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Agora, traremos exemplos de Mandados de Injunção mostrando sua

importância na concretização desses direitos constitucionais

O 1º exemplo envolve os MIs 670, 708 e 712 julgados pelo STF em 2007
Foram impetrados por 3 sindicatos de servidores públicos: o Sindpol, o
Sintem e o Sinjep.

Buscavam o cumprimento do Art. 37, VII – que diz respeito ao direito de


greve na iniciativa pública.

O STF decidiu pela aplicação da Lei 7.783/89 que rege o direito de greve no
setor privado

Com isso, o STF adotou uma postura concretista geral, até então nunca
observada, deixando de somente declarar a omissão do legislador.

O 2º exemplo, diz respeito ao mandado de injunção 795

Impetrado pelo cidadão Creuso Scapin em face do Presidente da República

Buscava o cumprimento do Art. 40 § 4º da CF que diz respeito aposentadoria


especial para servidor público em face de omissão legislativa por ausência
de lei complementar.

O STF determinou a aplicação intermediaria do art. 57 da lei 8.213/1991


referente aos trabalhadores vinculados ao regime geral de previdência até
que seja editada legislação especifica sobre o tema.

Bem pessoal, esses são exemplos para elucidar a finalidade do mandado de


injunção. Já que o judiciário não pode legislar e nem interferir na autonomia
do poder legislativo, porém, não pode deixar que um direito constitucional
não possa ser exercido, nessas decisões o STF definiu que enquanto não
houvessem regulamentações específicas, regras já existentes fossem
adaptadas para encaixar aquele direito constitucional.

A suprema corte baseou-se em experiências do direito comparado em


especial ítalo-germânicas, inovando na jurisprudência, proferiu essas
decisões que garantiram o cumprimento de direitos constitucionais que
necessitam de regulamentação. Combatendo a omissão do Poder Público
sem mora do Legislativo e do Executivo.

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