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LICEU NILO PEÇANHA

Português – Prof. Daniel Barros – 1º Bimestre - Data: ______ Avaliação bimestral


Aluno(a): ____________________________________________________ Turma 30___

1. Leia a frase a seguir e responda as questões propostas: (2.0)

Ele é um arquiteto que sempre apresenta projetos e ideias inovadoras.

a. Do ponto de vista da flexão, com qual substantivo o adjetivo está concordando?


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b. De acordo com a regra de concordância nominal aplicável ao caso, a que substantivo(s) o leitor deve associar a
característica ‘inovadora’?
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2. Reescreva as frases substituindo o termo em destaque pelo indicado entre parênteses e flexionando o verbo de modo
a adequar a concordância ao padrão culto do idioma. (2,0)

a. As lembranças daqueles tempos felizes acompanharam-no por toda a vida. (lembrança)

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b. Com a explosão, não restará nem sombra do velho hotel. (ruínas)

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c. A população da periferia das grandes cidades sofre com a falta de transporte adequado. (moradores)

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d. Muitos alunos apoiaram a decisão da escola. (A maioria dos)

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3. Abaixo temos o samba-enredo, composto por Felipe Filósofo, intitulado “Não há tristeza que possa suportar tanta
alegria”. Leia e responda o que se pede: (3.0)

Amor, escrevi esta carta sincera Não perdi a fé, preciso te rever
Virei noites a sua espera Fui ao terreiro, clamei: Obaluaê!
Por te querer quase enlouqueci Se afastou o mal que nos separou
Pintei o rosto de saudade e andei por aí Já posso sonhar nas bênçãos do tambor
Segui seu olhar numa luz tão linda Amanheceu! Num instante já
Conduziu meu corpo, ainda Os raios de sol foram testemunhar
O coração é passageiro do talvez O desembarque do afeto vindouro
Alegoria ironizando a lucidez Acordes virão da Viradouro
Senti lirismo, estado de graça Tirei a máscara no clima envolvente
Eu fico assim quando você passa Encostei os lábios suavemente
A Avenida ganha cor, perfuma o desejo E te beijei na alegria sem fim
Sozinho te ouço se ao longe te vejo Carnaval, te amo, na vida és tudo pra mim
Te procurei nos compassos e pude Assinado: um Pierrot Apaixonado
Aos pés da cruz agradecer à saúde Que além do infinito o amor se renove
Choram cordas da nostalgia Rio de janeiro, 5 de março de 1919
Pra eternidade, um samba nascia

a. Sabemos que na cultura popular o Pierrot é apaixonado por Colombina. Quem representa Colombina no samba?

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b. Em 1918, tivemos uma pandemia da conhecida gripe espanhola que assolou vários países. Que paralelos podemos
fazer entre esse acontecimento e nossos dias? Qual o sentido da canção para o tempo atual?
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c. “Amanheceu! Num instante já...” No contexto, qual é o sentido da palavra destacada?
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4. Considere a concordância nominal das orações a seguir: (1,0)

I    É proibido a entrada de homens sem camisa.

II   Estamos quites com as atividades da escola.

III  Os documentos estão anexo ao processo.

Está CORRETO o apresentado em:

a) I, II e II
b) I e III, apenas
c) I, apenas
d) II, apenas
e) III, apenas

5. Leia o poema abaixo e responda:


Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e
manifestações de apreço ao Sr. Diretor.

Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho verná-
culo de um vocábulo.
Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais


Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador


Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo

De resto não é lirismo


Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com
cem modelos de cartas e as diferentes
maneiras de agradar às mulheres, etc.

Quero antes o lirismo dos loucos


O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare

– Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.


Manuel Bandeira

a) Qual é a crítica que o poeta faz?


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b) No samba carta a palavra “lirismo” também marca presença no verso “senti lirismo”. É esse lirismo que é criticado no
poema de Manuel Bandeira ou outro? Justifique sua resposta com trechos do poema.

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