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Análise de Rendibilidade
Todo empreendedor que deseja conduzir com sucesso um negócio próprio precisa familiarizar-se com o
fato de que toda e qualquer ação realizada na empresa, quer seja com propósitos operacionais,
administrativos, técnicos ou comerciais, apresentará reflexos na estrutura e no desempenho econômico
e financeiro do empreendimento.
A análise de rendibilidade através do monitoramento dos fatos e dos resultados, bem como, do
planejamento, deve tornar-se uma ação gerencial estratégica constante do empresário. Devem ser
tratados com grande relevância os seguintes pontos:
Crescimento
Indicadores econômicos
Equilíbrio Econômico
Faturamento periódico: Conhecer e monitorar as vendas diárias, conhecendo o quê, quanto, por quanto
e para quando é vendido.
Custos variáveis: conhecer quais são e quanto representam os custos que estão diretamente associados
ao volume de vendas, oriundo da revenda, industrialização ou da prestação de serviços. Transformar ao
máximo os custos fixos em custos variáveis deve ser uma das grandes estratégias da empresa.
Custos fixos: conhecer quais são e quanto representam os custos representados pelas contas de
estrutura, ou seja, todos os custos para a manutenção e/ou existência da empresa. O monitoramento do
montante dos custos fixos deve ser permanente, tanto quanto as ações para reduzi-los.
Margem de contribuição: conhecer a margem de contribuição de sua atividade. Trata-se do seu grande
índice mágico que permitirá realizar as análises de viabilidade, de lucratividade, de ponto de equilíbrio e
da análise de novos projetos. Também, quanto maior for este índice maior será a saúde financeira da
empresa.
Lucro operacional: representa o resultado final depois de remunerados todos os custos variáveis e fixos
no período.
Preços de vendas: Determinar os preços de vendas dos produtos e serviços deve ser uma ação técnica e
estratégica, considerando-se os fatores de lucratividade, competitividade e
De acordo com as regras gerais de contabilidade, a fim de tornar a interpretação e análise do Balanço
Patrimonial mais organizada e eficaz, as contas relativas ao ativo são agrupadas e apresentadas em
ordem crescente de grau de liquidez, e as contas referentes ao passivo são agrupadas e apresentadas
em ordem crescente de grau de exigibilidade.
Na DRE, as receitas, os custos e os resultados de um período são apurados e depois analisados conforme
o princípio contábil do regime de competência de contas, buscando demonstrar o raciocínio por trás do
resultado líquido obtido.
A elaboração da DRE e a sua análise em conjunto com o Balanço Patrimonial tem um grande valor para a
boa gestão do negócio. Esses relatórios possibilitam uma avaliação mais crítica e aprofundada dos
números apresentados, a fim de avaliar a eficácia das medidas adotadas pela empresa no período
analisado. Eles também permitem que seja possível elaborar novas estratégias para o futuro e até
mesmo estudar cenários que permitam a expansão das suas operações no mercado, de forma a
aumentar sua margem de lucro e, consequentemente, melhorar o desempenho financeiro e econômico.
A utilização de uma metodologia e a adoção de índices e indicadores é algo essencial para que
administradores da empresa consigam organizar os números e transformá-los em informações
relevantes sobre a situação econômica e financeira do negócio.
Os indicadores de Atividade são aqueles utilizados para mensurar a velocidade com que as contas são
convertidas em vendas ou caixa. Um indicador muito utilizado é o Giro de Caixa, e seu objetivo principal
é avaliar se a receita de vendas está sendo rapidamente utilizada para o financiamento da sua atividade
— o que representa um giro de caixa alto e um baixo índice de liquidez —, ou se está sendo suficiente
para cobrir suas despesas e integrar sua conta de reservas.
Já os indicadores de Rentabilidade avaliam os lucros obtidos com relação às vendas feitas, ao capital
investido e aos ativos existentes em suas contas. A Margem EBITDA é o indicador mais utilizado, pois
permite verificar quanto a empresa gera de recursos em suas atividades, sem levar em consideração o
custo operacional e o pagamento de impostos. Esses números indicam o real desempenho da empresa
em um dado período, não apenas os resultados finais (lucro ou prejuízo).
O ideal, antes de definir quais indicadores serão usados na verificação da saúde econômica e financeira
de seu negócio, é realizar um estudo que mostre quais deles estão sendo utilizados pelo mercado, de
forma que seus números reflitam a realidade da empresa em relação às outras na mesma área de
atuação.
Seja para auxiliar na elaboração do Balanço Social e da DRE, identificar as contas do ativo e passivo de
forma correta, ou até mesmo para classificá-las na ordem devida, é muito importante contar com
profissionais qualificados e experts nas áreas de gestão financeira, fiscal e contábil.
Ainda que, na teoria, a elaboração e leitura desses demonstrativos pareçam ser tarefa simples, qualquer
lançamento incorreto ou erro de interpretação pode comprometer seriamente o planejamento
estratégico de sua empresa e trazer resultados diferentes daqueles pretendidos. Investir em uma
consultoria gerencial é um grande passo rumo ao correto desenvolvimento de seu negócio.
Isso permite descobrir se o negócio vale a pena do ponto de vista financeiro ou se tende a acumular
dívidas e, consequentemente, prejuízos que inviabilizarão as suas atividades futuramente.
Os índices de rentabilidade são os mais relevantes para os gestores, sócios e investidores, pois apontam
o retorno dos recursos aplicados na organização em si ou em um determinado projeto. Quer aprender a
fazer esse cálculo em sua agência? Confira, neste post, a importância desse processo e como realizá-lo
sem erros
O que são indicadores de rentabilidade?
A rentabilidade pode ser definida como o grau de êxito econômico em relação ao dinheiro aplicado em
projetos e operações. No âmbito empresarial, esse indicador financeiro é um dos mais importantes
junto a liquidez, utilização de ativos e nível de endividamento.
Os gestores podem utilizar esses recursos para checar qual é a capacidade que o negócio tem de lucrar e
obter retorno sobre os seus ativos, capital investido e vendas. Além disso, eles medem a possibilidade
de ganho dos acionistas com o capital injetado na agência.
Para calcular a rentabilidade da empresa, é preciso dividir o lucro alcançado em um período de tempo
pelo valor do capital inicial aplicado. Porém, vale ressaltar que existem quatro opções de índices, os
quais devem ser usados conforme a necessidade. Conheça, a seguir, quais são eles e como funcionam.
Índice de margem
Trata-se do indicador que revela o quanto o empreendimento ganha com a venda de um produto ou
serviço. Ele é dividido entre a margem operacional e a líquida.
Margem operacional
Em suma, é o lucro puro de uma unidade de produto ou servido vendido, sem considerar gastos,
despesas financeiras e incidência de impostos. Para chegar ao resultado, é bem simples: basta dividir o
lucro operacional da agência pelo número de unidades que foram comercializadas.
Por exemplo, se a sua agência vendeu 10 pacotes de gerenciamento de redes sociais em um mês, tendo
um lucro de R$ 10 mil, a fórmula a ser usada é: 10.000/10 = 1.000. Desse modo, entende-se que a
margem operacional é de R$ 1.000,00.
Margem líquida
Diferentemente do que acontece no índice anterior, em que não é necessário descontar despesas,
custos e obrigações, a margem líquida inclui todas essas informações e mostra se a companhia
realmente está rendendo em relação aos custos exigidos para a sua manutenção.
Para verificar a margem líquida, há que se multiplicar o lucro líquido por 100 e posteriormente dividir o
resultado pelas vendas líquidas. Por exemplo, se a agência teve um lucro líquido no valor de R$ 50 mil e
vendas líquidas no valor de R$ 80 mil, o cálculo será: 50.000 x 100/80.000 = 62,5%.
Esse resultado evidencia o lucro do empreendimento para cada real obtido na receita líquida. Assim
sendo, nesse exemplo, houve um retorno de 62,5% para cada real da sua receita líquida.
Índice de ativos
Aqui, o valor está relacionado à rentabilidade obtida em cima do ativo, que nada mais é do que o
retorno atingido por meio do investimento realizado na organização. Na prática, o cálculo requer a
descrição dos aportes utilizados, sem levar em conta a sua origem. A fórmula a ser usada é: lucro líquido
x 100/valor do ativo.
Imagine que a agência de comunicação recebeu um investimento de R$ 200 mil e teve um lucro líquido
de 100 mil durante o seu primeiro ano de trabalho. Nesse caso, a fórmula é: 100.000 x 100/200.000 =
50%. O resultado demonstra que, do total investido na empresa no seu primeiro ano de trabalho, 50%
foi retornado.
A partir do cálculo do retorno sobre capital, os gestores analisam a rentabilidade dos recursos da
agência, além de descobrir se a companhia pode ser considerada atrativa para novos investidores ou se
está tirando dinheiro do seu próprio caixa para continuar aberta.
Para efetuar esse cálculo, basta fazer a divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido. Suponha que a
agência tenha um patrimônio de R$ 100 mil e obtenha um lucro líquido de R$ 33 mil. A conta seria:
33.000 / 100.000 = 0,33. Com base no resultado, a agência teve um retorno de 0,33 % sobre os seus
recursos.
Prazo de retorno
Também chamado de payback, o prazo de retorno indica quanto tempo o negócio precisará para pagar
o investimento efetuado. Quem deseja ter essa resposta deve dividir o investimento total feito no
negócio por um determinado período.
Exemplo: a agência tem um investimento de R$ 200 mil e conseguiu um lucro de 20 mil em um mês. A
fórmula é: 200.000 / 22.000 = 9,9. Compreende-se que, se continuar obtendo o mesmo lucro, a
tendência é que a empresa pague todo o seu investimento dentro de 9 meses.
Para que o analista possa verificar a situação econômico-financeira de uma empresa, é fundamental o
recurso a alguns indicadores. Os mais utilizados são aqueles que assumem a forma de rácios. Estes
apresentam uma vantagem, não só de tornar mais precisa a informação, como também de facilitar
comparações, quer para a mesma empresa, ao longo de um certo período de tempo, quer entre
empresas distintas, num mesmo referencial de tempo. Contudo, convém salientar que os rácios apenas
constituem um instrumento de análise. Esse instrumento deve ser complementado por outros tantos.
Com efeito, a análise de indicadores fornece apenas alguns indícios que o analista deverá procurar
confirmar através do recurso a outras técnicas.
“ A técnica estabelecida pelos analistas financeiros consiste em estabelecer relações entre contas
e agrupamentos de contas do Balanço e de Demonstração de resultados entre outras grandezas
económico–financeiras". ”
A análise financeira é, assim, a capacidade de avaliar a rentabilidade das empresas, tendo em vista, em
função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e
reembolsados de modo a que as receitas superem as despesas de investimento e de funcionamento.
crescimento;
risco;
O recurso à análise financeira é extremamente importante para as diversas partes interessadas numa
boa gestão empresarial, sendo que essas partes interessadas são gestores, credores, trabalhadores e as
respectivas organizações, Estado, investidores e clientes.
Cada grupo ou indivíduo tem diferentes interesses, por isso fazem a análise financeira mais adequada
aos objetivos pretendidos. Apesar desses objetivos poderem ser diferentes, as técnicas utilizadas
baseiam-se, fundamentalmente, no mesmo conjunto de informações econômico-financeiras:
balanço patrimonial;
A técnica mais utilizada pela análise financeira é a que recorre aos rácios, um instrumento de apoio para
sintetizar uma enorme quantidade de informação, e comparar o desempenho econômico-financeiro das
empresas ao longo do tempo. Constituem assim uma base da análise financeira, mas não dão respostas.
Essas encontrar-se-ão nos aspectos qualitativos da gestão.