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Carteira recomendada
Empresas e teses de Alocação Até que preço Frequência de DY projetado
Código Entrada
investimento sugerida comprar distribuição próx. 12 meses*
Retorno esperado em dividendos (dividend yield) da carteira para os próximos 12 meses 8,3%
Recomendamos que o investidor distribua a parcela de seus investimentos destinada a ações pagadoras
de dividendos nos ativos citados acima e de acordo com o percentual sugerido.
As teses de investimentos de cada uma das ações recomendadas podem ser encontradas clicando em
seus respectivos nomes na tabela acima.
✔ Menor risco em relação às demais estratégias de Ações: as empresas que são boas
pagadoras de proventos são naturalmente mais resilientes, pois a distribuição de dividendos pressupõe
um fluxo de caixa positivo, estável e, de preferência, crescente. Essas características normalmente são
encontradas em companhias mais maduras, cujas indústria e produto(s) já se provaram vencedores no
mercado.
Dividendos
Resultado da Carteira
Desde o início (09-mar-21), a carteira Dividendos recua -3,30% ante -8,46% do IBOV e +2,88% do
IDIV no mesmo período.
Rentabilidade Histórica
2021 Jan Fev Mar* Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano* Início
% NuInvest 8,10% 7,75% 1,54% -4,45% -0,15% -2,89% -3,11% -4,18% -4,66% -3,30% -3,30%
% IDIV 4,76% 2,03% 5,64% -2,16% -1,72% -0,50% -4,49% -4,24% 0,90% 2,88% 2,88%
Δ IDIV 3,34% 5,72% -4,10% -2,29% 1,57% -2,39% 1,38% 0,06% -5,56% -6,18% -6,18%
Resumo do relatório
Neste relatório, explicar o racional por trás de nossa nova recomendação: Petrobras no lugar de
Copel. Aproveito também para comentar sobre a queda dos últimos meses e por que ela é pior do
que parece.
Por outro lado, trago uma comparação entre a pontuação do Ibovespa e a taxa anual do CDI ao
longo dos últimos 20 anos reforçando ainda mais o que temos falado ao longo dos últimos
relatórios: o investidor de longo prazo está diante de uma boa oportunidade para comprar
excelentes empresas a preços bastante atrativos.
A saída da estatal paranaense não se deve à nenhuma mudança drástica nos fundamentos da
companhia, mas por uma falta de gatilhos que possam destravar valor no curto prazo. Pelo
contrário, é bem possível que as ações sigam em compasso de espera enquanto o mercado
aguarda pelo desinvestimento do BNDES na companhia se concretizar.
A chegada de Petrobras (PETR4) tem um racional parecido com a entrada de JBS no mês
passado: um movimento tático buscando adaptar a carteira para um contexto onde o investidor
brasileiro vem se desfazendo de suas ações enquanto o internacional segue comprando bolsa
brasileira. O resultado disso são as blue chips recuando bem menos do que a média de mercado
nos últimos meses. Trago um pequeno estudo sobre isso na próxima página.
Porém, mais do que fazer esse movimento tático, a petroleira chega à carteira Dividendos com
seus próprios méritos. Como poderá ser lido com detalhes na tese de investimento completa da
companhia (clique aqui), os pontos positivos de comprar Petrobras nesse momento parecem
compensar com folga o risco de se ter alguma interferência política.
A companhia já estava no radar nos últimos meses e a divulgação de seu novo Plano Estratégico
para os anos 2022-2026 foi a cereja do bolo.
Mesmo com os desinvestimentos entre 15 e 25 bilhões de dólares previstos para os próximos anos,
fundamentais para a manutenção da dívida abaixo de 65 bilhões de dólares e oriundos de ativos
que não fazem parte do core business da estatal, a Petrobras ainda estima um aumento gradual
na sua produção nos próximos anos, saindo de 2,1 milhões de barris de óleo dia para 2,6 em 2026.
A estatal também focou seu plano em metas ESG, e para alinhar os interesses para o atingimento
dessas metas, três métricas terão impacto na remuneração dos executivos e de todos os
colaboradores da empresa em 2022.
Com valuation bastante descontado, ainda que as ações PETR4 não andem e mesmo que o ativo
mantenha sua histórica volatilidade com os ruídos intervencionistas, o altíssimo retorno em
dividendos (dividend yield) acima de 20% deve fazer com que a companhia retorne os
investimentos entre 4 a 5 anos.
A JBS já havia adquirido a Vivera (uma fabricante europeia de produtos à base de plantas) em
abril deste ano. A nova iniciativa está em linha com sua estratégia de ampliar a sua plataforma
de novas formas de produção de proteína diante das novas tendências de consumo. No entanto,
como projeta-se que a proteína cultivada chegará aos consumidores de forma comercial a partir
de 2024, a o investimento não altera de forma significativa o mix de produtos da companhia no
curto e médio prazo.
Dividendos
Por que a queda da Bolsa dos últimos meses é pior do que parece
Conforme pode ser observado no gráfico abaixo, as grandes empresas brasileiras têm
apresentado uma performance bem melhor do que as demais em 2021 principalmente graças a
esse fluxo estrangeiro.
A conclusão deste breve estudo é que a queda da bolsa observada nos últimos meses é pior do
que parece pois o IBOV amarga 14% de queda em 2021 mesmo contando com uma performance
bem melhor das maiores empresas brasileiras.
Algo parecido pode ser observado quando fazemos uma nova carteira teórica com as 10 maiores
posições do SMLL já que a metodologia do SMLL acaba por englobar ativos que não deveriam ser
consideradas empresas de pequeno porte dado seus respectivos valor de mercado e liquidez.
Também faço um comentário sobre esse movimento no relatório da carteira Small Caps de
dezembro.
O resumo da ópera é que as companhias que não fazem parte das grandes empresas da bolsa,
sobretudo as small caps, sofreram mais do que parece quando se olha o desempenho dos
índices.
Dividendos
Como a carteira Dividendos está majoritariamente alocada em ativos fora das 10 maiores
ações da Bolsa, com direito a small caps como BrasilAgro e Kepler Weber, a performance do
nosso portfólio também tem sido afetada. Ainda assim, seguimos distantes do principal índice
de ações brasileiro.
É verdade que provavelmente ainda não chegamos ao fim da alta de juros já que a inflação
continua surpreendendo negativamente em todo o mundo, mas o histórico deixa claro: os
melhores momentos para se comprar ações são quando os juros estão altos.
Dividendos
Apesar da piora do cenário macro que vem sendo observada nos últimos meses, grande parte
das companhias seguem operacionalmente robustas conforme pôde ser observado na última
temporada de resultados, o que só reforça a boa oportunidade diante de nós.
O que Warren Buffett faria em nosso lugar se fosse brasileiro? A citação dele a seguir não deixa
nenhuma dúvida.
"Vou te dizer como ficar rico: feche as portas, seja medroso quando os outros forem gananciosos e
seja ganancioso quando os outros forem medrosos." - Warren Buffett
Dividendos
Utilizando a análise fundamentalista e uma visão de médio e longo prazos para a escolha de
ativos, as empresas não têm um ‘valor justo’ definitivo. Esse valor vai se alterando ao longo do
tempo para cima ou para baixo, conforme a empresa vá entregando ou decepcionando as
nossas expectativas.
Sendo assim, a coluna ‘Até que preço comprar’ não deve ser compreendida como um stop gain,
ou seja, o valor informado nesta coluna não deve ser considerado como uma referência para se
desfazer das Ações. Nessa situação, nossa recomendação é que o investidor simplesmente
aguarde o preço voltar a negociar abaixo do valor estipulado antes de fazer novas compras.
Quando as Ações ultrapassam nosso preço limite sugerido de compra, sempre retornaremos às
planilhas em busca de um novo potencial de alta. Caso não encontremos fundamentos
suficientes que justifiquem uma revisão nos preços, iremos deixar claro em nosso relatório mensal
que a companhia não faz mais parte dos ativos recomendados.
Objetivo
O objetivo desta carteira é superar o índice de Dividendos (IDIV) no longo prazo por meio de
empresas pagadoras de dividendos, buscando um recebimento acima de 6,0% em proventos
anualmente. Para isso, a equipe de análise do Nu invest se vale do uso da análise fundamentalista
em busca de empresas com bom potencial pela frente e sempre visa a formação de um portfólio
equilibrado em busca da melhor relação entre risco e retorno.
Perfil do investidor
O investimento em Ações para o longo prazo exige que o investidor tenha capacidade financeira
e emocional de absorver as oscilações de curto prazo. No caso das empresas pagadoras de
dividendos, é preciso ter coragem para comprar as empresas após as quedas, já que, mantido o
montante de dividendos pagos, isso se traduz em maior dividend yield. Por outro lado, a
distribuição recorrente de dividendos ao longo do ano traz uma melhor estabilidade e
previsibilidade à carteira.
Clique aqui pois este arquivo com as dúvidas mais frequentes dos investidores pode ajudá-lo.
Dividendos
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