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A GUERRA PELA
INDEPENDÊNCIA
Boletim Informativo Oficial dos Cuidados de Saúde Camões
GUERRA DO ULTRAMAR
Por Luciana Beleza Laranjeira
mesma.
Esta recusa que o regime dava às colónias africanas, fez com
que estas fez com que se se formassem movimentos de
libertação como por exemplo a UPA (União das Populações de
Angola), UNITA (União para a Independência Total de Angola),
FREMILO (Frende de Libertação de Moçambique) e a PAIGC
(Partido para a Independência de Guiné e Cabo Verde).
Assim inicia-se a guerra, em três frentes, em Angola datada de
1961, Guiné em 1963 e Moçambique a 1964, como se vê no
mapa - Doc.A.
Estiveram envolvidos no conflito as forças do exército
português, que se confrontaram diretamente com os
vários movimentos de libertação, como referi anteriormente
em Angola, a UPA, o MPLA e a UNITA; na Guiné, o PAIGC; em
Moçambique, a FRELIMO. Isto levou a que houvesse uma
maior miscigenação, onde havia a mistura de portugueses e
africanos.
É importante termos em mente, que estes movimentos tinham
sempre apoio externo, como é o caso da URSS que dava armas
para mostrar o seu apoio, sendo que estávamos a viver dum
contexto de Guerra Fria e esse apoio fazia com que o país
alarga-se a sua ideologia pelos países africanos.
Assim sendo, o combate durou 13 anos, mas as condições de
combate não eram as melhores. As frentes de combate eram
longínquas e muito extensas, sendo que esta guerra era
travada na mata, um território bastante desconhecido para o
povo português. Havia as precaridades de condições, não
havia muita assistência aos feridos em combate.
no documento E, encontramos o testemunho de uma
enfermeira que afirmava que não era respeitada pelos
guerrilheiros, o que acabava por evidenciar o perigo que
enfrentavam aqueles que socorriam.