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FARMACOLOGIA

Definição Farmacologia
Tipos de Medicamentos
Classificação dos Medicamentos
Certos da Medicação
Farmacocinética
Vias de Administração
Atuação Medicamentosa
Cálculos de Medicação
Cálculo de Gotejamento
Cálculo de Penicilina
Cálculo de Insulina
Curso: Auxiliar de Enfermagem – Módulo I
Farmacologia

Na Antiguidade, as doenças eram usualmente consideradas como possessões


demoníacas ou resultantes da raiva dos deuses. Para tratá-las, os povos
utilizavam produtos naturais e rituais religiosos.
Como ciência, a Farmacologia nasceu em meados do século XIX. O primeiro
registro histórico que menciona os fármacos foi o Papiro de Smith (Egito),
datado de 1600 a.C.
A partir de uma melhor compreensão da natureza das enfermidades e o
desenvolvimento da química orgânica, com a identificação e isolamento das
primeiras drogas, foi possível a evolução da antiga disciplina de Matéria Médica
para a Farmacologia moderna.
Farmacologia

Palavra de origem grega

Φάρμακον fármacon ("droga")

λογία derivado de -λόγος lógos - ciência, estudo

Farmacologia é a ciência que abrange os conhecimentos da origem, das


propriedades físicoquímicas, da composição, dos efeitos bioquímicos e
fisiológicos, dos mecanismos de ação, de biotransformação e de excreção dos
fármacos.
A definição de fármacos é ampla, pois este pode ser qualquer agente
químico que interfira com o organismo dos seres vivos, podendo gerar
alterações fisiológicas e/ou de comportamento.

Sinonímia: Fármaco = droga = tóxico = medicamento.

Fármacos que promovem efeitos benéficos podem ser denominados


Medicamentos.

Fármacos que promovem efeitos maléficos podem ser denominados


drogas ou tóxicos.
Terminologia
Droga: Substância química simples ou composta, de origem variada e utilizada
para vários fins, que em dose tão pequena, que não sirva como alimento, pode
produzir alterações somáticas ou fundamentais no organismo, benéfica ou
maléfica.
Tóxico: É a droga que atuando no organismo vivo, produz efeitos nocivos.
Fármaco: São substâncias utilizadas com intenção terapêutica ou profilática. É
a droga que atuando no organismo vivo é capaz de modificar parâmetros
fisiológicos.
Placebo: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para satisfazer a
necessidade psicológica do paciente ou ainda utilizada em estudos e pesquisas.
Remédio: É um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que é utilizado
como solução ou “jeito” para resolver um determinado problema.
Medicamento: É o preparado farmacêutico, adequado à via de administração,
local de ação, etc. Pode conter um ou mais fármacos.
Tipos de Medicamentos

Todo fármaco é constituído pelo princípio ativo – substância química de ação


farmacológica conhecida, responsável pela ação terapêutica, com finalidade:
curativa, paliativa, profilática,reposição e diagnóstica.

Conforme o artigo 3º da Lei 9787/99 sobre a instituição do genérico dentro da


Política Nacional de Medicamentos, o fármaco pode ser de Referência,
Genérico ou Similar.

Medicamento de referência: produto inovador registrado no órgão federal


responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão
federal competente, por ocasião do registro.
Medicamento genérico: medicamento similar a um produto de referência
ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente
produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e
qualidade, e designado pela DCB (Denominação Comum Brasileira) ou, na
sua ausência, pela DCI (Denominação Comum Internacional).

Medicamento similar: aquele que contém o mesmo ou os mesmos


princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou
diagnóstica, do medicamento de referência podendo diferir somente em
características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre
ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento Fitoterápico: é o medicamento feito exclusivamente à base de
plantas. Ex: Ginko Biloba, usada para combater problemas de circulação.

Medicamento Alopático: é o medicamento feito de substâncias processadas, ou


seja, que já passaram por um processo de extração, purificação e síntese. Ex: a
maioria dos medicamentos que estão à venda na farmácia, no formato de
cápsulas, comprimido, suspensão.

Medicamento Homeopático: é o medicamento que segue a doutrina da cura pelo


semelhante, ou seja, são substâncias capazes de causar sintomas de uma
determinada doença no organismo sadio para que o sistema imunológico defenda
a doença. É conhecida como dinamização (energização do medicamento). Sendo
a homeopatia uma técnica mais natural, comparada à alopatia. Ex: Buchinha
paulista, usada para tratamento de sinusite.
Medicamento Manipulado: é o medicamento produzido em farmácias de
manipulação ou hospitais com recursos para tal prática, seguindo prescrição
médica de acordo com a necessidade individual de cada paciente.

Formas Farmacêuticas

Conceitualmente, a forma farmacêutica é a forma final em que se apresenta o


medicamento ao paciente, depois de uma série de operações farmacêuticas
realizadas com o princípio ativo e os excipientes adequados, ou sem os
excipientes também, com o objetivo de atingir o sucesso terapêutico de acordo
com a via de administração mais adequada. Dividem-se em:
sólida (comprimidos e pílulas);
semissólida
líquida (xaropes, vacinas, injetáveis)
gasosa (aerossóis).

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