Você está na página 1de 8

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 2ª VARA

CÍVEL DA COMARCA DE SÃO BENTO DO SUL – SANTA CATARINA.

Processo nº XXXXXXXXXXXX

XXXXXXXX, menor impú bere, neste ato representado por sua genitora Sra. XXXXXXXX,
ambos devidamente qualificados nos autos da AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE
GUARDA, DIREITO DE VISITAS E FIXAÇÃO DE ALIMENTOS em epígrafe, por intermédio
de seu procurador ao final subscrito, Advogado inscrito na OAB/SC sob o nº 58.498-B,
endereço profissional situado à Rua 600, nº 343, Centro, Balneá rio Camboriú /SC, CEP
88330-630, onde recebe intimaçõ es e notificaçõ es, e-mail:
souzaefreitasadvocacia@gmail.com, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com
fulcro no art. 335 e seguintes do Có digo de Processo Civil, oferecer a presente:
CONTESTAÇÃO
Em face de XXXXXXXXXXX, igualmente qualificado, pelas razõ es de fato e de direito a
seguir aduzidas:
I- BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE OS FATOS
Conforme já consta nos autos, NOME GENITORA e o NOME GENITOR contraíram uniã o
está vel pelo período aproximado de 02 (dois) anos, tendo como fruto desta relaçã o o
menor impú bere NOME MENOR, consoante certidã o de nascimento anexada (evento 01,
doc. 02).
Apó s a ruptura da relaçã o, ocorrida há cerca de 02 (dois) meses, o menor de idade passou a
residir somente com a genitora, em razã o de sua tenra idade.
Atualmente, o menor de idade possui 06 (seis) meses de vida, motivo pelo qual faz-se
necessá rio o convívio e os cuidados maternos de forma frequente.
Vale ressaltar o fato de que os genitores sempre tiverem uma relaçã o conturbada quando
conviviam em uniã o está vel, inclusive com agressõ es físicas e psicoló gicas por parte do
Requerente para com a representante legal do Requerido.
O ora Requerente apó s a separaçã o nunca ajudou financeiramente o menor de idade,
ficando todos os gastos de alimentaçã o, vestuá rio, remédios e lazer somente de
responsabilidade da genitora.
É o breve relato.
I- PRELIMINARMENTE
I.I- DA INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA
O Autor ajuizou a presente açã o de REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA, DIREITO DE
VISITAS E ALIMENTOS, que tramita perante este douto juízo de Sã o Bento do Sul/SC.
Data vênia, houve um equívoco no valor da causa, devendo ser modificado, tendo em vista
que nã o foram observadas as regras legais do Art. 292, inciso III, do CPC, in verbis:
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvençã o e será :
III - na açã o de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;
(grifo nosso)
Ainda, o art. 337, III, do mesmo diploma legal, aduz:
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
III - incorreçã o do valor da causa;
Ante o exposto, requer digne-se a Vossa Excelência receber a presente preliminar de
incorreçã o do valor da causa em todos os seus termos, ouvindo-se o autor em 15 dias, e, ao
final, acolhida e provida, determinar que se fixe corretamente o valor da causa.

I.II- DA INDEVIDA CONCESSÃO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA

Os artigos 99 e 100 do Có digo de Processo Civil esclarecem que a parte contrá ria pode
oferecer impugnaçã o na contestaçã o. Vejamos:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petiçã o inicial, na
contestaçã o, na petiçã o para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrá ria poderá oferecer impugnação na
contestação, na réplica, nas contrarrazõ es de recurso ou, nos casos de pedido
superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petiçã o simples, a ser apresentada
no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do pró prio processo, sem suspensã o de seu curso.
Já nos moldes do Art. 337, inciso XIII, da respectiva Lei, prevê:
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
XIII - indevida concessã o do benefício de gratuidade de justiça.
O caput do Art. 98 do CPC dispõ e sobre aqueles que podem ser beneficiá rios da Justiça
Gratuita, veja:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de


recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorá rios advocatícios tem
direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Entretanto, simples afirmaçã o do alegado estado de pobreza, acompanhada de declaraçã o
de hipossuficiência e declaraçã o do empregador, nã o é suficiente para caracterizar o
deferimento dos benefícios da assistência judiciá ria gratuita.
Portanto, é indispensá vel demonstrar nos autos a insuficiência de recursos, fazendo prova
com os 03 (três) ú ltimos extratos bancá rios, có pia dos recibos de pagamento, carteira de
trabalho com a pá gina subsequente do ú ltimo emprego em branco para configuraçã o de
eventual desemprego ou emprego informal.
Ademais, Excelência, fosse verdade a alegaçã o de que nã o reú ne condiçõ es econô micas
para arcar com as despesas processuais, poderia o Requerente tendo em vista a baixa
complexidade do petitó rio inicial, ter buscado a Defensoria Pú blica do Estado de Santa
Catarina para atuar em sua defesa.
Nesse viés, considerando que nos autos nã o há documentaçã o cabal que comprove a
insuficiência de recursos, requer seja revogado os benefícios da justiça gratuita
anteriormente concedida ao Requerente, com consequente recolhimento das custas
iniciais, por ser medida de direito.
II- DAS RAZÕES DA CONTESTAÇÃO
II.I- DA PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS
Na Petiçã o Inicial o Requerente pleiteou pela fixaçã o de alimentos na porcentagem de 20%
(vinte por cento) sobre o salá rio mínimo atual, entretanto, este valor nã o é satisfató rio para
o pagamento das despesas do menor (50%), tendo em vista os inú meros gastos mensais,
especialmente com fraudas, leite e consultas médicas deste.
Por ora, o Requerido nada tem a se opor quanto à prestaçã o de alimentos deferida por esse
juízo em sede de alimentos provisó rios, na porcentagem de 30% (trinta por cento)
sobre o salário mínimo vigente, que deverá ser pago até o dia 10 de cada mês, com
depósito em conta bancária de titularidade da genitora do menor, requerendo que
oportunamente os mesmos sejam convertidos em alimentos provisó rios.
Para tanto, a fim de que seja depositado desde logo o valor arbitrado, informa conta
bancá ria de titularidade da Sra. NOME DA GENITORA, qual seja, Cooperativa de Crédito
CIVIA, Banco 085, Agência 0112, Conta 56.615-2.
II.II- DA GUARDA
Conforme preceitua a segunda parte do § 1º, do art. 1583, do Có digo Civil, a guarda
compartilhada é a responsabilizaçã o conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da
mã e que nã o vivam no mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos.
Em outras palavras, é quando os pais respondem simultaneamente sobre o filho menor, ou
prioriza-se o engajamento de ambos os genitores no crescimento e desenvolvimento dos
filhos, que passarã o a dividir a responsabilidade para tomada de decisõ es, e, ainda que o
filho resida somente com um dos genitores, os dois possuem o mesmo poder familiar sobre
ele.
Ocorre que para a fluida ocorrência da guarda compartilhada as partes devem possuir
minimamente uma boa relaçã o, - nã o confundindo-se com cumplicidade – mas uma relaçã o
de respeito entre ambos, pois as decisõ es devem ser tomadas em comum acordo, para que
distorçõ es nã o afetem o crescimento mental e psicoló gico da criança.
No caso em tela, tal situaçã o é impossível, uma vez que o Requerente é uma pessoa
totalmente difícil de lidar, tendo atitudes dissimuladas e por vezes agressivas.
Inclusive, causa estranheza a Requerida o pedido de guarda compartilhada, uma vez que
desde a separaçã o o menor de idade permaneceu morando com a mesma, a qual tomou
todas as decisõ es da vida do menor com maestria, e, inclusive, sem nenhum ó bice do
Requerente.
Diferentemente do que quer fazer crer, o Autor nã o é pessoa capaz de exercer o poder
familiar com a guarda do menor, mesmo que compartilhada, uma vez que nã o possui
condiçõ es psicoló gicas para exercer tal funçã o. Nã o somente por isto, mas as partes nã o
possuem boa relaçã o, e podem vir a discordar em eventuais tomadas de decisõ es, o que
pode dificultar no desenvolvimento da criança.
No mais, a pró pria relaçã o de discussõ es e conflitos existentes entre os pais prejudicaria e
muito a guarda compartilhada como se pretende.
Nesse sentido entende o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, veja:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. GUARDA COMPARTILHADA. INCIDENTE DE CUMPRIMENTO
DE ACORDO. LITÍGIO ENTRE OS PAIS. DESCABIMENTO. MANUTENÇÃ O DA GUARDA DE
FATO. GUARDA MATERNA. CABIMENTO. 1. Nã o é a conveniência dos pais que deve
orientar a definiçã o da guarda, mas o interesse do filho. 2. A chamada guarda
compartilhada nã o consiste em transformar o filho em objeto, que fica à disposiçã o de cada
genitor por um determinado período, mas uma forma harmô nica ajustada pelos genitores,
que permita à criança desfrutar tanto da companhia paterna como da materna, num regime
de visitaçã o bastante amplo e flexível, mas sem que ele perca seus referenciais de moradia.
3. Para que a guarda compartilhada seja proveitosa para o infante, é imprescindível
que exista entre os pais uma relação marcada pela harmonia e pelo respeito, onde
não existam disputas nem conflitos, o que inocorre in casu, onde há intenso grau de
beligerâ ncia entre as partes, diante da mudança de domicílio da genitora, por motivos
profissionais. 4. Se a moradia das filhas sempre foi a da casa materna, cabível a mudança
das infantes juntamente com a genitora para o Estado de Santa Catarina, onde se
encontram matriculadas, em escola da mesma rede da que frequentavam em Porto Alegre e
onde sã o beneficiá rias de bolsa de estudo, mantendo-se as visitas livres ao genitor. Recurso
provido. (Agravo de Instrumento Nº 70077039741, Sétima Câ mara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 30/05/2018)
(grifo nosso).
WALDYR GRISARD FILHO em sua obra “Guarda Compartilhada”, Ed. RT, p. 174, escreveu
que:
“Pais em conflito constante, não cooperativos, sem diálogo, insatisfeitos, que agem
em paralelo um ao outro, contaminam o tipo de educação que proporcionam a seus
filhos, e, nesses casos, os arranjos da guarda compartilhada podem ser muito lesivos
aos filhos.” (grifo nosso)
Excelência, estamos diante de uma mã e que deseja lutar pela manutençã o da guarda
unilateral do seu filho, pois vê o Requerente utilizar-se do Poder Judiciá rio como meio de
vingança, de modo totalmente temerá rio, usando de inverdades para conseguir o pleito.
Portanto, a guarda do menor deva ser exercida de forma unilateral pela genitora, levando-
se em consideraçã o a pró pria idade da criança, que possui apenas 06 (seis) meses, sendo
totalmente dependente da mã e.
Assim, nã o existem motivos plausíveis que justifiquem a guarda compartilhada no caso em
espécie, tendo em vista que o menor está sendo muito bem cuidado pela mã e, ora
contestante, e tal situaçã o é a melhor para o pró prio bem estar da criança.
Exposto isto, impõ e-se seja julgada como improcedente a guarda compartilhada pretendida
pelo pai, o que se pede por ser medida de Direito e de Justiça, ao que se requer seja deferida
a guarda unilateral em favor da Requerida.

II.III- DA REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS


Fica nítida a falta de cará ter do Requerente quando alega que a Requerida vem dificultando
o convívio do menor com o seu genitor, alegaçõ es estas totalmente levianas, infundadas e
sem provas do fato.
A Requerida propô s ao Requerente o direito de visita, desde que este venha ao encontro do
filho no local de sua residência, sob a sua supervisã o.
Na realidade, Excelência, há um real temor de que o Requerente possa levar a criança para
local incerto e nã o o devolver no período estipulado, como uma forma de atingir a
Requerida.
O art. 1.589 do Có digo Civil Brasileiro e o art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente,
versam que é direito da criança e do adolescente ser criado e educado com a sua família,
sendo assegurada a convivência familiar, e que aquele que nã o detém a guarda, poderá
visitá -los e tê-los em sua companhia, veja:
Art. 1.589. O pai ou a mã e, em cuja guarda nã o estejam os filhos, poderá visitá -los e tê-los
em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cô njuge, ou for fixado pelo juiz, bem
como fiscalizar sua manutençã o e educaçã o.
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitá ria,
em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
A Requerida nã o pretende de modo algum afastar o infante do convívio com o seu Genitor,
porém, há que se observar que o menor possui apenas 06 (seis) meses de idade.
Deste modo, requer que sejam as visitas inicialmente realizadas nos limites da
residência da Requerida, e sob a supervisã o e vigilâ ncia desta, que poderá ocorrer em
finais de semanas alternados, das 9h à s 18h de sá bado e das 9h à s 18h de domingo.
Quanto ao pleito de retirada da infante da residência de sua genitora com posterior
devolução, a Requerida rejeita veementemente, por todo o exposto, que tal situaçã o
possa ocorrer, ao menos enquanto a criança nã o tenha idade suficiente para afastar-se do
seio materno, ainda que a saída se dê no aniversá rio do pai, aniversá rio do menor, dia dos
pais, natal, ano novo, pá scoa e férias escolares, conforme requerido.
Deve-se reinar o bom senso, e o bom senso recomenda que se sobreleve o interesse da
criança acima de qualquer outro. Nesse sentido destaca-se do texto Constitucional:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à saú de, à alimentaçã o, à educaçã o, ao lazer, à
profissionalizaçã o, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitá ria, além de colocá -los a salvo de toda forma de negligência, discriminaçã o,
exploraçã o, violência, crueldade e opressã o.
Balizado neste amplo preceito constitucional, o Estatuto da Criança e do Adolescente
dispõ e em seus arts. 3º e 4º, in verbis:
Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à
pessoa humana, sem prejuízo da proteçã o integral de que trata esta Lei, assegurando-se-
lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar
o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condiçõ es de liberdade e de
dignidade.
Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder pú blico
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivaçã o dos direitos referentes à vida, à saú de, à
alimentaçã o, à educaçã o, ao esporte, ao lazer, à profissionalizaçã o, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitá ria.
E ainda, na interpretaçã o do referido Estatuto, levar-se-ã o em conta os fins sociais a que ele
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condiçã o peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento (ECA, art.
6º).
Nesse sentido, é a liçã o de Sílvio Neves Baptista (in A Família na Travessia do Milênio, Anais
do II Congresso Brasileiro de Família, IBDFAM, 2000, pg. 294):
O direito de visita - melhor seria direito à visita – consiste no direito de ser visitado, e nã o
no direito de ir visitar o outro. A expressã o ‘direito de visita’ deve ser interpretada como a
faculdade que alguém tem de receber visita, quer de pais, quer de parentes e amigos. Nã o é,
pois, um direito do pai em relaçã o ao filho, de acordo com o generalizado entendimento,
mas um direito do filho em relaçã o ao pai que nã o tem a guarda, ou em relaçã o a toda e
qualquer pessoa cuja conveniência lhe interessa. Nã o pode assim ser entendido como uma
extensã o do poder parental.
É cediço que o direito de visita deve sempre ser estimulado, visando manter acesso ao
vínculo da paternidade, pois tais contatos contribuem em muito para que os filhos superem
a situaçã o dos pais separados, amenizando as sequelas que sã o deixadas, e evitando que
tenham problemas de ordem emocional e psicoló gica.
Contudo, diante da situaçã o exposta, merece que seja inicialmente permitida somente a
visita de forma requerida anteriormente, nos limites da residência da genitora do
menor, em finais de semana intercalados.
Veja Excelência que nã o se requer a proibiçã o do direito de visitas, que é ato extremo, mas
apenas se requer, para melhor interesse da criança, segurança e saú de psicoló gica, que as
visitas do Requerente sejam feitas quando este estiver acompanhado da Requerida.
Yussef Said Cahali ensina que "o interesse juridicamente protegido e o absolutamente
determinante, será sempre o do incapaz, credor de uma prestaçã o de companhia: a este
deve ceder, por inteiro, o dos pais que, devedores dessa prestaçã o, frequentemente se
reveste de feiçã o apenas apetitiva: satisfazer sua pró pria necessidade de afeto. (Divó rcio e
separaçã o, RT, 6ª ed., tomo II, p. 979).
Portanto, requer sejam as visitas deferidas em finais de semana intercalados, devendo
ocorrer exclusivamente na residência da Genitora (Requerida), estando o Requerente
proibido de retirar o infante dos cuidados da mã e para devolvê-lo posteriormente.
III- DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer:
a) A improcedência dos pedidos formulados na petição inicial.
b) O reconhecimento da preliminar de incorreção do valor da causa, conforme art. art.
337, inciso III, do Có digo de Processo Civil.
c) O acolhimento da preliminar da indevida concessão da assistência judiciária
gratuita concedida ao Requerente, com consequente recolhimento das custas iniciais,
tendo em vista a ausência de juntada da documentaçã o necessá ria para o deferimento do
pleito.
d) Sejam arbitrados alimentos definitivos em favor do infante, na porcentagem de 30%
(trinta por cento) sobre o salário mínimo vigente, sendo que o primeiro pagamento
deverá efetuar-se até o dia 10/07/2021, e os demais até o mesmo dia estipulado (10) nos
meses subsequentes, com depó sito em conta bancá ria de titularidade da genitora do
menor, Sra. NOME DA GENITORA, Cooperativa de Crédito CIVIA, Banco 085, Agência
0112, Conta 56.615-2.
e) Seja deferida a guarda unilateral em favor da Requerida, por toda a fundamentaçã o
exposta no item II.II.
f) Seja deferido o direito de visitas conforme fundamentaçã o explanada no item II.III, sendo
estas em finais de semana alternados, das 9h à s 18h de sá bado e das 9h à s 18h de domingo,
devendo ocorrer exclusivamente na residência da Genitora, estando o Requerente
proibido de retirar o infante dos cuidados da mãe para devolvê-lo posteriormente.
g) A intimaçã o do representante do Ministério Pú blico para intervir em todos os atos do
processo (art. 178, II, CPC).
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas, em especial a
juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas e depoimento pessoal das partes.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Cidade, data
Advogado
OAB Nº

Você também pode gostar