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NOÇÕES DE PSICOLOGIA

O QUE É PSICOLOGIA?
Há várias maneiras de se conhecer o objecto de estudo de uma ciência:
Uma delas é através do tipo de pergunta que o estudioso da área faz em suas pesquisas e
investigações. Outra maneira é através do campo de trabalho, das áreas de actuação do
profissional.
Neste capítulo, vamos procurar definir a Psicologia, o seu objecto de estudo, dando ênfase
principalmente ao tipo de pesquisa e á actividade profissional do psicólogo.
Se tentarmos investigar a área de estudo da Psicologia através de tópicos de interesse do
psicólogo, observaremos que a psicologia investiga problemas bem diversos como:
 Quais são os factores responsáveis pelos diferentes tipos de atraso mental?
 Como se processa a aprendizagem no homem e nos animais semelhantes ou
diferentes?
 Quais são as etapas de desenvolvimento do comportamento motor da criança?
 O que motiva o comportamento? O que caracteriza um motivo psicológico ou o
aprendido?
 Como facilitar a ocorrência de comportamentos originais ou criativos?
Os psicólogos procuram responder a perguntas como estas, estudando o comportamento
humano e de outros animais de uma maneira objectiva e sistemática.

Dada a complexidade da existência humana e a natureza de cada abordagem que procura


explicar o homem e o mundo, a definição da Psicologia tem conhecido diferentes linhas. Ela
é tida como o estudo da mente para uns, estudo da consciência para outros, estudo do
comportamento para outros ainda ou então, estudo da personalidade.

Apesar desta diversificação de definições, existe um consenso na definição da Psicologia


como sendo a ciência do comportamento. Assim, pode-se dizer que a Psicologia, é a ciência
que estuda o comportamento do homem e os vínculos que ele desenvolve no
relacionamento com o seu contexto de vida.

A psicologia é considerada uma ciência biossocial, sendo difícil traçar uma linha
demarcatória clara entre a psicologia e a fisiologia, de um lado, e a psicologia e as ciências
sociais, de outro.

1. O objecto de estudo da psicologia


O objecto de estudo da psicologia tem sido largamente discutido por vários cientistas e
divergem de corrente para corrente mas há consenso em que a psicologia tal como outras
ciências tem o homem no centro da sua análise.

A palavra Psicologia tem a origem em duas palavras gregas: PSYCHE; que significa alma ou
(espírito) e logos; que significa estudo ou (ciência) o que sugere que o primeiro significado
da psicologia foi estudo da alma (ciência que estuda a alma ou espírito do homem).

Conceito
Psicologia é uma ciência que estuda os factos, as regularidades e os mecanismos psíquicos.
A sua formação, o seu desenvolvimento, as suas regularidades e os seus mecanismos
fisiológicos.

Psicologia é uma Ciência do comportamento que estuda e explica as reacções do organismo


perante diferentes estímulos em diferentes condições ambientais.

Objectivos da Psicologia como ciência

1.Descrição – necessidade de se explicitar as condições nas quais o fenómeno psíquico ocorre


em todos os seus detalhes sem qualquer referência ao significado do fenómeno. Significa
fundamentar, psicologicamente, o acto educativo, compreender os mecanismos psicológicos da
aprendizagem, compreender as interacções na turma, apreender o clima sócio-emocional da
turma e iniciar os estudantes na utilização de métodos de observação dos comportamentos dos
alunos, nomeadamente nos planos cognitivo e comportamental;

2. Predição – é a capacidade do professor de prever as situações em que se pode estabelecer a


relação causa-efeito. Assim é possível predizer o comportamento resultante do sujeito com
base no conhecimento dos factores causais. Por exemplo, a predição do sucesso profissional do
sujeito com base em seus resultados em testes vocacionais, prever situações perturbadoras do
funcionamento da turma e a previsão de medidas tendentes a reforçar positivamente os
comportamentos desejáveis, a possibilidade de o professor escolher métodos, conteúdos,
meios e estratégias de ensino com conhecimento prévio dos resultados a alcançar no fim da
aula;

3. Controle – é a habilidade de manipular e influenciar o comportamento do sujeito, de tal


forma que não apenas se possa prever, mas também determinar e modificar o comportamento
através da manipulação de certas técnicas. O comportamento é um fenómeno controlável,
tendo sido desenvolvidas técnicas de controlo de comportamento que possibilitam sua
mudança. Uma das técnicas é o condicionamento através do qual se podem formar hábitos,
desenvolvimento de competências interpessoais e motivar os alunos para aprendizagem bem
como através de estratégias de liderança apropriadas.

1.4. Os métodos em psicologia


A palavra método significa os procedimentos sistemáticos englobados na investigação de
factos ou conceitos. A metodologia em ciências do comportamento se situa na descoberta
de condições antecedentes, que dão origem ao comportamento, o psicólogo tenta
descobrir essas condições empregando dois métodos básicos: o método experimental e o
método da observação natural. Estes dois processos baseiam-se finalmente na observação.
No nosso curso referir-nos – hemos, também a métodos tais como: introspecção, método
clinico e testes.
1.4.1. O Método Introspectivo
o método introspectivo foi o primeiro método usado em Psicologia cientifica. A
introspectivo analítica ou introspecção controlada, usada pelos estruturalistas (em que,
através de sujeitos .altamente treinados se procuravam os elementos básicos da experiência
consciente), não vingou, dada a impossibilidade de encontrar resultados estáveis e validos.
No entanto, a introspecção continua a ser largamente usada na investigação dos nossos
dias.

1.4.2. O Método Experimental


No Método experimental o psicólogo manipula activamente condições antecedentes e
observa variações de comportamentos daí resultantes ou paralelos. O método experimental
é a forma que permite estabelecer uma relação de causa e efeito entre as variáveis. Uma tal
relação causal difere duma correlação, muitas vezes obtida por observação.
Normalmente consideram-se dois grupos de sujeitos: o grupo experimental e o grupo de
controlo. Estes grupos, idênticos entre si, são tratados de igual modo em todos os aspectos,
excepto num: o grupo experimental é sujeito a mudanças na variável independente
enquanto que o grupo de controlo não. Desta forma, garante-se que as eventuais diferenças
encontradas entre estes dois grupos devem-se necessariamente à variável independente.
Ela tem por objectivo verificar a existência de uma relação entre duas ordens do fenómeno.
O princípio geral é sempre o mesmo. Fazer variar um dado e observar numa conduta as
consequências dessa variação.

O factor manipulado pelo experimentador designa-se por variável independente, ao factor


que ela modifica dá-se o nome de variável dependente.

Desvantagens
Contudo, o método experimental pode implicar erros, como sejam o erro na planificação da
experiência (mesmo o psicólogo mais experiente não pode prever factores que causam o
insucesso e fracasso da experiência), o erro de isolamento (o caracter artificial das situações
experimentais, provocadas em laboratório, pode alterar comportamentos), o excesso de
generalização (produz-se quando se cai na aplicação das conclusões muito para além dos
limites permitidos face aquela amostra com que se trabalhou) e até o erro de alcance (a
planificação experimental reduz as possibilidades de investigação aos dispositivos
operacionais, dissolvendo problemas importantes, pois o psicólogo pode ser levado a uma
demonstração metódica de uma hipótese, em vez de procurar novidades naquilo que está a
estudar).

1.4.3. A Observação
Há circunstâncias em que, por razões práticas ou deontológicas, não é possível a aplicação
do método experimental. Desejando efectuar estudos, os psicólogos formulam hipóteses e
recorrendo a certas técnicas de observação procuram obter dados válidos que permitem
testar as hipóteses.
Em qualquer observação o investigador constata um facto. Esta é sempre a resposta a uma
interrogação. Banalidade esquecida por muita gente: só se encontra aquilo que se procurou.
Dito isto, a diferença entre a observação e a experiência liga-se à natureza da questão. Na
observação, a questão é de certo modo aberta. O investigador não conhece a resposta ou
dela apenas tem uma ideia vaga. Pelo contrário, na experiência, a questão tornou-se
hipotese, quer dizer, supõe a existência de urna relação entre factos que a experiência tem
como finalidade verificar.
Distinguimos a observação ocasional da observação sistemática. A observação ocasional não
obedece a nenhuma regra. É uma observação que qualquer psicólogo pode realizar na sua
vida de todos os dias, sobre ele próprio ou sobre os que o rodeiam. O seu papel no
desenvolvimento geral de uma ciência diminui a medida que esta se constitui como um
corpo de conhecimentos, mas continua a influenciar todos os psicólogos, quer nas suas
atitudes quer nos seus pensamentos.
A observação sistemática intervém num processo determinado que reduz por isso mesmo o
campo estudado. Esta observação diz-se naturalista se estuda o comportamento de
indivíduos nas circunstâncias da sua vida quotidiana. Também podemos chamar clinica à
observação. Neste caso, as condições ambientais são fixadas pelo investigador.

Técnicas de observação
São comuns a todas as situações que o psicólogo enfrenta, no laboratório, nos empregos,
nas consultas, no estudo de grupos e de populações. Consistem, num sentido lato, na
sistematização das percepções.
Observação naturalista - Se a observação for realizada no ambiente natural ou ecológico
daqueles que estão a ser observados é designada como naturalista. Os indivíduos são
estudados no seu meio, no seu ambiente habitual, num elemento que não lhes é estranho. É
feito um registo exaustivo de tudo quanto se vê.
Observação sistemática - pode decorrer igualmente no meio natural, o observador dispõe
logo a partida de grelhas e de códigos de registo previamente determinados, de tal forma
que tudo o que sai fora dos códigos não é registado.
Nesta observação, o psicólogo pode utitilizar Grelhas de registo – em que o observador
dispõe de símbolos que correspondem aos diversos comportamentos ou aspectos que se
estipulou registar. Entrevistas - podem ser mais ou menos estruturadas, mais ou menos
directivas, conforme os objectivos. Os questionários - podem ter objectivos diversos:
permitem vários tipos de resposta respostas abertas, respostas fechadas «sim/não»,
respostas fechadas de escolha múltipla.
Existiu nos primórdios da observação científica uma forma subjectiva, a auto-observação. No
final do século XIX, o psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus, investigador dos fenómenos
psíquicos da memória e do esquecimento, conseguiu demonstrar o seu valor cientifico
aprendendo de cor silabas desprovidas de sentido ( «nem» , «mev») e anotando a curva do
esquecimento das mesmas ao longo dos anos. Os resultados da sua auto-observação e
medição ainda hoje tem validade.
A observação do outro está sem duvida na origem da maioria dos conhecimentos
psicológicos. Para evitar importunar a(s) outra(s) pessoa(s) utilizam-se muitas vezes
máquinas de filmar, gravadores, ou então os investigadores estão colocados atrás de um
espelho com vidro unidireccional, de forma a não interferir nos comportamentos e atitudes
que pretendem estudar.
Na observação participante, o investigador também colabora nas actividades que se propõe
estudar. Pode colaborar em tarefas do grupo que investiga.
Na observação de grupos (pode ser efectuada dentro de uma empresa, num clube de
futebol, numa escola, num bairro, num hospital, num sindicato), o realce é colocado na
dinâmica que surge no seu interior, isto é nos seus movimentos e transformações, na forma
como o líder se relaciona com os subordinados, no tipo de hierarquia, nas relações
interpessoais, nos conflitos que surgem.

Desvantagens

No decorrer deste método de investigação podem surgir erros de observação,


nomeadamente:
subjectividade - que ocorre quando o investigador selecciona valores centrados sobre o seu
«eu», sobre a sua experiência pessoal, em detrimento de características objectivas; pode
ainda dar uma coloração afectiva, por deformação dos sentimentos, ao que observou, sendo
parcial porque transporta consigo preconceitos, crenças e ideias profundamente enraizadas
que não avaliou previamente; devido aos seus interesses particulares determinados, pode
não dar atenção a uns comportamentos e sobrevalorizar outros.

O efeito de halo - que também é designado como «efeito de aura». Pode tomar a forma do
«efeito de apetência», segundo o qual o investigador faz uma escolha de observações que
vão num sentido já esperado. Pode manifestar-se a «tendência centrípeta», quando o
investigador manifesta uma preferência pela observação de valores médios. Pode surgir o
«efeito de indulgência», quando o investigador dá um aspecto positivo ao que observa
porque conhece já previamente as pessoas que está a estudar, ou pode ainda ocorrer o
«efeito de Barnum», que sucede quando o investigador manifesta uma propensão aguda
para aceitar observações imprecisas.
3. A fadiga, quando a atenção diminui ao longo do período de observação.
4. A precipitação, pois podem ser formuladas apreciações prematuras que não confirmam as
características observadas.

1.4.4. O Método Clinico


Trata-se de uma série de procedimentos para diagnóstico e tratamento de pessoas com
problemas de comportamento e/ou emocionais.
O método clinico não é, na sua essência um método de pesquisa (o método clinico-critico de
Piaget é uma excepção). Assim, os procedimentos clínicos não se destinam a descobrir
tendências gerais ou leis do comportamento. Ocupam-se geralmente de um único indivíduo
que precisa e/ou procura ajuda. O ponto de partida do estudo clinico centra-se na questão
imediata e prática de como responder ao pedido de ajuda.
Características essenciais dos procedimentos científicos podem estar presentes no método
clinico:
 Começa-se normalmente por estudar a natureza do pedido e observar o
comportamento do paciente.
 Formulam-se hipóteses ou influencias sobre o que causa o sofrimento do paciente.
 Passa-se depois a recolha de dados (onde se pode incluir a história passada do
sujeito, aplicação de testes, entrevistas com o paciente e/ou pessoas próximas).
 Confirmam-se ou infirmam-se as hipóteses avançadas.
 Deduz-se qual o tratamento provável (em função da confirmação de alguma
hipótese).
O propósito principal de um psicólogo clinico é ajudar as pessoas na resolução dos seus
problemas pessoais. Redige-se um relatório clinico de caso, visto que se trata de fazer um
exame aprofundado de uma situação pessoal, individual.
Comporta o estudo de casos individuais e também inclui um método de intervenção, uma
estratégia de tratamento, uma terapia com vista a uma possível cura ou resolução de
problemas.
1.4.5. Os Testes

Os testes dividem-se em testes de aptidão e testes de personalidade. Independentemente


do contexto em que são usados, os testes são aferidos para a população a que se destinam,
ou seja. o teste é aplicado a uma amostra representativa dessa população. Os resultados
obtidos servem de «normas», permitindo posteriormente «classificar» um dado indivíduo em
relação a essa população.
Chama-se teste mental «a uma situação experimental estandardizada que serve de estímulo
a uma conduta. Esta conduta é avaliada por uma comparação estatística com a de outros
indivíduos colocados na mesma situação, permitindo assim classificar o sujeito examinado,
quer quantitativa quer tipologicamente», segundo a definição de Pierre Pichot na sua obra
intitulada Os Testes Mentais.
Existem testes para avaliar a inteligência, as aptidões, as capacidades manuais e intelectuais,
as destrezas, as atitudes, as performances, ou desempenho nos domínios sensoriais {o da
audição, visão, tacto, por exemplo) e nos domínios motores. Os testes, utilizados de forma
sistemática na selecção de pessoal, na investigação e na actividade clínica do psicólogo,
avaliam ainda a personalidade do indivíduo, a sua memória, a fluência verbal, a linguagem,
entre outras coisas.
Podem ser aplicados a todas as faixas etárias, a grupos laborais diversos, a populações de
todo o tipo durante largos períodos de tempo, permitindo que os seus resultados sejam
interpretados com rapidez. Para serem válidos, devem possuir as seguintes características:
A vantagem dos testes é assim a de permitir uma recolha eficaz e rápida de informação,
fornecendo aos psicólogos a possibilidade de comparar respostas de um indivíduo com as
de milhares de outros que se submeteram ao mesmo teste.

1.5. Lugar da psicologia nas ciências do comportamento humano


Muitas ciências e disciplinas estudam o comportamento humano. Antropólogos,
historiadores, sociólogos, economistas, cientistas, políticos, etc. deste modo, a psicologia é
uma das ciências do comportamento. Cada uma debruça-se sobre certos aspectos do
comportamento humano – o sociólogo sobre o comportamento do homem em sociedade e
em grupo; o antropólogo, sobre as raças e culturas primitivas; o economista, sobre o
comportamento relacionado com a produção e consumo de bens.
O psicólogo preocupa-se fundamentalmente com o estudo do indivíduo. Isto não quer dizer
que os psicólogos nunca estudem as pessoas em grupos, ou que estejam desinteressados
pelos comportamentos políticos e sociais. Quer antes dizer que, para o psicólogo, o
indivíduo é a unidade de estudo, quer ele esteja isolado ou em grupo.
Para o sociólogo o grupo ou a instituição constitui a unidade; para o antropólogo a cultura
primitiva. Não são rivais nem competidoras, mas estão todas empenhadas em descobrir o
mistério do homem, cada uma à luz do seu próprio interesse e especial ponto de vista.

Psicologia experimental – historicamente, é o ramo da psicologia mais antigo, tendo-se


iniciado com o estudo experimental dos processos sensoriais, estendendo-se depois para
outras áreas, como percepção, atenção, motivação, memória, pensamento e emoção. Este
ramo realiza suas pesquisas sobre os princípios psicológicos básicos para o aprofundamento
da própria ciência e não
para resolver problemas práticos imediatos. Muitas das suas pesquisas realizadas com
animais por causa das vantagens que oferecem:
 Os animais são menos complexos do que os seres humanos, o que torna mais fácil a
observação de certos padrões de comportamento.
 Ha maior facilidade de se controlar experimentalmente as condições fisiológicas e
ambientais em animais. Por ex., no estudo sobre o desenvolvimento perceptual,
chimpanzés foram criados em um ambiente de completa escuridão, para investigar
os efeitos da falta de estimulação no comportamento posterior.
 O ciclo vital de alguns animais é menor que o do ser humano, o que permite ao
psicólogo investigar diferentes gerações sucessivas.
 O processo de maturação é mais rápido nos animais que nos seres humanos, o que
torna os primeiros mais convenientes para certos estudos de desenvolvimento, como
por ex., o efeito da estimulação na infância no comportamento adulto ou o efeito da
tensão nos primeiros meses de vida no comportamento emocional adulto.
 Os animais podem ser usados como sujeito para o estudo de problemas que têm
relevância directa para o comportamento humano mas que não podem ser
investigados no homem por razões éticas. Por ex., os animais podem ser submetidos
a certas intervenções cirúrgicas que não poderiam ser realizadas com seres humanos,
como implantar eléctrodo no cérebro de animais para se verificar a influência de
diferentes partes do cérebro no comportamento.

Psicologia clinica – interessa-se pela aplicação de princípios psicológicos no diagnostico,


prevenção e tratamento de problemas emocionais e comportamentais. A sua actuação, às
vezes é confundida com a psiquiatria uma vez que também actua no diagnostico e
tratamento de doenças mentais.

Psicologia educacional – dedica-se ao estudo de problemas psicológicos relacionados com a


educação – os problemas de aprendizagem, motivação e ajustamento escolar. Na área de
aprendizagem, a atenção do psicólogo é desenvolvida no sentido de inovações educacionais
e de elaboração de testes e medidas de rendimento escolar. Dedica-se também à elaboração
de procedimentos a serem usados com alunos que apresentam atraso mental, problemas
emocionais ou dificuldades em áreas especificas como leitura ou escrita.

Psicologia social – estuda a influência dos grupos sociais no comportamento do indivíduo, as


mudanças de atitudes, preconceitos, liderança, dinâmica de grupos, delinquência e opinião
pública.

Psicologia industrial – dedica-se à selecção e treinamento de pessoal, análise de funções e


técnicas para aumentar a eficiência de funcionários das empresas, bem como análise e
tratamento das tensões intra e intergrupais, na avaliação da produtividade individual e
grupal e no levantamento de soluções para os problemas de supervisão e relações humanas
que possam surgir na empresa.
Também se dedica à avaliação de atitudes de consumidores para os produtos específicos,
sugerir novos produtos que teriam demanda no mercado e elaborar propaganda para
incentivar a venda dos mesmos.

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