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Análise do Comportamento

Prof. Pedro Rodrigues


FUNDAMENTOS DO
BEHAVIORISMO RADICAL

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INTERACIONISMO

“Os homens agem sobre o mundo,


modificam-no e, por sua vez são
modificados pelas consequências de
sua ação.”

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ESPECULANDO OU EXPLICANDO O
COMPORTAMENTO HUMANO?

“O conceito de causa está explícita ou implicitamente entrelaçado em muitos dos


nossos modos de falar sobre o mundo e no âmago das práticas de muitas de
nossas instituições jurídicas, políticas, econômicas, educacionais e científicas.”
(Chiesa, 1994)

ESPECULAÇÃO X CIÊNCIA

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ESPECULANDO SOBRE O
COMPORTAMENTO HUMANO

Mentalismo é a prática de invocar ficções explanatórias para


tentar explicar o comportamento.
- Naturezas atribuídas aos eventos mentalistas:
(1) Eventos internos mentais;
(2) Eventos internos fisiológicos;
(3) Eventos internos conceituais.

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ESPECULANDO SOBRE O
COMPORTAMENTO HUMANO
- Status causal atribuído aos eventos mentalistas:

1) Mentalismo Comportamento

2) Ambiente Mentalismo Comportamento

Ambiente e
3) hereditariedade
Mentalismo Comportamento

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ESPECULANDO SOBRE O
COMPORTAMENTO HUMANO
- Quais são as possíveis razões que levam ao mentalismo?
(1) Incapacidade de identificar experiências determinantes;
(2) O comportamento seria um evento caótico;
(3) Uso de conceitos intermediários mentalistas como ponte entre a
história de interação e o comportamento presente;
(4) Busca de anomalias fisiológicas para explicar o comportamento.

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CRÍTICAS DO BEHAVIORISMO AO MENTALISMO:
- O mentalismo não é ciência; impossibilidade do exame científico;
- ligação com tradições animistas e supersticiosas;
- dualismo entre mente e corpo;
- as explicações são circulares;
- uso abusivo de certas metáforas e construtos problemáticos que
extrapolam o comportamento;
- abandono ao longo do desenvolvimento da ciência;
- deslocamento do foco de atenção do comportamento;
- dificulta a resolução dos problemas humanos.

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EXPLICANDO O COMPORTAMENTO HUMANO

- A antítese do mentalismo é o behaviorismo radical


“Por que não fui mais prontamente
entendido? Má exposição de minha parte?
Tudo que posso dizer é que trabalhei duro
nesses artigos, mas a posição central,
entretanto, não é tradicional e talvez seja este
o problema. Mover-se de uma determinação
interna do comportamento para uma
determinação ambiental é um passo difícil”.
(Skinner, 1988).

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EXPLICANDO O COMPORTAMENTO HUMANO

“Se, por um lado, apoiarmos categoricamente


a existência de instintos, necessidade,
memórias e assim por diante, e, por outro, os
processos mentais e as funções da
personalidade, então, temos que assumir a
responsabilidade de criar métodos de
observação desses eventos internos e de
descobrir sistemas dimensionais de acordo
com os quais eles possam ser medidos."
(Skinner, p.8, 1959)

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EXPLICANDO O COMPORTAMENTO HUMANO
O que é comportamento?
Comportamento é a interação entre o indivíduo e o ambiente.

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PARÁBOLA
Um peregrino passa diante de um vasto canteiro de obras.
– O que você está fazendo? – pergunta a um dos operários que
vê por ali, trabalhando com grande empenho.
O trabalhador acha a pergunta engraçada. Enxuga o suor do
rosto enquanto responde:
– Não está vendo? Estou quebrando pedras.
Mais adiante, o peregrino pergunta a mesma coisa a um outro
talhador de pedras.
– Estou ganhando o meu sustento – responde, com grande
seriedade.
Antes de deixar o canteiro de obras, o peregrino faz a pergunta
ainda uma vez, a um terceiro talhador de pedras.
– Eu estou ajudando a construir uma catedral – responde este,
sorrindo.
O peregrino retoma seu caminho.
EXPLICANDO O COMPORTAMENTO HUMANO
- Relações entre eventos:
Um evento apenas acompanha outro ou um evento depende de
outro para acontecer?

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EXPLICANDO O COMPORTAMENTO HUMANO

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CICLO COMPORTAMENTAL
Estimulação
ambiental
(elo 1) Processos
Processos neurofisiológicos
neurofisiológicos (elo 2)
(elo 5)

Estimulação Responsividade
consequente do organismo
(elo 4) (elo 3)

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PROCESSOS COMPORTAMENTAIS

Eventos significativos do
histórico de vida

Classes de regras
(cognições)

Respondentes emocionais
(emoções)

Operantes públicos
Contexto (ações)
Consequências
Estressores Imediatas Finais
Situação Privações
Déficits Excessos
Reais Distorc. Reforço Punição Reforço Punição
PROCESSOS COMPORTAMENTAIS

Eventos significativos do
histórico de vida

Classes de regras
(cognições)

Respondentes emocionais
(emoções)

Operantes públicos
Contexto (ações)
Consequências
Estressores Imediatas Finais
Situação Privações Déficits Excessos
Reais Distorc. Reforço Punição Reforço Punição
EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Considere alguém ou você mesmo. Do seu ponto de vista, identifique:
1. dois déficits comportamentais que precisa superar;
2. dois excessos comportamentais que precisa reduzir.

Em cada exemplo, indique se você descreveu:


a. um comportamento específico ou um rótulo sintético genérico;
b. um comportamento observável ou um comportamento encoberto;
c. um comportamento ou o produto de um comportamento.

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FILOGÊNESE ONTOGÊNESE

ZOOM
FILOGÊNESE

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TEMPO

ONTOGÊNESE
FILOGÊNESE

SOCIOGÊNESE

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TEMPO

ONTOGÊNESE
FILOGÊNESE

SOCIOGÊNESE

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TEMPO

ONTOGÊNESE
FILOGÊNESE

SOCIOGÊNESE

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TEMPO

ONTOGÊNESE
FILOGÊNESE

SOCIOGÊNESE

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TEMPO

ONTOGÊNESE
FILOGÊNESE

SOCIOGÊNESE

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CASA AMIGOS

ESCOLA IGREJA
FILOGÊNESE
SENSORIAIS
REFLEXOS
RESPONDENTES EMOCIONAIS
PFA’s MOTORES

VOCAIS

COMPORTAMENTO
REFLEXOS
CONDICIONADOS

MOTORES HABILIDADES MOTORAS


OPERANTES
VERBAIS

ONTOGÊNESE HABILIDADES VERBAIS-SOCIAIS


NÍVEIS DE SELEÇÃO COMPORTAMENTAL

SOCIOGÊNESE ONTOGÊNESE
SOCIOGÊNESE
FILOGÊNESE

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Condicionamento
Respondente

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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Estímulo do elicia uma resposta
ambiente do organismo

Para cada resposta do organismo podemos relacionar


um estímulo no ambiente.

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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Estimulação elicia o sugar do
labial bebê
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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Aumento da elicia suor
temperatura
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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Intoxicação elicia náuseas

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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Intensidade elicia dilatação/con-
luminosa tração pupilar
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COMPORTAMENTO RESPONDENTE

S R
Compressão do elicia extensão da
tendão muscular perna
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LEIS DO REFLEXO
Lei da Intensidade-Magnitude
Quanto maior a intensidade do estímulo maior a magnitude da resposta.

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LEIS DO REFLEXO
Lei do Limiar
Para um estímulo eliciar uma resposta ele precisa ter uma intensidade mínima.

Exemplo:
A batida no tendão patelar deve exercer uma força
mínima para que o reflexo aconteça.

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LEIS DO REFLEXO
Lei da Latência
Quanto maior for a intensidade do estímulo menor será a latência da resposta.

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EFEITOS DE ELICIAÇÕES SUCESSIVAS

HABITUAÇÃO
Quando um mesmo estímulo é apresentado a um organismo repetidas vezes, em
intervalos curtos de tempo, a magnitude da resposta eliciada decresce.

POTENCIAÇÃO
O efeito oposto ao da habituação. É o aumento sucessivo da magnitude das respostas.

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CONDICIONAMENTO RESPONDENTE

Estímulo Resposta
Incondicionado Incondicionada

Estímulo
Neutro

Após pareamento(s)...

Estímulo Resposta
Condicionado Condicionada

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CONDICIONAMENTO
RESPONDENTE SECUNDÁRIO
Um jovem vê sangue em circunstâncias dolorosas, e a
visão de sangue tornar-se um estímulo condicionado que
elicia as respostas emocionais que denominamos medo.
Posteriormente, ele vê sangue em um elevador
(condicionamento secundário) e, desse modo, adquire
um medo de elevadores. Então, ele passa a trabalhar em
um hospital e, nesse contexto, gradualmente supera seu
medo de ver sangue (extinção respondente).
Contudo, seu medo de elevadores se mantém.
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COMPORTAMENTO RESPONDENTE
GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE
Propriedades de um estímulo eliciador podem exercer efeitos similares ao estímulo original.

Quanto maior semelhança > maior magnitude

Gradiente de generalização respondente

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ALTERAÇÕES DO
COMPORTAMENTO RESPONDENTE
1 – EXTINÇÃO
É o procedimento de apresentação sistemática do SC sem a presença do SI.
2 - CONTRACONDICIONAMENTO
É um procedimento de exposição do sujeito a estímulos que teoricamente o levam a
ter sensações incompatíveis com as eliciadas pelos estímulos do reflexo a que
pretende-se tratar.
3 – DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA
A exposição do SC ao organismo é gradual até que haja habituação em cada
gradação de exposição.

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SENTIMENTO
“Sentimento é uma ação sensorial,
assim como ver e ouvir.” (Skinner, 1995)
Diferentes padrões de mudanças corporais configuram
diferentes emoções.

EVENTOS EVENTOS
PÚBLICOS PRIVADOS
Pode ser Só pode ser observado
observado por pela pessoa que está
várias pessoas. sentido.
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CONTINGÊNCIAS E SENTIMENTOS
ALEGRIA RAIVA TRISTEZA CIÚME ANGÚSTIA

Conting. de Conting. de punição Conting. de Conting. Conting. de


reforço positivo + contracontrole punição conflitiva social déficit verbal

EXPECTATIVA PENA COMPAIXÃO VERGONHA CULPA

Conting. de reforço Conting. de Conting. de punição Conting. de


Conting. de
condicionado empatia social à pessoa punição social ao
empatia + ajuda
desempenho
CORAGEM MEDO ANSIEDADE FRUSTRAÇÃO SAUDADE LUTO

Conting. de Conting. de Conting. de Conting. de Conting. de Conting. de


punição + punição punição punição remoção remoção
enfrentamento primária + condicionada negativa ou temporária de permanente de
fuga/esquiva extinção um Sd social um Sd social
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APRENDENDO A RELATAR
OS EVENTOS PRIVADOS
(1) Correlação com estímulos externos paralelo

(2) Relação com respostas colaterais não-verbais públicas

(3) Generalização por pelo menos uma propriedade em


comum

(4) Descrição de contingências geradoras de sensações


semelhantes

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Condicionamento Operante

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COMPORTAMENTO OPERANTE

R C
Uma ação do produz uma
organismo consequência

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FALÁCIA DO FUTURO CAUSAL
Atribuir um propósito ao comportamento é atribuir causas futuras a ele,
e isso seria um problema lógico. Como um comportamento pode ser
afetado por consequências que ainda não ocorreram?

Por que um namorado disse “eu te amo”


quando encontrou a sua namorada?
(1) Para ganhar um (2) Por que no passado
beijo. dizer “eu te amo” fez
com que ganhasse um
EXPLICAÇÃO
beijo.
TELEOLÓGICA

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FALÁCIA DO AGENTE INICIANTE

TEMPO
(R  SR) (R  SR) (R  SR) (R  SR)

Ainda não aconteceu

A história (de interações) explica:


(1) A fala “eu te amo” diante da namorada
(2) A expectativa (que também é comportamento)

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FALÁCIA DO AGENTE INICIANTE

Por que tendemos a nos ver como agentes iniciantes?

(1) Lembramos tão pouco das nossas histórias genéticas


e ambientais;
(2) O efeito da seleção é algo atrasado.

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FALÁCIA DO AGENTE INICIANTE
SELEÇÃO POR
AGENTE INICIANTE ≠ CONSEQUÊNCIAS
a espécie se adapta a um o ambiente seleciona as
ambiente características adaptativas

um indivíduo se ajusta a uma a situação molda e mantém o


situação comportamento ajustado

um grupo de pessoas as circunstâncias selecionam


resolvem um problema as práticas culturais que
surgido por certas produzem uma solução
circunstâncias

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Estímulos Consequentes

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CLASSIFICAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS

ESTÍMULO REFORÇADOR (Sr): ESTÍMULO AVERSIVO (Sav):


qualquer evento que quando qualquer evento que quando
apresentado aumenta a apresentado diminui a
frequência de um frequência de um
comportamento e que quando comportamento e que quando
retirado diminui a sua retirado aumenta sua
frequência. frequência.

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ESTÍMULO REFORÇADOR
Toda consequência que AUMENTA a
REFORÇO probabilidade de certo
comportamento voltar a ocorrer.

(1) Diminuição da frequência de outros


comportamentos diferentes do
OUTROS comportamento reforçado;

EFEITOS DO (2) Diminuição na variabilidade da topografia


da resposta reforçada;
REFORÇO:
(3) Sensação de prazer, engajamento,
liberdade e de sermos nós mesmos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS REFORÇADORES
REFORÇADOR Estímulos cuja origem do valor
INCONDICIONADO OU reforçador é filogenética.
PRIMÁRIO

REFORÇADOR Estímulos que são a ocasião na qual


CONDICIONADO um determinado estímulo
reforçador primário é produzido.

REFORÇADOR Estímulos que são ocasião na qual


CONDICIONADO vários reforçadores primários
GENERALIZADO podem ser produzidos.

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REFORÇADOR
INCONDICIONADO OU
PRIMÁRIO

REFORÇADOR
CONDICIONADO

REFORÇADOR
CONDICIONADO
GENERALIZADO

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CLASSIFICAÇÃO DOS REFORÇADORES
REFORÇO NATURAL REFORÇO ARBITRÁRIO
Para ser produzido Para ser produzido depende
depende apenas da ação da ação do próprio
organismo e também da
do próprio organismo.
ação de outra pessoa.
Ex: Quando estudamos e
Ex: Quando recebemos um
entendemos o que
elogio do professor por
lemos, somos reforçados
estudarmos (mesmo não
naturalmente. tendo entendido) somos
reforçados arbitrariamente.

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Qual é o provável reforçador e que comportamento ele fortalece em cada uma das
situações que se seguem? Tais reforçadores são incondicionados ou condicionados?

a. Um indivíduo caminha por um parque no outono e admira o maravilhoso colorido


das folhas das árvores.
b. Uma pessoa termina de correr cinco quilômetros e sente o "barato” do corredor
(causado pela liberação de endorfinas no cérebro).
c. Um adolescente termina de cortar a grama do jardim e recebe permissão para usar o
carro da família.
d. Uma criança sedenta leva um copo de leite aos lábios e bebe vários goles.

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EXTINÇÃO

É um processo de suspensão
EXTINÇÃO
do reforçamento.

(1) Aumento na frequência da resposta no


início do processo de extinção;

OUTROS (2) Aumento na variabilidade da topografia;

EFEITOS DA (3) Eliciação de respostas emocionais.

EXTINÇÃO: (4) Com o passar do tempo a frequência da


resposta começa a declinar de modo
irregular até o comportamento ser extinto;

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RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO
O tempo – ou o número de vezes –
RESISTÊNCIA À que um organismo continua
EXTINÇÃO emitindo uma resposta
(comportamento) após a suspensão
do seu reforço.

Fatores que (1) Número de reforços anteriores;


influenciam
(2) Custo da resposta;
a resistência
à extinção: (3) Esquemas de reforçamento.

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Mina do condomínio – Seu Jorge
Eu
Eudigo
digo"oi"
"oi"ela
elanem
nemnadanada
Passa
Passana
naminha
minhacalçada
calçada
Dou
Doubom
bomdia
diaela
elanem
nemligaliga
Se
Seela
elachega
chegaeueuparo
parotudo
tudo
Se
Seela
elapassa
passaeu
eufico
ficodoido
doido
Se
Sevem
vemvindo
vindoeueufaço
façofiga
figa
Eu
Eumando
mandobeijo
beijoela
elanão
nãopegapega
Pisco
Piscoolho
olhoela
elase
senega
nega
Faço
Façopose
poseela
elanão
nãovê vê
Jogo
Jogocharme
charmeelaelaignora
ignora
Chego
Chegojunto
juntoela
elasai
saifora
fora
Eu
Euescrevo
escrevoela
elanão
nãolêlê
MODELAGEM

A modelagem é um procedimento
de reforçamento diferencial de
MODELAGEM aproximações sucessivas de um
comportamento-alvo. O resultado
final é um novo comportamento.

Reforço Reforçar algumas respostas e


extinguir outras similares.
diferencial

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FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA
DO REFORÇAMENTO POSITIVO/EXTINÇÃO
1- Especificar a resposta comportamental;
2- Escolher adequadamente o reforçador;
3- Influência das operações motivacionais;
4- Ajustar a dimensão do reforçador;
5- Instruir para o reforço atrasado;
6- Tornar o reforçador contingente (ou usar eventos intermediários);
7- Migrar do reforçamento arbitrário para o natural;
8- Se possível, utilizar reforçadores generalizados;
9- Utilizar reforçadores condicionados encontrados no ambiente natural;
10- Minimizar a influência de reforços alternativos sobre o comportamento indesejado a ser
extinto;
11- Antes de extinguir, a resposta aumenta em frequência;
12- Após reforçamento contínuo, é mais fácil extinguir o comportamento..
Controle Coercitivo

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CONTROLE COERCITIVO
(INFLUÊNCIA)

REFORÇO: um tipo de
consequência que POSITIVO
aumenta a probabilidade
de certo comportamento NEGATIVO
voltar a ocorrer. (Reforço) NEGATIVO
PUNIÇÃO: um tipo de
PUNIÇÃO: que
um tipo NEGATIVA
consequência reduzdea NEGATIVA
consequência que
probabilidade reduz a
de certo
probabilidade voltar
comportamento de certo
a POSITIVA
comportamento
ocorrer. voltar a POSITIVA
ocorrer.
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AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DA PROBABILIDADE

POSITIVO: adicionando
estímulos reforçadores
REFORÇO (aumento)
NEGATIVO: removendo
estímulos aversivos

POSITIVO: adicionando
PUNIÇÃO (diminuição) estímulos aversivos
NEGATIVO: removendo
estímulos reforçadores

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REFORÇO NEGATIVO
Consequência do comportamento que
REFORÇO aumenta sua frequência pela retirada
ou pela evitação de um estímulo
NEGATIVO
aversivo.

Dois tipos de (1) Fuga: comportamento que retira do


comportamentos ambiente certo estímulo aversivo que já
operantes são estava presente nesse ambiente;
mantidos por
reforçamento (2) Esquiva: comportamento que evita ou
negativo: atrasa o contato com um estímulo aversivo.

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FUGA OU ESQUIVA?

EXEMPLOS FUGA – ESQUIVA


(1) Arrumar o quarto antes que a mãe chegue do
trabalho e reclame sobre a bagunça.
(2) Arrumar o quarto enquanto a mãe está
brigando pela desarrumação.
(3) Ligar a televisão para se distrair no momento
em que pensa nas situações de traição que viveu
com o ex-namorado.
(4) Se envolver em atividades que gosta para evitar
ficar pensando no ex-namorado que a traiu.

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PUNIÇÃO

Consequência do comportamento que


PUNIÇÃO REDUZ sua frequência pela ADIÇÃO de
POSITIVA um estímulo AVERSIVO ao ambiente.

Consequência do comportamento que


PUNIÇÃO REDUZ sua frequência pela RETIRADA
NEGATIVA de um estímulo REFORÇADOR ao
ambiente.

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EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO
A) Eliciação de respostas emocionais.
- Emparelhamentos

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EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO

B) Supressão de outros comportamentos além do punido.

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EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO
C) Emissão de respostas incompatíveis ao
comportamento punido.

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EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO
D) Contracontrole (burlar a punição).
– mentira, greve, revoluções

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EFEITOS COLATERAIS DA PUNIÇÃO

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USO DO CONTROLE COERCITIVO

Apesar dos efeitos colaterais,


quais são as razões que
justificam o uso do controle
coercitivo?

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USO DO CONTROLE COERCITIVO

A) A imediaticidade das consequências.


B) A eficácia não depende da privação.
C) Facilidade no arranjo das contingências.

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Colocar óculos escuros após sair no sol para
diminuir a intensidade luminosa.
Dizer a um conhecido “bom amigo,
tenho que ir agora, pois tenho um
compromisso” para interromper a
conversa que está monótona e chata.
Um aluno que falta à
aula por não ter feito um
exercício que era para ser
entregue.
Quando uma mãe proíbe o filho de jogar
vídeo game ou ficar no computador
enquanto ele não estudar.
A namorada que está magoada por causa
de uma ação do namorado, passa então a
evitá-lo.
Respeitar o limite de velocidade para não
ser multado.
Contar uma piada em um velório, “receber
uma bronca” e não contar mais piadas
nesta situação.
Trocar o nome da namorada, ganhar um
tapa na cara e não trocar mais o nome da
namorada.
Fumar, não receber beijos da namorada e
diminuir bastante o número de cigarros
fumados por dia.
Se declarar para uma garota, receber um
“não” de forma dolorosa e não se declarar,
então, para mais ninguém.
(1) Joãozinho fala
“palavrões” e seus colegas
se divertem com ele e o
elogiam.
(2) Os amigos passam a
não rir quando Joãozinho
fala “palavrões”.
(3) A mãe de Joãozinho
insatisfeita com os
xingamentos dele, retira a
sua “mesada”, cessando o
comportamento.
ARMADILHA DE REFORÇO

R¹ Sp
Sr

R² Sr
Sp

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ARMADILHA DE REFORÇO

R¹ Câncer,
doença
Nicotina + cardíaca
reforçadores sociais

R² Saúde
Sintomas de abstinência +
desconforto

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Variabilidade Comportamental,
Criatividade e Inteligência

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Criatividade e Inteligência na
Análise do Comportamento
Criatividade e Inteligência na
Análise do Comportamento
❑ O ato criativo é resultado de variações combinativas de comportamento,
selecionadas por suas consequências reforçadoras.
❑ Um comportamento é qualificado como “inteligente” quando sua eficácia é
potenciada por uma modelagem refinada.
Esquemas de Reforçamento
e Personalidade

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CLASSE DE RESPOSTAS
De quantas maneiras você pode se comportar para chegar a um
mesmo resultado?
Grupo de comportamentos que possuem a mesma
função frente a uma estimulação.

Classe de
Ex: chorar ou fazer birra podem ser efetivos para uma criança
respostas (ou conseguir atenção.
operante):

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
Os reforçadores, positivos ou negativos, nem sempre sucedem a
emissão da resposta.
Especificação dos critérios pelos quais as respostas
Eles podem ser apresentados contínua ou intermitentemente.
tornam-se elegíveis para produzir reforçadores.

ESQUEMA

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
REFORÇAMENTO CONTÍNUO

(1) Toda resposta desejada é reforçada.

(2) Muito útil no fortalecimento inicial da aquisição de


um novo compor-tamento (modelagem).

(3) Sentimentos: confiança, certeza, interesse,


engajamento, liberdade, bem-estar etc.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO

- EXEMPLOS:
(1) Toda vez que girar a chave do carro e este funcionar porque a bateria está nova e o
tanque cheio;
(2) Namorado que aceita todos os pedidos da sua namorada.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO INTERMITENTE

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
REFORÇAMENTO INTERMITENTE

(1) Apenas certas respostas são reforçadas.

(2) Mais úteis na manutenção do comportamento


quando frequências mais altas já foram estabelecidas.

(3) Mais resistente à extinção do que o reforçamento


contínuo.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
INTERMITENTE
ESQUEMAS DE RAZÃO FIXA

(1) Os esquemas de razão são contingentes ao número de


respostas omitidas.
(2) O reforçamento ocorrerá após um número fixo (maior
que um) de respostas.
(3) Alta frequência de respostas, estáveis com uma pausa
imediatamente após cada reforçamento.

(4) Sentimentos: exaustão e “falta de vontade”.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
INTERMITENTE

- EXEMPLO:
(1) Trabalho por peça: regimes de trabalho onde são necessário produzir centenas
de produtos para ser pago.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
INTERMITENTE
ESQUEMAS DE RAZÃO VARIÁVEL

(1) O número real de respostas exigidas variará, de forma


que o reforçamento pode vir a qualquer hora.

(2) Altas e estáveis frequências de respostas, com pouca ou


nenhuma pausa após reforçamento.
(3) Sentimentos: zelo, diligência, ambição, esperança,
determinação, obstinação, persistência, teimosia,
dedicação.

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Esquemas de Reforçamento Intermitente

- EXEMPLO:
(1) As máquinas de caça-níqueis ou um vendedor que vai de porta em porta.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
INTERMITENTE
ESQUEMAS DE INTERVALO FIXO

(1) Apenas a primeira resposta emitida após um intervalo fixo de


tempo é reforçada.
(2) Baixa frequência de respostas no início do intervalo e
aumenta conforme se aproxima o final do intervalo.

(3) Sentimentos: sente que “não vê a hora” de determinada


coisa acontecer ou que “está presa” em alguma coisa o dia
todo.

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Esquemas de Reforçamento Intermitente

- EXEMPLO:
(1) Um trabalho da faculdade para entregar daqui um mês, e que agora fazemos muito
pouco, mas nas vésperas de entregar fazemos tudo e mais um pouco.
(2) assistir a novela das 7h na TV.

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
INTERMITENTE
ESQUEMAS DE INTERVALO VARIÁVEL

(1) Apenas a primeira resposta a ser emitida após a passagem de


um intervalo médio de tempo é reforçada.

(2) Alta frequência de respostas e sem pausas após o reforço.

(3) Sentimentos: expectativa, interesse ou ansiedade.

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Esquemas de Reforçamento Intermitente

- EXEMPLO:
(1) Uma pessoa que faz uma série de telefonemas para a residência de alguém que
não está em casa, mas que é esperada a qualquer minuto.
(2) O comportamento de caçadores e pescadores.
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Análise Comportamental

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Análise Comportamental

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ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO

Lembre-se dos principais pontos sobre esquemas de reforçamento:


1. O reforçamento contínuo deveria ser usado durante a aquisição de novos
comportamentos.

2. O reforçamento intermitente é a maneira mais eficiente de manter


comportamentos já adquiridos.

3. A extinção ocorre mais rapidamente após o reforçamento contínuo do que


seguindo reforçamento intermitente.

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Análise Comportamental
- O cabelereiro ganha R$20 por corte.

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ANÁLISE
- Filho que recebe um
valor em dinheiro dos
pais quando pede aos
sábados.

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Análise
- Achar uma boa música na rádio mudando de estação.

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Análise
- Uma pessoa que está esperando uma carta importante. A frequência de procura
na caixa do correio aumenta muito, exatamente antes de chegar o carteiro (que
passa diariamente as 15h). Depois que este chega, o comportamento cessa
abruptamente por quase 24 horas, e então aumenta uma vez mais até antes da
próxima chegada prevista do carteiro.

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Análise
- Achar um anúncio de emprego no jornal.

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Análise
- Encontrar um amigo “on-line” no Facebook, apenas de vez em
quando.

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PERSONALIDADE

HISTÓRICO:
O termo “personalidade”
vem do grego “persona”,
que significa máscara.

EU-INTERIOR VERSUS EU-EXTERIOR

Comportamentalmente...
- PERSONALIDADE: nome usado para descrever padrões comportamentais
relativamente estáveis em determinadas condições ambientais.

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PERSONALIDADE
DETERMINAÇÃO DOS PADRÕES COMPORTAMENTAIS A PARTIR DOS TRÊS NÍVEIS DE
SELEÇÃO

FILÔGENESE: aspectos herdados da personalidade.


- Reflexos e Padrões fixos de ação.
- Sensibilidade (órgãos mais responsivos) às consequências e aos estímulos
(ameaçadores, reforçadores).

SOCIOGENÉTICO: construção verbal e práticas culturais.

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PERSONALIDADE
DETERMINAÇÃO DOS PADRÕES COMPORTAMENTAIS A PARTIR DOS TRÊS NÍVEIS DE
SELEÇÃO

ONTOGÊNESE: aspectos aprendidos da personalidade.

Esquemas de Reforçamento + Padrões Comportamentais:

- Esquemas de Intervalo Fixo: “tolerância à frustração” e “deixar para a última hora”.


- Esquemas de Razão Fixa: “batalhador”, “determinado” ou “autoexigente”.
- Esquemas de Intervalo Variável: persistência do “continuar tentando, apesar dos
insucessos”.
- Esquemas de Razão Variável: “persistência”.

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COMPORTAMENTO
DE DECIDIR
DECIDIR: quando uma comportamento ocorre em detrimento de outro(s)
comportamento(s) alternativos e concorrentes.

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Controle de Estímulos,
Atenção e Percepção

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CONTROLE DE ESTÍMULOS
Estímulo qualquer evento físico ou combinação de
eventos relacionados com a ocorrência de uma resposta.
“Usualmente, a situação favorável é marcada
de alguma maneira e o organismo faz uma
discriminação (...). Ele passa a responder
sempre que estiver presente o estímulo que
estava presente na ocasião do reforçamento
anterior e não responder em outras situações.
O estímulo anterior (...) meramente estabelece
a ocasião na qual a resposta será reforçada.”
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CONTROLE DE ESTÍMULOS

Segundo Skinner, “na natureza, a contingência


de reforçamento não é mágica...”.

PRODUÇÃO DO REFORÇO:
“correlação de resposta “correlação com
e reforçamento” estimulação anterior”

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CONTROLE DISCRIMINATIVO

Chamamos de discriminação o controle


de estímulos assim estabelecido.
O estímulo que aumenta a probabilidade
de a resposta ocorrer é chamado de
estímulo discriminativo (Sd).

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A) Quando ouvimos o telefone tocar, o toque é o estímulo
discriminativo que aumenta a probabilidade de nós atendermos
ao telefone do que se não o ouvirmos tocar. Por que será?

R: Nós não atendemos ao


telefone porque ele tocou. Nós
atendemos ao telefone, se no
passado, todas (ou quase todas)
as vezes que nós o ouvimos tocar
e o atendemos, esse
comportamento foi então
reforçado positivamente, pela
adição da voz de alguém do outro
lado da linha.
A ausência de ocasião para se comportar de um modo
particular produz...
A ausência de ocasião para se comportar de um modo
particular produz... SAUDADE!
ATO FALHO
Sabe quando você diz algo que não
devia ter dito?
Ou faz algo de modo distraído e depois
descobre que aquele aparente engano
parece querer dizer algo?

ATO FALHO: emissão pública de uma


resposta verbal sob controle de
estímulos privados, no lugar de uma
resposta verbal que usualmente é
reforçada pela audiência.

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EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO
Descreva uma situação recente na qual você generalizou de forma
(in)desejada. Identifique claramente o comportamento, a situação na qual
o comportamento foi inicialmente reforçado (situação de treino) e a
situação para a qual o comportamento se generalizou (situação-alvo).

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FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA
DO ESVANECIMENTO
Escolha do estímulo inicial e das etapas de esvanecimento
a. Especifique claramente as condições sob as quais o comportamento desejado ocorre agora - isto é,
quais as pessoas, palavras, ajuda física, etc. são necessárias, no momento, para evocar o
comportamento desejado.
b. Estabeleça deixas específicas que evocarão o comportamento desejado.
c. Especifique claramente as dimensões (tais como cor, pessoas e tamanho da sala) que você
esvanecerá para atingir o controle de estimulo desejado.
d. Faca um esboço das etapas específicas de esvanecimento que devem ser seguidas e das regras para
passar de uma etapa para a seguinte.
Início da aplicação do plano
a. Apresente o estímulo inicial e reforce o comportamento correto.
b. No decorrer das repetições, o esvanecimento das deixas deve ser gradual o suficiente para que
ocorra o menor número possível de erros. No entanto, caso ocorra um erro, volte a etapa anterior,
durante varias repetições, e forneça deixas adicionais.
Controle por Regras,
Consciência e Pensamentos

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REGRAS E AUTORREGRAS

REGRA é "um estímulo discriminativo verbal que especifica uma


contingência.”

AUTORREGRA: tipo de regras emitidas e seguidas pelo próprio


sujeito, e que exercem controle sobre seu comportamento.

As instruções verbais ou regras possibilitaram também,


através do ensino da função de falante e ouvinte em uma
mesma pessoa, que esta pudesse ouvir a si mesma falando,
foi o surgimento do Eu.

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ENCADEAMENTO VERBAL
MODELAGEM POR EXPOSIÇÃO APRENDIZAGEM POR REGRAS
DIRETA ÀS CONTIGÊNCIAS
(Aprendizagem por instruções)
(Aprendizagem por vivência direta)

Falante SD R SC/SD R

Ouvinte SD R SC

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MODELAGEM E APRENDIZAGEM POR REGRAS

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CONTINGÊNCIAS: PRÓXIMA E ÚLTIMA

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CONTINGÊNCIAS: PRÓXIMA E ÚLTIMA

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CONTROLE DE ESTÍMULOS

O controle pelas contingências é mais


forte que o controle pelas regras.

Ex: “Eu decidi parar de beber cerveja,


mas o problema é que ela não decide me
deixar” (Bêbado anônimo).

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Aprendizagem
por regras

Modelação

Modelagem
ESTUDO DE CASO
CASO CLÍNICO: Júlia é uma mulher de 24 anos que foi rejeitada
pelo ex-namorado (Fábio). Ela liga para ele com frequência. Em
algumas vezes, Fábio é grosseiro e a evita. Em outras,
principalmente quando não tem outros planos, é muito acessível.
Em alguns desses telefonemas, eles saem, ficam juntos e têm
relações sexuais. Depois desses encontros, Fábio a relembra de
que não quer voltar para ela e desparece por semanas.
Obviamente, ela se sente péssima com toda essa situação e se
queixa constantemente com as pessoas que convive. Não há
dúvidas de que todas as suas amigas já falaram para ela não ligar
mais para ele. Elas dizem que Fábio a está usando, que não voltará
para ela e que toda essa situação é humilhante.

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ESTUDO DE CASO
Vale a pena ressaltar que Júlia sai pouco com as amigas. Quando
sai com elas, gasta seu tempo para falar do ex-namorado. Júlia
também frequenta um curso superior e está em um estágio que
não se agrada também.

Você, terapeuta de Júlia, também utiliza uma regra a fim de


especificar que o comportamento de ligar para Fábio deva ser
diminuído de frequência. O resultado é que Júlia concorda com
você, mas não segue a sua regra.

POR QUÊ?!?

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ESTUDO DE CASO
Então, vamos investigar os controles presentes nas interações atuais de Júlia:
• O comportamento de Júlia está sob um esquema de reforçamento
intermitente, o qual aumenta a resistência à extinção. (1) “Em algumas
vezes, Fábio é grosseiro e a evita.” (2) “Em alguns desses telefonemas, eles
saem, ficam juntos e têm relações sexuais.”
• Ela ainda possui baixa disponibilidade de outros reforçadores. (1) “Vale a
pena ressaltar que Júlia sai pouco com as amigas.” (2) “Júlia também
frequenta um curso superior e está em um estágio que não se agrada
também”.
• Mas obtém reforço dos ouvinte contingente ao comportamento de falar do
namorado. (1) “Quando sai com elas, gasta seu tempo para falar do ex-
namorado”.

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PENSAMENTO E RACIOCÍNIO
RESPOSTA
PÚBLICA

COMPORTAMENTO
PRECORRENTE

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Comportamento Verbal

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COMPORTAMENTO VERBAL:
- Não opera por princípios geométricos e mecânicos;
- Propenso a contiguidades.

“Distorções cognitivas”: são tatos que especificam


desajustadamente relações de contingência.

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DETERMINANTES DAS
DISTORÇÕES COGNITIVAS
1 – Controle múltiplo de estímulos;
2 – Estado de alerta (vigília ou sono);
3 – Comunidade verbal;
4 – Punição;
5 – Contingências de reforço generalizado;
6 – Seguir autorregras, sem testá-las.
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ANÁLISE FUNCIONAL
DO COMPORTAMENTO VERBAL

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ABSTRAÇÃO SELETIVA
CONTEXTO: Um paciente não recebeu um cartão de boas-festas
de um amigo seu.
“Estou perdendo todos os meus amigos; ninguém se importa
mais comigo”.

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REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
= MODIFICAÇÃO DO CONTROLE VERBAL

Terapia verbal:
Modelar novas regras ou discriminações via classes de
equivalência

Novas discriminações para o ambiente natural do


paciente
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Consciência e Inconsciência

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O conhecimento de nossos
comportamentos é imediato e
automático.

Quais as condições envolvidas na transformação de um


determinado comportamento nosso em estímulo
discriminativo para nossas respostas de observar e
descrever?

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MODELAGEM DA CONSCIÊNCIA
O tipo de autoconhecimento representado pelo
comportamento verbal discriminativo - o
conhecimento que é expresso quando nós falamos
sobre nosso próprio comportamento - é estritamente
limitado pelas contingências que a comunidade verbal
pode dispor. (Skinner, 1953, p.261)

A comunidade verbal pergunta...


-“O que você está fazendo?”
-“Por que você está fazendo isto?”
... e reforça nossas respostas apropriadamente.
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MODELAGEM DA CONSCIÊNCIA

Tais contingências podem destacar distintos aspectos de


nosso comportamento:

-“o que fizemos”: topografia de nosso comportamento;

-“porque fizemos isto”: variáveis de controle.

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MODELAGEM DA CONSCIÊNCIA
“Algumas comunidades produzem a pessoa
profundamente introspectiva, introvertida ou voltada
para dentro; outras produzem o extrovertido
sociável. Umas produzem as pessoas que só agem
após cuidadosa consideração das possíveis
conseqüências; outras, os tipos imprudentes e
impulsivos. Certas comunidades produzem pessoas
particularmente cônscias de suas reações à arte,
música ou literatura; outras, de suas relações com
aqueles que as cercam.” (Skinner, 1974, p.169)

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PARA PENSAR...
Que tipo de autoconhecimento é produzido pelas diferentes
psicoterapias?
“As perguntas feitas pelos psicólogos mentalistas e as
feitas pelos behavioristas naturalmente produzem
diferentes espécies de autoconhecimento.”
(Skinner, 1974, p.169)
Quando o terapeuta diz: “fale mais sobre isso...”

"As coisas têm peso, massa, volume, tamanho, tempo, forma, cor, posição,
textura, duração, densidade, cheiro, valor, consistência, profundidade, contorno,
temperatura, função, aparência, preço, destino, idade, sentido. As coisas não têm
paz." (As Coisas, Gilberto Gil/Arnaldo Antunes)

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INCONSCIENTE
1ª) Refere-se à inconsciência devida à falta de exposição a um ambiente
verbal gerador de conhecimento sobre o que se fez, o que se está fazendo, o
que se tende a fazer ou sobre as variáveis controladoras de um dado
comportamento (Skinner, 1953/1981).

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INCONSCIENTE
2ª) “não saber o que se está fazendo”

(1) No calor da batalha pode não haver tempo para observar o seu próprio
comportamento, já que respostas fortes conflitam com a resposta
discriminativa.
(2) Autoconhecimento pode também estar faltando em certos estados de
saciação e no sono.... Comportamento sob influência de drogas – por
exemplo álcool – pode ocorrer com um mínimo de auto-observação.

(Skinner, 1953, pp. 289- 291)

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INCONSCIENTE REPRIMIDO
3ª) Efeito da PUNIÇÃO

Qualquer comportamento que reduza tal estimulação é reforçado


automaticamente.

- o comportamento de observar o ato punido ou de observar a ocasião para


este ato ou qualquer tendência para executá-lo = estímulos aversivos
condicionados.

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AUTOCONHECIMENTO
- A Autocorreção: a Rejeição do Comportamento Verbal e
Inconfessável a si Próprio
Ex¹: Correções feitas no papel por Ex²: O falante não confessa algo
um escritor. nem a si mesmo.

“(...) a estimulação associada com a produção do


comportamento verbal é suficiente para capacitar
alguém a rejeitar uma resposta antes que essa
resposta tenha assumido sua forma final.”
(Skinner, 1957/1978, p. 445)
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INCONSCIENTE REPRIMIDO
(1) Não gostar de (3) O indivíduo nega ter se
pensar” no (2) Não pensar nele. comportado de determinada
comportamento maneira diante de prova do
punido. contrário.

Instalação automática de uma classe de fuga/esquiva de tatear


comportamentos punidos.

Assim, aparece o uso de símbolos, da fantasia, das metáforas e, em alguns


casos, do sonhar.

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INCONSCIENTE REPRIMIDO
Inconsciente reprimido e o sofrimento:

A pessoa sente estímulos aversivos condicionados produzidos pela


emissão que comportamentos que foram punidos, e foge ou se esquiva deles.
A comunidade verbal descreve os sentimentos produzidos por esses
estímulos atribuindo-lhes nomes como vergonha ou culpa.
A dificuldade de eliminar o sofrimento advém da impossibilidade de
exposições a novas condições capazes de ensinar a descrição das
contingências, inviabilizando a tomada de consciência dela. Isso diminui
muito a chance de mudança comportamental e de alívio do sofrimento.

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Memória

Prof. Pedro Rodrigues


MEMÓRIA

Cognitivismo: Cópia,
representação mental,
armazenamento e recuperação.

COMPORTAMENTALISMO: estudo do comportamentos de


lembrar e de esquecer.

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MEMÓRIA

“(...) memorizar simplesmente significa


fazer o que devemos fazer para assegurar
que possamos nos comportar novamente
como estamos nos comportando agora”
(SKINNER, 1989, p. 30).

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MEMÓRIA
COMPORTAMENTALISMO COGNITIVISMO

1 – Aprendizagem inicial 1 – Armazenamento de


INTERFERÊNCIA:
informações
– Passagem
1 – 2PROATIVA: do tempo inicial pode interferir com a
a aprendizagem
PASSAGEM DO memória de alguma outra coisa aprendida posteriormente.
3 – Recuperação do material
3 – Oportunidade para recordar
TEMPO armazenado
EO
2 – RETROATIVA: aprendizagem posterior pode
“ESQUECER”
interferir com algo aprendido antes.

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“AMNÉSIA INFANTIL”

Prof. Pedro Rodrigues


Operações Motivadoras

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PSICOLOGIA E MOTIVAÇÃO:
DEFINIÇÕES CLÁSSICAS
“Um motivo é uma necessidade ou desejo acoplado com a intenção de
atingir um objetivo apropriado”(Krench & Crutchfield, 1959, p. 272)

“A propriedade básica dos motivos é a energização do comportamento”.


(Kimble & Garmezy, 1963, p. 405).
“Motivação é um termo como aprendizagem no sentido de que tem sido usado
de numerosas maneiras, com vários graus de precisão. Não nos preocuparemos
com seu sentido exato, principalmente porque tem sido usado de maneira
precisa neste contexto”. (Logan & Wagner, 1965, p. 91).
“Entendemos por algo que incita o organismo à ação ou que sustenta ou dá
direção à ação quando o organismo foi ativado”. (Hilgard & Atkinson, 1967, p.
118).
“Sempre que sentimos um desejo ou necessidade de algo, estamos em um estado
de motivação. Motivação é um sentimento interno é um impulso que alguém tem
de fazer alguma coisa”. (Rogers, Ludington & Graham, 1997, p. 2)

“... a motivação é o conjunto de mecanismos biológicos e psicológicos que


possibilitam o desencadear da ação, da orientação (para uma meta ou, ao
contrário, para se afastar dela) e, enfim, da intensidade e da persistência: quanto
mais motivada a pessoa está, mais persistente e maior é a atividade”.
(Lieury&Fenouillet, 2000, p. 9).
MOTIVAÇÃO - Bergamini (1997)
“Se, no início do século, o desafio era descobrir aquilo que se
deveria fazer para motivar as pessoas, mais recentemente tal
preocupação muda de sentido. Passa-se a perceber que cada
um já traz, de alguma forma, dentro de si, suas próprias
motivações. Aquilo que mais interessa, então, é encontrar e
adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as
forças motivacionais inerentes às próprias pessoas... (p. 23)...
não existe o pequeno gênio da motivação que transforma cada
um de nós em trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior
dos preguiçosos. Em realidade, a desmotivação não é nenhum
defeito de uma geração, nem uma qualidade pessoal, pois ela
está ligada a situações específicas (p. 27)”.
MOTIVAÇÃO - Bergamini (1997)
“Se, no início do século, o desafio era descobrir aquilo que se
deveria fazer para motivar as pessoas, mais recentemente tal
preocupação muda de sentido. Passa-se a perceber que cada
um já traz, de alguma forma, dentro de si, suas próprias
motivações. Aquilo que mais interessa, então, é encontrar e
adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as
forças motivacionais inerentes às próprias pessoas... (p. 23)...
não existe o pequeno gênio da motivação que transforma cada
um de nós em trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior
dos preguiçosos. Em realidade, a desmotivação não é nenhum
defeito de uma geração, nem uma qualidade pessoal, pois ela
está ligada a situações específicas (p. 27)”.
MOTIVAÇÃO - Bergamini (1997)
“Se, no início do século, o desafio era descobrir aquilo que se
deveria fazer para motivar as pessoas, mais recentemente tal
preocupação muda de sentido. Passa-se a perceber que cada
um já traz, de alguma forma, dentro de si, suas próprias
motivações. Aquilo que mais interessa, então, é encontrar e
adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as
forças motivacionais inerentes às próprias pessoas... (p. 23)...
não existe o pequeno gênio da motivação que transforma cada
um de nós em trabalhador zeloso ou nos condena a ser o pior
dos preguiçosos. Em realidade, a desmotivação não é nenhum
defeito de uma geração, nem uma qualidade pessoal, pois ela
está ligada a situações específicas (p. 27)”.
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
E MOTIVAÇÃO
Motivação = conjunto de determinantes ou causas
do comportamento.

“As causas do, ou aquilo que controla o comportamento encontram-se na


maneira em que o comportamento esteve relacionado ao reforçamento, no
passado.” (Millenson, 1967, p.340)

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OPERAÇÕES MOTIVADORAS:
o valor das consequências
Definição: São alterações ambientais que alteram o valor
1) Afetam momentaneamente
reforçador de um estímulo.a efetividade do estímulo
enquanto reforçador (função estabelecedora);

Funções: 2) Aumentam a frequência de todas as respostas que já


produziram o reforçador (função evocativa, semelhante à
do SD);

3) Diminuem a efetividade de uma dada consequência


(função supressora).

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OPERAÇÕES MOTIVADORAS:
o valor das consequências

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OPERAÇÕES MOTIVADORAS:
o valor das consequências
Efetividade cíclica = relógio biológico:
PRIVAÇÃO E SACIAÇÃO

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Análise Comportamental
Análise Comportamental
Análise Comportamental
- Análise
Análise Comportamental
Análise Comportamental
Não ver uma pessoa amada há
muito tempo faz com que
confundamos o tempo inteiro
estranhos na rua com ela.
Análise Comportamental
Ver demais alguém que gostamos pode destruir a relação, pois
ficamos saturados dela.
Análise Comportamental
O professor deve provocar a “sede intelectual” de seus
alunos.
Análise Comportamental
Análise Comportamental

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