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Fotógrafa Ensaísta
Dorothea Lange (26 de maio de 1895 – 11 de outubro de 1965) foi uma das
mais importantes fotógrafas americanas, e se notabilizou nos anos 1930,
quando fez parte da equipe de fotógrafos da Farm Security Administration
(Órgão criado em 1935, pelo presidente americano Franklin Roosevelt, para
ajudar a população de áreas rurais que foram afetadas pela Grande Depressão
de 1929. A FSA existiu até 1949 e, para documentar a vida das famílias e
cidades, teve uma divisão fotográfica onde se formaram alguns profissionais
que se tornariam clássicos, assim como Dorothea Lange. O acervo da FSA é
considerado um dos mais importantes registros da vida americana do começo
do século XX).
Fotojornalista e fotógrafa documental, a obra de Lange humaniza as
consequências da Grande Depressão e da Segunda Guerra Mundial na
sociedade Americana.
Lange era filha de imigrantes alemães e nasceu em Nova York. Nos anos 1920,
tinha um estúdio em São Francisco e uma vida estabilizada com marido e
filhos. Com a Grande Depressão no auge, após a quebra das bolsas de valores
de Nova York, Lange trocou o estúdio pela fotografia de rua e percorreu mais
de 20 estados americanos registrando a pobreza que assolava o interior
naquela época.
Nos anos 1940, ela documentou os campos de internação para japoneses nos
Estados Unidos e continuou fazendo ensaios documentais para revistas como a
Life e Aperture.