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Aula 08

História p/ ENEM - 2019

Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique


Rosy Ellen Freire Viana Santos, Sergio Henrique
Aula 08

SUMÁRIO

00. Bate Papo Inicial. ......................................................................................................... 1


1. O Iluminismo e o Despotismo Esclarecido. ..................................................................... 3
1.1. Principais Características do Iluminismo .................................................................................... 3
1.2. Principais Filósofos Iluministas (liberais) .................................................................................... 4
1.3. Pensadores Economistas ............................................................................................................ 4
1.3.1. A Fisiocracia ............................................................................................................................................................ 4
1.3.2. O Liberalismo Econômico ....................................................................................................................................... 4
1.3.3. O despotismo esclarecido....................................................................................................................................... 5

2. As Revoluções Inglesas. ................................................................................................. 6


3. Os Cercamentos. ............................................................................................................ 8
4. A Revolução Industrial. .................................................................................................. 9
4.1. Principais Consequências ........................................................................................................... 9
4.2. Fases da Revolução .................................................................................................................. 10
5. Toyotismo e Fordismo.................................................................................................. 11
6. Impactos do Iluminismo no Brasil. ............................................................................... 12
6.1. Revoltas Emancipacionistas: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana. ............................ 12
7. Exercícios ..................................................................................................................... 14
8. Considerações Finais. ................................................................................................... 67

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00. BATE PAPO INICIAL.


Olá amigo estudante. É com muita alegria que o recebo para falarmos de história. Estudar as
aulas anteriores é fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que vamos
tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio e assista as vídeo-aulas. Leia e releia e pratique
exercícios. Aos poucos o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória. Claro que para isso é
muito importante você fazer suas próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos bastante e nos concentrarmos
nos estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos.

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1. O ILUMINISMO E O DESPOTISMO ESCLARECIDO.


O Iluminismo é o movimento intelectual que surgiu no século XVIII. Promoveu profundas
mudanças na filosofia, ciência e economia. O termo iluminismo vem de luz, que para eles
significava razão. A razão e o conhecimento transformariam a humanidade ao romper com as
I M O á R
(idade moderna).
O Antigo Regime caracterizava-se:
 Na política: Monarquias absolutistas.
 Na economia: O mercantilismo (capitalismo comercial).
 Na sociedade: Uma divisão social rígida, sem mobilidade e com privilégios para o clero e
a nobreza (não pagavam impostos e ocupavam cargos públicos por direito).

1.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ILUMINISMO

 Antiabsolutistas (contrários ao absolutismo monárquico).


 Anticlericalistas (contrários ao clero das grandes religiões).
 Racionalistas (pregam a razão como a luz da humanidade).
 Empiristas (procuravam observar o funcionamento da natureza e realizar experiências.
É o pensamento na raiz do desenvolvimento da ciência).
 Deistas u com leis
rígidas de funcionamento).
 O enciclopedismo. Os iluministas queriam reunir em textos, todo o conhecimento
racional produzido pela humanidade. Assim surgiram as enciclopédias, a partir do
trabalho de dois pensadores: Diderot e D .
Os pensadores iluministas pregavam a República para substituir a monarquia, a divisão dos
poderes em executivo, legislativo e judiciário. Do pensamento iluminista vieram os princípios da
Igualdade, Liberdade e Fraternidade, que nortearam a Revolução Francesa. O pensamento
iluminista promoveu profundas transformações no mundo. As Revoluções Burguesas basearam-se
nos princípios iluministas. A Revolução Inglesa, Independência dos EUA, Revolução Francesa e a
Independência dos países da América Espanhola foram diretamente influenciadas pelo
iluminismo. No Brasil as revoltas anticoloniais da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana,
também eram iluministas.

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1.2. PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS (LIBERAIS)

 John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar
do tempo através do empirismo; defendia o direito à rebelião dos povos oprimidos. Seu
pensamento influenciou a Revolução Inglesa e a Independência dos EUA.

 Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a


intolerância religiosa.

 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que


“ Contrato social

 Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo,


Exec J OE L P
mão do rei leva a tirania, então o Estado deveria dividi-lo em poder executivo (executa as
leis, o governo), legislativo (cria as leis, o congresso) e judiciário (que julga e fiscaliza os
poderes).

1.3. PENSADORES ECONOMISTAS

Os pensadores econômicos do iluminismo eram contrários à intervenção do Estado na


economia típica do mercantilismo. São os Fisiocratas e os Liberais.

1.3.1. A Fisiocracia:

Seu principal pensador foi François de Quesnay. Eram contra a intervenção do Estado e
contra a acumulação de metais preciosos e regulamentações do mercantilismo. Para eles terra era
a fonte de toda a riqueza, por isso sua importância fundamental. Deveria haver um imposto único
pago pelos proprietários da terra livrando de tributos o restante da sociedade.

1.3.2. O Liberalismo Econômico:


Formulado por Adam Smith
passar...), os princípios o liberalismo, ou seja, a intervenção mínima do Estado na economia.
Defendia a livre concorrência, a livre iniciativa e o livre mercado. Sua teoria baseia-se no princípio

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de que os homens atrás de seus desejos mais individuais e egoístas, contribuem mais para o
coletivo, com a geração de riquezas. Sua ideia fundamental e a auto regulação dos mercados.
Entende que a produção se equilibra naturalmente com a demanda, sem a intervenção do estado,
que só traria distorções no mercado.

1.3.3. O despotismo esclarecido:

Muitos governos absolutistas preocupados com o teor revolucionário das ideias iluministas,
passaram a fazer concessões políticas e aplicar alguns princípios iluministas. Estes monarcas que
Déspotas esclarecidos O
 Catarina II da Rússia: A imperatriz limitou a interferência da igreja concedendo
liberdade religiosa, construiu escolas e modernizou a administração.
 José II, da Áustria: Aboliu a tortura e a servidão, passou a cobrar impostos do clero e da
nobreza, fundou escolas, construiu hospitais, reformou a legislação e permitiu todas as
crenças religiosas.
 Frederico II da Prússia: Aboliu as torturas, fundou escolas, reformulou o sistema penal
passou a aceitar todas as crenças religiosas.
 Marquês de Pombal Era primeiro ministro português. Expulsou os Jesuítas do Brasil
realizando profundas reformas, como a liberação das manufaturas na colônia.

Realizaram reformas que não punham em risco o absolutismo. Podemos compreender o


R
evitar revoluções.

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2. AS REVOLUÇÕES INGLESAS.
A Inglaterra no século XVII deu início a uma série de revoluções políticas na Europa em que
derrubam o absolutismo monárquico, instaurando governos constitucionais e parlamentares.
Chamamos a Revolução Inglesa, assim como a Francesa no século seguinte, de Revoluções
Burguesas, pois consolidam o poder desta classe social no controle o Estado. A Revolução inglesa
retirou entraves ao desenvolvimento econômico, abrindo caminho para o crescimento e a
modernização.
Em 1603, morre a Rainha Elizabete I em meios a grandes conflitos religiosos a dinastia
Tudor, a qual ela pertencia, foi substituída pela dinastia Stuart. A monarquia inglesa apesar de
absoluta tinha desde a idade média um parlamento que foi adquirindo maior importância
conforme o tempo passava. Os Stuart, inicialmente Jaime I e seu sucessor primogênito Carlos I
foram ferrenhos defensores do anglicanismo e governaram de forma despótica e entraram em
sérios conflitos com o parlamento.
O parlamento britânico era formado pela maior parte de burgueses que professavam a fé
calvinista. Enquanto o governo de Jaime a Inglaterra desenvolvia-se, sobretudo devido a suas
atividades portuárias e comerciais e os conflitos religiosos ficavam cada vez mais intensos. A
situação ficou mais tensa quando o rei Carlos resolveu criar novos impostos. Causou muita
polêmica e revolta no parlamento que em 1627 pressionado pelos parlamentares assinou a
Declaração de Direitos, o Bill of Rights, que limitava os poderes do rei. Neste documento o rei é
proibido de convocar o exército e criar novos impostos sem consultar o parlamento.
Em 1629, Carlos dissolve o parlamento provocando uma grande tensão política e religiosa,
pois o Stuart, protestantes rivalizavam com a burguesia do parlamento predominantemente
calvinista. A Escócia tenta se separar e para reunir recursos e esforços de guerra reabriu o
parlamento. Enfrentando forte pressão da burguesia calvinista, em meio a tensões políticas e
religiosas crescentes, Carlos tenta novamente dissolver o parlamento e esta atitude leva a
Inglaterra a uma guerra civil entre os anglicanos representantes da nobreza, que formavam um
tradicional exército de nobres contra os calvinistas, representantes da burguesia com o exército de
novo tipo, ou seja, formado por pessoas que obtinham cargos por mérito e não por direito de
nascimento.
Em 1649, o rei Carlos é preso, julgado e decapitado. Sob a liderança de Oliver Cromwell os
puritanos após sangrentas batalhas tomam o poder, e será instaurada uma ordem republicana em
que Cromwell será o grande ditador e realizará importantes medidas como os atos de navegação
que transformaram a Inglaterra na maior potência marítima europeia. Superam os holandeses que
até então dominavam as navegações levando os dois países a conflitos. A Inglaterra fica sob a
batuta de uma república puritana liderada ditatorialmente por Cromwell, que chegou a dissolver o

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parlamento, e governa até 1648, ano de sua morte. É sucedido por seu filho, porém ele não
consegue se manter no poder e os anglicanos realizam uma restauração monárquica colocando de
novo no trono Carlos II. Este processo de restauração monárquica foi pacífico e por isso ficou
conhecido como Revolução Gloriosa.
Mesmo com a restauração monárquica e o retorno dos anglicanos ao poder, as reformas
implementadas na república puritana foram muito profundas e consolidaram o poder da
burguesia. A monarquia restaurada foi no modelo liberal (que vigora até hoje: há eleições para o
parlamento e o partido majoritário escolhe o 1° ministro), os poderes reais foram definitivamente
controlados pelo Bill Of Rigths, acabando com o absolutismo inglês e devemos à esta época o
H C
Estado contra o indivíduo.

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3. OS CERCAMENTOS.
A partir do século XVIII, a Inglaterra já havia se tornado uma grande potência marítima e
com uma Burguesia muito poderosa, que necessitava de matéria prima para abastecer suas
principais manufaturas; as têxteis. As terras inglesas, antes pertencentes à nobreza e com vários
grandes lotes de fazendas e bosques que tinham uso comum, ou seja, as terras comunais, mas
pertenciam aos nobres. Estes passaram a expulsar os camponeses das terras e cercá-las para a
criação de ovelhas para a produção de lã. Neste processo de cercamentos a terra passou a ser
arrendada ou vendida à burguesia. Com a expulsão dos camponeses, eles passaram a procurar
ocupação nas cidades, então o enorme êxodo rural promovido pelos cercamentos provocou
também uma grande explosão urbana, que forneceu mão de obra barata para a indústria que
estava se desenvolvendo aos poucos.

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4. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
A Revolução industrial foi o desenvolvimento da indústria. Uma profunda transformação em
que o modo de produção sai da manufatura para a maquinofatura. Teve início na Inglaterra no
século XVIII e espalhou-se pela Europa na França e Bélgica, os países pioneiros. Entre os fatores
que explicam a ocorrência na Inglaterra podemos citar:
 Possuía importantes fontes recursos naturais, no caso Carvão e Ferro.
 Grandes capitais acumulados pela burguesia inglesa.
 Abundancia de mão de obra barata.
 Uma monarquia constitucional, baseada nos princípios racionais do Iluminismo e do
liberalismo econômico.
A Inglaterra possuía um grande mercado consumidor, pois muitos países eram dependentes
de seus produtos. As primeiras máquinas eram ligadas à indústria têxtil e mais tarde à produção de
ferro e aço. Entre as primeiras máquinas podemos citar a descaroçadeira de algodão, o tear
mecânico e a primeira máquina à vapor, movimentada à carvão. A principal invenção da I
Revolução foi a locomotiva a vapor.

4.1. PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS

A revolução industrial trouxe profundas mudanças como:


 Aumento da velocidade de produção.
 Diminuição do preço dos produtos (e consequente expansão do consumo).
 Super exploração dos trabalhadores das fábricas, que eram submetidos a jornadas
exaustivas de trabalho, baixos salários e condições insalubres (que prejudicam a saúde).
 Uma grande concorrência entre os países que se industrializavam que passaram a
disputar ferozmente a conquista de novos mercados consumidores.
 Urbanização.
A Revolução Industrial é um marco na história da humanidade. A partir dela a noção de tempo
foi alterada e o cotidiano guiado pelo ritmo do relógio.

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4.2. FASES DA REVOLUÇÃO

O processo de modernização iniciado no século XVIII foi contínuo e o progresso industrial e


desenvolvimento tecnológico estão ainda hoje em curso e são cada vez mais rápidos. Nas últimas
décadas, após a II Guerra Mundial, o desenvolvimento foi tão rápido que nos últimos 50 anos os
avanços tecnológicos foram maiores que nos últimos 500 anos. Para compreendermos este
processo de modernização dividimos a Revolução Industrial em 3 etapas. Primeira, segunda e
terceira Revolução Industrial.

I Rev. Industrial II Rev. Industrial III Rev. Industrial

Época Séc. XVIII Séc. XIX Séc. XX (pós II Guerra)

Inglaterra, França, EUA, Alemanha,


Locais EUA e Japão
Bélgica. Japão

Petróleo e Energias limpas e


Energia Carvão
eletricidade alternativas

Matéria Aço, plástico e Fibra de carbono e


Ferro
prima borracha. ótica

Automóvel,
Informática e
Tecnologias Locomotiva telefone, fotografia,
telecomunicações
lâmpada

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5. TOYOTISMO E FORDISMO.
De acordo com a evolução tecnológica a partir da Revolução Industrial foram desenvolvidos
vários métodos de gestão da produção. Os principais são o Taylorismo, fordismo e toyotismo.
Podemos relacioná-los com a I,II, e III Revoluções Industriais.
 Taylorismo.
 Fordismo.
 Toyotismo.

Fordismo Toyotismo
II Revolução Industrial. III Revolução Industrial.
Produção em série.
Padronização dos produtos. Possibilidades de personalização.
Qualificação dos trabalhadores
Especialização dos trabalhadores
(Operação de equipamentos e
(movimentos repetitivos).
criação).
Esteira móvel. Robotização.
Mão de obra numerosa e pouco Mão de obra pouco numerosa e
qualificada. qualificada.
Produção centralizada em um país, Produção descentralizada e flexível.
em grandes fábricas. Mobilidade pelo mundo.

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6. IMPACTOS DO ILUMINISMO NO BRASIL.

6.1. REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: INCONFIDÊNCIA MINEIRA E CONJURAÇÃO BAIANA.

Foram duas revoltas que pretendiam a independência de Portugal e possuíam um projeto


de República. A inconfidência mineira foi uma conspiração sufocada antes de chegar a sair as ruas.
Os conspiradores eram grandes funcionários públicos e donos de minas. O movimento foi
denunciado por Joaquim Silvério dos Reis e o movimento foi sufocado. Foram presos, mas a maior
parte foi anistiada (receberam o perdão dos crimes políticos), uns foram exilados em angola e o
alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi enforcado no rio de
Janeiro e depois esquartejado e exposto na estrada real, que ligava vila rica ao rio de janeiro. Era
um movimento separatista e republicano, com ideais iluministas e inspirados na independência
dos EUA.
A conjuração baiana foi também separatista e republicana. Mais radical que a inconfidência
mineira, chegou a sair às ruas e tiveram vários combates armados com as tropas metropolitanas.
Foi guiado pelas elites, mas teve amplo apoio popular. Devido a isso tinham claramente a proposta
de abolição da escravidão (o que não era consenso entre os inconfidentes mineiro). Foi também
guiada pelos ideais iluministas e se inspirou na fase mais radical da revolução francesa.

 O liberalismo pode ser visto como correlato político do subjetivismo


epistemológico típico dos séculos XVII e XVIII.
 O problema central dos iluministas era a necessidade de conciliar os direitos
individuais, considerados como naturais, com a necessidade da vida social.
 Hobbes, Locke e Rousseau sãos os mais importantes pensadores sobre este tema,
concordando quanto à concepção de um contrato social como fundamento da
sociedade organizada racionalmente, mas discordavam sobre a natureza humana
e as características do Estado.
 O Iluminismo valoriza o conhecimento como instrumento de libertação e
progresso da humanidade, levando o homem à sua autonomia e a sociedade à
democracia, ou seja, ao fim da opressão.
 A enciclopédia representa os ideais de conhecimento da época e do papel
pedagógico e emancipador do saber.

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 Entre os impactos do Iluminismo podemos citar as Revoluções inglesas,


Independência dos EUA, Revolução Francesa. No Brasil influenciou a
Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.
 Revoluções inglesas porque primeiro temos a queda do absolutismo sob o
comando de Oliver Crowell que torna-se ditador calvinista e decreta os atos de
navegação.
 A revolução Gloriosa foi o retorno dos anglicanos ao poder sem derramamento
de sangue e com o apoio da burguesia que impôs limitações aos poderes reais
como o Bill of Rights.
 A Inglaterra tornou-se uma monarquia parlamentar e passou por modernização e
acumulação de capitais que possibilitou a Revolução Industrial.
 A Revolução industrial ampliou a produtividade, urbanizou os espaços, e surgiu a
classe operária inglesa e o movimento operário.

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7. EXERCÍCIOS

1. (UERJ 2010)

Coketown era uma cidade de tijolos vermelhos, ou melhor, de tijolos que seriam vermelhos
se a fumaça e as cinzas permitissem, cidade de máquinas e de altas chaminés. Apresentava
muitas ruas largas, todas iguais, e muitas ruazinhas ainda mais iguais, cheias de pessoas
também muito iguais, pois todas saíam e entravam nas mesmas horas, andando com passo
igual na mesma calçada, para fazer o mesmo trabalho, e para elas cada dia era parecido com
o da véspera e com o dia seguinte.
CHARLES DICKENS. In: ENDERS, Armelle e outros. História em curso. Rio de Janeiro: FGV,
2008.
A Revolução Industrial provocou grandes mudanças em algumas cidades inglesas a partir de
finais do século XVIII. A imagem de Birmingham, de 1886, e o fragmento do romance Tempos
difíceis, publicado em 1854, apresentam sinais dessas transformações.

Apresente uma mudança causada pelo processo de industrialização nas cidades inglesas e
uma de suas consequências para as condições de vida do operariado.
Comentários
Mudanças:

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 expansão, diversificação e maior complexidade da paisagem urbana;


 separação entre bairros operários, mais próximos das zonas de localização das indústrias, e
bairros nobres, áreas de lazer e logradouros destinados à administração;
 alteração do espaço natural decorrente da concentração industrial em áreas urbanas,
causadora de efeitos poluentes e de degradação ambiental, associados tanto à aplicação
dos progressos tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos de
expansão e de concentração demográfica;
 crescimento populacional decorrente da ampliação da demanda por mão de obra e
alimentado por feixes migratórios originários das áreas rurais.
Consequências:
Entre as consequências as Revolução Industrial, a intensificação do processo de urbanização da
sociedade foi uma das mais significativas, porém as precárias condições de vida e trabalho a que
foram submetidas as populações operárias geravam situações como as descritas no texto.

2. (ENEM 2012)
Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu
cumprimento.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob
pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.
Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos,
assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.
Declaração dos Direitos. Disponível em http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 20 dez.
2011 (adaptado).

No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais


Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que
predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:
A) Redução da influência do papa Teocracia.
B) Limitação do poder do soberano Absolutismo.
C) Ampliação da dominação da nobreza República.
D) Expansão da força do presidente Parlamentarismo.
E) Restrição da competência do congresso Presidencialismo.

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á D D B R
Revolução Gloriosa, que eliminou o absolutismo da Inglaterra e fortaleceu o papel do Parlamento
enquanto instituição de governo no país.
Gabarito: B

3. (ENEM 2010)
A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham
sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua
ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram
como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).

Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da


Revolução Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século
XIX?
A) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços
privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova sociedade capitalista.
B) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do
trabalho industrial.
C) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o
deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
D) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da
engenharia e da arquitetura do período, transformando as cidades em locais de
experimentação estética e artística.
E) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de
aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.
Comentários
A Revolução Industrial que se processou na Inglaterra a partir do final do século XVIII teve
características sociais nefastas para os trabalhadores, uma vez que, a inexistência de legislação
determinou um processo de superexploração. As condições de trabalho e de vida eram marcadas
pela miséria. Surgiram grandes bairros operários, caracterizados pela formação de cortiços,
marcados pela falta de infraestrutura e, muitas vezes, pela promiscuidade.
Gabarito: E

4. (ENEM 2009)

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A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada
perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários,
passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em
alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos
imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas
propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência
dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos
a sucessivas reduções dos rendimentos.
THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books,
1979 (adaptado).
Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar
alterou-se porque:
A) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
B) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
C) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
D) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
E) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas
fábricas.
Comentários
Se na alternativa A, a referência ao tear, for subentendida como tear mecânico surgido no
contexto da Primeira Revolução Industrial (século XVII) e consideradas suas implicações sociais nas
relações de trabalho, como fica evidente no fragmento do enunciado, esta seria a alternativa
correta.
O
D

Gabarito: D

5. (ENEM 2001)
"... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia
nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-
se 3 ou 4 operações diferentes, ..."
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas.
Vol. I. São Paulo: Nova Culturas, 1985.

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A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:


I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.
III. Ambos contêm a ideia de que o produto da atividade industrial não depende do
conhecimento de todo o processo por parte do operário.

Dentre essas afirmações, apenas:


A) I está correta.
B) II está correta.
C) III está correta.
D) I e II estão corretas.
E) I e III estão corretas.
Comentários
O texto de Adam Smith é contemporâneo à primeira revolução industrial, quando já se percebe a
divisão do trabalho entre os operários fabris, apesar de não ser a característica mais importante da
época. Já o quadrinho, do final do século XX, retrata a divisão do trabalho dos operários em uma
linha de montagem, típica de processos conhecidos como fordismo e taylorismo, desdobramentos
da segunda revolução industrial, no século XX.
Gabarito: E

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características uma determinada
corrente de pensamento.

"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da
sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa
liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se ao domínio e controle de qualquer
outro poder?
Ao que é óbvio responder que, embora no estado natureza tenha tal direito, a utilização do
mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão terceiros porque, sendo

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todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco
observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é
muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no abandonar uma condição
que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que
procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros estão já unidos, ou pretendem
unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de
propriedade."
(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991).
6. (ENEM 2000)
Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:
A) do liberalismo.
B) do socialismo utópico.
C) do absolutismo monárquico.
D) do socialismo científico.
E) do anarquismo.
Comentários
As ideias iluministas constituem a base para a moderna doutrina liberal, que ficou melhor definida
no século XIX. O liberalismo reflete os valores da burguesia, então em ascensão em diversas
nações, e propunha a ampla liberdade individual, tanto de consciência, como de ação política e
econômica.
Gabarito: A

7. (ENEM 2010)
Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa justificar:
A) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
B) a origem do governo como uma propriedade do rei.
C) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
D) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
E) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.
Comentários
John Locke pode ser considerado como precursor do ideário iluminista. Um dos pontos
fundamentais de sua filosofia considera que a origem do governo significa uma superação do

governados, cujos direitos naturais (vida, bens e direitos) são assim preservados.
Gabarito: D

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8. (ENEM 1999)
A revolução industrial ocorrida no final de século XVIII transformou as relações do homem
com o trabalho. As máquinas mudaram as formas de trabalhar, e as fábricas concentraram-se
em regiões próximas às matérias-primas e grandes portos, originando vastas concentrações
humanas. Muitos dos operários vinham da área rural e cumpriam jornadas de trabalho de 12
a 14 horas, na maioria das vezes em condições adversas. A legislação trabalhista surgiu muito
lentamente ao longo do século XIX e a diminuição da jornada de trabalho para oito horas
diárias concretizou-se no início do século XX.
Pode-se afirmar que as conquistas no início deste século de decorrentes da legislação
trabalhista, estão relacionadas com:
A) expansão do capitalismo e a consolidação dos regimes monárquicos constitucionais.
B) a expressiva diminuição da oferta de mão de obra, devido à demanda por trabalhadores
especializados.
C) a capacidade de mobilização dos trabalhadores em defesa dos seus interesses.
D) o crescimento do Estado ao mesmo tempo que diminuía a representação operária nos
parlamentos.
E) a vitória dos partidos comunistas nas eleições das principais capitais europeias.
Comentários
A questão refere-se às conquistas do início do século XX. Podemos considerar que, desde as
primeiras conquistas, restritas à Inglaterra, até aqueles que gradualmente se seguiram em
diferentes países, foram frutos das pressões exercidas pelos trabalhadores, muitas vezes
organizados em sindicatos ou partidos políticos. Vale lembrar que em muitos países do mundo
essas conquistas são incompletas ou apenas existem formalmente, mas não na prática.
Gabarito: C

9. (ENEM 2012)
Estado sou eu.
Frase atribuída a Luíz XIV, Rei Sol (1638-1712).
Disponível em http://wwwportaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em 30 nov. 2011.

A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal: na verdade é a
própria lei.
SIEYÈS, E. J. O que é o Terceiro Estado. Apud ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a
evolução do habitus no século XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

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Os textos apresentados expressam alteração na relação entre governantes e governados na


Europa. Da frase atribuída ao rei Luis XIV até o pronunciamento de Sieyès, representante das
classes médias que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança decorrente
da:
A) ampliação dos poderes soberanos do rei, considerado guardião da tradição e protetor de
seus súditos e do Império.
B) associação entre vontade popular e nação, composta por cidadãos que dividem uma
mesma cultura nacional.
C) reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres aos valores modernos, tais
como o princípio do mérito.
D) organização dos Estados centralizados, acompanhados pelo aprofundamento da eficiência
burocrática.
E) crítica ao movimento revolucionário, tido corno ilegítimo em meio à ascensão popular
conduzida pelo ideário nacionalista.
Comentários
O levante do Terceiro Estado na Revolução Francesa tinha como objetivos pôr fim ao Absolutismo
francês (expresso no primeiro texto) e aos privilégios da nobreza, a partir da afirmação de que a
vontade do povo constitui a nação e a lei (como mostrado no segundo texto).
Gabarito: B

10. (Mackenzie 2014)

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Tendo como base de análise a figura e os aspectos que definiram a Primeira Revolução
Industrial, considere as afirmativas a seguir:
I. Inicia-se nas últimas décadas do século XVIII e estende-se até meados do século XIX. A
invenção da máquina a vapor e o uso do carvão como fonte de energia primária marcam o
início das mudanças nos processos produtivos.
II. O Reino Unido foi o primeiro país a reunir condições básicas para o início da
industrialização devido à intensa acumulação de capitais no decorrer do Capitalismo
Comercial.
III. Os mais destacados segmentos fabris desta fase foram o têxtil, o metalúrgico e o de
mineração.
IV. As transformações produtivas desta fase atingiram rapidamente outros países como a
Alemanha, França e Estados Unidos ainda no Século XVIII recrutando operários com salários
atrativos promovendo, assim, um intenso êxodo rural.

Estão corretas,
A) apenas I, II e III.
B) apenas I, II e IV.
C) apenas II, III e IV.
D) apenas I, III e IV.
E) I, II, III e IV.
Comentários
A alternativa [IV] está incorreta porque a Primeira Revolução Industrial não ocorreu em países
como a França, os EUA e a Alemanha, ficando restrita à Inglaterra.
Gabarito: A

11. (UFG 2013)


Leia as informações a seguir.
Em meados do século XVIII, James Watt patenteou na Inglaterra seu invento, sobre o qual
O á
máquina de fogo que eu inventei está funcionando e obtendo uma resposta muito melhor do
que qual
Disponível em: <http://www.ampltd.co.uk/digital_guides/ind-rev-series-3-parts-1-to-
3/detailed-listing-part-1.aspx>. Acesso em: 29 out. 2012. (Adaptado).
A revolução histórica relacionada ao texto, a fonte primária de energia utilizada em tal
máquina e a consequência ambiental de seu uso são, respectivamente,
A) puritana, gás natural e aumento na ocorrência de inversão térmica.

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B) gloriosa, petróleo e destruição da camada de ozônio.


C) gloriosa, carvão mineral e aumento do processo de desgelo das calotas polares.
D) industrial, gás natural e redução da umidade atmosférica.
E) industrial, carvão mineral e aumento da poluição atmosférica.
Comentários
O texto versa sobre a Primeira Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, marcada pela invenção
da máquina a vapor, movida a carvão mineral. Tal invenção, além de promover a mudança da
manufatura para a maquinofatura e a aceleração do processo produtivo, fez com que a poluição
ambiental aumentasse substancialmente.
Gabarito: E

12.
Voltaire, Rousseau, Montesquieu, entre outros filósofos, marcaram o Movimento Iluminista,
XVIII “ L F
Uma de suas marcas foi defender:
A) os dogmas da Igreja Católica.
B) o liberalismo econômico e combater o absolutismo.
C) a manutenção do sistema escravista.
D) o voto apenas para aqueles que dispusessem de certa renda.
E) a educação como forma de prevenir futuros castigos, como a prisão.
Comentários
O Iluminismo foi um movimento intelectual que condenava as bases do Antigo Regime, tais como o
absolutismo monárquico, o poder político e social do clero e as variadas formas de opressão. Ao
mesmo tempo, os iluministas defendiam princípios como os de liberdade (de imprensa, de
expressão) e de igualdade jurídica, entre outros.
Gabarito: B

13. (UERJ 2013)


O Iluminismo é a saída do homem do estado de tutela, pelo qual ele próprio é responsável.
O estado de tutela é a incapacidade de utilizar o próprio entendimento sem a condução de
outrem. Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a causa se refere não a
uma insuficiência do entendimento, mas à insuficiência da resolução e da coragem para usá-
lo sem ser conduzido por outrem. Sapere aude!* Tenha a coragem de usar seu próprio
entendimento.
Essa é a divisa do Iluminismo.
IMMANUEL KANT (1784)

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In: BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia.


São Paulo: Ed. do Brasil, 2010.

No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das ideias centrais do Iluminismo, de
acordo com o texto, está associada diretamente à valorização da:
A) superioridade técnica.
B) soberania econômica.
C) liberdade política.
D) razão científica.
Comentários
O iluminismo está associado aos valores burgueses difundidos desde o século XVIII e que, no
século seguinte se tornaram predominantes. O racionalismo iluminista caracterizou-se pela
confiança na razão, no progresso e na ciência, e pelo incentivo à liberdade de pensamento. O ideal
do Iluminismo era levar esses valores a prevalecer e triunfar sobre o mito, a crendice, o
"sobrenatural", o misticismo, a fé, o dogma, o fanatismo, a intolerância.
Gabarito: D

14. (Vunesp 2013)


Leia.
Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de
padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência
excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num
esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma
violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência
pode ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos
proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido
limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a
doença os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução
Industrial, mas sim o próprio trabalho.
(Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.)

O texto afirma que a Revolução Industrial:

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A) aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar
mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores.
B) provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e
apoio plenos de todos os segmentos da população.
C) representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveu-
os num duro processo de produção.
D) piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de
consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem.
E) preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e
facilitou o alastramento de epidemias.
Comentários
O autor destaca aspectos sociais da Revolução Industrial, na medida em que promove a separação
definitiva entre capital e trabalho e agudiza as distinções sociais. Mais do que um avanço
tecnológico, aponta o retrocesso social, na medida em que trabalhadores são submetidos a uma
condição de vida e de trabalho marcada pela exploração e pela miséria.
Gabarito: C

15. (UPE 2011)


Qual das alternativas a seguir apresenta apenas características associadas ao Liberalismo?
A) Monarquia parlamentarista, mínima participação do estado na economia, propriedade
privada e metalismo.
B) O processo de cercamentos, tolerância religiosa, direito divino, crescimento urbano.
C) Sistema de livre concorrência, monarquia parlamentarista, divisão entre os poderes,
sufrágio universal.
D) Livre comércio, o processo de cercamentos, a monarquia parlamentarista e o trabalho
servil.
E) Propriedade privada, livre comércio, igualdade perante a lei e mínima participação do
estado na economia.
Comentários
O liberalismo foi a teoria econômica defendida pelos Iluministas que combatia a política
econômica do estado Absolutista o Mercantilismo. Esta baseava-se na lei da oferta e da procura,
defendia a propriedade privada e preconizava que o Estado não deveria intervir na economia.
Utilizavam a seguinte frase: laissez faire, laissez passer, le monde va de lui-même (em português
"deixem fazer, deixem passar, o mundo vai por si mesmo").
Gabarito: E

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16.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no final do século XVIII e no século XIX:
A) trouxe a substituição da maquinofatura pela manufatura e pelo trabalho artesanal.
B) provocou profundas transformações sociais, pois os salários masculinos subiram
vertiginosamente, levando as mulheres a voltarem ao seu papel tradicional de mãe e esposa.
C) rapidamente se espalhou pelo restante da Europa, sendo a Alemanha o segundo país a se
industrializar.
D) mudou substancialmente a vida do homem, que não mais era dono de seu tempo, como
os mestres artesãos o eram.
E) provocou mudanças políticas ao trazer a substituição da monarquia absolutista pela
monarquia parlamentarista, regime em vigor até hoje.
Comentários
A Revolução Industrial representou grandes mudanças no processo produtivo, alterando as formas
de produção e as relações de trabalho. A máquina representou a grande novidade tecnológica,
movida com energia a vapor, assim como a formação da classe operária representou a grande
mudança social. A Revolução foi responsável pela separação definitiva entre capital e trabalho,
com a consolidação do sistema capitalista e da burguesia como classe dominante.
Gabarito: D

17. (ESPCEX 2014)


O século XVIII registrou profundas transformações na maneira de governar de diversos
dirigentes:
-F II P
as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu pessoalmente a reforma de Berlim, capital da
P
(BOULOS JR, 2011)
-OM P D J I -se de seu enorme
poder, decretou a emancipação dos indígenas na América portuguesa, a abolição da
escravidão afric I R P
(BOULOS JR, 2011).
- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve intocados o militarismo e a
servidão.
(BOULOS JR, 2011)
-C II R spitais, dirigiu a reforma da
“ P
(BOULOS JR, 2011)

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Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, pode-se afirmar que:


A) todos foram provavelmente inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado
por eles foi chamado pelos historiadores do Século XIX de despotismo esclarecido.
B) somente Frederico II e Catarina II foram inspirados por ideias iluministas, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de socialismo.
C) todos foram provavelmente inspirados pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de democracia.
D) Frederico II e o Marquês de Pombal militarizaram seus países e adotaram governos
comunistas.
E) fundamentaram-se em correntes filosóficas diferentes, mas todos adotaram governos
liberais.
Comentários
O Despotismo Esclarecido foi uma tentativa dos reis absolutistas de conciliar os ideais iluministas e
as atitudes absolutistas, com vistas a não perder seus tronos diante do Iluminismo.
Gabarito: A

18. (FUVEST 2013)


Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não extingui, naquele instante, a centelha
de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei! O desespero ainda não se
apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança. Quando a noite caiu, deixei
meu abrigo e vagueei pelos bosques. (...) Oh! Que noite miserável passei eu! Sentia um
inferno devorar-me, e desejava despedaçar as árvores, devastar e assolar tudo o que me
cercava, para depois sentar-me e contemplar satisfeito a destruição. Declarei uma guerra
sem quartel à espécie humana e, acima de tudo, contra aquele que me havia criado e me
lançara a esta insuportável desgraça!
Mary Shelley. Frankenstein. 2ª ed. Porto Alegre: LPM, 1985.

O trecho acima, extraído de uma obra literária publicada pela primeira vez em 1818, pode ser
lido corretamente como uma:
A) apologia à guerra imperialista, incorporando o desenvolvimento tecnológico do período.
B) crítica à condição humana em uma sociedade industrializada e de grandes avanços
científicos.
C) defesa do clericalismo em meio à crescente laicização do mundo ocidental.
D) recusa do evolucionismo, bastante em voga no período.
E) adesão a ideias e formulações humanistas de igualdade social.

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Comentários
O romance Frankenstein, de Mary Shelley, foi escrito e publicado sob o contexto da Primeira
Revolução Industrial, época marcada por grandes avanços científicos e pela crença de que o
homem poderia controlar a natureza fatos que são questionados pela autora.
Gabarito: B

19. (Vunesp 2010)


Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número
de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao
aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era
perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número
de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar,
permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
á “ I N C R N I
Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)

O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do


trabalho no contexto da Revolução Industrial:
A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do
patrão.
B) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na
exigência de mão de obra.
C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do
trabalhador.
D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do
sistema de distribuição de mercadorias.
E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.
Comentários
A questão trata objetivamente da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade
do século XVIII e, portanto, não podemos perceber a ideia de especialização como a característica
mais recente do fordismo ou do taylorismo ambos no século XX. Do ponto de vista tecnológico, a
Revolução Industrial foi marcada pela substituição do trabalho manual pelo trabalho da máquina,
ou seja, da manufatura para a maquinofatura, consolidando o processo de divisão do trabalho e de
especialização do trabalhador, que no período anterior, tinha conhecimento sobre todo o processo
produtivo.
Gabarito: E

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20.
O Iluminismo foi um movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do
homem, apesar da diversidade de leituras que lhe são contemporâneas, conservou uma
grande certeza quanto à racionalidade do mundo e do homem, a qual seria imanente em sua
essência.
FALCON, F. J. C. Iluminismo, São Paulo: Ática, 1986. Adaptado.

Suas principais linhas de força foram:


A) o pensamento crítico, o primado da razão, a antropologia e a pedagogia.
B) a ideia de progresso, a antropologia, a manutenção das tradições e a explicação racional
para tudo.
C) o direito coletivo, o direito à propriedade, o primado da razão, a ideia de progresso.
D) o sentimento humanitário, a futilidade da guerra, a manutenção das tradições e a
explicação racional para tudo.
E) a ideia de socialismo, o pensamento crítico, o antropocentrismo e o naturalismo.

Comentários
OI á
em contestar os valores de origem medieval, que garantiam privilégios à nobreza e ao clero deram
suporte às novas ideias, baseadas no racionalismo e no desenvolvimento do senso crítico,
fortalecendo uma visão antropocêntrica baseada no mérito e não mais na tradição.
Gabarito: A

21. (UPE 2011)


O pensamento de Jean-Jacques Rousseau, fruto do Iluminismo do século XVIII, serve de base,
até hoje, para a estrutura política de vários países democráticos ocidentais.
Sobre essa realidade, assinale a alternativa CORRETA.
A) No pensamento de Rousseau, gesta-se a teoria do Estado Contratualista.
B) Os atuais regimes socialistas do ocidente condenam a propriedade privada com base nos
textos de Rousseau.
C) A teoria da tripartição do poder é herança do pensamento de Rousseau.
D) A teoria contratualista foi desenvolvida por Rousseau na obra Origem da desigualdade
social entre os homens.
E) Na obra Do contrato social, Rousseau defende a propriedade privada.

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Comentários
O suíço e iluminista Jean-Jacques Rousseau, na sua obra O Contrato Social, condena a propriedade

governo que regulamentaria as relações sociais. Rousseau defendia que a propriedade privada é a
origem da desigualdade entre os homens.
Gabarito: A

22. (UESPI 2012)


As teorias dos economistas clássicos foram importantes para consolidar o capitalismo e
reorganizar a produção da época, quebrando tradições nos negócios e rompendo
preconceitos com relação ao uso do trabalho assalariado. Os economistas clássicos:
A) definiam a necessidade de intensificar a colonização, focalizando a produção no avanço
das técnicas agrícolas e na exportação de mercadorias.
B) reforçaram as teses dos mercantilistas, mas redefiniram o lugar do trabalho, defendendo a
melhoria salarial e o fim da escravidão.
C) criticavam a excessiva interferência do Estado na economia, derrubando teses
mercantilistas e valorizando o trabalho produtivo.
D) admitiram a ideia de que a agricultura era a grande fonte de riqueza e seguiram os
caminhos sugeridos pelos fisiocratas.
E) estavam desatualizados com as questões financeiras da época, sendo criticados pelos
pensadores iluministas franceses.
Comentários
O principal economista clássico foi Adam Smith, considerado como o pai do liberalismo econômico.
Fez fortes críticas ao modelo mercantilista que se baseava em forte intervenção do Estado na
economia. Os liberais propagaram a ideia de que a principal fonte de riqueza de uma nação é o
trabalho, desde que livre e definido pelas leis de mercado, partindo de um conceito básico,
chama
Gabarito: C

23. (ENEM 2010)


Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações
que levaram à consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua
especialização exigiu uma articulação fundamental com o mercado. Como se concentravam
na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu dos mercados, de novas
tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em
segundo lugar, concentrou-se na inter-relação do campo com a cidade e, num primeiro
momento, também se vinculou à liberação de mão de obra.

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RODRIGUE“ á E M R In: REIS FILHO, D.A.etal (Orgs.). O século XX, v.


I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).

Outra consequência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na
Inglaterra foi o:
A) aumento do consumo interno.
B) congelamento do salário mínimo.
C) fortalecimento dos sindicatos proletários.
D) enfraquecimento da burguesia industrial.
E) desmembramento das propriedades improdutivas.
Comentários
Os cercamentos representaram, na prática, a concentração das propriedades até então
improdutivas, desde o final do século XVI. Analisando-se a Revolução Industrial do século XVIII,
percebe-se a ausência de leis trabalhista e a proibição de associação por parte dos trabalhadores, o
aumento da população urbana e da riqueza na Inglaterra, que possibilitaram a ampliação do
mercado interno, apesar da pobreza da maioria dos trabalhadores.
Gabarito: A

24. (UERJ 2013)

Na Inglaterra, um horário ferroviário uniforme foi adotado em meados do século XIX.


Baseava-se na hora do Tempo Médio de Greenwich, isto é, a hora do meridiano do
Observatório Real de Greenwich, geralmente indicada pelas letras GMT (Greenwich Mean
Time). No final da década de 1840, Sir George Airy, astrônomo real, insistiu para que o Big
Ben, novo relógio a ser construído, fosse regulado pela hora de Greenwich. Airy expandiu

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muito o serviço público baseado na GMT, fazendo com que essa hora fosse transmitida por
E N
posso sentir senão satisfação ao pensar que o Observatório Real está assim contribuindo para
a pontualidade dos negócios p
Adaptado de WHITROW, G. J. O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos
nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

As sociedades industriais modernas desenvolveram formas de medir o tempo associadas ao


uso do relógio e à padronização dos horários em escala nacional, como no caso da Inglaterra,
no decorrer do século XIX.
Um dos efeitos dessas medidas padronizadoras do tempo se manifestou basicamente na
regulação dos:
A) ritmos do trabalho.
B) sistemas de plantio.
C) níveis de escolaridade.
D) fluxos de investimentos.
Comentários
Desde o final do século XVIII, com a expansão da indústria, foram criadas formas de controlar o
trabalho desenvolvido pelos operários, como forma de aumentar a produtividade e
consequentemente o lucro. A utilização do relógio pelo patrão e a padronização do horário no país
fizeram parte desse processo no decorrer do século seguinte.
Gabarito: A

25. (FUVEST 2015)


O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte relação com contextos
políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos básicos da
Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto:
A) da Idade Média.
B) das grandes navegações.
C) da Revolução Industrial.
D) do período entre as duas grandes guerras mundiais.
E) da Segunda Guerra Mundial.
Comentários
A Primeira Revolução Industrial revolucionou a maneira como se produziam as mercadorias, em
especial com a criação de maquinários movidos a vapor. Na Inglaterra da década de 1770, o

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mercado de tecidos, os transportes (como trens e navios) e as comunicações funcionavam a partir


de máquina a vapor. Logo, a termodinâmica está relacionada à Revolução Industrial.
Gabarito: C

26.
Por volta dos séculos XV e XVI, os artesãos tinham grande interesse pelo seu trabalho
específico e pela habilidade de realizá-lo. Assim, por exemplo, vidreiros, especialistas na difícil
arte de fazer garrafas, copos e contas de vidro se realizavam, chegando até a revelar certo
senso artístico. Dessa maneira, cada artesão se integrava totalmente em seu trabalho,
interessando-se por ele.
(MARX,K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec. 1986. p. 81. Adaptado)

Passados alguns séculos, a Revolução Industrial do século XIX trouxe aos trabalhadores:
A) a mesma satisfação que os artesãos dos séculos XV e XVI tinham em seu trabalho.
B) uma maior satisfação, pois, com a produção industrial, o fruto de seu trabalho era de
melhor qualidade.
C) uma satisfação todo dia, pois, no século XIX, a jornada de trabalho era de apenas 6 horas
diárias e sobrava muito tempo para o lazer.
D) uma satisfação a todo mês, quando ele recebia seu salário e, ao final de um ano, quando
ele podia ter férias.
E) nenhuma satisfação, pois o operário não via o produto final de seu trabalho.
Comentários
O texto destaca a relação de satisfação pessoal que envolve um trabalhador e sua obra, num
determinado momento e contexto histórico, a partir da visão de um crítico do mundo capitalista
Karl Marx e da exploração do trabalhador industrial, séculos depois. A Revolução Industrial
promoveu a separação definitiva entre capital e trabalho e aprofundou a ideia de especialização,
fazendo com que o trabalhador operário se tornasse apenas uma peça a mais no processo
produtivo, e não como um realizador.
Gabarito: E

27. (UFRN 2012)


Em 1789, no contexto da Revolução Francesa, na Assembleia Nacional, os representantes do
povo elaboraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que, entre outras
proposições, enunciou:
Os homens nascem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter fundamento
na utilidade comum.

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O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do


homem. Estes direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
A lei é a expressão da vontade geral. Deve ser igual para todos, protegendo ou punindo.
Sendo todos os cidadãos iguais perante a lei, são, igualmente, admitidos a todas as
dignidades, cargos e empregos públicos, segundo a capacidade de cada um e sem outra
distinção que não seja a das suas virtudes ou talentos.
In: PAINE, T. Os direitos do homem. Petrópolis: Vozes, 1989. [Adaptado].

As proposições citadas, de ampla repercussão no Mundo Contemporâneo, estão


fundamentadas:
A) nas ideias liberais, defensoras do intervencionismo estatal com a adoção de minuciosa
regulamentação de todos os aspectos da vida social.
B) nos valores defendidos pelos adeptos do liberalismo, em oposição aos governos
autoritários e à organização social baseada em privilégios.
C) nas posições políticas burguesas, favoráveis à harmonia coletiva garantida pelo acesso de
todos os grupos sociais à propriedade privada dos meios de produção.
D) nos princípios iluministas, alicerçados na defesa da igualdade econômica como um direito
que garantiria a cidadania proletária.
Comentários
A revolução Francesa surgiu como uma reação da burguesia e do povo, contra o poder absolutista
dos reis e os privilégios da nobreza aristocrática. Seus ideais têm origens no pensamento liberal
dos filósofos iluministas, alicerçado no tripé: Liberdade, igualdade e fraternidade. Com a vitória da
revolução, uma das principais medidas dos revolucionários foi a elaboração da declaração dos
direitos do homem e do cidadão. Marco da nossa era, que acaba a sociedade de castas, os
privilégios da nobreza e o absolutismo monárquico trazendo o princípio de igualdade para todos
Gabarito: B

28.
Leia o excerto.
Em 1843, a revista inglesa The Artisan publicou um artigo sobre as condições sanitárias dos
operários nas cidades.
O artigo nos revela que as ruas eram tão estreitas que qualquer um podia saltá-las e entrar
na casa da frente pela janela; os prédios eram muito altos e estreitos de modo que a luz mal
penetrava no pátio ou ruazinha que os separava; não havia esgotos ou banheiros públicos ou
mesmo sanitários nas casas: imundícies e excrementos de pelo menos 50.000 pessoas corriam
nas valetas, trazendo um mau cheiro insuportável, que não só feria o olfato, mas
representava um grande perigo à saúde das pessoas. As casas dessa gente pobre que ali

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morava pareciam ser sempre muito sujas. A maior parte delas se compunha de um único
cômodo, com pouquíssima ventilação, com janelas quebradas ou mal colocadas, por onde
entrava um cortante vento no inverno. Não raras vezes, um monte de palha servia de cama
para a família toda: ali se amontoavam numa confusão revoltante, homens, mulheres, velhos
e crianças. A água só existia nas bombas públicas e era muito difícil transportá-la, o que
logicamente, favorecia tamanha imundície.
(ENGELS, Friederich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global. p.47.
Adaptado)

Na Inglaterra do século XIX, a vida miserável levada pelos operários se devia:


A) à resistência desses trabalhadores aos ensinamentos dos patrões: para se ter saúde, a
primeira condição é ter higiene.
B) à Revolução Gloriosa que, ao implantar o regime parlamentarista, deixou de lado as
preocupações com a sociedade, pois isso não interessava economicamente aos lordes e aos
burgueses.
C) à diminuição de empregos pelo fechamento das indústrias e à extinção dos programas
habitacionais feitos pelo governo.
D) à crise econômica existente na Inglaterra, vítima de seguidas secas e excessivos gastos com
a Coroa e com a nobreza britânicas.
E) aos baixíssimos salários que eram pagos, o que lhes impossibilitava viver de modo mais
saudável e mais confortável.
Comentários
De uma forma geral, os livros didáticos destacam dois grandes problemas vivenciados pela classe
operária desde os primórdios da Revolução Industrial: a questão do trabalho e dos salários e a
questão das condições de vida, pois a maioria dos operários vivia em cortiços, em bairros
operários, sem as menores condições estruturais, entre elas a falta de saneamento, como
destacada no texto.
Gabarito: E

29. (Vunesp 2016)


Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis,
entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses
direitos, entre os homens se instituem governos, que derivam seus justos poderes do
consentimento dos governados. Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir
essas finalidades, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo,
assentando seu fundamento sobre tais princípios e organizando seus poderes de tal forma
que a ele pareça ter maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade.

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(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). In: Harold Syrett (org.).
Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)

O documento expõe o vínculo da luta pela independência das treze colônias com os
princípios:
A) liberais, que defendem a necessidade de impor regras rígidas de protecionismo fiscal.
B) mercantilistas, que determinam os interesses de expansão do comércio externo.
C) iluministas, que enfatizam os direitos de cidadania e de rebelião contra governos tirânicos.
D) luteranos, que obrigam as mulheres e os homens a lutar pela própria salvação.
E) católicos, que justificam a ação humana apenas em função da vontade e do direito divinos.
Comentários
O Iluminismo, movimento contrário ao Absolutismo e que defendia o direito à liberdade e à
igualdade dos povos, influenciou uma série de movimentos mundo afora, incluindo a
Independência das 13 Colônias.
Gabarito: C

30. (Vunesp 2016)


A divisão capitalista do trabalho caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de
alfinetes, analisada por Adam Smith foi adotada não pela sua superioridade tecnológica,
mas porque garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de
coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto
mercante.
(Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.)

Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca:


A) o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de
trabalho.
B) o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos
trabalhadores.
C) o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade
produtiva.
D) a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos
diretivos na organização do trabalho.
E) a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no
processo produtivo.

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Comentários
O texto deixa claro duas coisas que a Revolução Industrial produziu: (1) a divisão do trabalho e (2)
a criação do cargo de coordenador ou gerente, gerando uma hierarquia dentro das fábricas.
Gabarito: E

31. (Vunesp 2015)


O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do
homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as
suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de
pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)

Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista
do:
A) princípio da igualdade jurídica.
B) livre comércio.
C) liberalismo econômico.
D) republicanismo.
E) absolutismo monárquico.
Comentários
O movimento iluminista criticava, basicamente, duas instituições: (1) o Absolutismo Monárquico e
(2) a Igreja Católica.
Gabarito: E

32. (Vunesp 2013)


No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias
regiões do continente africano. O interesse de ingleses nesse comércio derivava, entre outras
coisas, da necessidade de:
A) mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas
e francesas.
B) especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades
europeias.
C) petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das
grandes cidades inglesas.
D) matérias-primas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas
inglesas.

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E) mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e
na França.
Comentários
O século XVIII foi caracterizado pela Revolução Industrial na Inglaterra e, apesar de destacar-se a
indústria têxtil e sua matéria-prima fundamental, o algodão, outros componentes eram
necessários para o desenvolvimento, funcionamento e manutenção do maquinário. No século
XVIII, o mercado era essencialmente inglês e europeu, e a mão de obra era composta por antigos
camponeses expulsos de suas terras. As especiarias já não tinham grande importância comercial, e
o petróleo e seus derivados não haviam sido descobertos.
Gabarito: D

33. (Vunesp 2013)


As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre
comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento
de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matérias-
primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida
quando:
A) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas
comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo.
B) norte-americanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para
ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios.
C) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do
Atlântico Sul.
D) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e
desestimularam o comércio escravista.
E) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África.
Comentários
A partir do século XVIII, com a expansão da manufatura e da Revolução Industrial na Inglaterra, os
interesses europeus, principalmente de Inglaterra e França, se modificaram e a África se tornou
fonte de matérias-primas industriais ou de produtos utilizados como complemento dessa
atividade. Desse modo, o tráfico negreiro que criava instabilidade entre povos africanos e em sua
economia básica passou a ser condenada.
Gabarito: D

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34. (Vunesp 2012)


Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada
associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece
contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. Esse, o problema
fundamental cuja solução o contrato social oferece. [...]
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da
vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)

O texto apresenta características:


A) iluministas e defende a liberdade e a igualdade social plenas entre todos os membros de
uma sociedade.
B) socialistas e propõe a prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses individuais.
C) iluministas e defende a liberdade individual e a necessidade de uma convenção entre os
membros de uma sociedade.
D) socialistas e propõe a criação de mecanismos de união e defesa de todos os trabalhadores.
E) iluministas e defende o estabelecimento de um poder rigidamente concentrado nas mãos
do Estado.
Comentários
D C “ R seau, célebre pensador iluminista que,
apesar de críticas à propriedade como elemento que determina a divisão social, e de defender a
participação popular nos organismos de poder, não defende o socialismo, ou seja, de igualdade
plena. Os iluministas, incluindo Rousseau, defendiam a igualdade jurídica, ou seja, a ideia de que
todo homem é igual perante a lei. Para esse autor, o Estado é expressão da vontade coletiva dos
homens e fundamental para a manutenção da organização social.
Gabarito: C

35. (Vunesp 2012)


A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do
século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que:
A) determinaram o declínio da hegemonia inglesa no comércio marítimo, pois os conflitos
internos provocaram forte redução da produção e exportação de manufaturados.
B) resultaram na vitória política dos projetos populares e radicais dos cavadores e dos
niveladores, que defendiam o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.

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C) envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as disputas políticas e sociais,


desembocaram na retomada do poder pelos católicos e em perseguições contra
protestantes.
D) geraram um Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos limites
estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.
E) precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos seguintes, abalaram França,
Portugal e as colônias na América, provocando a ascensão política do proletariado industrial.
Comentários
á R I XVII
antiabsolutista na Europa. A Revolução Puritana derrubou a dinastia Stuart e implantou uma
República Parlamentar, depois ditatorial, sob o comando de Oliver Cromwell, que reprimiu os
movimentos populares e impulsionou o comércio inglês a partir do Ato de Navegação (1651).
Com a Revolução Gloriosa, a burguesia inglesa se libertou do Estado absolutista definitivamente,
que com seu permanente intervencionismo era uma barreira para um mais amplo acúmulo de
capital. O novo rei, Guilherme de Orange se subordinou ao Bill of Rights. Dessa forma, a burguesia,
aliada à aristocracia rural, passou a exercer diretamente o poder político através do Parlamento.
Gabarito: D

36. (Vunesp 2010)


Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número
de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao
aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era
perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número
de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar,
permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
á “ I N C R N I
Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)

O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do


trabalho no contexto da Revolução Industrial:
A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do
patrão.
B) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na
exigência de mão de obra.
C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do
trabalhador.
D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do
sistema de distribuição de mercadorias.

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E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.


Comentários
A questão trata objetivamente da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade
do século XVIII e, portanto, não podemos perceber a ideia de especialização como a característica
mais recente do fordismo ou do taylorismo ambos no século XX. Do ponto de vista tecnológico, a
Revolução Industrial foi marcada pela substituição do trabalho manual pelo trabalho da máquina,
ou seja, da manufatura para a maquinofatura, consolidando o processo de divisão do trabalho e de
especialização do trabalhador, que no período anterior, tinha conhecimento sobre todo o processo
produtivo.
Gabarito: E

37. (Vunesp 2009)


Observe a imagem, cena do personagem Carlitos no filme Tempos modernos, 1936.

Tempos modernos, de Charles Chaplin, representa a situação econômica e social dos Estados
Unidos da América dos anos trinta do século passado. No filme, as aventuras de Carlitos
transcorrem numa sociedade:
A) capitalista em desenvolvimento e conflagrada pelos movimentos operários de destruição
das máquinas.
B) globalizada, em que o poder financeiro tornava desnecessário o uso das máquinas na
produção de mercadorias.
C) imperialista e mecanizada, que aplicava os lucros adquiridos na exploração dos países
pobres em benefício dos operários americanos.
D) abalada pelo desemprego e caracterizada pela submissão do trabalho humano ao
movimento das máquinas.
E) pós-capitalista, na qual o emprego da máquina libertava o homem da opressão do trabalho
industrial.

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Comentários
O filme Tempos Modernos retrata as consequências do fenômeno histórico conhecido como
Revolução Industrial. No filme, Chaplin critica o afastamento do trabalhador do objeto de seu
trabalho, a submissão do homem perante a máquina e as péssimas condições de trabalho do
operariado nas fábricas.
Gabarito: D

38. (Fuvest 2016)

A imagem pode ser corretamente lida como uma:


A) defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial ingleses, ameaçados pela cobiça de
outros impérios, sobretudo o francês.
B) crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão revolucionária francesa, como
opressora da própria sociedade inglesa.
C) alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que Napoleão Bonaparte era
frequentemente considerado, pela burguesia, um líder revolucionário ateu.
D) apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à laicização da política e dos
costumes típicos da Europa da época.
E) propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos monopólios comerciais e
contrários ao livre-cambismo que, à época, ganhava força no país.
Comentários
A imagem mostra a Monarquia Inglesa retratada como um monstro ou um ser diabólico. Logo,
podemos ler a imagem como uma crítica ao expansionismo inglês, que oprimia seu próprio povo e
os povos pela Inglaterra dominados.
Gabarito: B

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1. (UERJ 2010)

Coketown era uma cidade de tijolos vermelhos, ou melhor, de tijolos que seriam vermelhos
se a fumaça e as cinzas permitissem, cidade de máquinas e de altas chaminés. Apresentava
muitas ruas largas, todas iguais, e muitas ruazinhas ainda mais iguais, cheias de pessoas
também muito iguais, pois todas saíam e entravam nas mesmas horas, andando com passo
igual na mesma calçada, para fazer o mesmo trabalho, e para elas cada dia era parecido com
o da véspera e com o dia seguinte.

CHARLES DICKENS. In: ENDERS, Armelle e outros. História em curso. Rio de Janeiro: FGV,
2008.

A Revolução Industrial provocou grandes mudanças em algumas cidades inglesas a partir de


finais do século XVIII. A imagem de Birmingham, de 1886, e o fragmento do romance Tempos
difíceis, publicado em 1854, apresentam sinais dessas transformações.

Apresente uma mudança causada pelo processo de industrialização nas cidades inglesas e
uma de suas consequências para as condições de vida do operariado.

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2. (ENEM 2012)
Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu
cumprimento.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob
pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.
Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos,
assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.
Declaração dos Direitos. Disponível em http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 20 dez.
2011 (adaptado).

No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais


Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que
predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:

A) Redução da influência do papa Teocracia.


B) Limitação do poder do soberano Absolutismo.
C) Ampliação da dominação da nobreza República.
D) Expansão da força do presidente Parlamentarismo.
E) Restrição da competência do congresso Presidencialismo.

3. (ENEM 2010)
A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham
sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua
ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram
como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder.
DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).

Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da


Revolução Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século
XIX?
A) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços
privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova sociedade capitalista.
B) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do
trabalho industrial.

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C) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o


deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
D) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da
engenharia e da arquitetura do período, transformando as cidades em locais de
experimentação estética e artística.
E) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de
aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.

4. (ENEM 2009)
A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada
perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários,
passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em
alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos
imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas
propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência
dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos
a sucessivas reduções dos rendimentos.
THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books,
1979 (adaptado).
Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar
alterou-se porque:
A) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
B) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
C) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
D) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
E) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas
fábricas.

5. (ENEM 2001)
"... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia
nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-
se 3 ou 4 operações diferentes, ..."
SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas.
Vol. I. São Paulo: Nova Culturas, 1985.

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A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:


I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.
II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.
III. Ambos contêm a ideia de que o produto da atividade industrial não depende do
conhecimento de todo o processo por parte do operário.

Dentre essas afirmações, apenas:


A) I está correta.
B) II está correta.
C) III está correta.
D) I e II estão corretas.
E) I e III estão corretas.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características uma determinada
corrente de pensamento.

"Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da
sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa
liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se ao domínio e controle de qualquer
outro poder?
Ao que é óbvio responder que, embora no estado natureza tenha tal direito, a utilização do
mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão terceiros porque, sendo
todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco
observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é
muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no abandonar uma condição
que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que
procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros estão já unidos, ou pretendem
unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de
propriedade."

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(Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991).


6. (ENEM 2000)
Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:
A) do liberalismo.
B) do socialismo utópico.
C) do absolutismo monárquico.
D) do socialismo científico.
E) do anarquismo.

7. (ENEM 2010)
Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa justificar:
A) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
B) a origem do governo como uma propriedade do rei.
C) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
D) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
E) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.

8. (ENEM 1999)
A revolução industrial ocorrida no final de século XVIII transformou as relações do homem
com o trabalho. As máquinas mudaram as formas de trabalhar, e as fábricas concentraram-se
em regiões próximas às matérias-primas e grandes portos, originando vastas concentrações
humanas. Muitos dos operários vinham da área rural e cumpriam jornadas de trabalho de 12
a 14 horas, na maioria das vezes em condições adversas. A legislação trabalhista surgiu muito
lentamente ao longo do século XIX e a diminuição da jornada de trabalho para oito horas
diárias concretizou-se no início do século XX.
Pode-se afirmar que as conquistas no início deste século de decorrentes da legislação
trabalhista, estão relacionadas com:
A) expansão do capitalismo e a consolidação dos regimes monárquicos constitucionais.
B) a expressiva diminuição da oferta de mão de obra, devido à demanda por trabalhadores
especializados.
C) a capacidade de mobilização dos trabalhadores em defesa dos seus interesses.
D) o crescimento do Estado ao mesmo tempo que diminuía a representação operária nos
parlamentos.

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E) a vitória dos partidos comunistas nas eleições das principais capitais europeias.

9. (ENEM 2012)
Estado sou eu.
Frase atribuída a Luíz XIV, Rei Sol (1638-1712).
Disponível em http://wwwportaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em 30 nov. 2011.

A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal: na verdade é a
própria lei.
SIEYÈS, E. J. O que é o Terceiro Estado. Apud ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a
evolução do habitus no século XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

Os textos apresentados expressam alteração na relação entre governantes e governados na


Europa. Da frase atribuída ao rei Luis XIV até o pronunciamento de Sieyès, representante das
classes médias que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança decorrente
da:
A) ampliação dos poderes soberanos do rei, considerado guardião da tradição e protetor de
seus súditos e do Império.
B) associação entre vontade popular e nação, composta por cidadãos que dividem uma
mesma cultura nacional.
C) reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres aos valores modernos, tais
como o princípio do mérito.
D) organização dos Estados centralizados, acompanhados pelo aprofundamento da eficiência
burocrática.
E) crítica ao movimento revolucionário, tido corno ilegítimo em meio à ascensão popular
conduzida pelo ideário nacionalista.

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10. (Mackenzie 2014)

Tendo como base de análise a figura e os aspectos que definiram a Primeira Revolução
Industrial, considere as afirmativas a seguir:
I. Inicia-se nas últimas décadas do século XVIII e estende-se até meados do século XIX. A
invenção da máquina a vapor e o uso do carvão como fonte de energia primária marcam o
início das mudanças nos processos produtivos.
II. O Reino Unido foi o primeiro país a reunir condições básicas para o início da
industrialização devido à intensa acumulação de capitais no decorrer do Capitalismo
Comercial.
III. Os mais destacados segmentos fabris desta fase foram o têxtil, o metalúrgico e o de
mineração.
IV. As transformações produtivas desta fase atingiram rapidamente outros países como a
Alemanha, França e Estados Unidos ainda no Século XVIII recrutando operários com salários
atrativos promovendo, assim, um intenso êxodo rural.

Estão corretas,
A) apenas I, II e III.
B) apenas I, II e IV.
C) apenas II, III e IV.
D) apenas I, III e IV.
E) I, II, III e IV.

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11. (UFG 2013)


Leia as informações a seguir.
Em meados do século XVIII, James Watt patenteou na Inglaterra seu invento, sobre o qual
O á
máquina de fogo que eu inventei está funcionando e obtendo uma resposta muito melhor do
que qual
Disponível em: <http://www.ampltd.co.uk/digital_guides/ind-rev-series-3-parts-1-to-
3/detailed-listing-part-1.aspx>. Acesso em: 29 out. 2012. (Adaptado).
A revolução histórica relacionada ao texto, a fonte primária de energia utilizada em tal
máquina e a consequência ambiental de seu uso são, respectivamente,
A) puritana, gás natural e aumento na ocorrência de inversão térmica.
B) gloriosa, petróleo e destruição da camada de ozônio.
C) gloriosa, carvão mineral e aumento do processo de desgelo das calotas polares.
D) industrial, gás natural e redução da umidade atmosférica.
E) industrial, carvão mineral e aumento da poluição atmosférica.

12.
Voltaire, Rousseau, Montesquieu, entre outros filósofos, marcaram o Movimento Iluminista,
XVIII “ L F
Uma de suas marcas foi defender:
A) os dogmas da Igreja Católica.
B) o liberalismo econômico e combater o absolutismo.
C) a manutenção do sistema escravista.
D) o voto apenas para aqueles que dispusessem de certa renda.
E) a educação como forma de prevenir futuros castigos, como a prisão.

13. (UERJ 2013)


O Iluminismo é a saída do homem do estado de tutela, pelo qual ele próprio é responsável.
O estado de tutela é a incapacidade de utilizar o próprio entendimento sem a condução de
outrem. Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a causa se refere não a
uma insuficiência do entendimento, mas à insuficiência da resolução e da coragem para usá-
lo sem ser conduzido por outrem. Sapere aude!* Tenha a coragem de usar seu próprio
entendimento.
Essa é a divisa do Iluminismo.

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IMMANUEL KANT (1784)

E
In: BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia.
São Paulo: Ed. do Brasil, 2010.

No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das ideias centrais do Iluminismo, de
acordo com o texto, está associada diretamente à valorização da:
A) superioridade técnica.
B) soberania econômica.
C) liberdade política.
D) razão científica.

14. (Vunesp 2013)


Leia.
Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de
padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência
excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num
esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma
violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência
pode ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos
proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido
limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a
doença os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução
Industrial, mas sim o próprio trabalho.
(Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado.)

O texto afirma que a Revolução Industrial:


A) aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar
mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores.
B) provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e
apoio plenos de todos os segmentos da população.
C) representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveu-
os num duro processo de produção.

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D) piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de


consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem.
E) preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e
facilitou o alastramento de epidemias.

15. (UPE 2011)


Qual das alternativas a seguir apresenta apenas características associadas ao Liberalismo?
A) Monarquia parlamentarista, mínima participação do estado na economia, propriedade
privada e metalismo.
B) O processo de cercamentos, tolerância religiosa, direito divino, crescimento urbano.
C) Sistema de livre concorrência, monarquia parlamentarista, divisão entre os poderes,
sufrágio universal.
D) Livre comércio, o processo de cercamentos, a monarquia parlamentarista e o trabalho
servil.
E) Propriedade privada, livre comércio, igualdade perante a lei e mínima participação do
estado na economia.

16.
A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no final do século XVIII e no século XIX:
A) trouxe a substituição da maquinofatura pela manufatura e pelo trabalho artesanal.
B) provocou profundas transformações sociais, pois os salários masculinos subiram
vertiginosamente, levando as mulheres a voltarem ao seu papel tradicional de mãe e esposa.
C) rapidamente se espalhou pelo restante da Europa, sendo a Alemanha o segundo país a se
industrializar.
D) mudou substancialmente a vida do homem, que não mais era dono de seu tempo, como
os mestres artesãos o eram.
E) provocou mudanças políticas ao trazer a substituição da monarquia absolutista pela
monarquia parlamentarista, regime em vigor até hoje.

17. (ESPCEX 2014)


O século XVIII registrou profundas transformações na maneira de governar de diversos
dirigentes:

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-F II P
as letras, as artes e as ciências [...] e dirigiu pessoalmente a reforma de Berlim, capital da
P
(BOULOS JR, 2011)
-OM P D J I -se de seu enorme
poder, decretou a emancipação dos indígenas na América portuguesa, a abolição da
escravidão afric I R P
(BOULOS JR, 2011).
- José II, da Áustria, adotou a tolerância religiosa, mas manteve intocados o militarismo e a
servidão.
(BOULOS JR, 2011)
-C II R spitais, dirigiu a reforma da
“ P
(BOULOS JR, 2011)

Sobre os dirigentes acima mencionados e seus governos, pode-se afirmar que:


A) todos foram provavelmente inspirados por ideias iluministas, e o tipo de governo adotado
por eles foi chamado pelos historiadores do Século XIX de despotismo esclarecido.
B) somente Frederico II e Catarina II foram inspirados por ideias iluministas, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de socialismo.
C) todos foram provavelmente inspirados pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, e o tipo de
governo adotado por eles foi chamado de democracia.
D) Frederico II e o Marquês de Pombal militarizaram seus países e adotaram governos
comunistas.
E) fundamentaram-se em correntes filosóficas diferentes, mas todos adotaram governos
liberais.

18. (FUVEST 2013)


Maldito, maldito criador! Por que eu vivo? Por que não extingui, naquele instante, a centelha
de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei! O desespero ainda não se
apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança. Quando a noite caiu, deixei
meu abrigo e vagueei pelos bosques. (...) Oh! Que noite miserável passei eu! Sentia um
inferno devorar-me, e desejava despedaçar as árvores, devastar e assolar tudo o que me
cercava, para depois sentar-me e contemplar satisfeito a destruição. Declarei uma guerra
sem quartel à espécie humana e, acima de tudo, contra aquele que me havia criado e me
lançara a esta insuportável desgraça!

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Mary Shelley. Frankenstein. 2ª ed. Porto Alegre: LPM, 1985.

O trecho acima, extraído de uma obra literária publicada pela primeira vez em 1818, pode ser
lido corretamente como uma:
A) apologia à guerra imperialista, incorporando o desenvolvimento tecnológico do período.
B) crítica à condição humana em uma sociedade industrializada e de grandes avanços
científicos.
C) defesa do clericalismo em meio à crescente laicização do mundo ocidental.
D) recusa do evolucionismo, bastante em voga no período.
E) adesão a ideias e formulações humanistas de igualdade social.

19. (Vunesp 2010)


Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número
de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao
aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era
perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número
de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar,
permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
á “ I N C R N I
Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)

O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do


trabalho no contexto da Revolução Industrial:
A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do
patrão.
B) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na
exigência de mão de obra.
C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do
trabalhador.
D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do
sistema de distribuição de mercadorias.
E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.

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20.
O Iluminismo foi um movimento intelectual, portador de uma visão unitária do mundo e do
homem, apesar da diversidade de leituras que lhe são contemporâneas, conservou uma
grande certeza quanto à racionalidade do mundo e do homem, a qual seria imanente em sua
essência.
FALCON, F. J. C. Iluminismo, São Paulo: Ática, 1986. Adaptado.

Suas principais linhas de força foram:


A) o pensamento crítico, o primado da razão, a antropologia e a pedagogia.
B) a ideia de progresso, a antropologia, a manutenção das tradições e a explicação racional
para tudo.
C) o direito coletivo, o direito à propriedade, o primado da razão, a ideia de progresso.
D) o sentimento humanitário, a futilidade da guerra, a manutenção das tradições e a
explicação racional para tudo.
E) a ideia de socialismo, o pensamento crítico, o antropocentrismo e o naturalismo.

21. (UPE 2011)


O pensamento de Jean-Jacques Rousseau, fruto do Iluminismo do século XVIII, serve de base,
até hoje, para a estrutura política de vários países democráticos ocidentais.
Sobre essa realidade, assinale a alternativa CORRETA.
A) No pensamento de Rousseau, gesta-se a teoria do Estado Contratualista.
B) Os atuais regimes socialistas do ocidente condenam a propriedade privada com base nos
textos de Rousseau.
C) A teoria da tripartição do poder é herança do pensamento de Rousseau.
D) A teoria contratualista foi desenvolvida por Rousseau na obra Origem da desigualdade
social entre os homens.
E) Na obra Do contrato social, Rousseau defende a propriedade privada.

22. (UESPI 2012)


As teorias dos economistas clássicos foram importantes para consolidar o capitalismo e
reorganizar a produção da época, quebrando tradições nos negócios e rompendo
preconceitos com relação ao uso do trabalho assalariado. Os economistas clássicos:
A) definiam a necessidade de intensificar a colonização, focalizando a produção no avanço
das técnicas agrícolas e na exportação de mercadorias.

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B) reforçaram as teses dos mercantilistas, mas redefiniram o lugar do trabalho, defendendo a


melhoria salarial e o fim da escravidão.
C) criticavam a excessiva interferência do Estado na economia, derrubando teses
mercantilistas e valorizando o trabalho produtivo.
D) admitiram a ideia de que a agricultura era a grande fonte de riqueza e seguiram os
caminhos sugeridos pelos fisiocratas.
E) estavam desatualizados com as questões financeiras da época, sendo criticados pelos
pensadores iluministas franceses.

23. (ENEM 2010)


Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações
que levaram à consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua
especialização exigiu uma articulação fundamental com o mercado. Como se concentravam
na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu dos mercados, de novas
tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em
segundo lugar, concentrou-se na inter-relação do campo com a cidade e, num primeiro
momento, também se vinculou à liberação de mão de obra.
RODRIGUE“ á E M R In: REIS FILHO, D.A.etal (Orgs.). O século XX, v.
I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).

Outra consequência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na
Inglaterra foi o:
A) aumento do consumo interno.
B) congelamento do salário mínimo.
C) fortalecimento dos sindicatos proletários.
D) enfraquecimento da burguesia industrial.
E) desmembramento das propriedades improdutivas.

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24. (UERJ 2013)

Na Inglaterra, um horário ferroviário uniforme foi adotado em meados do século XIX.


Baseava-se na hora do Tempo Médio de Greenwich, isto é, a hora do meridiano do
Observatório Real de Greenwich, geralmente indicada pelas letras GMT (Greenwich Mean
Time). No final da década de 1840, Sir George Airy, astrônomo real, insistiu para que o Big
Ben, novo relógio a ser construído, fosse regulado pela hora de Greenwich. Airy expandiu
muito o serviço público baseado na GMT, fazendo com que essa hora fosse transmitida por
E N
posso sentir senão satisfação ao pensar que o Observatório Real está assim contribuindo para
a pontualidade dos negócios p
Adaptado de WHITROW, G. J. O tempo na história: concepções do tempo da pré-história aos
nossos dias. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

As sociedades industriais modernas desenvolveram formas de medir o tempo associadas ao


uso do relógio e à padronização dos horários em escala nacional, como no caso da Inglaterra,
no decorrer do século XIX.
Um dos efeitos dessas medidas padronizadoras do tempo se manifestou basicamente na
regulação dos:
A) ritmos do trabalho.
B) sistemas de plantio.
C) níveis de escolaridade.
D) fluxos de investimentos.

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25. (FUVEST 2015)


O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte relação com contextos
políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A evolução dos conceitos básicos da
Termodinâmica ocorre, principalmente, no contexto:
A) da Idade Média.
B) das grandes navegações.
C) da Revolução Industrial.
D) do período entre as duas grandes guerras mundiais.
E) da Segunda Guerra Mundial.

26.
Por volta dos séculos XV e XVI, os artesãos tinham grande interesse pelo seu trabalho
específico e pela habilidade de realizá-lo. Assim, por exemplo, vidreiros, especialistas na difícil
arte de fazer garrafas, copos e contas de vidro se realizavam, chegando até a revelar certo
senso artístico. Dessa maneira, cada artesão se integrava totalmente em seu trabalho,
interessando-se por ele.
(MARX,K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec. 1986. p. 81. Adaptado)

Passados alguns séculos, a Revolução Industrial do século XIX trouxe aos trabalhadores:
A) a mesma satisfação que os artesãos dos séculos XV e XVI tinham em seu trabalho.
B) uma maior satisfação, pois, com a produção industrial, o fruto de seu trabalho era de
melhor qualidade.
C) uma satisfação todo dia, pois, no século XIX, a jornada de trabalho era de apenas 6 horas
diárias e sobrava muito tempo para o lazer.
D) uma satisfação a todo mês, quando ele recebia seu salário e, ao final de um ano, quando
ele podia ter férias.
E) nenhuma satisfação, pois o operário não via o produto final de seu trabalho.

27. (UFRN 2012)


Em 1789, no contexto da Revolução Francesa, na Assembleia Nacional, os representantes do
povo elaboraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que, entre outras
proposições, enunciou:
Os homens nascem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter fundamento
na utilidade comum.

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O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do


homem. Estes direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
A lei é a expressão da vontade geral. Deve ser igual para todos, protegendo ou punindo.
Sendo todos os cidadãos iguais perante a lei, são, igualmente, admitidos a todas as
dignidades, cargos e empregos públicos, segundo a capacidade de cada um e sem outra
distinção que não seja a das suas virtudes ou talentos.
In: PAINE, T. Os direitos do homem. Petrópolis: Vozes, 1989. [Adaptado].

As proposições citadas, de ampla repercussão no Mundo Contemporâneo, estão


fundamentadas:
A) nas ideias liberais, defensoras do intervencionismo estatal com a adoção de minuciosa
regulamentação de todos os aspectos da vida social.
B) nos valores defendidos pelos adeptos do liberalismo, em oposição aos governos
autoritários e à organização social baseada em privilégios.
C) nas posições políticas burguesas, favoráveis à harmonia coletiva garantida pelo acesso de
todos os grupos sociais à propriedade privada dos meios de produção.
D) nos princípios iluministas, alicerçados na defesa da igualdade econômica como um direito
que garantiria a cidadania proletária.

28.
Leia o excerto.
Em 1843, a revista inglesa The Artisan publicou um artigo sobre as condições sanitárias dos
operários nas cidades.
O artigo nos revela que as ruas eram tão estreitas que qualquer um podia saltá-las e entrar
na casa da frente pela janela; os prédios eram muito altos e estreitos de modo que a luz mal
penetrava no pátio ou ruazinha que os separava; não havia esgotos ou banheiros públicos ou
mesmo sanitários nas casas: imundícies e excrementos de pelo menos 50.000 pessoas corriam
nas valetas, trazendo um mau cheiro insuportável, que não só feria o olfato, mas
representava um grande perigo à saúde das pessoas. As casas dessa gente pobre que ali
morava pareciam ser sempre muito sujas. A maior parte delas se compunha de um único
cômodo, com pouquíssima ventilação, com janelas quebradas ou mal colocadas, por onde
entrava um cortante vento no inverno. Não raras vezes, um monte de palha servia de cama
para a família toda: ali se amontoavam numa confusão revoltante, homens, mulheres, velhos
e crianças. A água só existia nas bombas públicas e era muito difícil transportá-la, o que
logicamente, favorecia tamanha imundície.
(ENGELS, Friederich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global. p.47.
Adaptado)

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Na Inglaterra do século XIX, a vida miserável levada pelos operários se devia:


A) à resistência desses trabalhadores aos ensinamentos dos patrões: para se ter saúde, a
primeira condição é ter higiene.
B) à Revolução Gloriosa que, ao implantar o regime parlamentarista, deixou de lado as
preocupações com a sociedade, pois isso não interessava economicamente aos lordes e aos
burgueses.
C) à diminuição de empregos pelo fechamento das indústrias e à extinção dos programas
habitacionais feitos pelo governo.
D) à crise econômica existente na Inglaterra, vítima de seguidas secas e excessivos gastos com
a Coroa e com a nobreza britânicas.
E) aos baixíssimos salários que eram pagos, o que lhes impossibilitava viver de modo mais
saudável e mais confortável.

29. (Vunesp 2016)


Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis,
entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses
direitos, entre os homens se instituem governos, que derivam seus justos poderes do
consentimento dos governados. Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir
essas finalidades, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo,
assentando seu fundamento sobre tais princípios e organizando seus poderes de tal forma
que a ele pareça ter maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade.
(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). In: Harold Syrett (org.).
Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)

O documento expõe o vínculo da luta pela independência das treze colônias com os
princípios:
A) liberais, que defendem a necessidade de impor regras rígidas de protecionismo fiscal.
B) mercantilistas, que determinam os interesses de expansão do comércio externo.
C) iluministas, que enfatizam os direitos de cidadania e de rebelião contra governos tirânicos.
D) luteranos, que obrigam as mulheres e os homens a lutar pela própria salvação.
E) católicos, que justificam a ação humana apenas em função da vontade e do direito divinos.

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30. (Vunesp 2016)


A divisão capitalista do trabalho caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de
alfinetes, analisada por Adam Smith foi adotada não pela sua superioridade tecnológica,
mas porque garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de
coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto
mercante.
(Stephen Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.)

Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca:


A) o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de
trabalho.
B) o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos
trabalhadores.
C) o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade
produtiva.
D) a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos
diretivos na organização do trabalho.
E) a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no
processo produtivo.

31. (Vunesp 2015)


O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do
homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as
suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de
pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)

Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista
do:
A) princípio da igualdade jurídica.
B) livre comércio.
C) liberalismo econômico.
D) republicanismo.
E) absolutismo monárquico.

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32. (Vunesp 2013)


No final do século XVIII, a Inglaterra mantinha relações comerciais regulares com várias
regiões do continente africano. O interesse de ingleses nesse comércio derivava, entre outras
coisas, da necessidade de:
A) mercado consumidor para os tecidos, produzidos em escala industrial nas fábricas inglesas
e francesas.
B) especiarias e sal, utilizados na conservação de alimentos consumidos nas grandes cidades
europeias.
C) petróleo, utilizado como fonte principal de energia nas fábricas instaladas em torno das
grandes cidades inglesas.
D) matérias-primas, como o algodão e os óleos vegetais, que eram utilizadas pelas fábricas
inglesas.
E) mão de obra a ser empregada nas manufaturas e fábricas que proliferavam na Inglaterra e
na França.

33. (Vunesp 2013)


As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações tecidas ao longo dos séculos entre
comerciantes europeus e chefes africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento
de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram mais pessoas, e sim matérias-
primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre europeus e africanos, ocorrida
quando:
A) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e permitiram que elas
comercializassem marfim, café e outros produtos livremente com o resto do mundo.
B) norte-americanos passaram a estimular a independência das colônias africanas, para
ampliar o mercado consumidor de seus tecidos e produtos alimentícios.
C) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escravista entre os dois litorais do
Atlântico Sul.
D) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros produtos na África e
desestimularam o comércio escravista.
E) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as costas leste e oeste da África.

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34. (Vunesp 2012)


Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de cada
associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece
contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. Esse, o problema
fundamental cuja solução o contrato social oferece. [...]
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da
vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)

O texto apresenta características:


A) iluministas e defende a liberdade e a igualdade social plenas entre todos os membros de
uma sociedade.
B) socialistas e propõe a prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses individuais.
C) iluministas e defende a liberdade individual e a necessidade de uma convenção entre os
membros de uma sociedade.
D) socialistas e propõe a criação de mecanismos de união e defesa de todos os trabalhadores.
E) iluministas e defende o estabelecimento de um poder rigidamente concentrado nas mãos
do Estado.

35. (Vunesp 2012)


A Revolução Puritana (1640) e a Revolução Gloriosa (1688) transformaram a Inglaterra do
século XVII. Sobre o conjunto de suas realizações, pode-se dizer que:
A) determinaram o declínio da hegemonia inglesa no comércio marítimo, pois os conflitos
internos provocaram forte redução da produção e exportação de manufaturados.
B) resultaram na vitória política dos projetos populares e radicais dos cavadores e dos
niveladores, que defendiam o fim da monarquia e dos privilégios dos nobres.
C) envolveram conflitos religiosos que, juntamente com as disputas políticas e sociais,
desembocaram na retomada do poder pelos católicos e em perseguições contra
protestantes.
D) geraram um Estado monárquico em que o poder real devia se submeter aos limites
estabelecidos pela legislação e respeitar as decisões tomadas pelo Parlamento.
E) precederam as revoluções sociais que, nos dois séculos seguintes, abalaram França,
Portugal e as colônias na América, provocando a ascensão política do proletariado industrial.

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36. (Vunesp 2010)


Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número
de pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao
aumento da destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era
perdido ao passar de uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número
de máquinas que facilitam o trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar,
permitindo a um só homem fazer o trabalho de muitos.
á “ I N C R N I
Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.)

O texto, publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do


trabalho no contexto da Revolução Industrial:
A) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do
patrão.
B) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na
exigência de mão de obra.
C) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do
trabalhador.
D) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do
sistema de distribuição de mercadorias.
E) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.

37. (Vunesp 2009)


Observe a imagem, cena do personagem Carlitos no filme Tempos modernos, 1936.

Tempos modernos, de Charles Chaplin, representa a situação econômica e social dos Estados
Unidos da América dos anos trinta do século passado. No filme, as aventuras de Carlitos
transcorrem numa sociedade:

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A) capitalista em desenvolvimento e conflagrada pelos movimentos operários de destruição


das máquinas.
B) globalizada, em que o poder financeiro tornava desnecessário o uso das máquinas na
produção de mercadorias.
C) imperialista e mecanizada, que aplicava os lucros adquiridos na exploração dos países
pobres em benefício dos operários americanos.
D) abalada pelo desemprego e caracterizada pela submissão do trabalho humano ao
movimento das máquinas.
E) pós-capitalista, na qual o emprego da máquina libertava o homem da opressão do trabalho
industrial.

38. (Fuvest 2016)

A imagem pode ser corretamente lida como uma:


A) defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial ingleses, ameaçados pela cobiça de
outros impérios, sobretudo o francês.
B) crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão revolucionária francesa, como
opressora da própria sociedade inglesa.
C) alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que Napoleão Bonaparte era
frequentemente considerado, pela burguesia, um líder revolucionário ateu.
D) apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à laicização da política e dos
costumes típicos da Europa da época.
E) propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos monopólios comerciais e
contrários ao livre-cambismo que, à época, ganhava força no país.

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2. Alternativa B 14. Alternativa C 26. Alternativa E


3. Alternativa E 15. Alternativa E 27. Alternativa B
4. Alternativa D 16. Alternativa D 28. Alternativa E
5. Alternativa E 17. Alternativa A 29. Alternativa C
6. Alternativa A 18. Alternativa B 30. Alternativa E
7. Alternativa D 19. Alternativa E 31. Alternativa E
8. Alternativa C 20. Alternativa A 32. Alternativa D
9. Alternativa B 21. Alternativa A 33. Alternativa D
10. Alternativa A 22. Alternativa C 34. Alternativa C
11. Alternativa E 23. Alternativa A 35. Alternativa D
12. Alternativa B 24. Alternativa A 36. Alternativa E
13. Alternativa D 25. Alternativa C 37. Alternativa D
38. Alternativa B

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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito bem querido estudante. Se chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou praticar
todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre consultá-la.
Não esqueça dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para alcança-los. Sonhe alto, pois
Te encontro na nossa
próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.

Até logo...

Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.

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