TODOS OS DIREITOS
Aplicadas ao Terceiro RESERVADOS:
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
TOTAL OU PARCIAL DESTA
Setor APOSTILA, DE QUALQUER
FORMA OU POR QUALQUER
MEIO.
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
ARTIGO 184.
Maio 2011
Elaborado por:
Programa:
1) Aspectos conceituais, estruturais e de classificação do Terceiro Setor;
2) Aspectos formais de constituição e funcionamento de organizações do
Terceiro Setor;
3) Aspectos tributários;
4) NBC TG – Estrutura conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis (substitui a NBCT 3);
5) NBC T 10 – Aspectos contábeis específicos (revisada pela Resolução CFC n°
1.171/09);
6) NBCT 10.4 – Fundações;
7) NBCT 10.19 – Entidades sem fins lucrativos;
8) NBC TG 07 – Subvenção e assistência governamentais (substitui a NBC T 19.4);
9) Aspectos contábeis aplicados ao Terceiro Setor: escrituração, plano de conta
e controles;
10) Lei 12.101/2009 e Decreto 7.237/2010 (certificação das entidades beneficentes de
assistência social);
11) Projetos Sociais: controle e prestação de contas;
12) Gratuidades;
13) Demonstrações Contábeis: balanço patrimonial, demonstração de resultados,
demonstração do fluxo de caixa, demonstração das mutações do patrimônio
e notas explicativas.
Evolução contábil
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Responsabilidade social
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Decreto 7.237/10
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Continuação do 1° Setor
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Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o
fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-
la.
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O art. 12 da Lei 9532/07 diz: “Para efeito do disposto no art. 150, inciso
VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a instituição de
educação ou de assistência social que preste os serviços para os
quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em
geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins
lucrativos.
§ 1º Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e
ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou
de renda variável.
§ 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere
este artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos: (vide itens
a, b, c, d, e, f, g da Lei 9532/97).
§ 3° Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não
apresente superavit em suas contas ou, caso o apresente em
determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à
manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais”.
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O art. 46. do Decreto 4524/02 diz que “As entidades relacionadas no art.
9º deste Decreto (Constituição Federal, art. 195, § 7º, e Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13, art. 14, inciso X, e art. 17):
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ISS
Nesse sentido, uma instituição sem fins lucrativos que não se enquadre
no item “c” deverá pagar ISS, caso realize serviços determinados na Lei
Complementar 116/03.
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• Balanço patrimonial;
• Demonstração do resultado;
• Demonstração das mutações na posição financeira
(demonstração dos fluxos de caixa, de origens e aplicações de recursos
ou alternativa reconhecida e aceitável);
• Demonstração das mutações do patrimônio líquido;
• Notas explicativas e outras demonstrações e material explicativo que
são parte integrante dessas demonstrações contábeis.
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NBC T
10.4 – Fundações
NBC T
10.7 – Entidades hospitalares
NBC T
10.8 – Entidades cooperativas e interpretações técnicas
NBC T
10.10 – Entidades de seguros privados
NBC T
10.11 – Entidades concessionárias do serviço público
NBC T
10.12 – Entidades cooperativas de crédito
NBC T
10.13 – Entidades de esporte profissional
NBC T
10.15 – Entidades em conta de participação
NBC T
10.17 – Entidades abertas de previdência complementar
NBC T
10.18 – Entidades sindicais e associações de classe
NBC T
10.19 – Entidades sem fins lucrativos
NBC T
10.21 – Entidades cooperativas operadoras de planos de
assistência à saúde
NBC T 10.22 – Entidades fechadas de previdência complementar
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Plano de contas
Plano de contas
1. Ativo 2. Passivo
Contas patrimoniais
3. Despesas 4. Receitas
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1. ATIVO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
1.1. Disponível 1.4. Realizável a longo prazo
1.1.1.1. Caixa 1.4.1. Valores a receber
1.1.2.1. Banco cta movimento–recursos livres
1.1.2.2. Banco cta movimento–recursos de terceiros 1.5. Investimentos
1.1.2.3. Banco cta movimento–recursos com restrições
1.1.3.1. Aplicações financeiras–recursos livres 1.6. Imobilizados
1.1.3.2. Aplicações financeiras–recursos de terceiros 1.6.1 Veículos
1.1.3.2. Aplicações financeiras–recursos com restrições 1.6.2. Móveis/utensílios
1.2. Créditos a receber 1.6.3. Máquinas e equipamentos
1.2.1. Mensalidades a receber 1.6.4. Terrenos
1.2.2. Cheques a receber 1.6.5. Edifícios
1.2.3. (-) Provisão p/ devedores duvidosos 1.6.6. (-) Depreciação acumulada
1.3. Estoques
1.3.1 Materiais 1.7. Intangível
1.3.2. Materiais doados a distribuir
1.3.3. Mercadorias e produtos a venda
1.3. Adiantamentos
1.3.1. Adiantamentos a funcionários
1.3.2. Adiantamentos a fornecedores
1.3.3. Antecipação de recursos em projetos
2. PASSIVO
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
2.1. Obrigações c/instituições de crédito 2.8. Exigível a longo prazo
2.1.1. Financiamentos de imobilizados 2.8.1 Financiamentos de imobilizados
2.1.2. Financiamento a pagar 2.8.2 Receita Diferida (NBC TG 07)
2.2. Contas a pagar
2.2.1. Contas a pagar PATRIMÔNIO SOCIAL
2.3. Obrigações tributárias 2.9.1. Fundo institucional
2.3.1. Previdência Social Patronal – renúncia fiscal 2.9.1. Doações e subvenções
2.3.2. Previdência Social – retenções 2.9.3. Fundos especiais
2.3.2. IRRF a recolher 2.9.4. Superavit (deficit) de exercícios anteriores
2.3.3. PIS/PASEP 2.9.5. Superavit (deficit) do exercício
2.3.4. Impostos e contribuições – renúncia fiscal
2.4. Obrigações com funcionários
2.4.1. Salários a pagar
2.4.2. Férias a pagar
2.4.3. 13º salário s pagar
2.5. Recurso de projetos
2.5.1. Recursos de entidades
2.5.2. (-) Recursos aplicados de entidades
2.6. Recursos pendentes de convênios
2.7. Receita Diferida (NBC TG 07)
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3. DESPESAS 4. RECEITAS
3.1. Recursos humanos 4.1. Venda de serviço
3.1.1. Salários 4.1.1. Serviços
3.1.2. Encargos 4.1.2. Mercadorias
3.1.3. benefícios 4.2. Doações/Subvenções/Contribuições:
3.2. Pessoal sem vínculo 4.2.1 Doações: 4.2.1.1. Governamentais
3.2.1. Honorários 4.2.1.2. Pessoa jurídica
3.2.2. Ajuda de custo 4.2.1.3. Pessoa física
3.3. Despesas administrativas 4.2.2 Subvenções: 4.2.2.1. Governamentais
3.3.1. Aluguéis, água, energia, telefone, seguros 4.2.2.1. Não governamentais
3.3.2. Locação equipamentos, assinaturas 4.2.3. Contribuições: 4.2.3.1. Governamentais
3.3.3. Material de consumo/ limpeza 4.2.3.2. Pessoa jurídica
3.3.4. Serviços terceirizados, combustível 4.2.3.2. Pessoa física
3.3.5. Material de escritório, impressões 4.2.3.2. Associados
3.4. Financeiras 4.3. Financeiras
3.4.1. Despesas bancárias 4.3.1 Receitas de aplicações financeiras
3.4.2. Despesas financeiras 4.3.2. Descontos obtidos/ juros
3.5. Servs assistenciais/educacionais/saúde 4.4. Outras
3.5.1. Assistência à criança, ao idoso e ao adolescente 4.4.1. Aluguéis,
3.5.2. Projetos assistenciais educacionais 4.4.2. Arrendamentos
4.5. Resultados de projetos:
4.5.1. Receita do projeto
4.5.2. (-) Custos/despesas vinculadas ao projeto
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NBCT 10.19
10.19.3.2 – Na aplicação das normas contábeis, em especial a NBC T 3
(substituído pela NBC TG), a conta Capital deve ser substituída por Patrimônio
Social, integrante do grupo Patrimônio Líquido; e a conta Lucros ou Prejuízos
Acumulados por Superavit ou Deficit do Exercício.
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Exemplo de Contabilização:
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Termos de parceria
Termos de parceria
Continuação
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Projetos em Projeto
andamento Concluído
Prestação de contas:
Tipo de obrigação Legislação Entidade
Prestação de Contas ao Ministérios da Justiça para Portaria Secretaria 1
manutenção da Utilidade Pública Federal Nacional de Justiça-
SNJ n° 24/2007
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Instituições filantrópicas:
Decreto 7.237/10
§ 3º do capítulo IV diz que “as ações previstas poderão ser
executadas por meio de parcerias entre entidades privadas, sem fins
lucrativos, que atuem nas áreas previstas no art. 1º (assistência
social, saúde e educação), firmadas mediante ajustes ou
instrumentos de colaboração, que prevejam a corresponsabilidade
das partes na prestação dos serviços em conformidade com a Lei nº
12.101, de 2009, e disponham sobre:
Instituições filantrópicas:
Dos requisitos
Art. 40. do Decreto 7.237/10 diz que “a entidade beneficente certificada
fará jus à isenção do pagamento das contribuições de que tratam os arts.
22 e 23 (cota patronal) da Lei 8.212/91, desde que atenda,
cumulativamente, aos seguintes requisitos:
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Instituições filantrópicas:
Dos requisitos – Continuação
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Decreto 7.237/10
Art. 11. A entidade de que trata esta seção deverá manter escrituração
contábil por área de atuação, de modo a evidenciar o seu patrimônio,
as suas receitas, os custos e as despesas de cada área de atuação.
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Gratuidades
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Lei 12.101/09
Saúde: Da Saúde
Art. 4. Para ser considerada beneficente e fazer jus à certificação, a
entidade de saúde deverá, nos termos do regulamento:
I – comprovar o cumprimento das metas estabelecidas em convênio ou
instrumento congênere com o gestor local do SUS;
II – ofertar a prestação de seus serviços ao SUS no percentual de 60%;
III – comprovar, anualmente, a prestação de serviços de que trata o
inciso II, com base no somatório das internações realizadas e dos
atendimentos ambulatoriais prestados.
Lei 12.101/09
Da Educação
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Lei 12.101/09
Da Assistência social
Art. 18. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade de
assistência social que presta serviços ou realiza ações assistenciais, de
forma gratuita, continuada e planejada, para os usuários e a quem
deles necessitar, sem qualquer discriminação, observada a Lei nº
8.742, de 7 de dezembro de 1993.
§ 2º As entidades que prestam serviços com objetivo de habilitação e
reabilitação de pessoa com deficiência e de promoção da sua integração
à vida comunitária e aquelas abrangidas pelo disposto no art. 35 da Lei
nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, poderão ser certificadas, desde
que comprovem a oferta de, no mínimo, 60% (sessenta por cento) de
sua capacidade de atendimento ao sistema de assistência social.
§ 3º A capacidade de atendimento de que trata o § 2º será definida
anualmente pela entidade, aprovada pelo órgão gestor de assistência
social municipal ou distrital e comunicada ao Conselho Municipal de
Assistência Social.
Gratuidades
Folha de pagamento do mês de maio/2011
Custo da folha $ 13.350, mas com a renúncia Fiscal do INSS patronal, diminui
para $ 10.800.
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Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Caixa e equivalentes de caixa Contas a pagar
Aplicações financeiras Empréstimos e financiamentos
Contas a receber Salários a pagar
Estoques Provisões de férias e encargos
Despesas antecipadas Recursos de projetos/ convênios
Receitas diferidas
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Saldo inicial
Aumento do fundo institucional
Reversões de reservas
Doações e subvenções
Superavit ou deficit do exercício
Destinação do superavit:
Constituição de reservas
Reservas para ampliação
Saldo final
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3. Atividades de financiamentos:
Recursos oriundos de fundo institucional
Recursos oriundos de financiamentos
Liquidação de financiamentos
(=) Caixa gerado nas atividades de financiamentos
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Notas Explicativas
Notas explicativas
NBC T 10.19
10.19.3.3 – As demonstrações contábeis devem ser complementadas
por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes
informações:
• o resumo das principais práticas contábeis;
• os critérios de apuração das receitas e das despesas, especialmente
com gratuidades, doações, subvenções, contribuições e
aplicações de recursos;
• as contribuições previdenciárias, relacionadas com a atividade
assistencial devem ser demonstradas como se a entidade não gozasse
de isenção, conforme normas do Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS);
• as subvenções recebidas pela entidade, a aplicação dos recursos e as
responsabilidades decorrentes dessas subvenções;
• os fundos de aplicação restrita e as responsabilidades decorrentes
desses fundos;
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Notas explicativas
Referências bibliográficas:
ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para organizações do terceiro setor. SP: Atlas,
2006.
OLAK, Paulo Arnaldo e NASCIMENTO, Diodo Toledo. Contabilidade para entidades sem fins
lucrativos. 3ª ed. SP: Atlas, 2010.
PEYON, Luiz Francisco. Gestão contábil para o terceiro setor. RJ: Freitas Bastos, 2004.
ZANLUCA, Júlio César. Contabilidade do terceiro setor. PR: Maph editora, 2011.
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CONTATO:
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