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Aristóteles:
Silogismos e Futuros Contingentes
Observa-se que:
Os diagramas de Venn
54 | Introdução à lógica a partir de sua história filosófica
Volume 1: De Heráclito aos Medievais | 55
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Os Futuros Contingentes
2
“Princípio do terceiro excluído, cujo enunciado é “A é ou x ou é y e não há terceira possibilidade”.
“ (CHAUÍ, 2003, p.63).
3
“O princípio de bivalência diz simplesmente que só o discurso no qual reside o verdadeiro e o falso é um
discurso veritativo. [que tem um grau de verdade ou de falsidade]” (BARBOSA FILHO, 2005, p.174).
4
“Princípio da identidade, cujo enunciado pode parecer surpreendente: “A é A” ou “O que é, é”.”
(CHAUÍ, 2003, p.63).
5
a) O conhecimento dos eventos do passado e do presente permite a atribuição de um valor de
verdade; b) Qualquer declaração sobre o presente ou o passado é ou verdadeira ou falsa; e; c) A
afirmação contraditória daquela que se obteve em b, e que constitui com aquela uma antífase, terá
“necessariamente” o valor de verdade contrário daquela.
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6
Uma coisa pode ser contingente o tempo todo, isto é, pode ser que se dê num tempo e noutro
tempo não se dê: modalidade onitemporal (“de todo tempo”) da contingência. Outra modalidade
seria a peritemporal (“em torno de um tempo”), em que a contingência poderia dar-se e não dar-se
ao mesmo tempo.
7
De acordo com Aristóteles, existe a noção de necessidade, possiblidade e contingência. Uma
sentença é contingente se ela for não necessária, porém não impossível, daí surge a noção dos
futuros contingentes, com o exemplo mais famoso: Haverá uma batalha naval amanhã.
8
Quando uma verdade se dá, é necessária, mas quando não se dá mais, não é mais necessária.
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Referências
BARBOSA FILHO, B. Aristóteles e o Princípio de Bivalência. Analytica. v. 9. n. 1.
2005
9
É o tipo de necessidade que obriga que uma proposição seja verdadeira necessariamente (ou falsa, e
nesse caso seria impossível).