CNPJ: 06.241.337/0001-77
PLANO DE ESCAVAÇÃO
A EMPRESA:
ENDEREÇO: Rua Almeida e Souza, 341 – Magalhães Bastos, Rio de Janeiro – RJ.
CNPJ: 06.241.337/0001-77
A OBRA:
1. Objetivo
2. Instruções
3. Responsabilidades
1. Objetivo
Orientar todos os trabalhadores quanto à maneira correta e segura para a realização dos serviços de
escavações nas obras da Implantação e Expansão do Sistema de Esgoto Sanitário na AP-5, no município do
Rio de Janeiro.
2. Instruções
2.1. Na elaboração da Análise Preliminar de Risco e Impactos Ambientais, antes de ser iniciada uma obra de
escavação, devem ser analisadas algumas situações e informações a respeito da existência de galerias,
canalizações e cabos elétricos, na área onde serão realizados os trabalhos, e os riscos de impregnação do
subsolo por emanações de gases ou produtos nocivos.
2.2. A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente
árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de
comprometimento de sua estabilidade durante a execução do serviço.
c. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem
ser escorados.
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d. Não havendo interferências, as paredes laterais da escavação poderão ser executadas com as
paredes em rampas estáveis objetivando melhorar as condições de estabilidade. O ângulo de
inclinação das rampas depende fundamentalmente das condições geotécnicas do solo. A definição
do ângulo de inclinação será do Engenheiro especializado em Mecânica dos Solos da Contratada com
a aprovação do Gerente de Construção IP. Por norma brasileira, para solos coesivos (argilosos), esse
ângulo poderá ser menor ou no máximo igual a 60°, e para solos não coesivos (siltes arenosos), esse
ângulo será menor ou no máximo igual a 45°.
Nota – Nas obras do SITE da IP está determinado que o ângulo de inclinação das escavações fosse de
1:1 ou 45°, ou seja, os solos do SITE são considerados não coesivos, pois são de natureza arenosa.
e. Devem dispor de escadas ou rampas colocadas próximas aos locais de trabalho, a fim de permitir
em caso de emergência, a saída rápida e segura do pessoal.
2.4. Os serviços de escavação, fundação e demolição de estruturas ou rochas devem ter responsável técnico
legalmente habilitado. Deverão ser entregues à fiscalização de obras da IP, cópias dos projetos executivos
incluindo técnicas e o horário de escavações a serem adotadas. Durante todo o processo de escavação,
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deverá haver um monitoramento pelo responsável técnico pela obra, objetivando observar zonas de
instabilização global ou localizada como a formação de trincas nas bordas das escavações, em edificações e
em terrenos vizinhos.
2.5. Os escoramentos terão que ser inspecionados diariamente pelos responsáveis pela obra, ou seja, o
responsável pela atividade e o representante da Contratada, sendo que qualquer irregularidade encontrada
deve ser corrigida imediatamente.
2.6. Quando for necessário rebaixar o lençol d’água (freático), os serviços devem ser executados por pessoas
ou empresas habilitadas.
2.7. A largura mínima das escavações até 1,25 m de profundidade será no mínimo 0,8 m. Para profundidades
acima de 1,25 m, a largura mínima será de 1,0 m.
2.8. Devem ser evitados trabalhos nos pés dos taludes sem uma avaliação prévia pelo responsável técnico,
pelos riscos de instabilidade que possam apresentar.
2.9. Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância mínima que assegure a
segurança dos taludes e se recomenda que esta distância seja superior à metade da profundidade da
abertura do piso, evitando desta forma, comprometer a parede do local escavado, como por exemplo, um
desmoronamento. Quando em determinadas situações a distância recomendada não for possível, e tiver
que ser menor, deverá haver uma avaliação prévia do responsável técnico da obra que deverá ser aprovada
pelo gerente de obras da IP.
2.10. Cargas ou sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, também devem ser levadas em
consideração para determinar a inclinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o cálculo
dos elementos necessários.
2.11. Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, elas só poderão
ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
2.12. As escavações devem ter sinalização de advertência (cones, cavaletes, silveirão, placas de advertência,
bandeirolas, pedestal com iluminação e sinalizadores luminosos que no caso de serem utilizados em via
públicas deverão obedecer aos critérios do Código Brasileiro de Trânsito), cercas de proteção nas laterais
(cerquites) para profundidades de até 1,25 m, tapumes ou guarda-corpo nas laterais com altura mínima de
1,20 m (um metro e vinte centímetros) para profundidades maiores do que 1,25 m, quando houver
necessidade de circulação de pessoas entre as escavações.
2.13. Para melhor visualização noturna em valetas nos locais de tráfego, deverá ser fixado na cerca de
proteção, uma “serpentina” com lâmpadas contendo dispositivos de proteção na cor vermelha.
Antes de iniciar uma escavação ou formação de bancadas em áreas cuja infra-estrutura esteja
pronta e seja conhecida por informações ou cadastros indicando a existência de rede de
utilidades subterrâneas, a escavação deverá ser cuidadosa e se possível manual, para não
danificá-las. Uma autorização de escavação será emitida pela Gerência de Obras IP, para
permitir que se façam as verificações dessas interferências antes do início da escavação. O
trabalho somente poderá ser iniciado após essa autorização prévia (Formulário em anexo).
Também devem ser levados em consideração os riscos em potencial vindos de níveis
superiores. Um plano de trabalho preliminar deverá ser apresentado para autorização.
Escavação mecânica só poderá ser feita com retro-escavadeira e nunca com escavadeira
hidráulica por ser um equipamento de grande porte e de movimentos bruscos e fortes com
pouca precisão. Quando atingido o concreto de proteção do envelope, a escavação mecânica
deverá ser paralisada imediatamente e continuar manualmente até se descobrir totalmente
os eletrodutos e protegê-los devidamente.
a. As escavações, valas e áreas adjacentes deverão ser inspecionadas após cada chuva e á
medida que as condições do solo se modificam, e quando necessário durante a duração dos
serviços. Se houver algum sinal de risco, precauções deverão ser tomadas antes que seja
retomada a tarefa. A inspeção deverá verificar a perda parcial de coesão do solo pela
formação de fendas e rachaduras que possa causar colapso da escavação.
b. Essa verificação deverá ser realizada por Engenheiro especializado em Mecânica de Solos. Os
colaboradores não poderão trabalhar em escavações onde estiver ocorrendo acúmulo de
água, a não ser que tenham sido tomadas precauções para proteger os colaboradores contra
o risco criado pelo acúmulo de água (desabamentos, etc.).
c. A escavação desde a sua abertura até o seu fechamento deverão ser mantidas secas para
garantir a estabilidade de suas paredes. Depois das chuvas deve ser esgotadas imediatamente
com a instalação de bombas de sucção.
d. Utilizar valas para desviar água, diques ou outros meios apropriados para evitar que água de
enxurradas entre dentro na escavação.
e. Escoramentos ou reforços devem ser inspecionados com frequência principalmente após a
ocorrência de chuvas por causa do risco de desabamento.
Em valas com 1,25 metros ou mais de profundidade, deverão ser fornecidos meios seguros
para entrada e saída, tais como escadas, rampas, etc., localizados a uma distância máxima de
7,5 metros da face ativa de escavação.
a. Com largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros) protegidas por guarda corpo com altura
mínima de 1,20 m, quando for necessário circulação de pessoas sobre a escavação
b. Com capacidade de carga e largura mínima de 4 m ( quatro metros), protegidas por guarda
corpo, para o tráfego de veículos sobre as escavações.
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Em valas de até 1,25 m de profundidade, o espaço de trabalho mínimo do fundo que devem ser usadas por
pessoas, será no mínimo de 0,50 m de largura livre entre os pés do talude. Se houver tubulações, deve-se
acrescer nesta largura o diâmetro externo da tubulação. Para profundidades maiores a largura livre deverá
ser estabelecida pelo projeto de escavação.
2.14.8. Poeira
A poeira deverá ser controlada por meio de uso de água aspergida por meio de caminhões pipa ou outros
métodos seguros para manter seu nível o mais baixo possível.
Todas as valas ou escavações com uma profundidade de 1,5 metros ou mais serão inspecionadas pelo menos
uma vez por dia pelo supervisor/encarregado do serviço, e sempre antes que os colaboradores entrarem
dentro das mesmas. Nas escavações em que os colaboradores possam ficar expostos a poeiras, gases ou
vapores perigosos ou então sujeitos a uma falta de oxigênio, os colaboradores serão providos com proteção
respiratória adequada, após receberem instruções a respeito de seu uso correto, e serão obrigados a usar
equipamento protetor. Equipamento de resgate e pessoal treinado no seu uso estarão prontamente
disponíveis neste caso. É necessária a emissão da PPT (Permissão para Trabalho) de espaço confinado,
emitida pela segurança da Contratada segundo formulário modelo padrão da International Paper.
Quando houver incidência de chuva intensa ou garoa constante, deverão ser retirados todos os
colaboradores do interior da escavação devido ao risco de solapamento de taludes.
a. Onde não houver serviços em andamento no mesmo dia, as escavações devem ser protegidas
com cercas de madeira de proteção, para profundidades superiores a 1,25 m e tela plástica
(cerquites) para profundidades menores.
b. Frentes de serviços em andamento no mesmo dia – devem ser isoladas com telas plásticas em
todo o perímetro durante a execução dos trabalhos, porém ao final do dia, nos trechos que já
estiverem concluídos, deverão ser bloqueadas com telas (, ou = 1,25 m) ou cercas de madeira de
proteção (.1,25m), que deverão estar afastadas da borda de escavação de 1,00 m, fixadas a cada
2,00 m no máximo.
Pilha de material escavado que seja depositado em um dos lados da escavação, com altura
suficiente e afastada convenientemente, pode servir como proteção esse lado, porém se houver
acesso para veículos através da pilha e na cabeceira da mesma, deverão estar bloqueados. O outro
sem a pilha deverá estar bloqueado, quando não houver pessoas trabalhando descarregando
matéria dentro da mesma.
Não havendo pilhas de material escavado depositado em qualquer lado da escavação, servindo de
proteção, deverão ser feitas barreiras em ambos os lados da escavação quando não houver
pessoas trabalhando descarregando material dentro da mesma.
Remover pedras soltas ou solo solto que possa cair das superfícies laterais da escavação.
Não utilizar placa de madeira compensada como elemento estrutural de escoramento.
Deverá ser usada apenas para evitar deslizamento localizado (desprendimento de material das
superfícies laterais das valas) entre escoras.
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2.15. Escavações de poços e fundações a céu aberto (tubulões a céu aberto, etc.) que exponham os
trabalhadores a riscos de queda de materiais, queda de altura, fechamento de paredes do poço sobre a
pessoa, afogamentos por inundação causada por enchentes, rompimento de redes hidráulicas subterrâneas,
eletrocussão em contato com redes elétricas subterrâneas, asfixia, explosão causada por vazamentos de gás
de rede subterrânea ou de infiltrações de produtos químicos ou de decomposição de substâncias orgânicas,
ou intoxicação por contato com gases e substâncias infiltradas no solo ou em suspensão no ar do interior
das escavações e que possam causar fatalidades ou graves doenças do trabalho devem ser adotadas medidas
especiais de proteção, a saber:
a) Treinamento e orientação para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, as
formas de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco;
b) Nos Serviços em que se utilizem produtos químicos, os trabalhadores não poderão realizar suas
atividades sem a utilização de EPI adequado;
c) A realização de trabalho em recintos confinados deve ser precedida de inspeção prévia e
liberação feita pelo SESMT da Contratada;
d) Monitoramento permanente de substância que cause asfixia, explosão e intoxicação no interior
de locais confinados, realizado por trabalhador qualificado sob supervisão de responsável
técnico;
e) Proibição de uso de oxigênio para ventilação de local confinado;
f) Exaustão eficaz que faça a extração dos contaminantes e ventilação geral que execute a
insuflação de ar, para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente a renovação
contínua do ar;
g) Sinalização com informação clara e permanente durante a realização de trabalhos no interior de
espaços confinados;
h) Uso de dispositivos que possibilitem meios seguros de resgate;
i) Acondicionamento adequado de substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas na aplicação de
laminados, pisos, papéis de parede ou similares;
j) A cada grupo de 20 trabalhadores, dois deles devem ser treinados para resgate;
k) Manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou equipamento autônomo para resgate;
l) No caso de manutenção no interior de tanques, providenciar desgaseificação prévia antes da
execução do trabalho.
2.15.5. A escavação de tubulações a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execução de
taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local.
2.15.6. Em caso específico de tubulações a céu aberto e abertura de base, o estudo geotécnico será
obrigatório para profundidade superior a 3,0 m.
2.15.7. Caso se adote iluminação interior, devem ser adotados sistemas estanques à penetração de água e
umidade, alimentada por energia elétrica não superior a 24 volts.
2.15.8. É proibida a utilização de equipamentos acionados por combustão ou explosão no interior dos
tubulões.
2.15.9. Deve ser garantida ao trabalhador no fundo do tubulão a comunicação com a equipe de superfície
através de sistema sonoro.
2.15.10. Deve ser garantida ao trabalhador a boa qualidade do ar no interior do tubulão, se necessário, com
ventilação forçada.
2.15.11. Deve ser proibida a presença de pessoas estranhas junto às escavações e equipamentos de
escavação.
2.15.12. Os buracos dos tutulões escavados devem imediatamente ser protegidos e sinalizados, para evitar
risco de queda de trabalhadores no interior destes.
3. Responsabilidades