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UNIP – Universidade Paulista

Projeto Integrado Multidisciplinar


Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

SISTEMA COMPUTACIONAL DIDÁTICO PARA CRIANÇAS:


Como utilizar a tecnologia no auxilio ao aprendizado do idioma inglês para
crianças de 1ª a 4ª série

SÃO PAULO
2011
CRISTIANE DOS SANTOS LOURENÇO – RA- A98704-5
ALEX APONÁRIO JULIO - RA- A98705-3
GUILHERME KALEL OLIVEIRA SILVA- RA- A5501IB-0
JEFERSON ADRIANO PIRES- RA- A82FCG4
THAIS FRANCO ARGÜELLO BERTACCI – RA- A142CI-3
WILLIAN FERREIRA DOS SANTOS – RA –B006340

SISTEMA COMPUTACIONAL DIDÁTICO PARA CRIANÇAS:


Como utilizar a tecnologia no auxilio ao aprendizado do idioma inglês para
crianças de 1ª a 4ª série

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de graduação em Análise
e Desenvolvimento de Sistemas
apresentado à Universidade Paulista –
UNIP.

Orientador: Prof. Davis Alves

SÃO PAULO

2011
SISTEMA COMPUTACIONAL DIDÁTICO PARA CRIANÇAS:
Como utilizar a tecnologia no auxilio ao aprendizado do idioma inglês para
crianças de 1ª a 4ª série

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de graduação em Análise
e Desenvolvimento de Sistemas
apresentado à Universidade Paulista –
UNIP.

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof.Davis Alves
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof. Nome do Professor
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
DEDICATÓRIA

Aos nossos pais pelo apoio irrestrito em todos os momentos de nossas vidas.
Às esposas (os) que souberam tão bem compreender os momentos de ausência em
função deste trabalho. E a todas as crianças e educadores que nos auxiliaram e
permitiram que esse projeto fosse realizado com base nas pesquisas feitas nas
escolas.
AGRADECIMENTOS

Existem muitas pessoas que ajudaram de uma maneira ou de outra a


realização deste projeto. Gostaria neste momento de agradecer a todos.

Algumas gostariamos de agradecer nominalmente, são elas:

Nosso Prof. Davis Alves, pela orientação, amizade, conselhos e direcionamento dos
estudos, dissertação e profissional;

Nossos pais que sempre nos apoiaram em todos os momentos que mais
precisamos;

Aos nossos companheiros pelo carinho, amizade, paciência e compreensão.

A Universidade Paulista - UNIP, pela estrutura oferecida o que nos


proporcionou a realização desse projeto.
“A primeira regra de qualquer
tecnologia utilizada nos negócios é que a
automação aplicada a uma operação
eficiente aumentará a eficiência. A segunda
é que a automação aplicada a uma
operação ineficiente aumentará a
ineficiência.”

(Bill Gates)
RESUMO

O atual contexto de pessoas com necessidades do idioma inglês tem levado cada
vez mais os pais a se preocuparem com seus filhos e investirem em seus futuros.
Dê fato este idioma esta mais do que diferenciado, ou seja, nos dias de hoje é
indispensável para o mundo coorporativo e demais fins. O presente trabalho visa a
importância de uma criança a partir da sua infância ter o contato com outro idioma.
Sendo que o inglês tem gerado mais oportunidades de emprego nos dias de hoje.
Como será que uma criança que tem o contato com outro idioma pode ter um
diferencial competivivo em relação aos demais que não o possuem? O objetivo
macro deste trabalho é identificar a existência e o uso da tecnologia para o auxilio de
uma escola lecionar o idioma inglês para seus alunos. Esse trabalho foi elaborado a
partir de estudo de caso, pesquisa de campo e revisão bibliográfica sobre os temas
de escolas e idiomas. Os principais resultados da pesquisa indicaram que de uma
maneira geral, nas pesquisas feitas com a escola E. E Isaura Valentini Hanser a
mesma apresenta serias preocupações quando o assunto esta relacionado a
lecionar outros idiomas aos alunos, desde os primeiros dias de aula até o período de
termino do ensino fundamental, sendo que por muitas as vezes os alunos
apresentam grandes dificuldades de aprendizagem.
ABSTRACT

The current context needs people with English language has taken more and more
parents worry about their children and invest in their futures. Add the fact that
language is more than distinguished, and today is indispensable to the corporate
world and other purposes. This present work shows the importance of a child from
their infancy to have contact with another language. English has been generating
more employment opportunities today.
How will a child who has contact with another language may have a differential
competitive one in relation to others who have none? The macro objective of this
work is to identify the existence and use of technology to the aid of a school teaching
English language for their students. This work was drawn from case studies, field
research and literature review on the issues of schools and languages. The main
results indicate that in general, in research done with school E. E Isaura Valentini
Hanser presents serious concerns when the issue is related to teach other languages
to students from the first day of class until the end of the period of basic education ,
And by many times the students have great learning difficulties.
Lista dos Anexos

Anexo A ............................................ Pesquisa de Campo


Anexo B ............................................ Termo de Abertura do Projeto
Anexo C ............................................ Orçamentação do Projeto
Lista dos Apêndices

Apêndice 01 ...................................... Telas de Apresentação do Sistema UNIKIDS


Apêndice 02 ...................................... Pesquisa Real
Apêndice 03 ...................................... Gráficos de Pesquisa Real
Apêndice 04 ...................................... Diagrama de Blocos
Apêndice 05 ...................................... Divisão das Tarefas do Projeto
Lista de Abreviaturas e Siglas

Software ................. É uma seqüência de instruções a serem seguidas e/ou


executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento

Hardware ................. É a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de


componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através
de barramentos.

Intranet .................... É uma rede de computadores privada que assenta sobre a


suíte de protocolos da Internet. Conseqüentemente, todos os conceitos da última
aplicam-se também numa intranet, como, por exemplo, o paradigma de cliente-
servidor.

Extranet .................... É a porção de sua rede de computadores que faz uso da


Internet para partilhar com segurança parte do seu sistema de informação.

Banco de Dados ........ É um conjunto de registros dispostos em estrutura regular


que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação.

Baseline ...................... É uma 'imagem' de uma versão de cada artefato no


repositório do projeto.

ThinClient ..................... Computador de baixo custo, administrado de forma central


sem drives extras como um CD ou DVD, ou aberturas para expansão.
APRESENTAÇÃO DOS INTEGRANTES

Cristiane dos Santos Lourenço Silva


Formada em Técnica de Informática com ênfase em programação de computadores
de nível médio. Atou na área administrativa onde obteve conhecimento na área
financeira, Controle de pessoal e Controle de matéria prima. Atualmente atua com
suporte interno e externo aos sistemas desenvolvidos pela própria empresa.

Alex Aponário Julio


Formado em Administração de Empresas com ênfase em Analise de Sistemas.
Atuou na área administrativa desde 2006 até 2011. Passou pelas áreas de
Faturamento,onde também obteve conhecimento de Controladoria, área financeira
e contas a receber. Procurando fluência na língua inglesa e cursando
desenvolvimento Java, Cobol e .Net.  Hoje Atua na área de tecnologia onde presta
suporte ao site e sistemas acoplados ao mesmo para clientes internos e externos.

Guilherme Kalel Oliveira Silva


Certificado em análise e desenvolvimento Cobol em ambiente mainframe. Trabalha
com implantação e manutenção de serviços e redes e suporte ao usuário. Já deu
aulas de informática e participou ativamente de equipes de robótica que competiram
em campeonatos nacionais e internacionais (FirstRoboticsCompetition, First Lego
League, First Tech Challenge, Olimpíada Brasileira.de.Robótica).

Jeferson.Adriano.Pires
Formado em Técnico em Informática, com ênfase em Infraestrutura e Administração
de redes. Hoje atuo na área de infraestrutura efetuando treinamentos a analista de
1º e 2º Nível, desenvolvendo soluções para empresa, corrigindo problemas de
sistemas da financeira da empresa.
Thais Franco Argüello Bertacci
Atua na área de Tecnologia da Informação com foco em Análise e desenvolvimento
e Suporte em Sistemas. Trabalhou na coordenação do Atendimento de Suporte , na
criação do Projeto DentalisNet (aplicativo para gerenciamento de consultórios,
clínicas e convenio odontológico). Atualmente trabalhada como analista de suporte
pleno com sistema ERP.

Willian Ferreira dos Santos


Administrador de empresas especializado em comércio exterior onde atuou por 11
anos em grandes instituições financeiras, atualmente leciona o idioma inglês para
empresas e particular, pois exerceu a função de guia turístico por 04 anos no Brasil.
Ingressou na área de TI em 01/2010, atualmente presta serviço como analista de
monitoramento na área de telecomunicações utilizando o sistema de banco de
dados Oracle e Linux e Unix.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 13
2 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................ 14
3 OBEJETIVOS.................................................................................................................................... 15
Objetivo Geral.............................................................................................................................. 15
3.2 Objetivos Específicos............................................................................................................. 15
4 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS.................................................................................................... 16
4.1 Qualidade de Ensino nas Escolas......................................................................................... 16
4.2 O Inglês nas Escolas............................................................................................................. 16
5 COMO PROCEDER COM AS CRIANÇAS?.....................................................................................18
6 METODOS APLICADOS POR SÉRIE.............................................................................................. 19
7 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA........................................................................................ 22
7.1 Estudo de caso...................................................................................................................... 22
7.2 Pesquisa bibliográfica............................................................................................................ 22
7.3 Pesquisa de campo............................................................................................................... 22
7.4 Sujeitos.................................................................................................................................. 23
7.5 Procedimentos para a coleta de dados..................................................................................23
7.6 Resultados da pesquisa......................................................................................................... 23
8 RELAÇÃO DE DISCIPLINAS DO SEMESTRE ENVOLVIDAS NO PROJETO................................24
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................................. 25
10 REFERÊNCIAS............................................................................................................................... 26
1 INTRODUÇÃO

Este projeto visa à criação de um sistema didático para crianças de


comunidades carentes de 1ª a 4ª serie do Ensino Fundamental.
Segundo Porter (1999) o avanço da tecnologia da informação teve um grande
aumento em relação à estrutura competitiva das empresas.
Como base na informação acima e com referência na pesquisa realizada
pela UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) somente um terço das crianças
de escola pública disseram ter aprendido algo do idioma Inglês na escola onde
estudaram, sendo que a grande maioria não dispõe de recursos financeiros para
iniciarem cursos de idiomas em escolas particulares.
Devido a esta deficiência na educação, procuramos desenvolver um sistema
dinâmico que auxilie as crianças nesta fase escolar (1ª a 4ª série do ensino
Fundamental) a se familiarizarem com um segundo idioma, denominado UNIKIDS,
sendo que hoje o idioma inglês é requisito mínimo no mercado de trabalho.
Queremos introduzir o inglês aos poucos, fazendo uso de imagens, reconhecimento
de cores, nomes de animais, comidas, entre outros.
No inicio utilizaremos métodos de associação para que a criança tente
identificar quais são as respostas corretas e assim assimile aquele conteúdo e leve
para o seu dia-a-dia, trabalharemos também com a imaginação da criança que
nessa fase é de extrema importância, para que a mesma tenha a curiosidade e o
interesse desde cedo em buscar conhecer coisas novas e não ficar restrita somente
ao conteúdo passado em aula.
Todo o projeto tem uma iniciativa filantrópica, contribuindo assim com o
Desenvolvimento Sustentável. Sendo assim a escola E.E Isaura Valentini Hanser
não arcará com nenhum custo referente ao Sistema UNIKIDS.
2 JUSTIFICATIVA

Hoje em dia, uma das coisas que mais cresce no mundo dos jovens é o
interesse ao acesso digital. Com a facilidade do acesso a aplicativos interativos,
jogos, etc. Por diversos meios como, lan houses, computadores públicos,etc.
Acreditamos que, devido a esse interesse da população, as crianças
pequenas e principalmente carentes, atraídas pela curiosidade, são as mais
interessadas também, por não terem muitos recursos de utilizarem, ou por não
terem condições de terem um computador em casa, algo que gostariam muito.
Visando isso, cremos que por meio de um aplicativo interativo para o
aprendizado da língua inglesa e ao acesso do mesmo através da escola onde
estudam e o interesse de ter contato com o computador aliado ao ensino seria uma
ótima tática para o aprendizado desse idioma, que hoje em dia se torna cada vez
mais indispensável ao mercado de trabalho e ao futuro das pessoas, assim,
queremos despertar logo cedo o interesse dessas crianças a se aprofundar nisso.
Acreditamos que hoje em dia a inclusão digital vem a crescer cada vez mais,
e desde cedo que as crianças já começam a entrar no mundo digital.
É aproveitando essa tendência que acreditamos que podemos utilizar um
aplicativo para o auxilio a educação das crianças, mais especificamente para ensino
de outro idioma. E com isso também fazer a inclusão social dessas crianças.
A idéia do nosso projeto é utilizar a informatização como um instrumento para
ajudar crianças carentes no aprendizado de outro idioma, no caso, a língua inglesa.
3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

O Objetivo desse projeto é levar para as crianças carentes, estudantes de 1ª


à 4ª série do ensino fundamental o aprendizado da língua inglesa, através de um
aplicativo interativo.
Para isso, realizamos uma pesquisa de campo para obtermos uma melhor
visão das necessidades desse aprendizado, e com base nessas informações
desenvolveremos um aplicativo que será útil para o complemento do aprendizado.
Essa pesquisa será feita com diversos educadores e funcionários ligados a
educação.
Fizemos também uma análise (computadores, Sistema Operacional,
Hardware, etc) para que os dispositivos necessários sejam usados da melhor
maneira possível e com o menor custo para a escola.

3.2 Objetivos Específicos

A escola E.E. Isaura Valentini Hanser encontra-se um bairro carente, onde a


população não possui poder aquisitivo para ingressar em cursos de idiomas
particulares.
A escola dispõe da disciplina do idioma inglês somente na grade curricular. A
instituição de ensino dispõe de laboratório com 15 computadores que atualmente só
são utilizados para pesquisas na Internet, mas, a diretoria mostrou interesse em
implementar o aprendizado através de um sistema.
Como as crianças estão em fase de alfabetização, elas não tem contato com
outro idioma, mas nosso sistema por meio de associação da escrita, fala e imagens
vão tornar a iniciação ao idioma inglês de maneira intuitiva e de fácil assimilação.
4 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

O inglês tem sido cada vez mais exigido pelo mercado de trabalho, ainda
mais com a aproximação da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que
acontecerão no Brasil. Não só isso, o inglês é um idioma falado em grande parte do
mundo, abrindo assim um leque de opções para tanto para a vida profissional como
pessoal de uma pessoa.
A língua Inglesa hoje faz parte do dia-a-dia de muitos de nós, tornando se
indispensável, muitos aparelhos eletrônicos são de origem estrangeira e
naturalmente possuem manuais de instruções totalmente em inglês. O Idioma esta
presente também nos meios de comunicação, o comercio a ciência e principalmente
a tecnologia tornando assim a o idioma uma ferramenta indispensável.
Devemos ressaltar que de acordo com os Parâmetros Curriculares de Língua
Estrangeira (2002) deve ser inclusa no mínimo uma língua estrangeira no currículo
de estudantes para que esta não seja privada de acessar informações que estão em
outros idiomas.

4.1 Qualidades de ensino nas escolas

Foi constatada em uma pesquisa realizada pela professora Ana Lucia


Fonseca Ducatti, que essa área de ensino não anda muito bem.
Segundo Ana Lucia a maior parte os professores somente usavam a língua
inglesa para ler alguns conteúdos em voz alta em raros momentos e em sua maior
parte o conteúdo era todo passado na língua nativa.
Segundo Ana Lucia o pouco uso da língua em sala de aula pode ter muitas
razões:
A professora escolhida na pesquisa tem um conhecimento intermediário do
idioma, o que a deixa insegura em relação à conversação, trabalhando assim mais
na parte de gramática do que a parte e comunicação.
A professora também notou que tanto os alunos quanto os próprios
educadores tinham pouca expectativa em relação ao aprendizado do idioma inglês
na escola proposta.
Alem disso também vários outros problemas em escolas da rede publica, que
são salas de aula numerosas, poucas aulas de inglês no decorrer do ano letivo, falta
de material ou ate mesmo material inadequado, orientação pedagógica, entre outros.
Disse Ana Lucia que com algumas alterações no método de ensino poderiam
fazer muita diferença. A Pesquisadora disse o seguinte
“Ir introduzindo a língua inglesa aos poucos, fazendo uso dos cumprimentos,
despedidas, agradecimentos, incentivo, correção, entre outros, seria o começo de
uma mudança importante.“
É exatamente isso que estamos nos propondo a fazer.
Com métodos práticos e voltados para o dia-a-dia das crianças ensiná-las a
usar o inglês, a interagir com outras crianças a fim de, logo cedo, se familiarizarem
com a língua estrangeira e assim possam ter mais acesso a outros bens sociais e
culturais fora os que já estão acostumados na língua e cultura nativa.

4.2 O inglês nas escolas

A formação deficiente de professores em faculdades sem qualidade que se


proliferam pelo país e a escassez de programas de Educação continuada bem
organizados são apenas dois dos desafios enfrentados no ensino de Língua
Estrangeira. Outra questão, somada a essas, torna o cenário ainda mais desafiador:
a ausência de uma política clara – em nível nacional -, o que leva a disciplina a uma
posição secundária dentro do currículo. Segundo a avaliação da professora
Antonieta Celani (ANEXO A), fundadora, em 1970, do Programa de Estudos Pós-
Graduados em Lingüística Aplicada - o primeiro do gênero no Brasil - e atual
coordenadora do Programa de Formação Contínua do Professor de Inglês da
Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, existe uma descrença geral no
meio educacional em relação à área.
Para ela, no entanto, a situação tende a se reverter com o fim da crença de
muitos educadores na existência do que costumam chamar de "o melhor método".
Antonieta disse o seguinte:
“Já baseamos as aulas em gramática e em tradução, por exemplo, mas hoje
sabemos que cabe ao professor analisar a turma para atuar bem", afirma. Nesta
entrevista, a pesquisadora explica por que acredita que a busca por receitas só
mudará com a formação reflexiva - a capacitação que prepara cada docente para
avaliar a realidade em que atua e aplicar princípios de ensino e aprendizagem que
funcionem para o grupo de estudantes que tem em cada sala de aula.

5 COMO PROCEDER COM AS CRIANÇAS?

Segundo a jornalista Meire Cavalcante, é normal hoje, crianças se depararem


com palavras da língua inglesa em seu dia-a-dia. São termos emprestados e
adotados por aqui. Em algumas escolas, para ensinar esse novo idioma para as
crianças e envolvê-las são utilizados alguns meios que divertem também. Mas como
ensinar e envolver as crianças sem tirar o foco do conteúdo? Veremos abaixo
algumas dicas valiosas que podem ajudar e muito nessa tarefa.
Segundo a consultora Celina Bruniera, de São Paulo, uma boa iniciativa é
começar com o que os alunos já conhecem. Dependendo da turma pode-se adotar
informações mais familiares que correspondam a mesma. Pode ser feito através de
cartões, desenhos, associações, indo até letras de musicas adequadas, escolhidas
pelo professor. "Na hora de escolher os textos que serão trabalhados, opte primeiro
por aqueles com informações familiares à turma", afirma Celina.
No aprendizado, envolvimento e diversão, não são necessários grandes
recursos. As atividades podem ser adotadas para todas as séries, desde que sejam
adaptados os conteúdos previstos no planejamento. Cabe ao professor decidir qual
a melhor forma de ensinar o uso da língua inglesa para se comunicar.
Contar uma historia em inglês, porem com meio de acessórios fazer uma
narrativa, com gestos e etc, ajuda as crianças a entenderem o que esta se passando
na historia pelo meio da dedução, mesmo que não dominem a língua, isso ajuda os
alunos a interagirem com o idioma.
Musicas são um ótimo jeito de favorecer um vinculo dos alunos com o idioma
estudado.
Desde musicas folclóricas para as crianças mais novas e para convencionais, que
contenham letras apropriadas é possível explorar conteúdos gramaticais. Muito bom
para treinar a pronuncia e identificar sotaques diferentes.
Palavras cruzadas com enunciados feitos no idioma estrangeiro é uma boa
opção para estudar vocabulário e estrutura gramatical. Pode pedir para cada aluno
escolher uma palavra secreta para desafiar os colegas e dar dicas, formar frases em
inglês para que os outros colegas adivinhem.
Produzir um jornalzinho contendo noticias do seu cotidiano, do seu bairro,
escola, piadas, etc. Esse tipo de atividade estimula a escrita, pois os temas
abordados são do próprio cotidiano do aluno. Os alunos podem pesquisar como são
os jornais do exterior, ou a própria escola conseguir um exemplar estrangeiro para
mostrar.

6 METÓDOS APLICADOS POR SÉRIE

1ª Série

Para uma criança de 6 anos, que está na fase de aprendizado da leitura e


escrita, o que mais motiva é o trabalho com jogos e as letras, sendo assim
implantaremos alguns jogos para a primeira série que são: aprendendo o alfabeto,
sopa de letrinhas, aprendendo as horas e jogo de cores, já para a segunda série
como a criança já esta acostumada com as letras e a formar algumas palavras
básicas implantaremos os seguintes jogos: pesca letras, fabrica de palavras,
brincando com vogais, formas e desenhos e dóremi que é uma forma de aprender
com músicas.
Segue abaixo o conteúdo de cada jogo:
Aprendendo o alfabeto – Neste jogo o aluno terá atividades para identificar e
memorizar quais são as letras do alfabeto e posteriormente irá aprender também
como pronunciá-las em inglês neste jogo também terá disponível duas músicas do
alfabeto uma em português e a outra em inglês.
Sopa de letrinhas – Neste jogo o aluno terá atividades com fotos ilustrativas
de animais onde o mesmo aprenderá os nomes em português e inglês e também
terá que identificar em um quadro a letras que inicia o nome dos animais.
Aprendendo as horas – Neste jogo o aluno terá atividades que o ensinará
como dizer as horas em relógios digitais e analógicos e em seguida após esta etapa
o aluno aprenderá os números de 1 a 60 em inglês onde terá que falar as horas em
inglês e português.
Jogo de cores - Neste jogo o aluno aprenderá as cores e identificará alguns
objetos por suas cores.

2ª Série

As Crianças são muito boas em compreensão e produção, desde que isso


seja explorado de maneira eficiente.
Para crianças de segunda serie implantaremos os seguintes sistemas:
Fabrica de palavras, brincando com vogais, formas e desenhos e dóremi que é uma
forma de aprender com músicas.
Segue abaixo o conteúdo de cada jogo:
Fabrica de palavras – Neste jogo o aluno terá atividades para formar
palavras em português e ao lado terá o significado em inglês onde o aluno terá um
áudio onde conseguirá ouvir a palavra em inglês e imitar o som.
Brincando com vogais – Neste jogo o aluno aprenderá quais são as vogais
e quais palavras em inglês podem montar, em seguida terá a tradução para o
português dessas palavras.
Formas e desenhos – Neste jogo o aluno irá desenvolver desenhos que
estarão escritos em inglês e português.
Dóremi – Neste jogo o aluno terá músicas infantis em inglês para
acompanhar e cantar junto com o professor, em seguida o professor irá passar a
tradução de algumas palavras que irão interagir para o vocabulário do aluno.
3ª Série

Nesta série as crianças já estarão aptas a distinguirem algumas coisas no


dialeto inglês, sendo assim o sistema terá 10 perguntas para cada tema, ou seja,
cores, animais, horário, números. Abaixo terá uma ilustração da pergunta que será
em português e o áudio da resposta será em inglês. Após a criança responder a
cada questão aparecerá a informação se a resposta foi dada corretamente ou não,
com isso o professor irá corrigir e em seguida todos os alunos deverão acompanhar
o áudio da resposta e falar conforme o mesmo.

4ª Série

Nesta série as crianças já estarão aptas a distinguirem algumas coisas no


dialeto inglês conforme orientações da 3ª série, sendo assim o sistema terá 10
perguntas para cada tema ou situação, ou seja, ao telefone, cumprimentos, comidas,
verduras, etc. Abaixo terá uma ilustração da pergunta que será escrita em português
e em baixo na forma como é escrito em inglês, o áudio da resposta será em inglês.
Após a criança responder a cada questão aparecerá a informação se a resposta foi
dada corretamente ou não, com isso o professor irá corrigir e em seguida todos os
alunos deverão acompanhar o áudio da resposta e falar conforme o mesmo.
Na 3ª e 4ª série o professor conseguirá acompanhar o aproveitamento dos
alunos, pois na parte superior do sistema terá a informação de quantas questões
existem no exercício, quantas obtiveram acertos e erros. Com isso ele identificará o
aluno com maior índice de dificuldade.
7 MÉTODO E TÉCNICAS DE PESQUISA

Neste capítulo serão discutidos e justificados teoricamente os aspectos e


metodologias utilizadas para o desenvolvimento desta pesquisa.

7.1 Estudo de caso

Segundo Barros & Lehfeld ( 2000 ) estudo de caso caracteriza como uma
modalidade de estudo na ciências sociais, que se volta a coleta e ao registro de
informações sobre um ou vários casos particularizados, elaborando relatórios
críticos organizados e avaliados, dando margem a decisões e intervenções sobre o
objeto escolhido para a investigação. Contudo, as histórias de vida devem ser
complementadas com outras fontes de pesquisa, bem como com outros
depoimentos de pessoas ligadas ao sujeito entrevistado.

7.2 Pesquisa bibliográfica

Para Eco ( 2003 ) o pesquisador é aquele capaz de entrar numa biblioteca


sem ter a mínima idéia sobre um assunto e sair dali sabendo um pouco mais sobre
ele. Esse tipo de pesquisa é essencial num trabalho acadêmico, e tem como
finalidade aprofundar o conhecimento do pesquisador no assunto da pesquisa.

7.3 Pesquisa de campo

Segundo o autor Barros & Lehfeld ( 2000 ) é uma coleta de dados que pode
ser questionários, entrevistas, estudo de caso, interpretação de dados entre outros,
sendo que foi desenvolvido a pesquisa de campo para coletar dados que pareceram
de extrema importância para o desenvolvimento e continuidade desse estudo.

7.4 Sujeitos

Foram entrevistadas 55 (cinqüenta e cinco) pessoas, entre elas, 1 Vice-


Diretora, 10 Professores, 18 Pais ou Responsáveis e 26 Alunos da Escola E. E
Isaura Valentini Hanser, através dessa entrevista foi possível coletar dados sobre o
uso da tecnologia para ajudar a lecionar o idioma inglês.

7.5 Procedimentos para coleta de dados

Os dados foram coletados através de pesquisas, questionários e entrevistas


aplicados aos Funcionários e Pais dos alunos da escola E. E Isaura Valentini
Hanser.

7.6 Resultados da pesquisa

Nos Gráficos mencionados no Apêndice 03- Gráficos de Pesquisa Real, foi


identificado o grau de satisfação dos pais e funcionários da escola, e quais são as
maiores dificuldades para implantar o sistema.
8 RELAÇÃO DE DISCILPLINAS DO SEMESTRE ENVOLVIDAS NO PROJETO

Lógica Matemática – Através do conhecimento obtido em aula, utilizamos o


conceito de diagrama de blocos para criar um esquema de operações lógicas e
demonstrando assim o fluxo de dados que ocorrerá internamente no sistema
UNIKIDS.
Organização de Computadores – Através do conhecimento obtido nessa
disciplina, avaliamos o hardware da escola para sabermos se cumpria ou não os
requisitos mínimos de configuração dos computadores, tais como, Memória RAM,
Processador, etc.
Conceitos de Sistemas da Informação – Com base nessa disciplina utilizamos
conhecimentos de sistemas e alguns requisitos de hardware necessários para que o
aplicativo funcionasse corretamente, configuração de computadores necessários,
descartando o uso de computadores “ThinClient”, para o uso de Desktops
convencionais, com driver de CD, etc.
Sistemas Operacionais – Através dessa disciplina, optamos por adotar como
requisito mínimo o sistema operacional Windows XP, pela disseminação que já
possui, fácil manuseio e para os mais leigos, de fácil adaptação.
Estatística – Utilizamos o aprendizado nessa disciplina na pesquisa de campo
e montagem dos gráficos, para isso usamos o conceito de amostragem, Gráficos
estatísticos com legenda, para ter uma base do nível de interesse das partes
envolvidas no ensino da língua inglesa.
Desenvolvimento Sustentável – Através dessa matéria e comprometimento
com a sociedade e seu desenvolvimento, optamos por criar um projeto de caráter
filantrópico, ou seja, sem fins lucrativos e assim contribuir para o desenvolvimento
social das crianças.
Comunicação Aplicada – Utilizamos conceitos e técnicas dessa disciplina
para nos comunicar entre o grupo, com as pessoas pesquisadas, com a escola,
seguindo o conceito de comunicação um para um, um para muitos, etc.
25

9 CONSIDERAÇÔES FINAIS

Vimos por intermédio desse projeto o quão grande é a importância da língua


inglesa nos dias atuais. Sabemos que pelo menos o mínimo de conhecimento básico
desse idioma abre portas para o mercado de trabalho, a outras culturas e ao
desenvolvimento social das pessoas, sejam elas crianças ou adultos.
Nos dias atuais, com o constante aumento ao acesso digital e a
automatização das tarefas que chamam bastante a atenção de crianças e adultos,
desenvolvemos um software que pode auxiliar no ensino e na aproximação da
língua inglesa com os alunos, desde a fase inicial do aprendizado, que como vimos,
esse ensino não anda muito bem nas escolas, seja por parte do desinteresse dos
alunos ou pela má formação dos professores.
Vimos também como proceder com as crianças, quanto ao modo de ensino,
sendo necessário um método diferenciado por serie. Assim sendo fizemos uma
pesquisa real com as partes envolvidas (Pais, Alunos, Professores), para saber qual
o nível de interesse para aprender o idioma e quando esse nível seria aumentado se
fosse por intermédio de um sistema computacional. Tivemos os seguintes resultados
positivos. Mais da metade dos alunos já conseguem interagir com computadores,
quase 90% dos pais gostariam que seus filhos tivessem aulas de informática, 62%
das crianças gostariam de ter aulas em computadores, 77% gostariam de aprender
a falar inglês e 65% gostariam de ter aulas de inglês no computador.
Com base nessas informações idealizamos e doaremos (pensando nos
projetos sociais e no desenvolvimento sustentável) um aplicativo educativo para
crianças carentes que possa auxiliar no aprendizado da língua inglesa com a ajuda
da tecnologia e assim chamar a atenção das crianças para o aprendizado.
Assim, nossas considerações finais foram que, o principal objetivo desse
projeto é a criação de uma aplicação que permita o aluno interagir com o
computador afim do aprendizado da língua inglesa, ou seja, que através de nosso
software podermos auxiliar a escola, a alcançar o seu objetivo, que é a educação.
26

10 REFERÊNCIAS

BARROS, Aidil Jesus da Silveira & LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.


Fundamentos de metodologia cientifica, um guia para a iniciação cientifica. São
Paulo: 2° ed. 2000.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese, 18° Ed. São Paulo :Perspectiva S.A., 2003.

PORTER, M.E.Competição: estratégias competitivas essenciais, 4.ed. Rio de


Janeiro: Campus, 1999.

DUCATTI, Ana Lucia Fonseca.: Aulas de inglês em escola pública são dadas em


português, 2010. Disponível em: <http://noticias.r7.com/vestibular-e-
concursos/noticias/aulas-de-ingles-em-escolas-publicas-sao-dadas-em-portugues-
afirma-estudo-20100412.html> Acesso em: 16 mai. de 2011.

CELANI, Maria Antonieta Alba . Relato de um Processo de Reflexão e


Transformação da Prática Docente, Publicado em NOVA ESCOLA, Edição 222,
2009. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-
estrangeira/fundamentos/nao-ha-receita-ensino-lingua-estrangeira-450870.shtml > 
Acesso em: 3 mai. 2011.

CAVALCANTE, Meire. 11 atividades para ensinar língua estrangeira, 2001.


Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/pratica-
pedagogica/11-maneiras-divertidas-ensinar-lingua-estrangeira-424065.shtml >
Acesso em: 05 mai. 2011.

Bruniera, Celina. Começar do que eles conhecem, 2001. Disponível em: <


http://revistaescola.abril.com.br/lingua-estrangeira/pratica-pedagogica/11-maneiras-
divertidas-ensinar-lingua-estrangeira-424065.shtml > Acesso em: 05 mai. 2011.
APÊNDICE 01 - Telas de Apresentação do Sistema UNIKIDS
Figura 1- Tela de Login do sistema UNIKIDS

Figura 2 - Tela para seleção da série do aluno, contem também Dicionario para
consultas e Musicas em Ingles para interação
Figura 3 - Tela com lista de exercicios da 1ª e 2ª série

Figura 4 - 1 exercício aplicado para a 3ª série


Figura 5 - 1 exercício aplicado para a 4ª série
APÊNDICE 02 – Questionário Real
Perguntas destinadas a Diretora.
1. Existem computadores na escola em perfeito estado de utilização?
[ ] Não [X ] Sim Quantos 15

2. Os alunos têm acesso a esses computadores para uso acadêmico?


[ ] Não [ x ] Sim

3. Existem aplicativos instalados nos computadores com finalidade educacional?


[ x ] Não [ ] Sim

4. O acesso aos computadores é feito em horários específicos?


[ ] Não [ x ] Sim

5. Existe interesse em implantar um sistema para auxiliar os alunos em alguma


disciplina?
[ ] Não [ x ] Sim

6. Os pais ou alunos já solicitaram aula de informática?


[ ] Não [ x ] Sim

Perguntas destinadas aos Pais.

1. Seu(s) filho(s) tem computador em casa?

2. Seu(s) filho(s) já fez algum curso de informática?

3. Vocês, pais gostariam que seus filhos tivessem aulas de informática?

4. Seus(s) filhos(s) fazem ou já fizeram algum curso de inglês?

5. Vocês, pais gostariam que seus filhos tivessem aulas de inglês?

Perguntas destinadas aos Alunos.

1. Você sabe usar o computador?

2. Você gostaria de ter aulas no computador?

3. Você gostaria que sua escola tivesse computadores para vocês?

4. Você gostaria de aprender a fala inglês?

5. Você gostaria de ter aula de inglês no computador?


APÊNDICES 03 – Gráficos de Pesquisa Real
A fim de apurar o contexto real do acesso a computação no ambiente escolar
em redes de ensino publica selecionamos os seguintes tópicos a serem respondidos
por alunos, professores, pais e diretores, visando à construção do cenário do uso e
aproveitamento dessa ferramenta nessas instituições.
A pesquisa foi realizada com 55 pessoas sendo elas 1 diretora, 10 professores, 18
pais ou responsáveis por alunos e 26 alunos com autorização da Vice-Diretora Jaine
Oliveira.
Os resultados apresentados foram os seguintes:

Pesquisa com os Pais ou Responsáveis


Pesquisa feita com os Alunos
APÊNDICE 04 – Diagrama de Blocos
APENDICE 05 – Divisão das Tarefas do Projeto
ANEXO A – Pesquisa de Campo
O que mudou nas aulas de Língua Estrangeira no Brasil desde que o primeiro
curso de pós-graduação na área foi criado, em 1970?
Segundo Antonieta Celani antes, o foco estava no ensino de línguas em si. Hoje, o
conceito de linguística aplicada, guarda-chuva do curso que ajudei a criar, é muito
mais amplo. Naquele tempo, a preocupação era o que e como ensinar. Hoje há
outras perguntas: para que crianças e jovens precisam do Inglês? Por que ele é
necessário no currículo?

Por quais concepções de ensino da disciplina o país já passou?


ANTONIETA - Primeiro, tivemos aquela baseada em gramática e tradução. Depois,
caminhamos para o método audiolingual, embasado na repetição oral e com
orientação behaviorista. Daí em diante, apareceram iniciativas soltas: método
funcional (conteúdo determinado por funções, como pedir desculpas e
cumprimentar), método situacional (conteúdo pautado por eventos como "no
aeroporto", "na loja" etc.). Todos, no fundo, se tratavam de audiolinguais
disfarçados, já que a condução em sala também se dava pela repetição. Mais tarde,
surgiu a abordagem comunicativa, por meio da qual não se pode usar a primeira
língua, só a estrangeira. Essa foi a grande revolução do fim do século 19.

Não houve a influência do sociointeracionismo?


ANTONIETA - Sim, as idéias do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934)
vieram paralelamente, focadas na questão do desenvolvimento e do ensino e da
aprendizagem como um processo único. Nesse contexto, são usadas formas de
mediação - pelo professor, pelo colega ou pelo próprio material didático - para levar
o outro a aprender.

E atualmente, como estamos?


ANTONIETA - Hoje, atuamos em uma era que os especialistas chamam de pós-
método. Falamos em princípios e em diferentes possibilidades de implementá-los.
De certo modo, para a questão da formação docente, isso complica a situação, já
que é muito mais fácil pegar uma receita e aplicá-la. Agora, dependemos da análise
do professor em relação ao que fazer diante da realidade em que estão inseridos
seus alunos.
O que cabe a ele, afinal?
ANTONIETA - Ele precisa dominar o contexto por meio de princípios básicos de
ensino e aprendizagem que independem de metodologia. Existem alguns nos quais
o professor acredita e aos quais é fiel. Se ele aposta na mediação, por exemplo, não
vai exigir que a garotada repitamilhares de vezes uma palavra.

Não é possível falar, portanto, em um modelo que seja mais eficaz?


ANTONIETA - Exatamente. Não existe um método perfeito, até porque a eficácia
depende do objetivo da pessoa ao aprender um idioma. A saída agora é entender
por quê, para quê, como e o que ensinar - nessa exata ordem. A primeira resposta
pode ser: porque a língua confere uma formação global ao indivíduo. Para quê? Até
o 9º ano, ainda não há uma certeza. Então, a formação deve ser básica para permitir
direcionamentos específicos posteriores. O como vai depender dos objetivos. Só
então é possível definir os conteúdos a ensinar.

É importante que esses conteúdos estejam relacionados às práticas sociais de leitura e


escrita?
ANTONIETA - Sim. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua
Estrangeira, lançados em 1998, do qual sou coautora, recomendamos a ênfase em
leitura e escrita, considerando as situações do contexto brasileiro. Fomos
massacrados. Diziam que a proposta era elitista, pois excluía a possibilidade de
acesso do estudante ao desenvolvimento das quatro habilidades - ler, falar, escrever
e compreender. Mas como, sem preparo, o professor pode desenvolver a habilidade
de fala com 50 crianças por classe em duas horas semanais? Agora, justamente as
práticas de leitura e escrita aparecem como uma necessidade social.

Como levar esses dois conteúdos para a sala de aula?


ANTONIETA - Ligando aquilo que acontece em classe com objetos de uso da Língua
Estrangeira que existem fora do ambiente escolar. Vale trabalhar com textos de
jornal (disponíveis inclusive na internet), rótulos de produtos, a estampa de uma
camiseta ou letras de música. Dessa forma, o professor encontra um link com os
jovens.
Com o desenvolvimento de novas mídias e tecnologias, como a internet e a TV a cabo,
mudam os conteúdos e a maneira de lecionar Inglês?
ANTONIETA - Com certeza. Existem, aliás, iniciativas muito interessantes nesse sentido,
como a chamada You've Got Mail. Por meio desse programa, os professores
promovem a troca de e-mails entre alunos brasileiros e de outros países. O
computador é um recurso que deve ser usado para fazer tarefas que despertem o
interesse dos estudantes. Usar essas novas tecnologias é outro meio de estabelecer
uma relação com a realidade.

Muitas escolas brasileiras ainda focam apenas a gramática e a decoreba. Como mudar
isso?
ANTONIETA - É preciso valorizar o segundo idioma, entender qual a importância de
aprendê-lo para a Educação do indivíduo - o que permite a ele entender o outro e as
diferenças e estar inserido no contexto mundial atual. E também, é claro, dando
formação inicial e continuada para os professores. Eles apenas repetem o que
aprendem.

Quais os problemas da formação docente nessa área?


ANTONIETA - Primeiro, há a questão da licenciatura dupla em Português e Inglês, por
exemplo. Com o repertório proporcionado pela Educação Básica, não há como dar
conta das duas em tão pouco tempo. Além disso, hoje se proliferam faculdades que
não têm corpo docente adequado nem desenvolvem pesquisa e dão cursos
baseados na gramática. O ideal é que a graduação ofereça a prática e o uso da
língua, de várias maneiras, além de formação reflexiva e não receitas.

Como os professores recém-formados chegam à escola?


ANTONIETA - Eles se sentem perdidos, já que a própria instituição muitas vezes
desvaloriza a disciplina. Alguns se perguntam por que estão ensinando aquilo. Eles
não têm noção da capacidade de inclusão que o idioma tem.

O que é essencial numa boa aula?


ANTONIETA - A conversação. O único momento real de comunicação se dá com
ordens: abram seus livros. Em sala, continua-se falando em português e isso
acontece pela falta de naturalidade com o idioma. O medo de a turma não entender
não é desculpa. Senão vira um círculo vicioso. É possível usar os dois idiomas, pelo
menos, ou traduzir na primeira vez que empregar determinados termos.
Que outras habilidades e conhecimentos o professor deve ter?
ANTONIETA - Além de ser capaz de falar na língua que leciona em sala, ele precisa
escrever de maneira simples e correta sintaticamente, ler um artigo e entender
falantes nativos - que não devem ser encarados como modelo, nem em relação à
pronúncia. Mesmo porque essa idéia está superada hoje pela falta de fronteiras
proporcionada pelo avanço da tecnologia e por causa da expansão do inglês. Afinal,
quem é o falante, nesse caso, uma vez que os não-nativos superam absolutamente
os que o têm como primeira língua? O princípio é se comunicar de forma correta e
compreensível.

O que a formação continuada pode oferecer ao docente da área?


ANTONIETA - Ele precisa estar preparado para se enxergar e atuar como um
pesquisador da própria prática. A reflexão proporciona isso a ele. Um dos grandes
problemas do professor é a solidão. Muitas vezes, ele não tem colegas com quem
trocar experiências na escola. Por isso, é importante estar sempre alerta para
oportunidades em centros de recursos e usar a internet para pesquisar e travar
contato com o idioma.

Qual o currículo do programa de Educação continuada para professores de Inglês do


qual a senhora participa?
ANTONIETA - No programa para formação gratuita de professores da PUC, em parceria
com a Cultura Inglesa, os educadores primeiro têm aulas de aperfeiçoamento
lingüístico. Terminada essa etapa, eles fazem um curso de extensão chamado
Reflexão Sobre a Ação, durante o qual gravam suas aulas e analisam o que
funcionou ou não. Além de estudarem os aspectos didáticos (a organização do
sistema fonológico do inglês, a relação com textos etc.), refletem sobre questões da
prática em sala de aula. Depois, eles preparam unidades didáticas e testam esse
material nas escolas em que trabalham porque a intenção é multiplicar a formação
pelas escolas.

Como a rede pública encara o ensino de um segundo idioma?


ANTONIETA - Como uma das últimas preocupações. Não há meios para que ele
avance porque não existe uma política nacional para a disciplina. Isso é resultado da
exclusão da Língua Estrangeira do núcleo comum na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), de 1961. Na época, ela passou a ser tratada como
atividade. Depois, a LDB de 1996 menciona "uma Língua Estrangeira". A escolha é
da escola. Independentemente disso, um decreto do governo, de 2005, estabeleceu
a obrigatoriedade de a escola se oferecer o Espanhol, apesar de ele ser optativo
para os alunos. Só que na prática não acontece nada. Mesmo porque ainda não
existem professores suficientes para preencher essas vagas.

Que resultados os estudantes colheriam se as aulas de um segundo idioma fossem


priorizadas?
ANTONIETA - Eles passariam a entender as diferenças e a conviver melhor com
elas. Aprende-se isso por meio do contato com outras culturas. No aspecto social,
temos as questões do acesso ao mercado de trabalho e da inclusão e da
participação do sujeito no mundo. Hoje, quem não tem um nível de inglês que
permita entrar nessa grande roda está excluído. Bom ou ruim, esse é um fato.
ANEXO B – Termo de Abertura do Projeto
Termo de Abertura do
Implementação de
Sistema Didático Projeto

Descrição do projeto:
Efetuar analise dos equipamentos disponíveis, verificar a
necessidade do E.E Isaura Valentini Hanser de implantar
um sistema para introduzir um segundo idioma na
alfabetização da criança.

Unimakers Ltda – São Paulo


Avenida Paulista, 1589 – Centro
SP – São Paulo – CEP 01120-658
Tel.: (11) 3658-9863

http://www.unimakers.com.br
Índice

ÍNDICE................................................................................................................................................. 02
CARTA DE APRESENTAÇÃO............................................................................................................ 03
SUMÁRIO EXECUTIVO....................................................................................................................... 04
OBJETIVO........................................................................................................................................... 05
ESCOPO.............................................................................................................................................. 06
ENTREGÁVEIS, EQUIPE E CRONOGRAMA.....................................................................................08
EQUIPE................................................................................................................................................ 09
PREMISSAS........................................................................................................................................ 10
RESTRIÇÕES...................................................................................................................................... 12
O QUE A PROPOSTA NÃO CONTEMPLA.........................................................................................13
RESPONSABILIDADES DO E.E ISAURA VALENTINI HANSER......................................................13
RESPONSABILIDADES DA UNIMAKERS.........................................................................................13
CONDIÇÕES GERAIS......................................................................................................................... 14
GARANTIA.......................................................................................................................................... 14
NOTAS GERAIS.................................................................................................................................. 14
CONDIÇÕES COMERCIAIS................................................................................................................ 15
ACEITE DA PROPOSTA..................................................................................................................... 16
DADOS PARA ACEITE DA PROPOSTA............................................................................................17
Carta de Apresentação

São Paulo, 30 de Maio de 2011.

Ref: Desenvolvimento

Agradecemos a oportunidade dada à Empresa Unimakers de participar dessa oferta, e encaminhamos toda
informação necessária para apresentação de nossa proposta técnica e comercial para análise.

Destacamos que a Unimakers LTDA é caracterizada pelo desenvolvimento de projetos que priorizam a
aderência aos padrões de qualidade de projetos adequados ao processo e produto como resultados, e
melhoria continuada na excelência em prestação de serviços aos seus E.E Isaura Valentini Hanser.

Colocamos a disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Cordialmente,

Willian Ferreira
Software UNIKIDS
email: willsferreira@yahoo.com.br
Tel.: 11 8708-5580
Sumário Executivo

Apresentação

Esta proposta foi elaborada extensivamente de forma a demonstrar todo o nosso


conhecimento em projetos desta natureza, ou seja, para facilitar a aprendizagem de
crianças da 1ª a 4ªsérie com o idioma inglês, a experiência adquirida no mercado e a
utilização das melhores práticas.

Neste documento está descrita toda abordagem Unimakers Ltda para condução do
projeto apresentando, algumas premissas gerais, metodologia, o escopo contemplado
para o projeto, um cronograma preliminar e investimento necessário.

Quando a instituição de ensino E.E ISAURA VALENTINI HANSER considerar oportuna a


contratação do serviço, essa proposta poderá ter um caráter definitivo, com o aceite a ser
encaminhado.

O conteúdo desta proposta destina-se exclusivamente ao E.E ISAURA VALENTINI HANSER, não devendo
ser divulgado fora de sua organização nem duplicado, usado ou revelado, no todo ou em parte, para
qualquer propósito que não seja o de avaliação da mesma ou para acompanhamento do projeto. Esta
proposta foi baseada em informações fornecidas pela E.E ISAURA VALENTINI HANSER, quaisquer
alterações destas implicarão na revisão das condições propostas pela Unimakers neste documento.
Objetivo

Objetivo do Projeto

Junto a escola E.E Isaura Valentini Hanser faremos uma análise de seus problemas, e dar
solução adequada que satisfaça a necessidades diárias. O processo deve ser claro e
objetivo para trazer o melhor custo/beneficio. A necessidade da instituição é criar um
software multimídia para ensino do idioma Inglês para crianças da 1º a 4º series, que seja
feito por associação da fala, escrita e imagens.
Escopo do Projeto

O projeto tem como finalidade o desenvolvimento e implantação do sistema ,


UNIKIDS sistema didático para crianças de 1ª a 4ª série do ensino fundamental
(faixa etária em que a criança passa a ter um maior contato com o inglês), que visa a
aprendizagem do idioma.
Como observado, a necessidade de conhecer um segundo idioma é requisito
quase mínimo para uma boa colocação no mercado de trabalho, sendo o inglês o
idioma mais requisitado. A partir de um prévio estudo foi possível apurar que em
escolas carentes o ensino desta língua é ainda menos eficiente, principalmente se
comparado com escolas privadas, seja por falta de recursos como materiais
apropriados ou professores inseguros ou pouco preparados, ou ainda por falta ou
completo desinteresse por parte dos alunos.
Percebeu-se então que uma ferramenta capaz de reparar essas falhas se fazia
muito necessária, a partir de então se restabeleceu alguns pontos críticos a serem
estudados para que posteriormente uma baseline de soluções fosse traçada.
Após os estudos e debates sobre os pontos específicos foi concluído que:
- Um sistema computacional seria um excelente meio de disponibilizar os recursos
didáticos, pois atrairia a atenção dos alunos, tornando-os interessados pelas aulas.
- Sendo um sistema digital haverá pouco ou nenhuma impressão reduzindo custos
e contribuindo com o meio ambiente baixando a demanda por papel uma vez que
não há necessidades de impressão.
- O sistema tem que ser interativo a fim de manter sempre a atenção e interesse do
aluno.
- Deve abordar e trabalhar o desenvolvimento da fala, escuta, leitura, escrita e
associação do idioma para que seja reparado o déficit do costume com a língua em
seus diferentes meios de expressão.
O sistema é provido de capacidades de multimídia, tornando-o não somente uma
poderosa ferramenta de ensino, como também uma janela para a vivência do
idioma. No programa UNIKIDS a criança é incentivada a ouvir e falar o idioma e
levada a associação da fala e escrita através da comparação com sons, imagens e
vídeos. Na parte de áudio há a integração com narrações, músicas, sons, etc, há
também, na parte de imagens, fotos e ilustrações, e por fim os vídeos que são
educativos e pensados afim de atrair a atenção e despertar a curiosidade da criança
para o idioma. Um exemplo pode ser visto na apêndice 01 que mostra um esquema
de uma tela funcional ministrada pelo programa.
Está presente também um sistema de atividades para a prática da lição previamente
aprendida, depois de respondida, a atividade é enviada para o professor que pode
corrigir e observar os pontos a serem esclarecidos com determinado grupo de
alunos. Ao final de um período é gerado e emitido para o professor, um relatório com
gráficos e pontos relevantes no desenvolvimento da aprendizagem de cada aluno, e
será indicada, então, uma série de revisões e novas atividades afim de
complementar a informação para que o aluno possa ampliar o seu entendimento e
prática do idioma.
A implantação do sistema dar-se-á por meio de uma previa análise e apuração do
material já disponível na escola, uma vez concluído que os requisitos mínimos são
atendidos de maneira satisfatória começará então a instalação e configuração do
sistema. Após completa disponibilização dos recursos, será aplicado um curso para
os professores e alunos, trazendo conhecimento das capacidades e recursos do
sistema. Um site suporte estará disponível para professores alunos e coordenadores
para eventuais dúvidas ou necessidade de qualquer tipo de esclarecimento e ou
suporte para manutenção.
Com a elaboração e implantação do sistema é esperado que a aprendizado do
inglês seja melhorada. Esperamos ainda que os alunos passem a se acostumar com
o idioma, se familiarizando com a fala e escrita do mesmo para que seu
desenvolvimento na língua seja complementado.
Entregáveis, equipe e cronograma

Entregáveis

Os seguintes artefatos serão gerados no decorrer deste projeto:

Documento Descrição
Proposta contendo as informações que se trata de um sistema para fins filantrópicos.
Termo de Abertura do Projeto Entendimento técnico representado pelo escopo do projeto, arquitetura da solução, premissas para
o projeto.
Especificação funcional Levantamento de requisitos do projeto.

Código Fonte Código fonte do projeto.

Código Executável Produto final que poderá ser instalado no servidor e ser utilizado pelos usuários.

Cronograma

20 dias corridos.

3 dias – Análise
10 dias – Construção
07 dias – Implantações e Testes
Equipe

 01 Gerente de Projetos
 02 Analista/Programador
 01 Técnico

Perfil:
Gerente de Projetos •Definir e supervisionar as tarefas que serão
desenvolvidas durante o projeto, assegurando a
qualidade e os prazos de execução dos mesmos.
•Detecção de pontos críticos e fatores de riscos;
•Coordenar reuniões e manter a estrutura do projeto
condizente nas questões de escopo, tempo.
Analista/Programador • Capacidade analítica para visualizar, entrevistar e definir
as entradas e saídas de um sistema.
• Elaboração dos requisitos funcionais e não funcionais.
• Desenvolvimento da solução.

Técnico Tem a capacidade técnica para instalar e analisar o


sistema operacional e configuração de Hardware dos
equipamentos do cliente, além de implementar o
sistema Unikids nos equipamentos.
Premissas e Restrições

Premissas

Após o aceite formal (via e-mail) da proposta, a Unimakers terá até 05 (cinco) dias úteis
para o início dos trabalhos.

 O E.E ISAURA VALENTINI HANSER deverá designar um representante –


Diretora da Escola que será o ponto focal entre a Unimakers e o E.E Isaura Valentini
Hanser para o acompanhamento do projeto.
 O E.E ISAURA VALENTINI HANSER deverá executar o aceite dos produtos
gerados pela Unimakers no prazo estabelecido no cronograma do projeto acordado entre
as partes.
 A Unimakers é independente para gerenciar toda sua equipe de projeto.
 Mudanças de escopo do projeto deverão ser tratadas a parte pelo Gerente de Projeto da
Unimakers e do E.E ISAURA VALENTINI HANSER para verificar os prazos
estabelecidos.
 Fica a cargo da contratante toda a responsabilidade relacionada aos equipamentos,
fiação e rede entre os computadores.
 Não nos responsabilizamos por eventuais problemas de manutenção nos
computadores. Toda a manutenção e correção de problemas de Hardwares e Softwares são
deveres da Contratante.

A Unimakers deverá prover profissionais para cumprir os objetivos estabelecidos nesta


proposta, cumprindo os prazos estabelecidos de comum acordo com o E.E ISAURA
VALENTINI HANSER e garantindo a manutenção do sigilo sobre informações
pertencentes ao projeto, mesmo após o seu término.

O não cumprimento de quaisquer pré-requisitos anterior ou durante a execução do projeto


por parte da contratante implicará a paralisação do projeto até que as exigências sejam
atendidas.
A homologação do sistema deverá ocorrer em até 10 dias corridos após a entrega do
mesmo. O sistema será considerado homologado para fins de aprendizagem do idioma.
Restrições

– Custos com eventuais passagens, deslocamentos para outras cidades, hospedagens,


alimentação, transportes, etc, ficarão a cargo da CONTRATANTE.
O que a proposta não contempla

 Desenvolvimento de qualquer documentação fora das citadas na proposta;


 Tecnologia: instalação de equipamentos, impressoras, rede, etc;
 Gerenciamento das atividades de outros fornecedores;
 Qualquer documentação exceto as citadas na proposta;
 Qualquer demanda além das listadas no escopo dessa proposta;
 Quaisquer correções em Bugs pré-existentes nos programas envolvidos;
 Operação do sistema em Produção;
 Demonstração do sistema em produção;
 Manutenção em qualquer outra parte da internet ou intranet;
 Qualquer manutenção nos sistemas implantados a não ser que sejam descritos no
contrato com o prazo para a manutenção e eventuais necessidades que o contratante
venha a ter será cobrado a parte.
 Instalação em qualquer ambiente que não seja a da CONTRATANTE;
 Elaboração de qualquer documentação exceto casos de uso e modelo de arquitetura.

Responsabilidades do E.E Isaura Valentini Hanser

 Assinatura dos aceites formais desta proposta;


 Assinatura do contrato de acordo com o modelo fornecido pela Unimakers;
 Fornecer passagens, hospedagem, alimentação, transportes, caso se faça necessária
viagens para outras cidades fora da Grande São Paulo.
 Fica a cargo da Contratante toda a responsabilidade relacionada aos equipamentos,
fiação e redes entre os computadores.
 Toda manutenção e correção de problemas de Hardwares são deveres da
Contratante.

Responsabilidades da Unimakers

 Geração do contrato;
 Mobilização de Equipe e início dos trabalhos em até 05 (cinco) dias úteis após os
aceites formais desta proposta;
 Gerência do prazo e qualidade de acordo com a metodologia da nossa empresa
para Desenvolvimento de Software/Sistema;

Condições Gerais
Condições Gerais do Projeto
Local de Trabalho

O serviço será efetuado nas dependências da CONTRATADA que será responsável por
prover estações de trabalho para os recursos bem como a infra estrutura necessária
(elétrica, computador, softwares, rede e telefone).

Garantia

O tempo investido em qualquer correção de erros gerados em função do


desenvolvimento Unimakers, oriundos de atividades que já haviam consumido horas do
contrato com o E.E ISAURA VALENTINI HANSER não será contabilizado.

A garantia oferecida não é estendida a alterações nas características da aplicação


(funcionalidades, design, integrações, banco de dados, etcs), em casos em que o E.E
ISAURA VALENTINI HANSER possui acesso as fontes ou banco de dados, e os mesmos
não estiverem em sua originalidade de desenvolvimento, inclusive com sua total
rastreabilidade.

Obs.: Ao detectar a origem dos erros, caso não se venha confirmar como parte do
desenvolvimento desse projeto, as horas para a sua detecção serão integralmente
contabilizadas e poderão ocasionar cobranças.

Notas Gerais

Esta proposta é válida para assinatura do contrato até 30 (trinta) dias após sua apresentação ao
E.E Isaura Valentini Hanser. Após o aceite da proposta a Unimakers terá até 05 (cinco) dias
úteis para o início dos trabalhos.

As notas fiscais dos serviços prestados serão emitidas e entregues a CONTRATANTE, no


mínimo, 3 (três) dias úteis após a homologação do sistema, contendo valor de R$ 0,00.
Condições Comerciais
Condições Comerciais do Projeto

Investimento Total
R$ 00.000,00

Este Projeto não possui condições de pagamentos por se tratar de uma atividade filantrópica.

As notas fiscais dos serviços prestados serão emitidas e entregues a CONTRATANTE, no


mínimo, 3 (três) dias úteis após a homologação do sistema, contendo valor de R$ 0,00
São Paulo, 19 de Abril de 2011.

____________________________ ____________________________

Unimakers Ltda Unimakers Ltda

____________________________ ____________________________
Contratante Contratante
Aceite da Proposta
Dados para aceite da proposta
Favor encaminhar o aceite da proposta para:

Willian Ferreira
Software UNIKIDS

Avenida Paulista, 1589


Bairro – CEP 01120-658
São Paulo – SP

Tel.: 11 8708-5580
Fax.:11 2222-2222
E-mail:willsferreira@yahoo.com.br
http://www.unimakers.com.br
ANEXO C – Orçamentação do Projeto

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