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Esportiva no ombro
O ombro é a articulação de maior mobilidade do corpo humano e, como
não só pela capsula articular e pelos ligamentos, mas também pela ação do
O ombro, por ser uma articulação considerada instável, já tem maior risco de
sofrer lesões dos mais variados tipos.
Luxações
A luxação ocorre quando a porção superior do úmero de desloca para fora da
cavidade glenoidal da escápula.
A lesão pode ocorrer por um contato violento contra outro atleta ou objeto
sólido, queda sobre o braço estendido ou rotação externa abrupta e violenta
do ombro.
Subluxação
Uma subluxação ocorre quando a cabeça do úmero desliza parcialmente para
fora da cavidade da escápula.
Pode ocorrer por golpe direto no ombro, queda sobre o braço estendido ou
esforço extenuante do braço em posição inadequada.
Distensão muscular
Síndrome do Impacto
Separação acromioclavicular
Causada por queda sobre a região do ombro, queda sobre a mão estendida e
golpe direto no ombro.
Separação esternoclavicular
Pode ocorrer com golpe direto no esterno, queda sobre o ombro ou mãos
estendidas, impacto do ombro contra o solo ou queda de outro atleta sobre o
ombro.
Bursite de ombro
Depois disso são traçadas algumas condutas que vão variar de acordo com o
nível, tipo e tempo da lesão, porém todas como o mesmo objetivo: uma
reabilitação rápida e completa do atleta.
De uma maneira geral, a conduta fisioterápica nas lesões de ombro tem como
objetivo controlar a dor e a inflamação, restabelecer a força e a flexibilidade
muscular e devolver o movimento totalmente funcional do membro acometido,
para que o atleta possa voltar a praticar o esporte em segurança sem riscos
de ter uma nova recidiva da lesão.
● Cinesioterapia
● Hidroterapia
● Pilates
● Eletroterapia (TENS, Corrente Russa, Ultrassom, Laser)
● Termoterapia (Gelo e compressas)
● Bandagem funcional
Exercícios de Fortalecimento
Exercícios indicados:
Fortalecimento de peitorais
Fortalecimento de trapézio
Para Atleta
LESÕES SLAP
• 4 TIPOS DE LESÃO EM SLAP:
• 1 - lábio superior com fibrilações, irregularidades e aspecto
degenerativo, a inserção do bíceps é normal;
• 2 - lábio superior desinserido d a glenóide;
• 3 - lábio superior com secção vertical junto à sua inserção no bíceps (
a porção lesada pode deslocar -se para a superfície articular, formando
uma alça d e balde);
• 4 - lesão semelhante ao tipo III, porém com extensão para o bíceps.
TRATAMENTO
• inicia-se imediatamente, o paciente é imobilizado e m tipóia com o
cotovelo fletido a 90°. A imobilização é retirada para realização d e
mobilidade passiva de forma suave respeitando o arco de movimento
indolor do atleta.
SÍNDROME DO IMPACTO
• Foi somente e m 1972 a síndrome d o impacto ou pinçamento foi
descrita por NEER, com base na d issecação de cadáveres e
naexperiência clínicocirúrgica co m idosos e pacientes não atletas.
• O conceito d e Neer refere-se a degeneração progressiva do tendão
do supra -espinhoso devido a diminuição do túnel d o supra -espinhoso
e consequentemente compressão do tendão contra o acrômio anterior e o
arco coracoacromial.
• Neer definiu a síndrome do impacto e m três estágios evolutivos, com
severidade progressiva.
• Estágio I, comum em jovens, envolve edema e hemorragia do tendão
do supra-espinhoso;
• E stagio II, que o corre em indivíduos com idad e entre 30 a 40 anos,
engloba tendinite e f ibrose do tendão ;
• Estágio I II, que acomete mais indivíduos com mais de 45 anos,
evolui para ruptura do tendão .
• Atualmente, alguns autores dividem a dor relacionada à síndro me do
i mpacto nos atleta s em duas categorias:
• Indivíduos com mais de 35 anos • Indivíduos com menos de 35 anos.
FISIOPATOLOGIA
• A fisiopatologia da síndrome do impacto nos atletas são controversas
e multifatoriais; o principal fator soa o s movimentos repetitivos
associado s às causa s intrínsecas e extrínsecas do ombro do atleta. A
síndrome do impacto subacromial pode ser primária ou secundária.
A etiologia está relacionada às alterações d o túnel d o supra -espinhoso
quanto à forma do acrômio tipo III (ganchoso), a inclinação do acrômio
mai s achatado, o esporão acromial anterior exuberante (atleta s de
musculação) e a articulação ac romioclavicular protuber ante, podendo
Nadadores
Jogadores de Vôlei
Judocas
As lesões mais comuns nos atletas de judô são as luxações e a subluxações
da articulação glenoumeral e tendinopatias por uso excessivo.
Após uma avaliação minuciosa, o fisioterapeuta traçará uma conduta que terá
como objetivo a resolução completa do problema, trabalhando para controlar
a dor, a inflamação e para restabelecer a força e flexibilidade muscular do
membro acometido pela lesão.
Como Saber se o seu Paciente Atleta Está Preparado Para Voltar aos
exercícios
Caso o atleta apresente algum desses sintomas uma nova avaliação médica
e fisioterápica deve ser realizada.
Conclusão
Alguns esportes utilizam muito os membros superiores e por isso são mais
susceptíveis a lesões de ombro como vôlei, natação, basquete, artes
marciais, beisebol, tênis e levantamento de peso.
Bibliografia