche o quadro, construindo frases passivas a partir das frases ativas e vice-versa.

Frase ativa Frase passiva


O Ajudante do Pai Natal é conhecido de todos.

O Ajudante do Pai Natal estava prestes a ser


abandonado pelo dono.
Bart convenceu o pai.

Homer não voltou a oferecer nenhum cão


a Bart.
Alguns animais de estimação são oferecidos aos
filhos pelos pais.
Devido à crise, muitos donos têm
abandonado animais indefesos.

16
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (predicativos) Manual Encontros 10, pp. 375, 124-125

1. Indica se o conteúdo das afirmações é verdadeiro ou falso, corrigindo as afirmações falsas.

V F
a. O predicativo do sujeito integra-se no predicado.
b. O predicativo do sujeito ocorre com verbos transitivos diretos.
c. O predicativo do complemento direto ocorre com verbos copulativos.
d. O predicativo do complemento direto integra-se no predicado.
e. Na frase “Estás em casa?”, “em casa” é o predicativo do sujeito.
f. Na frase “Pareces estar triste.”, “estar triste” desempenha a função sintática de
predicativo do sujeito, sendo constituído por uma oração.
g. Na frase “Considero-te meu amigo.”, “meu amigo” desempenha a função sintática
de predicativo do complemento direto.
h. Na frase “Considero-te meu amigo.”, “te” desempenha a função sintática de
predicativo do complemento direto.

2. Lê o texto.

Snoopy – Como todo o bom beagle, [o Snoopy] é curioso e inteligente. No início, a


personagem criada por Charles Schulz, entre 1922 e 1950, para a banda desenhada Peanuts
não falava e andava sobre as quatro patas, mas, pouco a pouco, foi-se humanizando. A NASA
adotou-o como mascote e criou o prémio Silver Snoopy.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64, adaptado]

2.1. Completa o esquema com exemplos do texto.

Predicativo
do sujeito do complemento direto

Constituinte: ______________________ Constituinte: _________________________________


Sujeito a que se refere: ______________ Complemento direto a que se refere: _____________

3. Completa o quadro, seguindo o exemplo.


Tipo de Expressão Constituição
predicativo a que se refere
O cão estava sem energia. Predicativo do sujeito “O cão” Grupo preposicional

Acho o Snoopy com graça.


O cão criado por Schultz permanece famoso.
O famoso Snoopy parece ser arguto.
Todos consideram este cão engraçado.

17
A NASA tomou por mascote o Snoopy.

3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo verbal (modificador) Manual Encontros 10, p. 374

1. Completa o texto com as palavras indicadas.

Modificador do grupo verbal  adverbais


→ O modificador do grupo verbal integra-se no ______________. causais
→ O modificador do grupo verbal não é selecionado (isto é, ______________)  adverbiais
pelo verbo; como tal, pode ser _____________ sem que a frase deixe de fazer finais
sentido. Pode exprimir uma ideia de tempo, lugar, modo, causa, fim…  adverbiais
→ O modificador do grupo verbal pode ter a forma de: temporais
 ________________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto em 1930.);  eliminado
 ________________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto outrora.);  exigido
 ________________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto quando se sentiu  grupo
inspirado.). adverbial
→ As orações que podem desempenhar a função sintática de modificador do  grupo
grupo verbal são as orações subordinadas: preposicional
 _____________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto mal se sentiu inspirado.);  oração
 _______________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto para recordar a infância.);  predicado
 ________________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto por se sentir inspirado.);  substantivas
 ______________ (Ex.: Walt Disney criou Pluto onde se sentiu inspirado.). relativas

2. Lê o texto.

Pluto – Pluto é, para todos os efeitos, um cão, enquanto o Pato Donald, o Rato Mickey e o
Pateta falam, andam e se vestem como pessoas. Inspirado no bloodhound ou cão de Santo
Humberto (os melhores cães de caça), possui um prodigioso olfato, pelo que aparece à procura
de esquilos ou insetos em muitos desenhos animados. Excelente animal de companhia,
destaca-se pela docilidade.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64, adaptado]

2.1. Transcreve da primeira frase os dois constituintes que desempenham a função sintática de
modificador do grupo verbal.
_____________________________________________________________________________

2.2. Expande a frase “Pluto aparece frequentemente à procura de esquilos ou insetos.”,


acrescentando-lhe modificador do grupo verbal com as seguintes características:
a. com a forma de uma oração e valor de tempo;
_____________________________________________________________________________
b. com a forma de grupo adverbial e valor de lugar;
_____________________________________________________________________________
c. com a forma de grupo preposicional e valor de causa;
_____________________________________________________________________________
d. com a forma de uma oração e valor de fim.

18
_____________________________________________________________________________

3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo nominal Manual Encontros 10, pp. 375, 232-233

1. Indica se o conteúdo das afirmações é verdadeiro ou falso, corrigindo as afirmações falsas.

V F
a. As funções sintáticas internas ao grupo nominal são o complemento do nome e o
complemento do adjetivo.
b. O modificador restritivo do nome adiciona informações relativamente ao nome a
que se refere.
c. O complemento do nome é selecionado por um nome, pelo que a sua ausência
gera frequentemente uma sensação de incompletude.
d. O modificador restritivo do nome limita o sentido do nome a que se refere.
e. Geralmente, o complemento do nome tem a forma de grupo preposicional, mas
também pode ter a forma de oração.
f. Um nome só pode selecionar um complemento.
g. Os nomes que denotam relações sociais selecionam complemento do adjetivo.

2. Lê o texto.

Milu – Independente, audaz, inquieto, carinhoso… O inseparável amigo do repórter Tintim


comporta-se como um típico fox terrier, o cão ideal para correr o mundo em busca de
aventuras. Com o capitão Haddock, partilha a nada canina predileção pelo whisky fictício
Loch-Lomond. Parece que Hergé, o criador belga, escolheu o seu nome em honra de uma
namorada que teve aos 18 anos e que tratava carinhosamente por Milu.
Super Interessante, Edição especial 2013/2014 [p. 64]

2.1. Identifica a função sintática desempenhada pelos constituintes abaixo transcritos e indica
a sua forma. Segue o exemplo.
Função sintática Forma do constituinte
a. “inseparável” Modificador restritivo do Adjetivo/grupo
nome adjetival
b. “do repórter Tintim”
c. “típico”
d. “de aventuras”
e. “pelo whisky fictício Loch-Lomond”
f. “o criador belga”
g. “de uma namorada que teve”
h. “que tratava por Milu”

3. Analisa sintaticamente as frases.


a. Agrada-me a ideia de Milu ser o inseparável amigo de Tintim.
_____________________________________________________________________________
b. Hergé tratava uma namorada que teve por Milu.
_____________________________________________________________________________

19
3. Funções sintáticas
Funções internas ao grupo adjetival Manual Encontros 10, pp. 375, 286-287

1. Faz corresponder a cada segmento textual da coluna A um único segmento textual da


coluna B, de modo a obter uma afirmação verdadeira.

Coluna A Coluna B
1. ao nível a frase.
a. O complemento do adjetivo é uma função 2. grupos adjetivais.
sintática 3. grupos nominais.
b. O complemento do adjetivo é 4. grupos preposicionais.
desempenhado por 5. grupos verbais.
6. interna ao grupo adjetival.
7. interna ao grupo nominal.
8. interna ao grupo verbal.
_____________________________________________________________________________

2. Lê o texto.

Cão (simbologia)
Considerado o fiel amigo e companheiro do homem desde tempos muito longínquos, o
cão tem uma simbologia que está presente em quase todas as culturas antigas do mundo,
muitas vezes acompanhando ou simbolizando as deusas. Associado à passagem entre a vida e
a morte, guia das almas dos homens no seu percurso até ao paraíso ou guardião das portas do
inferno, o cão é um símbolo do oculto e das artes adivinhatórias.
Companheiro em vida, cumpre-lhe ser o guia dos seres humanos no mundo dos mortos.
Acreditava-se que, pelo facto de serem dotados de um apurado faro, era possível aos cães
determinarem a pureza das almas e assim admiti-las ou não na presença dos deuses. Esta é a
função mais antiga do cão na simbologia das culturas do mundo.
Infopédia [em linha, consult. 28-03-2016]

2.1. Transcreve do texto os constituintes que desempenham a função sintática de


complemento do adjetivo, bem como os adjetivos que os selecionam.
_____________________________________________________________________________

2.2. Constrói frases adequadas ao sentido do texto, integrando os seguintes adjetivos e


respetivos complementos:
a. fiel (a): _____________________________________________________________________
b. consciente (de): ______________________________________________________________
c. hábil (em): __________________________________________________________________
d. hostil (a): ___________________________________________________________________
e. propício (a): ________________________________________________________________

20
f. certo (de): __________________________________________________________________
g. surpreendido (com): __________________________________________________________
h. útil (a): ____________________________________________________________________
4. Frase complexa
Coordenação e subordinação Manual Encontros 10, pp. 376-379

1. Completa o esquema, indicando os tipos de orações que constituem as frases complexas.

FRASE

Simples Complexa

Integra um só verbo principal ou copulativo Integra dois ou mais verbos principais ou copulativos
(combinado ou não com verbos auxiliares) (combinados ou não com verbos auxiliares)

Pode ser articulada por meio de processos de

Coordenação Subordinação
(oração/elemento subordinante + oração subordinada)
 sindética (com recurso
a conjunções)
 assindética (sem
recurso a conjunções) Tipos de
orações subordinadas

Tipos de orações
Adverbiais Substantivas Adjetivas
coordenadas

 _____________  _____________
Relativas
 _____________  _____________  _____________
 _____________  _____________
 _____________  _____________
 _____________  _____________
 _____________
 _____________  _____________
 _____________
 _____________

Podem ser finitas e não finitas


 finitas (verbo conjugado num tempo finito - indicativo, conjuntivo,
condicional) 21
 não finitas (verbo conjugado num tempo não finito):
 não finitas infinitivas (verbo conjugado no infinitivo)
 não finitas gerundivas (verbo conjugado no gerúndio)
 não finitas participais (verbo conjugado no particípio)
2. Lê o texto.

Os gladiadores tomavam bebidas energéticas


Os atletas modernos muitas vezes usam bebidas energéticas para melhorar o
desempenho, mas os gladiadores também o faziam. Um estudo de restos ósseos de
gladiadores num cemitério em Éfeso, na Turquia, revelou que, depois do combate, tomavam
uma bebida de vinagre, água e cinza, que lhes daria uma dose extra de estrôncio para
fortalecer os ossos.
Quero Saber, 54, março de 2015 [p. 12]

2.1. Transcreve do texto:


a. uma oração coordenada adversativa;
_____________________________________________________________________________

b. duas orações subordinadas adverbiais finais;


_____________________________________________________________________________

c. uma oração subordinada substantiva completiva;


_____________________________________________________________________________

d. uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa.


_____________________________________________________________________________

2.2. Associa a cada segmento da Coluna A um segmento da coluna B, de modo a formares


afirmações com conteúdo verdadeiro.

Coluna A Coluna B
1. A oração “mas os gladiadores também o a. coordenada assindética.
faziam” classifica-se como b. coordenada sindética.
2. A oração “para melhorar o desempenho” c. não finita gerundiva.
classifica-se como d. não finita infinitiva.
3. A oração “que, depois do combate, e. não finita participial.
tomavam uma bebida de vinagre, água e f. finita.
cinza” classifica-se como

_____________________________________________________________________________

2.3. Identifica a função sintática desempenhada pelas seguintes orações:

a. “para melhorar o desempenho”;


_____________________________________________________________________________

b. “que, depois do combate, tomavam uma bebida de vinagre, água e cinza”;


_____________________________________________________________________________

22
c. “que lhes daria uma dose extra de estrôncio”.
_____________________________________________________________________________

4. Frase complexa
Orações coordenadas Manual Encontros 10, p. 376

1. Lê o texto.

Os combates dos gladiadores terão tido origem religiosa e, inicialmente, realizavam-se em


funerais, mas, durante o Império, tornaram-se um desporto sangrento. Na sua maior parte, os
gladiadores ou eram escravos ou eram criminosos, logo, se sobrevivessem, ficavam famosos e
podiam alcançar a liberdade. A vida dos gladiadores era considerada tão fascinante que, em
Pompeia, alguém escreveu a carvão numa parede, em relação a um gladiador trácio: “O
homem por quem as mulheres suspiram”. Até havia gladiadores voluntários e o imperador
Cómodo chocou Roma, pois lutou ele próprio na arena. No entanto, para muitos destes
assassinos treinados, a vida era brutal e curta. Havia diversos tipos de gladiadores, cada um
deles tinha armas próprias.

Texto inspirado em Simon James, Roma Antiga, Lisboa, Verbo (1999) [p. 30]

1.1. Indica se o conteúdo das seguintes afirmações é verdadeiro ou falso, corrigindo as


afirmações falsas.

V F
a. A primeira frase do texto é constituída por duas orações.
b. As orações “ou eram escravos ou eram criminosos” classificam-se como
coordenadas conclusivas.
c. A oração introduzida por “logo” é “logo, se sobrevivessem”.
d. A oração introduzida por “logo” classifica-se como coordenada conclusiva.
e. A palavra “que” (em “que, em Pompeia, alguém escreveu…”) é uma conjunção
coordenativa explicativa.
f. A oração “pois lutou ele próprio na arena” classifica-se como coordenada
adversativa.
g. A penúltima frase do texto é uma frase simples.
h. A última frase do texto é articulada por meio de um processo de coordenação
assindética.

1.2. Reescreve a última frase do texto, fazendo as alterações indicadas:


a. iniciando as orações com uma locução conjuncional coordenativa copulativa;
_____________________________________________________________________________
b. iniciando a segunda oração com uma conjunção coordenativa copulativa;
_____________________________________________________________________________

1.3. Reescreve a frase “A vida dos gladiadores era brutal e curta.”, acrescentando-lhe uma
oração:
a. coordenada explicativa;________________________________________________________
b. coordenada adversativa; ______________________________________________________

23
c. coordenada conclusiva.________________________________________________________

4. Frase complexa
Orações subordinadas adverbais e adjetivas Manual Encontros 10, pp. 376-379

1. Lê o início de uma crítica ao filme Gladiator (Ridley Scott).

Em 2000, Ridley Scott surpreendeu o mundo da sétima arte com


Gladiator, um épico histórico de grande qualidade que acabou por
conquistar o Óscar de Melhor Filme, o principal prémio
cinematográfico da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas
dos Estados Unidos da América. Com uma ação temporalmente
localizada na época áurea do império Romano, Gladiator acompanha
a saga de Maximus (Russell Crowe), um sábio e intrépido general
romano que, depois de vencer várias batalhas que contribuíram para
a expansão territorial do Império Romano, pretende abandonar a
frente de batalha para regressar a casa. Mas com a súbita e trágica
morte do Imperador Marcus Aurelius (Richard Harris), que pretendia
promovê-lo a Imperador, Maximus é perseguido por Commodus
(Joaquin Phoenix), o calculista e imprudente filho do falecido soberano. Depois de escapar à
morte, Maximus regressa a casa, mas rapidamente descobre que, durante a sua ausência, as
forças romanas assassinaram a sua família. Desolado pela tragédia, acaba por ser capturado e
posteriormente vendido como escravo a um velho e ambicioso gladiador que o leva até Roma
para participar nos violentos jogos do Coliseu, fornecendo-lhe a oportunidade perfeita para
executar uma tenebrosa vingança contra o verdadeiro assassino da sua mulher e do seu filho,
o Imperador Commodus.

João Lopes, Portal Cinema [em linha, consult. 30-03-2016]

1.1. Classifica as orações sublinhadas no texto como finitas ou não finitas (infinitivas,
gerundivas ou participiais). Segue o exemplo.
Oração não finita
Oração finita
infinitiva gerundiva participial
“que acabou por conquistar o
Óscar de Melhor Filme […]
Estados Unidos da América”
“depois de vencer várias
batalhas”
“que contribuíram para a
expansão territorial do
Império Romano”
“para regressar a casa” x
“Depois de escapar à morte”
“que, durante a sua ausência,
as forças romanas
assassinaram a sua família”

24
“que o leva até Roma”
“para participar nos violentos
jogos do Coliseu”
1.1.1. Transforma as orações não finitas em orações finitas.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

1.2. Completa o quadro, classificando as orações sublinhadas no texto e identificando a função


sintática que desempenham na frase em que ocorrem. Segue o exemplo.

Oração Função sintática


“que acabou por conquistar o Oração subordinada adjetiva Modificador restritivo do nome
Óscar de Melhor Filme […] relativa restritiva
Estados Unidos da América”
“depois de vencer várias
batalhas”
“que contribuíram para a
expansão territorial do Império
Romano”
“para regressar a casa”

“que o leva até Roma”

“Depois de escapar à morte”

“que, durante a sua ausência, as


forças romanas assassinaram a
sua família”
“para participar nos violentos
jogos do Coliseu”

1.3. Considera as seguintes frases simples:

Maximus era corajoso.


Maximus era perspicaz.
Maximus tornou-se um gladiador.
Maximus venceu outros gladiadores.

1.3.1. Constrói frases complexas, estabelecendo entre duas delas os nexos indicados.
a. causalidade
_____________________________________________________________________________
b. finalidade
_____________________________________________________________________________
c. consequência
_____________________________________________________________________________
d. temporalidade
_____________________________________________________________________________
e. concessão

25
_____________________________________________________________________________
f. comparação
_____________________________________________________________________________
4. Frase complexa
Orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas Encontros 10, pp. 376-379

1. Associa a oração sublinhada (Coluna A) à respetiva classificação (Coluna B).


Coluna A Coluna B
1. Sei que os gladiadores eram corajosos. a. subordinada adverbial temporal
2. Os gladiadores que eram corajosos tornaram-se b. subordinada adverbial final
famosos. c. subordinada adverbial
3. Muitos gladiadores morriam na arena, mesmo que concessiva
fossem combativos. d. subordinada adverbial
4. Os gladiadores eram aplaudidos sempre que venciam comparativa
um combate. e. subordinada adverbial
5. Os gladiadores eram tão aguerridos que lutavam consecutiva
ferozmente. f. subordinada substantiva
6. Os gladiadores eram mais aguerridos do que os outros completiva
homens. g. subordinada adjetiva relativa
7. Os gladiadores lutavam aguerridamente para que restritiva
pudessem sobreviver. h. subordinada adjetiva relativa
8. Em Roma, os que eram corajosos, por vezes, explicativa
tornavam-se gladiadores. i. subordinada substantiva relativa
9. Os gladiadores, que eram corajosos, lutavam
aguerridamente.

_____________________________________________________________________________

2. Lê o excerto de uma crítica ao filme Gladiator (Ridley Scott).

Dentro do estilo cinematográfico de Ben-Hur ou


Spartacus, Gladiator apresenta-nos uma história
recheada de elementos dramáticos e épicos que
enaltecem um herói improvável, um homem outrora
grandioso que perdeu tudo e todos mas que regressa
para desafiar aquele que o traiu. O argumento relata
uma autêntica saga de vingança e perseverança que
culmina numa trágica e emotiva conclusão, que confere ao valoroso herói uma despedida
digna e ao ganancioso vilão uma despedida humilhante. Os diálogos apelam ao epicismo e
dramatismo da história, sempre poéticos e aguerridos, aclamam constantemente ideais de
justiça e vingança que endurecem a narrativa.

João Lopes, Portal Cinema [em linha, consult. 30-03-2016]

2.1. Completa o quadro, transcrevendo do texto as orações indicadas.

26
Orações subordinadas
adverbiais substantivas adjetivas

4. Frase complexa
Orações subordinadas não finitas Manual Encontros 10, pp. 376-379

1. As orações subordinadas não finitas podem desempenhar diferentes funções sintáticas.


1.1. Completa o texto com as funções sintáticas corretas.

Orações subordinadas não finitas e funções sintáticas  Sujeito (2 x)


As orações subordinadas adverbiais não finitas podem desempenhar  Complemento
duas funções sintáticas distintas: direto (2 x)
 ___________________________________________ (é o caso,  Complemento
geralmente, das orações temporais, finais e causais) indireto
Ex.: Os gladiadores lutam para alcançar a liberdade.  Complemento
 ___________________________________________ (é o caso, oblíquo (2 x)
em geral, das orações condicionais e concessivas)  Complemento
Ex.: Nem sempre os gladiadores alcançam a liberdade, apesar agente da
de lutarem com perícia. passiva
 Predicativo do
Também as orações subordinadas substantivas completivas não sujeito (2 x)
finitas infinitivas podem desempenhar diversas funções sintáticas:  Modificador do
 ____________________________________________ grupo verbal (2
Ex.: Causou estupefação o gladiador ter vencido a luta. x)
 ____________________________________________  Modificador da
Ex.: O gladiador admitiu ter sido bem treinado. frase
 _________________________________________  Complemento
Ex.: Todos se esforçavam por conquistar a liberdade. do nome
 _________________________________________  Complemento
Ex.: Os gladiadores pareciam estar cansados. do adjetivo
 _________________________________________
Ex.: A arma do gladiador era difícil de manejar.
 _________________________________________
Ex.: A hipótese de conquistar a liberdade levava os gladiadores
a lutarem arduamente.

O mesmo se passa com as orações subordinadas substantivas


relativas:
 ____________________________________________
Ex.: Quem luta pela liberdade conquista-a.
 _________________________________________
Ex.: Os gladiadores nem sempre são quem parecem.
 _________________________________________
Ex.: Todos aplaudiram quem mais se esforçou.
 _________________________________________
Ex.: Os gladiadores foram aplaudidos por quem os apreciou.
 _________________________________________
Ex.: Os gladiadores agradeceram a quem os aplaudiu.

27
 _________________________________________
Ex.: Os gladiadores precisavam de quem os aplaudisse.
 _________________________________________
Ex.: Os gladiadores sabiam onde lutar.
2. Lê o texto, focando a tua atenção nas orações sublinhadas.

Gladiadores: Pela glória e pela liberdade


Escolhidos entre criminosos, escravos, desertores e homens arruinados, os gladiadores
podiam tornar-se ídolos de massas. Alguns chegavam, inclusivamente, a conquistar a
liberdade. Os futuros gladiadores alojavam-se em escolas onde eram treinados e bem
alimentados, até chegar a sua vez de lutar na arena. Alguns historiadores remontam a sua
origem ao antigo costume romano de celebrar sacrifícios humanos sobre as sepulturas de
personagens importantes, para aplacar a sede de sangue dos defuntos, o qual, com o tempo,
teria sido substituído pelos combates de gladiadores como forma de homenagem.
Outros falam da tradição etrusca de celebrar duelos rituais nos funerais de homens ilustres.
Seja como for, o espetáculo começou em Roma, no ano 264 a.C., quando três pares de
gladiadores lutaram pela primeira vez no Fórum Boário, atravessou séculos de glória e só
terminaria em 404 d.C., altura em que foi proibido pelo imperador Honório (384–423).
Super Interessante, 188, dezembro de 2013 [em linha]

2.1. Completa o quadro, classificando as orações sublinhadas e indicando a função sintática que
desempenham na frase em que ocorrem. Segue o exemplo.

Oração Classificação Função sintática


“a conquistar a liberdade” Oração subordinada substantiva Complemento oblíquo
completiva (não finita infinitiva)
“onde eram treinados”

“até chegar a sua vez de lutar


na arena”

“de celebrar sacrifícios


humanos sobre as sepulturas
de personagens importantes”
“para aplacar a sede de
sangue dos defuntos”

“o qual, com o tempo, teria


sido substituído pelos
combates de gladiadores”
“de celebrar duelos rituais nos
funerais de homens ilustres”

“quando três pares de


gladiadores lutaram pela
primeira vez no Fórum
Boário”

28
“em que foi proibido pelo
imperador Honório (384–
423)”

29

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