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Pontes
1 INTRODUÇÃO
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2 DESCRIÇÃO GERAL DA PONTE
3 SOLUÇÃO ESTRUTURAL
O sistema estrutural adoptado foi de uma viga apoiada, com um tabuleiro que recebe as
cargas, e transmite para os pilares, e estes por fim às fundações. Em sua concepção,
procurou-se sempre observar as condicionantes Hidrológicas, assim como as geotécnicas,
de modo a obter uma estrutura económica e que apresente um bom comportamento em
relação aos eventos climáticos.
O sistema adoptado para a ponte foi o com um apoio fixo no encontro ao sul e todos os
outros móveis no sentido longitudinal, de modo que os pilares não sofram grandes
esforços de flexão devido as cargas horizontais.
Na transversal, os apoios a direita serão fixos e os da esquerda serão móveis.
O tabuleiro da presente ponte é um tabuleiro em caixão, escolhido devido aos grandes
vãos que a ponte deve vencer devido as condicionantes Hidrológicas. O tabuleiro em
caixão possui grande resistência e rigidez, além de possuir menor peso devido ao
vazamento, e possui também melhor comportamento à torção. Procurou-se garantir que
a secção do tabuleiro fosse simétrica, de modo a evitar esforços de torção devido ao peso
próprio.
O tabuleiro possuirá uma largura de 11,4 metros, com uma altura de 2,2 metros, com
almas inclinadas de modo a reduzir a sua base e melhorar a sua estética. O banzo superior
possui uma espessura variável, com 0,2m na borda, 0,3 metros no meio vão e 0,6 metros
na ligação com a alma, para resistir aos momentos negativos. O banzo inferior possui uma
espessura também variada, com uma espessura de 0,2 metros no meio vão, e nas ligações
com as almas, uma espessura de 0,44m. E por fim, as almas também possuem espessuras
variadas, uma vez que a ordem dos esforços que devem vencer em cada extremidade é
diferente, e isso constitui uma economia no material e menor peso próprio. Além da
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economia, procurou-se optimizar o uso das cofragens, adoptando dimensões funcionais
para o tabuleiro.
O dimensionamento da estrutura foi realizado tendo em conta os estados limites últimos
com base no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado, e a
combinação de acções com base no Regulamento de Estruturas e Acções(RSA). Assim
sendo, de modo a verificar os estados limites últimos, adoptou-se uma solução para o
tabuleiro em betão armado pré-esforçado, devido a ordem dos esforços existentes no
tabuleiro, procurando reduzir também os efeitos da fendilhação.
O tabuleiro é suportado por vigas em cada um dos apoios, que fazem a transmissão das
cargas para o pilar. Fez-se o uso da viga para a transmissão de carga, de modo a reduzir
o tamanho de pilares, uma vez que dessa forma, os pilares já não terão que possuir a
largura do tabuleiro. Essa viga é em betão armado, devido a ordem dos esforços que irá
receber. Essas vigas irão possuir 2m de altura e 1,9m de largura para apoios 1 e 4, e 1,9m
de altura e 0,75m de largura para apoio 2 e 3.
A transmissão de esforços para a viga será através de aparelhos de apoios que irão garantir
que a estrutura tenha o funcionamento do sistema estático adoptado.
Os pilares da presente estrutura serão únicos em cada um dos apoios de modo a reduzir
os efeitos dos assentamentos diferenciais que gerariam esforços internos. As faces dos
pilares são arredondadas no sentido do escoamento do rio, de modo a reduzir os efeitos
dos pilares sobre o escoamento, e dessa forma, reduzindo os efeitos do escoamento sobre
a ponte.
Devido a simetria, o pilar 1 o e pilar 4 são iguais, sendo eles maciços com 0,75m de
espessura, e 2m de largura, sendo que as faces arredondadas possuem 0,75m de diâmetro
e os pilares 2 e 4 possuem 3m de espessura, com 1,5m de diâmetro.
As cargas da estrutura são transmitidas às fundações, sendo que a solução adoptada foi
de fundações indirectas, de modo a melhor transmitir as cargas para a fundação, uma vez
que as fundações directas exigiriam grandes dimensões, que resultariam em um mau
funcionamento, escolheu-se também as indirectas devido a acção que o escoamento tem
de reduzir a resistência da fundação, e do efeito da erosão existente, que pode deixar as
fundações directas sem suporte.
O pilares transmitem as cargas aos maciços de encabeçamento, e esses por fim às estacas
que transmitem as cargas ao solo. Cada um dos pilares é centrado nos maciços, sendo que
esses possuem dimensões de tal forma que funcionem de forma rígida. Os maciços
deverão ser colocados a 1,5 metros abaixo do solo, de modo a ter em conta os efeitos de
infra-escavação do solo devido ao escoamento.
Cada um dos maciços possui seis estacas quadradas que transmitem as cargas ao solo
através do atrito lateral e da resistência de ponta, sendo que as dos pilares 1 e 4 possuem
14 metros com secção de 0,4mx0,4m cada, e a dos pilares 2 e 4 possuem 22 metros com
secção de 0,7mx0,7m cada, e adoptou-se estacas iguais para cada um dos maciços, de
modo a ter em conta a variação do sentido dos esforços que podem haver na estrutura.
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As estacas serão cravadas com o auxílio de martelos e pré-fabricadas. Fez-se o uso desse
tipo de estacas, por garantirem maior resistência devido ao confinamento.
Nos extremos da estrutura, as cargas foram transmitidas para os encontros através de
aparelhos de apoio, encontros esses usados para conter os solos do aterro, que suporta o
pavimento da estrada. Cada um dos encontros foi realizado em betão armado, com muros
testa que recebem as cargas, e muros avenida para o suporte dos aterros, sendo que esses
muros avenida encontram-se encastrados na fundação.
A ponte irá contar também com uma laje de transição.
Esses parâmetros foram adoptados sem nenhum estudo efectuado sobre o solo, mas é
sempre aconselhado realizar-se um estudo geotécnico no local, assim como uma visita, e
se possível realizar ensaios para a capacidade de carga das estacas.
4 PROCESSO CONSTRUTIVO
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Figura 2: Relação entre os vãos e o métodos construtivos aconselhados.
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4.3 PROCESSO CONSTRUTIVO DO ENCONTRO.
Os encontros são os elementos que estabelecem uma das funções mais importantes da
infra-estrutura. Permitindo a contenção dos solos que se encontram na transição do aterro
da viga. Os encontros serão do tipo cofre constituído por muro testa e avenida. O murro
avenida e o muro testa serão encastrados na fundação, a sua betonagem também ser feita
com base em métodos tradicionais. A fundação será feita com base em estacas de betão
cravadas, estas estacas apresentam um suporte por atrito e resistência de ponta. Para a
betonagem dos muros, serão realizadas cofragens em madeira, as paredes moldadoras
serão asseguradas por escoras na parte interior e exterior, permitindo que os murros não
derrubem durante a betonagem dos mesmos.
5 MATERIAIS USADOS
A fim de garantir a resistência aos estados limites últimos devido aos grandes esforços
existentes, e aos grandes esforços de compressão que o pré esforço gera, adoptou-se o
seguinte:
➢ Aço A500NR e A400NR;
➢ Betão B45, excepto nos encontros ( B35);
➢ Perfis tubulares quadrados de 20x20mm de aço FE 360 para as guardas;
➢ Tubos PVC de 75mm de diâmetro para as condutas sobre os passeios;
➢ Tubos de 50mm para a drenagem;
➢ Elastómero armado para juntas;
➢ Elastómero para aparelhos de apoio;
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6 RECOBRIMENTOS
7 ACABAMENTOS
7.1 REVESTIMENTO
O pavimento da ponte será revestido pelo uma camada de betão asfáltico de 5cm, de modo
a proteger o tabuleiro da acção do tráfego, assim como para impermeabilizar essa região
do tabuleiro, possuindo um declive de 2% no sentido transversal para as faixas, e 3% para
as bermas da estrada, de modo a conduzir as águas que escoam da pavimento para os
tubos de recolha que conduzirão as águas para fora da estrutura, evitando assim a corrosão
das armaduras.
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Essas juntas deverão ser muito bem cuidadas e montadas, com material de alta qualidade,
uma vez que são esses que garantem o conforto dos condutores durante o tráfego, e
permite que a ponte tenha o funcionamento previsto no dimensionamento.
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II. MEMÓRIA DE CÁLCULO
8 DIMENSIONAMENTO DO TABULEIRO
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A altura obtida é de 2m, mas por razões construtivas, considera-se melhor usar a altura
mínima de 2,2m, sendo por isso que essa será adoptada.
• Banzo inferior:
• Alma
Desse modo:
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• Laje do tabuleiro:
𝑙ℎ𝑎𝑢𝑛𝑐ℎ
= 0,5 (𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟 𝑎 𝑐𝑜𝑓𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚)
𝑙𝑙𝑎𝑗𝑒
𝑙ℎ𝑎𝑢𝑛𝑐ℎ
= 0,5 → 𝑙ℎ𝑎𝑢𝑛𝑐ℎ = 5,35 × 0,5 = 2,675𝑚
5,35
• Banzo inferior:
𝑡5 = 20𝑐𝑚
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8.2 ANÁLISE TRANSVERSAL DA VIGA
5,35
2,38 2,68
Guarda
Revestimento
Viga de bordadura
0,6
0,6
0,2
0,15
0,3
0,45
0,2 0,36
15
°
0,44
0,2
5,45
A4 A4
A1 A1
A3 A3
A5 A5
A2 A2
A6 A6
A7 A7
A8 A8
A9 A11 A11 A9
A10 A10
A12 A13 A13 A12
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A1
2,68
0,3
2,68
A2
0,3
0,45
0,6
A3
A4
0,29
0,2
2,38 A6
1,16
A7
2,38
A8
0,2
A5
0,16
0,4
0,67
0,24
A11
0,11
A9
A10
A12
0,67
0,2
0,44
0,44
0,25
Ygi YG A*(YG-
Figura Base altura A(m2) (m) AxY (m) Ixi (m4) Ygi)^2
1 Rectângulo 2.68 0.3 0.804 2.05 1.6482 0.00603 0.253850789
2 Triângulo 2.68 0.3 0.402 1.8 0.7236 0.00201 0.039107922
1.4881
3 Rectângulo 0.45 0.6 0.27 1.9 0.513 0.0081 0.045809269
4 Rectângulo 2.38 0.2 0.476 2.1 0.9996 0.00159 0.178226346
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Ygi YG A*(YG-
Figura Base altura A(m2) (m) AxY (m) Ixi (m4) Ygi)^2
5 Triângulo 2.38 0.4 0.476 1.867 0.88869 0.00423 0.068338068
6 Triângulo 0.28 1.16 0.1624 1.21 0.1965 0.01214 0.012559695
7 Rectângulo 0.16 1.16 0.1856 1.02 0.18931 0.02081 0.040667733
8 Triângulo 0.2 1.16 0.116 0.827 0.09593 0.00867 0.050697735
9 Triângulo 0.11 0.44 0.0242 0.293 0.00709 0.00026 0.034563824
10 Rectângulo 0.25 0.44 0.11 0.22 0.0242 0.00177 0.176887742
11 Triângulo 0.67 0.24 0.0804 0.28 0.02251 0.00026 0.117343697
12 Rectângulo 0.67 0.2 0.134 0.1 0.0134 0.00045 0.258193036
13 Rectângulo 1.8 0.2 0.36 0.1 0.036 0.0012 0.693652932
Σ 3.6006 5.35804 0.06752 1.969898789
Ix 2.03742 𝑚4
Ix (total) 4.07484 𝑚4
A 3.6006 𝑚2
A (total) 7.2012 𝑚2
Tabela 2: Área e momento de Inércia do tabuleiro.
Desse modo, a área do tabuleiro é de 7,2m2, e o momento de inércia é de 4,07m4.
Banzo superior:
A4 A4
A1 A1
A3 A3
A5 A5
A2 A2
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Figura altura Base
A(m2)
4 Rectângulo 0.2 2.38
0.476
5 Triângulo 0.4 2.38
0.476
Σ 2.428
Tabela 3: Elementos para a espessura equivalente do banzo superior.
𝐴𝑒𝑞 4.856
𝑨𝒆𝒒 = 𝒉 ∗ 𝑳 <=> ℎ𝑏𝑎𝑛𝑧𝑜 𝑠 = = = 0,44𝑚
𝐿 11
11 m
h=0,44 m
Figura 9: Desenho geométrico do Banzo superior equivalente
Onde:
h: é a espessura equivalente;
L: é o comprimento.
Alma:
A4 A4
A1 A1
A3 A3
A5 A5
A2 A2
A6 A6
A7 A7
A8 A8
A9 A11 A11 A9
A10 A10
A12 A13 A13 A12
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Figura Base altura A(m2)
8 Triângulo 0.2 1.16 0.116
∑ 0.464
𝐴𝑒𝑞 0.464
ℎ𝑎𝑙𝑚𝑎 = = = 0.40 𝑚
𝐿 1.16
1,16
0,4
Banzo inferior
𝐴𝑒𝑞 1.417
ℎ𝑏𝑎𝑛𝑧𝑜 𝑖 = = = 0.26 𝑚
𝐿 5.45
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Figura 12: Desenho da geometria equivalente. Fonte: Concrete box-grider bridges.
𝜑 14 ° C
D 1.88 m
Bo 6.02 m
Bs 1.95 m
Bk 2.49 m
Bu 5.13 m
To 0.44 m
Ts 0.4 m
Tu 0.26 m
B 11 m
Tabela 6: Dimensões do tabuleiro.
d) Elementos de rigidez da viga
Momentos de inércia:
Longitudinal: Transversal:
𝑡𝑜 ∗ (𝑏𝑜 + 2𝑏𝑘 )3 𝑡𝑜 3
𝐼𝑂 = 𝐼𝑜̅ =
12 12
𝑡𝑠 ∗ 𝑏𝑠 3 𝑡𝑠 3
𝐼𝑠 = 𝐼𝑠̅ =
12 12
𝑡𝑢 ∗ 𝑏𝑢 3 𝑡𝑢 3
𝐼𝑢 = 𝐼𝑢̅ =
12 12
𝑡𝑠 ∗ 𝑏 3 𝑡𝑢 ∗ 𝑏𝑢
∝𝑜 = 2
∝𝑢 =
𝑏𝑠 ∗ 𝑡𝑠 ∗ 𝑏𝑜 𝑏𝑠 ∗ 𝑡𝑠
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𝐼𝑠̅ ∗ 𝑏𝑜 𝑏𝑢
𝑟𝑜 = 𝛽=
𝐼𝑜̅ ∗ 𝑏𝑠 𝑏𝑜
𝐼𝑠̅ ∗ 𝑏𝑢
𝑟𝑢 = 𝑏𝑜 + 𝑏𝑢 2
𝐼𝑢̅ ∗ 𝑏𝑠 √ 2
𝑔= 𝑑 + ( )
2
(1 + 𝛽) ∗ (2 + 2 ∗ 𝛽 + 2 ∗ 𝛽 2 +∝𝑜 +∝𝑢 ∗ 𝛽 2 )
𝑘1 =
3 + 3 ∗ 𝛽 +∝𝑜 +∝𝑢 𝛽
2 + 2 ∗ 𝛽 + 2 ∗ 𝛽 2 +𝑟𝑜 +𝑟𝑢 ∗ 𝛽 2
𝑘2 =
𝛽 ∗ [(2+𝑟𝑜 )(2 + 𝑟𝑢 ) − 1]
𝑘3 = 1 + 2 ∗ 𝑟𝑜 + 2 ∗ 𝑟𝑢 + 3 ∗ 𝑟𝑢 ∗ 𝑟𝑜
𝑘4 = (2+𝑟𝑜 )(2 + 𝑟𝑢 ) − 1
𝑘5 = 2 + 2 ∗ 𝛽 + 2 ∗ 𝛽 2 +𝑟𝑜 +𝑟𝑢 ∗ 𝛽 2
𝑍𝑠 = 𝑑 − 𝑌𝐺
4 ∗ 𝑑 2 + 𝑏0 2 + 𝑏𝑢 2
𝑐𝑜𝑠𝜃 =
4 ∗ 𝑔 ∗ 𝑏𝑠
24 ∗ 𝑏𝑠
𝑘= ∗ 𝑘1 ∗ 𝑘1 ∗ 𝐸 ∗ 𝐼𝑠̅
𝑏𝑢 2 ∗ 𝑑 2
Das equações anteriores resulta:
32
8.2.2.1 Acções permanentes
As acções permanentes são aquelas cujos valores não apresenta variação ao longo da vida
da estrutura, entre eles encontram-se:
i.Peso próprio do tabuleiro (peso específico =25KN/m3);
ii.Peso próprio dos passeios (peso específico =25KN/m3);
iii.Peso das guardas (peso específico corpo e guarda rodas);
iv.Peso próprio do revestimento do pavimento (asfalto, peso específico =22KN/m3);
v.Peso próprio da viga de bordadura (peso específico =25KN/m3);
vi.Peso próprio das condutas de drenagem pluvial de PVC.
𝐴: é a área do tabuleiro;
33
Figura 13: Guarda rodas
𝑷𝒑𝒓𝒆𝒗 = 𝒉 ∗ 𝛾𝑎 = 𝟎. 𝟎𝟓 ∗ 𝟐𝟐 = 𝟏. 𝟏𝑲𝑵/𝒎𝟐
𝑷𝒑𝒗𝒊𝒈 = 𝛾𝑐 ∗ 𝑨 = 𝟎. 𝟔 ∗ 𝟎. 𝟐 ∗ 𝟐𝟓 = 𝟑𝑲𝑵/𝒎
16.37 kN/m2
1.88
5.18
Figura 14: Desenho representativo de actuação das cargas permanentes. Fonte: Autores.
34
i. Sobrecarga devido ao tráfego rodoviário;
ii. Sobrecarga sobre o passeio;
iii. Sobrecarga sobre as guardas;
iv. Variação de temperatura.
v. Acção do vento no tabuleiro e veículos
35
Figura 16: Representação Longitudinal da actuação das sobrecargas uniformemente e
linearmente distribuídas
b) Sobrecargas distribuídas
Esta conta com uma carga uniformemente distribuída ao longo do pavimento q1 e uma
carga transversal q2, e sendo que a ponte é de classe I, os valores são:
➢ q1=4 kN/m2;
➢ q2=50 kN/m.
Entre os dois casos, será considerado o que tiver o efeito mais gravoso.
b) Sobrecarga concentrada
Para a sobrecarga concentrada será usada uma carga de 20 kN, cuja aplicação será na
região do passeio conforme a posição seja mais desfavorável.
Os coeficientes de redução para a carga concentrada são nulos, o que quer dizer que só
será considerada se for a acção de base.
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iii. Sobrecarga sobre as guardas (art. 44.º RSA).
Sobre as guardas das pontes será aplicada uma carga horizontal uniformemente
distribuída, cujo valor é de 1,5 kN/m.
Conhecendo as acções sobre o tabuleiro, se procederá com o cálculo dos esforços que
essas causam.
altitude do local=340m
zona A (situa-se a mais de 5Km da costa e a altitudes inferiores a 600m)
rugosidade do tipo II (zona rural)
altura acima do solo = 4m
37
Figura 17: Acção do vento em pontes em caixão (Concrete Box Girder)
𝑀 = 𝐶𝑀 ∗ 𝑞 ∗ 𝑏 ∗ ℎ
Para 𝜃 = 76 ; 𝐶𝑀 = 1
Para a forca W
- sem sobrecarga
𝑊 = 𝑞 ∗ 𝛿𝑓 ∗ ℎ
38
correspondentes a superfície prismática cuja secção rectangular é envolvente da secção
do tabuleiro.
- com sobrecarga
De acordo com o ponto 3.8 do anexo 1 do RSA, para a acção do vento sobre os veículos
que circulam na ponte, o coeficiente de forca é igual a 1.5.
39
Figura 20: Acção do vento com sobrecarga
Sucção w= 0.5*q=0.5*1.08=0.54KN/m2
Almas: Pressão w= 1.0*q=1.08KN/m2
Sucção w= 1.0*q=1.08KN/m2
Banzo inferior: w=Cp*q=2.2*1.08=2.38KN/m2
40
Figura 22: Torção causada pela actuação vertical do veículo tipo
41
a) Sobrecarga uniformemente distribuída q1=4KN/m2
Sobrecarga transversalmente distribuída q2=50KN/m
A situação que provoca os maiores momentos torsores é a abaixo representada:
42
Tratam-se de cargas moveis, resultando na envoltória abaixo:
Mt=20.67KNm/m
43
Figura 30: Actuação da torção devido à sobrecarga no passeio
44
Figura 33: Actuação da torção devido à sobrecarga centrada associada à sobrecarga
linearmente distribuída
45
Figura 35: Actuação da torção devido à acção do vento
Esforços
46
Para as cargas horizontais transversais ( vento, forcas em guardas e guarda-rodas, sismos),
recomenda-se que o ponto fixo ou apoio duplo, se localize num dos encontros, visto que
os encontros são pesados e podem suportar forcas horizontas de modo mais económico
que os pilares, nesse caso, a ponto só necessita de uma junta de expansão, no encontro
movel.
Em uma análise mais complexa, os pilares devem ser considerados apoios elásticos, no
sistema estrutural. Os esforços transmitidos aos pilares vai depender da rigidez de cada
pilar. Inicialmente, pode-se determinar a resultante de cada acção horizontal.
47
Figura 40: Forca de frenagem linearmente distribuída verticalmente na longitudinal do
tabuleiro, para o veículo tipo
A resultante será:
Rmax=60KN
48
Figura 42: Forca tangencial às guarda rodas
49
Figura 44: Acção do vento com a sobrecarga de veículos
-𝑃𝑝𝑣𝑖𝑔.𝑏𝑜𝑟𝑑𝑑𝑢𝑟𝑎 = 6𝐾𝑁/𝑚
50
Esforços transversos [KN/m]:
Figura 46: Diagrama dos esforços transversos devido à acção das cargas permanentes
no final da construção
𝑅𝐴 = 𝑅𝐹 = 2131.7𝐾𝑁/𝑚; 𝑅𝐵 = 𝑅𝐸 = 8312.9𝐾𝑁/𝑚 ; 𝑅𝐶 = 𝑅𝐷 =
9989.5𝐾𝑁/𝑚
Momentos flectores [KNm/m]
Figura 47: Diagrama dos momentos flectores devido à acção das cargas permanentes
no final da construção
51
8.3.1.2 Acções variáveis
i. Devido a sobrecarga de veículos
ii. Devido a sobrecarga no passeio
52
Esforços transversos máximos [KN]
Figura 50: Envoltória dos esforços transversos máximos devido à acção da sobrecarga
de veículo tipo de 3 eixos equidistantes
Momentos flectores máximos [KNm]
Figura 51: Envoltória dos momentos flectores máximos devido à acção da sobrecarga de
veículo tipo de 3 eixos equidistantes
Deslocamentos e rotações nos apoios
Apoio A e F: rotação= -9.57*10^-5 rad
Apoio B e E: rotação=-6.509*10^-5 rad
Apoio C e D: rotação=-7.838*10^-5 rad
53
𝑞2 = 50 ∗ 8.82 = 441𝐾𝑁
Figura 53: Envoltória dos esforços transversos máximos devido à acção das sobrecargas
uniformemente e transversalmente distribuídas no tabuleiro
Momentos flectores máximos [KNm]
Figura 54: Envoltória dos momentos flectores máximos devido à acção das sobrecargas
uniformemente e transversalmente distribuídas no tabuleiro
54
Para a carga rodoviária, os esforços mais desfavoráveis em todas as secções são devido
as sobrecargas distribuídas.
ii. Sobrecarga nos passeios
I. A sobrecarga vertical nos passeios, de 3KN/m2.trata-se de uma carga movel,
actuando na largura dos passeios.
Figura 56: Envoltória dos esforços transversos devido à acção móvel da sobrecarga
distribuída nos passeios
55
Momentos flectores[KNm]
Figura 57: Envoltória dos momentos flectores máximos devido à acção móvel da
sobrecarga distribuída nos passeios
Figura 59: Envoltória dos esforços transversos devido à acção móvel da sobrecarga
concentrada nos passeios
56
Momentos flectores[KNm]
Figura 60: Envoltória dos momentos flectores máximos devido à acção móvel da
sobrecarga concentrada nos passeios
Os esforços mais desfavoráveis tanto de corte como momentos flectores surgem devido
a sobrecarga uniformemente distribuída.
4. Acção Sísmica
O nosso país tem vindo a ser alvo de fenómeno naturais e abalos sísmicos é um dele, esses
ocorrem não com frequência na zona centro e norte onde se encontra o rift, a nossa obra
de arte a implantar foi dimensionada considerando esse aspectos visto que este se encontra
na zona centro. Para a determinação e quantificação dessa acção foi usada os parâmetros
apresentados no RSA, por essa estrutura apresentar condições aceites como:
➢ Estrutura sensivelmente simétrica em ralação a um plano no eixo longitudinal;
➢ Superestrutura suportada por pilares verticais;
➢ Eixo longitudinal em planta recta.
➢ Vãos não excessivamente desiguais: (35, 40, 50m)
Para a determinação da acção sísmica deve ser obedecida a seguinte formula pra
determinar a força sísmica na estrutura.
𝛽 × 𝐺𝑖 × 𝑑𝑖
𝐹𝑘𝑖 = (2𝜋𝑓)2 ×
𝑔
Onde:
57
Determinação do coeficiente sísmico correspondente a direcção
O coeficiente sísmico é determinado com base na seguinte fórmula:
𝛼
𝛽 = 𝛽𝑜 × ≥ 0.04 × 𝛼
𝜂
Onde:
𝛼 – Coeficiente de sismicidade;
𝜂 – Coeficiente de comportamento;
Segundo o RSA fez-se uma equivalência da zona onde se localiza a nossa estrutura, com
o mapa sísmico de Portugal e obteve-se que a zona onde se encontra a estrutura é zona C
obtendo um coeficiente de sismicidade de α = 0,5. A ponte será analisada no sentido
longitudinal (X) como se este fosse um pórtico na determinação da frequência normal
visto que o regulamento se limita apenas para edifícios na análise deste parâmetro.
O coeficiente sísmico de referência é determinado com base no tipo de terreno e na
frequência, para o tipo de terreno foi seleccionado o solo do tipo II (Solos coerentes muito
duros, duros e de consistência média; solos incoerentes compactos).
A frequência vai ser determinada com base na seguinte fórmula.
1 𝑔 ∑𝑖 𝐹𝑖 ×𝑑𝑖
𝑓 = 2𝜋 × √ ∑ 2
𝑖 𝐹𝑖 ×𝑑𝑖
58
Massa do Tabuleiro
tramos cargas x
m1 (kg) 6300 35/2
m2 (kg) 7200 55
m3 (kg) 9000 100
m2' 7200 120
m1' 6300 137.5
pilares
PC 672.9466 75
P(D) 672.9466 125
P(B) 303.4041 35
P€ 303.4041 165
encontros
f 818.805 200
a 818.805 0
Massa do Tabuleiro
tramos cargas Di(m)
m1
(kg) 6300 66.52821
m2
(kg) 7200 29.02821
m3
(kg) 9000 15.97179
Com base nos dados apresentados na tabela a cima os cálculos apresentados na fórmula
são:
∑𝑖 𝐹𝑖 × 𝑑𝑖 0.456
= 2 = 0.022 × 10 = 0.22 = √0.22 = = 0.07 = √0.07 = 0.23
∑𝑖 𝐹𝑖 × 𝑑𝑖 2×𝜋
Para o gráfico a baixo a raiz quadrada da frequência é muito baixo devido a rigidez da
estrutura e a altura a que o tabuleiro se encontra em relação ao solo pra tal será determina
59
Figura 61: Gráfico do coeficientes sísmico de referência
60
Figura 62: Primeira fase da construção: cofragem e betonagem do primeiro tramo
Figura 63: Segunda fase da construção: colocação dos passeios e das guardas do
primeiro tramo
61
Figura 65: Quarta fase da construção: colocação dos passeios e dos apoios no segundo
tramos
Figura 67: Sexta fase da construção: colocação dos passeios e dos apoios no terceiro
tramo
Figura 68: Quinta fase da construção: cofragem e betonagem do quarto e quinto tramos
62
Figura 69: Sexta fase da construção: colocação dos passeios e dos apoios no quarto e
quinto tramos
63
Figura 73: Diagrama dos esforços transversos na quarta fase de construção
64
Figura 77: Diagrama dos esforços transversos na oitava fase de construção
65
Figura 81: Diagrama dos momentos flectores na quarta fase de construção
66
Figura 85: Diagrama dos momentos flectores na oitava fase de construção
b) Sobrecargas variáveis
Sobrecarga variável e movel de construção de 3 KN/m2
67
Figura 89: Sobrecarga de construção durante a terceira e quarta fases de construção da
ponte
68
Figura 93: Envoltória dos esforços transversos devido à acção da sobrecarga de
construção durante a quinta e sexta fases de construção da ponte
69
Figura 96: Envoltória dos esforços transversos devido à acção da sobrecarga de
construção durante a sétima e oitava fases de construção da ponte
70
2. Com as reacções determinadas, irá se obter os esforços que serão aplicados nas juntas
entre o banzo superior e as almas, como se pode ver em a2 da figura 15.
3. Tendo as ‘cargas de borda’ como se apresenta em a2 da figura 15, elas serão separadas
em simétricas em anti-simétricas, onde a parte simétrica consiste em iguais cargas
verticais com o mesmo sentido, e em momentos com o mesmo valor e sentidos
contrários aplicados na borda do caixão, como se pode ver em b1 da figura 15. A parte
anti-simétrica consiste em iguais cargas verticais com sentidos contrários, e iguais
momentos com o mesmo sentido, aplicados na borda do caixão como se pode ser em
b2 da figura 15. As forças do sistema simétrico e do anti-simétrico devem ser tais que
quando sobrepostas resultem nas cargas de a2 da figura 15, correspondentes às
reacções de apoio.
5. Tendo os esforços para os dois sistemas, esses serão sobrepostos, e no caso do banzo
superior, serão adicionados aos esforços anteriormente determinados.
71
Figura 99: Esforços em cada um dos sistemas para a viga em caixão. Fonte: (SCHLAICH
e SCHEEF, 1982).
Uma vez descrito o modo de proceder para a determinação dos esforços internos no
tabuleiro para o presente projecto, seguem-se as suas determinações para cada um dos
casos.
72
Figura 100: Representação das cargas permanentes sobre o banzo superior
Reacções de apoio:
Esforços transversos
Momentos flectores
73
Figura 104: Cargas transmitidas ao caixão
Devido a simetria das cargas, a resolução irá contar apenas com o sistema simétrico, e
sendo cargas permanentes, observa-se que há uma boa distribuição, uma vez que não
haverá torção para essas cargas.
Para o sistema simétrico, será feito o uso da tabela abaixo.
As forças aplicadas nas bordas, conforme se observa pela figura 21, tomam os valores:
74
As cargas verticais no sistema simétrico não produzem momentos na direcção transversal,
pelo que, não serão calculados.
Esses esforços são calculados de acordo com a) da figura 21, e assume os seguintes
valores:
n AB 52.19 n 10 63.72
n5 13.09 n DC 0
ns 122.98 n AD 105.12
n AE 26.76
-5.25 36.02
m AB No
18.55 -8.71
m AD Ns
-0.60 -36.02
mD Nu
n DC -36.02
n AD -47.74
n AE 26.76
n 10 27.70
n5 -22.93
75
Momentos (kNm/m)
-5.25
m AB
18.55
m AD
-0.60
mD
Tabela 8:Esforços devido a sobreposição dos sistemas para as cargas permanentes.
Esforços finais
Os esforços finais serão encontrados somando os esforços devido as cargas de borda para
o carregamento simétrico e anti-simétrico, e os esforços internos obtidos para o banzo
superior, desse modo obtém-se:
m AD 18.55 0 18.55
m DA -0.60 0 -0.60
m DC -0.60 0 -0.60
m CD -0.60 0 -0.60
m CB -0.60 0 -0.60
m BC 18.55 0 18.55
76
Esforços normais:
Esforços (kN)
n AB 88.21
n5 -22.93
n BA 88.21
n AD -36.97
n DA -8.71
n 10 27.70
n DC -36.02
n CD -36.02
n AE 26.76
n BF 26.24
n CB 18.30
n BC 8.75
77
Posição 1:
Sistema estático:
Figura 107: Sistema estático para o veículo de três eixos para a posição 1.
Reacções de apoio:
Figura 108: Reacções de apoio para o veículo de três eixos para a posição 1.
Esforço transverso:
Figura 109: Diagrama de esforços transversos para o veículo de três eixos na posição 1
78
Figura 110: Diagrama de momentos para o veículo de 3 eixos na posição 1.
Carregamento simétrico:
Cargas do sistema simétrico:
n AB 51.17 kN n 10 62.47 kN
n5 12.83 kN n DC 0 kN
ns -85.55 kN n AD -103.06 kN
n AE 26.24 kN
Carregamento anti-simétrico:
Cargas do carregamento anti-simétrico:
185.6 51.6
qr kN/m Mr kNm/m
92.8 25.8
qr/2 kN/m mr/2 kNm/m
Para o carregamento anti-simétrico irá se fazer o uso da figura 30, considerando os casos
a) e b) onde há um enrijecimento na diagonal, devido a maior precisão que estes oferecem.
79
Fazendo-se o uso desse método, deve-se sobrepor esses resultados, com os de e) que
existe devido aos efeitos da força fictícia S gerada no elemento de rigidez na diagonal
considerado por a) e b). A força 𝑆̅ necessária para a aplicação de e) da figura 30, e tal
força é determinada por:
𝑔
𝑆̅(𝑥) = 𝐾 𝑉 (𝑥)
𝑏𝑠 𝑠
Onde:
𝑉𝑠 (𝑥)-Deformação vertical para a posição x encontrada por analogia a uma viga em meio
elástico, deformação essa resultante de uma carga 𝑞𝑠 (𝑥) = 𝑆(𝑥)𝑏𝑠 /𝑔 em que S é a soma
das forças fictícias determinadas em a) e b).
Por simplificação de cálculo essa parcela não será considerada, e uma vez que as essas
deformações não assumem grande valor na maioria das vezes, e a correcção resultante
pode não ter grande influência.
80
40.9221 kN
1
n AB
-61.3832 kN
n AD
-34.8722 kN
N
-107.657 kN
n DC
s 210.429 kN
5
m AD 24.12 0 24.12
m DA -1.55 0 -1.55
m DC -1.55 0 -1.55
m CD 0.90 0 0.90
m AE 0.00 0 -105.00
m BF 0.00 0 0.00
m CB 0.90 0 0.90
m BC -4.16 0 -4.16
81
Esforços normais:
n AB 115.24
n5 -6.54
n BA 25.84
n AD -99.84
n DA -27.67
n 10 43.10
n DC -136.97
n CD 98.23
n AE 26.24
n BF 26.24
n CB 18.30
n BC 8.75
Posição 2:
Sistema estático:
82
Reacções de apoio:
Esforços transversos:
Figura 113: Diagrama de esforços transversos para o veículo de três eixos na posição 2.
Figura 114: Diagrama de momentos na direcção transversa para o veículo de três eixos.
Sistema simétrico:
Cargas do sistema simétrico:
83
a) Forças axiais (kN/m) produzidas por qr/2
n AB 51.17 kN n 10 62.47 kN
n5 12.83 kN n DC 0 kN
ns -85.55 kN n AD -103.06 kN
n AE 26.24 kN
Sistema anti-simétrico:
Cargas do sistema assimétrico:
0 0
qr KN/m Mr KNm/m
0 0
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
0 kN
n AB
0 kN
n AD
0 kN
N
0 kN
n DC
s 0 kN
84
b) Esforços produzidos por mr/2, quando a estrutura esta rigidamente fixa
0 kNm 0
m AB n AB
0 kNm 0 0
m AD n AD s
0 kNm 0
mD n DA
0
n DC
m AD -99.63 0 -99.63
m DA 3.24 0 3.24
m DC 3.24 0 3.24
m CD 3.24 0 3.24
m AE 0.00 0 0.00
m BF 0.00 0 0.00
m CB 3.24 0 3.24
m BC -99.63 0 -99.63
Tabela 13: Sobreposição dos momentos dos sistemas e os finais para o veículo de três
eixos na posição 2.
85
Esforços normais:
n AB 206.23
n5 -142.23
n BA -99.63
n AD 46.79
n DA 255.87
n 10 193.40
n DC 193.40
n CD 26.24
n AE 26.24
n BF 46.79
n CB -99.63
n BC 206.23
Tabela 14: Esforços normais finais para o veículo de três eixos na posição 2.
Posição 3:
Sistema estático:
86
Reacções de apoio:
Esforços transversos:
Figura 117: Diagrama de esforços transversos para o veículo de três eixos na posição 3.
Momentos flectores:
Figura 118: Diagrama de momentos flectores para o veículo de três eixos na posição 3.
Sistema simétrico:
O carregamento para o sistema simétrico é:
n AB 51.17 kN n 10 62.47 kN
n5 12.83 kN n DC 0 kN
87
ns -85.55 kN n AD -103.06 kN
n AE 26.24 kN
Sistema assimétrico:
145 -40.7
qr KN/m Mr KNm/m
72.5 -20.35
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
31.9704 kN
n AB
-47.9556 kN
n AD
-27.2439 kN
N
-84.1067 kN
n DC
s 164.398 kN
88
Os esforços resultantes da soma dos dois sistemas são:
m AD -62.25 0 -62.25
m DA 2.63 0 2.63
m DC 2.63 0 2.63
m CD 0.70 0 0.70
m AE 0.00 0 0.00
m BF 0.00 0 0.00
m CB 0.70 0 0.70
m BC -39.95 0 -39.95
Tabela 15: Momentos flectores dos dois sistemas e os finais para o veículo de três eixos
na posição 3.
Esforços normais:
Esforços Valores(kN)
n AB -19.04
n5 112.03
n BA -77.01
n AD -104.65
n DA -12.62
n 10 161.67
n DC 22.93
n CD 175.46
n AE 26.24
n BF 26.24
n CB 60.62
89
n BC 2.44
Tabela 16: Esforços normais finais para o veículo de três eixos na posição 3.
Tendo se verificado os casos para o veículo de três eixos, segue-se a sobrecarga uniforme.
Reacções de apoio:
90
Momentos flectores:
Sistema simétrico:
Carregamentos simétricos:
n AB 80.13 kN n 10 97.83 kN
n5 20.09 kN n DC 0 kN
ns -133.97 kN n AD -161.39 kN
n AE 41.09 kN
-228.88 kN
No
55.37 kN
Ns
91
Sistema anti-simétrico:
Carregamentos anti-simétricos:
0 0
qr KN/m Mr KNm/m
0 0
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
0 kN
n AB
0 kN
n AD
0 kN
N
0 kN
n DC
s 0 kN
m AD -118.03 0 -118.03
m DA 3.84 0 3.84
92
m DC 3.84 0 3.84
m CD 3.84 0 3.84
m AE 0.00 0 0.00
m BF 0.00 0 0.00
m CB 3.84 0 3.84
m BC -118.03 0 -118.03
Tabela 17: Momentos flectores dos sistemas sobrepostos e os finais para a sobrecarga
rodoviária na posição 1.
Esforços normais:
Esforços Valores
(kN)
n AB -148.98
n5 249.20
n BA -148.98
n AD -118.03
n DA 55.43
n 10 326.94
n DC 229.11
n CD 229.11
n AE 41.09
n BF 41.09
n CB 55.43
n BC -118.03
93
Reacções de apoio:
Esforços transversos:
Momentos flectores:
Sistema simétrico:
94
a) Forças axiais (kN/m) produzidas por qr/2
n AB 98.78 kN n 10 27.95 kN
n5 24.77 kN n DC -98.85 kN
ns -165.16 kN n AD 3.22 kN
n AE 27.95 kN
27.95 kNm
m AB
-98.85 kNm
m AD
3.22 kNm
mD
-191.88 kN
No
46.42 kN
Ns
191.88 kN
Nu
Sistema anti-simétrico:
72.9 49.2
qr KN/m Mr KNm/m
36.45 24.6
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
16.07339 kN
n AB
-24.1101 kN
n AD
-13.6971 kN
N
-42.2854 kN
n DC
s 82.65252 kN
95
b) Esforços produzidos por mr/2, quando a estrutura esta rigidamente fixa
m AD -85.37 0 -85.37
m DA 2.05 0 2.05
m DC 2.05 0 2.05
m CD 4.38 0 4.38
m BF 0.00 0 0.00
m CB 4.38 0 4.38
m BC -112.33 0 -112.33
Tabela 19: Momentos flectores dos sistemas e finais para a sobrecarga rodoviária na
posição 2.
96
Esforços normais:
n AB -73.42
n5 216.65
n BA -112.78
n AD -116.20
n DA 44.06
n 10 312.48
n DC 140.12
n CD 243.65
n AE 50.65
n BF 50.65
n CB 48.78
n BC -81.50
97
Posição 1:
Sobrecarga só em um dos lados do passeio.
Sistema estático:
Reacções de apoio:
Figura 128: Reacções de apoio para a sobrecarga nos passeios e guardas na posição 1.
Esforços transversos:
98
Momentos flectores:
n AB 5.12 kN n 10 6.25 kN
n5 1.28 kN n DC 0 kN
ns -8.56 kN n AD -10.31 kN
n AE 2.62 kN
Sistema anti-simétrico:
Carregamento:
20 53.8
qr KN/m Mr KNm/m
10 26.9
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
99
a) Forças (kN/m) produzidas por qr/2
4.40971 kN
n AB
-6.61456 kN
n AD
-3.75778 kN
N
-11.6009 kN
n DC
s 22.67559 kN
m AD 35.71 0 -85.37
m DA -1.96 0 2.05
m DC -1.96 0 2.05
m CD 0.59 0 4.38
m BF 0.00 0 0.00
m CB 0.59 0 4.38
m BC 6.23 0 -112.33
Tabela 21: Momentos flectores resultantes da soma dos dois sistemas e os resultados
finais para a sobrecarga no passeio e na guarda na posição 1.
100
Esforços normais:
n AB 54.17
n5 -39.42
n BA 37.47
n AD -33.78
n DA -1.21
n 10 -34.46
n DC -62.68
n CD -18.74
n AE 2.62
n BF 2.62
n CB -18.48
n BC -35.33
Tabela 22: Esforços normais para a sobrecarga no passeio e nas guardas para a carga
na posição 1.
Posição 2:
Carga nas duas posições:
Sistema estático:
101
Reacções de apoio:
Figura 132: Reacções de apoio para as cargas no passeio e nas guardas na posição 2.
Esforços transversos:
Momentos flectores:
Figura 134: Diagrama dos momentos flectores para a sobrecarga no passeio e nas
guardas na posição 2.
Sistema simétrico:
Carregamento:
102
a) Forças axiais (kN/m) produzidas por qr/2
n AB 10.23 kN n 10 12.49 kN
n5 2.57 kN n DC 0 kN
ns -17.11 kN n AD -20.61 kN
n AE 5.25 kN
Sistema anti-simétrico:
0 0
qr KN/m Mr KNm/m
0 0
qr/2 KN/m mr/2 KNm/m
0 kN
n AB
0 kN
n AD
0 kN
N
0 kN
n DC
s 0 kN
0 kNm 0
m AB n AB
0 kNm 0 0
m AD n AD s
0 kNm 0
mD n DA
103
0
n DC
Os esforços resultantes da soma dos dois sistemas são:
m AB -11.86 0 -11.86
m5 -11.86 0 -11.86
m BA -11.86 0 -11.86
m AD 41.94 0 41.94
m DA -1.36 0 -1.36
m DC -1.36 0 -1.36
m CD -1.36 0 -1.36
m CB -1.36 0 -1.36
m BC 41.94 0 41.94
Figura 135: Momentos flectores para finais para a sobrecarga no passeio e nas guardas
na posição 2.
Esforços normais:
n AB 91.65
n5 -78.85
n BA 91.65
n AD -24.36
n DA -19.70
n 10 -68.92
n DC -81.41
n CD -81.41
n AE 5.25
n BF 5.25
n CB -19.70
104
n BC -24.36
Figura 136: Esforços normais para a sobrecarga no passeio e nas guardas na posição 2.
B. Variação de Temperatura
A variação de temperatura irá corresponder a um incremento ou diminuição gradual de
15ºC. Essa variação de temperatura cria uma deformação dada por:
m AB -7.98 0 -7.98
m5 -7.98 0 -7.98
m BA -7.98 0 -7.98
m AD -7.98 0 -7.98
m DA 2.50 0 2.50
m DC 2.50 0 2.50
m CD 2.50 0 2.50
m AE 0.00 0 0.00
105
m BF 0.00 0 0.00
m CB 2.50 0 2.50
m BC -7.98 0 -7.98
Esforços normais:
n AB -5.17
n5 -5.17
n BA -5.17
n AD 1.25
n DA 1.25
n 10 5.17
n DC 5.17
n CD 5.17
n AE 0.00
n BF 0.00
n CB 1.25
n BC 1.25
Para a variação negativa os esforços resultantes da soma dos dois sistemas são:
m AB 7.98 0 7.98
m5 7.98 0 7.98
m BA 7.98 0 7.98
m AD 7.98 0 7.98
m DA -2.50 0 -2.50
m DC -2.50 0 -2.50
106
m CD -2.50 0 -2.50
m AE 0.00 0 0.00
m BF 0.00 0 0.00
m CB -2.50 0 -2.50
m BC 7.98 0 7.98
Esforços normais:
n AB 5.17
n5 5.17
n BA 5.17
n AD -1.25
n DA -1.25
n 10 -5.17
n DC -5.17
n CD -5.17
n AE 0.00
n BF 0.00
n CB -1.25
n BC -1.25
Tendo obtido as acções para todos os sistemas considerados, irá se proceder a combinação
de acções e dimensionamento para o sistema na transversal.
107
8.4.3 COMBINAÇÃO DE ACÇÕES E DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
TRANSVERSAL
As combinações usadas serão resumidas na tabela abaixo, onde se indica a combinação
base considerada para cada um dos casos:
AB Sobrecarga rodoviária 2
5 Sobrecarga rodoviária
BA Sobrecarga rodoviária
AD Sobrecarga rodoviária
DA Sobrecarga rodoviária
DC Sobrecarga rodoviária
CD Sobrecarga rodoviária
AE Sobrecarga rodoviária 2
BF Sobrecarga rodoviária 2
CB Sobrecarga rodoviária
BC Sobrecarga rodoviária
Local v μ e Comentário
108
CB -0,0090 0,0024 0,10 Média
𝑏-Largura da secção;
ℎ-Altura da secção;
𝑒-Excentricidade.
Com base nas verificações para a flexão composta, e para a acção do esforço normal
isolado, obteve-se os seguintes resultados.
109
BC 12.05 4,8 12.05 2.41
Onde as armaduras consideradas para o esforço normal são o somatório para ambas as
faces, e as consideradas para o momento flector são para cada uma das faces.
As armaduras de distribuição foram consideradas um quinto das que lá existem (art. 108.º
REBAP), e serão verificadas mais adiante, uma vez que os efeitos da análise longitudinal
devem ser considerados.
9 DETERMINAÇÃO DO PRÉ-ESFORÇO
𝐼𝑥 = 4.075 𝑚4
𝑊𝑠 = 5.7239 𝑚3
𝑊𝑖 = 2.7383 𝑚3
𝑦𝐺 = 1.488 𝑚
Para a determinação dos esforços actantes durante a fase de utilização (𝑇∞ ), serão
usadas as seguintes combinações de acções:
𝑀𝑞(𝑥) = 𝐺𝑚 + 𝜓1 ∗ 𝑄𝑏𝑎𝑠𝑒 + ∑ 𝜓2 ∗ 𝑄𝑘
110
• Para a verificação da tensão máxima de compressão, será usada a combinação de
acções raras como recomendado no regulamento de estruturas de betão e pré-
esforço, sendo assim:
𝑀𝑞(𝑥) = ∑ 𝐺𝑚 + 𝑄𝑏𝑎𝑠𝑒 + ∑ 𝛹1 𝑄𝐾
Onde:
Mq (X) _ Momento na secção em análise
a) Momentos positivos
Figura 138_ esquema de tensões na zona de momentos negativos (Desenho sem escala)
111
➢ Descompressão
𝑻𝟎
𝑷𝟎 𝑷𝟎 ∗ 𝒆 𝑴𝒈
− + − ≤𝟎
𝑨 𝒘𝒔 𝒘𝒔
𝑴𝒈 𝟏 𝑴𝒈 ∗ 𝑨
𝑷𝟎 ≤ ∗( )=
𝒘𝒔 𝒆 𝟏 𝒆 ∗ 𝑨 − 𝒘𝒔
𝒘𝒔 − 𝑨
𝑻∞
𝒑∞ 𝑷∞ ∗ 𝒆(𝒙) 𝑴𝒒
− − + ≤𝟎
𝑨 𝒘𝒊 𝒘𝒊
𝑴𝒒 𝑨 ∗ 𝒘𝒊 𝑴𝒒 ∗ 𝑨
𝒑∞ ≥ ( )=
𝒘𝒊 𝒘𝒊 + 𝒆 ∗ 𝑨 𝒘𝒊 + 𝒆 ∗ 𝑨
➢ Compressão máxima
𝑻𝟎
𝑷𝟎 𝑷𝟎 ∗ 𝒆 𝑴𝒈
− − + ≥ −𝟎. 𝟖 𝒇𝒄𝒅
𝑨 𝒘𝒊 𝒘𝒊
𝑴𝒈 𝒘𝒊 ∗ 𝑨
𝑷𝟎 ≤ ( + 𝟎. 𝟖 𝒇𝒄𝒅) ∗ ( )
𝒘𝒊 𝒆 ∗ 𝑨 + 𝒘𝒊
𝑻∞
𝑷∞ 𝑷∞ ∗ 𝒆 𝑴𝒒
− + − ≥ −𝟎. 𝟖 𝒇𝒄𝒅
𝑨 𝒘𝒔 𝒘𝒔
𝑴𝒒 𝒘𝒊 ∗ 𝑨
𝑷∞ ≥ ( − 𝟎. 𝟖𝒇𝒄𝒅) ( )
𝒘𝒔 𝒆 ∗ 𝑨 − 𝒘𝒔
b) Momentos negativos
Figura
139_esquema de tensões na zona de momentos negativos (Desenho sem escala)
112
➢ Descompressão
𝑻𝟎
𝑷𝟎 𝑷𝟎 ∗ 𝒆 𝑴𝒈
− + − ≤𝟎
𝑨 𝒘𝒊 𝒘𝒊
𝑴𝒈 𝟏 𝑴𝒈 ∗ 𝑨
𝑷𝟎 ≤ ∗( )=
𝒘𝒊 𝒆 𝟏 𝒆 ∗ 𝑨 − 𝒘𝒊
𝒘𝒊 − 𝑨
𝑻∞
𝒑∞ 𝑷∞ ∗ 𝒆(𝒙) 𝑴𝒒
− − + ≤𝟎
𝑨 𝒘𝒔 𝒘𝒔
𝑴𝒒 𝑨 ∗ 𝒘𝒔 𝑴𝒒 ∗ 𝑨
𝒑∞ ≥ ( )=
𝒘𝒔 𝒘𝒔 + 𝒆 ∗ 𝑨 𝒘𝒔 + 𝒆 ∗ 𝑨
➢ Compressão máxima
𝑻𝟎
𝑷𝟎 𝑷𝟎 ∗ 𝒆 𝑴𝒈
− − + ≥ −𝟎. 𝟖 𝒇𝒄𝒅
𝑨 𝒘𝒔 𝒘𝒔
𝑴𝒈 𝒘𝒔 ∗ 𝑨
𝑷𝟎 ≤ ( + 𝟎. 𝟖𝒇𝒄𝒅) ( )
𝒘𝒔 𝒘𝒔 + 𝒆 ∗ 𝑨
𝑻∞
𝑷∞ 𝑷∞ ∗ 𝒆 𝑴𝒒
− + − ≥ −𝟎. 𝟖 𝒇𝒄𝒅
𝑨 𝒘𝒊 𝒘𝒊
𝑴𝒒 𝒘𝒊 ∗ 𝑨
𝑷∞ ≥ ( − 𝟎. 𝟖𝒇𝒄𝒅) ( )
𝒘𝒊 𝒆 ∗ 𝑨 − 𝒘𝒊
Onde:
𝑤𝑖 e 𝑤𝑠 _ Módulo de flexão da secção transversal;
𝑃0 _ Pré-esforço no tempo inicial;
𝑃∞ _ Pré-esforço no tempo final;
𝑓𝑐𝑑 _ Tensão de compressão do betão;
A_ área da secção transversal;
𝑒_excentricidade no ponto de analisado;
𝑀𝑔 _momento devido a acções permanentes;
𝑀𝑞 _momento proveniente das combinações de acções permanentes e variáveis
113
O traço do cabo de pré-esforço irá seguir o diagrama de momentos para acções
permanentes uma vez que, apresenta esforços muitos maiores relativamente a outros
carregamentos, a interrupção dos cabos seguirá com a fase construtiva, sendo assim os
cabos serão colocados sendo respeitados o seguinte:
Permanentes 11118.6
Sobrecargas de veículos (q1+q2) 6603.4 𝜑1 = 0.4, 𝜑2 = 0.2
Passeios (3kN/m2) 806.4 𝜑1 = 0.4, 𝜑2 = 0.2
114
Combinações de acções 𝑻𝟎
compressão
descompressão
Pré-esforço máxima
(𝒌𝑵)
(𝒌𝑵)
Po ≤ 173518.74 54119.95
To
Mg (X=10.43 m) = 18245.61 18245.61
Poo ≥ 10873.81 -844594.25
Too Mq X=10.43 m) = 13921.24 17883.28
Combinações de acções 𝑻𝟎
𝑷𝟎 ≥ -94156.81 𝑷𝟎 ≤ 104351.73
To
Mg (X) = 7556.50 Mg (X) = 7556.50
Poo ≥ 28839.29 Poo ≤ 180852.23
Too Mq (x) = 31574.68 Mq (x) = 36527.5
115
Analisando os valores de obtidos anteriormente, obteve-se os valores limites de pré-
esforços mostrado a seguir:
-58013.39≤ 𝑷𝟎 ≤54119.95
30219.36≤ 𝑷∞ ≤180852.23
𝑃0
Disso resultou em:
34340.2kN ≤ 𝑃0 ≤ 54119.95 kN
𝑃𝑜 34 500
𝑃0 ´ = = ≅ 38 333 𝑘𝑁
1 − 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎𝑠% 1 − 10%
Adoptou-se:38 500 kN
Determinação da armadura
𝐴𝑃 = 150𝑚𝑚2
Cabo de 0.62” { 𝑓𝑝𝑢𝑘 = 1860 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑝,0.1𝑘 = 1640 𝑀𝑃𝑎
𝑃𝑜´ = 38 500 𝑘𝑁
𝑃0 ´
𝜎𝑃0 ´ = ≤ 0.75𝑓𝑝𝑢𝑘
𝐴
116
𝑃0 ´ 38 500
𝐴≥ = = 27618.4 𝑚𝑚2
0.75𝑓𝑝𝑢𝑘 0.75 ∗ 1860 ∗ 103
𝜎𝑃0 ´ ≤ 0.85𝑓𝑝,0.1𝑘
𝑃0 ´ 38 500
𝐴≥ = = 27598.6𝑚𝑚2
0.85𝑓𝑝,0.1𝑘 0.85 ∗ 1640 ∗ 103
𝐴 27598.6
𝑁𝑟 = = ≈ 184
𝐴𝑃 150
117
Momento máximo positivo (x=34.62, contando a partir do apoio)
Combinações de acções 𝑻∞
Tipo de carregamento 𝒎+ (𝒌𝑵𝒎)
Permanentes 17541.6
Sobrecargas de veículos (q1+q2) 8731.1 𝜑1 = 0.4, 𝜑2 = 0.2
Combinações de acções 𝑻𝟎
compressão
descompressão
Pré-esforço máxima
(𝒌𝑵)
(𝒌𝑵)
Po ≤ 258228.72 61077.40
To
Mg (X) = 27152.92 27152.92
Poo ≥ 16609.10 -762623.67
Too Mq (x) = 21263.88 26502.54
Combinações de acções 𝑻𝟎
118
Para o dimensionamento do pré-esforço será assumido um valor de excentricidade= 0.25
m tem-se:
−62490.56 𝑘𝑁 ≤ 𝑷𝒐 ≤ 61077.40 𝑘𝑁
16609.10 𝑘𝑁 ≤ 𝑷∞ ≤ 45516.16𝑘𝑁
51 7223 kN ≤ 𝑃0 ≤ 61077.40kN
𝑃𝑜 51 7223
𝑃0 ´ = = ≅ 57470 𝑘𝑁
1 − 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡â𝑛𝑒𝑎𝑠% 1 − 10%
Adaptou-se 𝑃0 ´ = 58 000 𝐾𝑁
Determinação da armadura
𝐴𝑃 = 150𝑚𝑚2
Cabo de 0.62” { 𝑓𝑝𝑢𝑘 = 1860 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑝,0.1𝑘 = 1640 𝑀𝑃𝑎
𝑃𝑜´ = 58 000𝑘𝑁
𝑃0 ´
𝜎𝑃0 ´ = ≤ 0.75𝑓𝑝𝑢𝑘
𝐴
119
𝑃0 ´ 58 000
𝐴≥ = =41607 𝑚𝑚2
0.75𝑓𝑝𝑢𝑘 0.75∗1860∗103
𝜎𝑃0 ´ ≤ 0.85𝑓𝑝,0.1𝑘
𝑃 ´ 58 000
𝐴 ≥ 0.85𝑓0 = 0.85∗1640∗103 = 41577 𝑚𝑚2
𝑝,0.1𝑘
𝐴 41607
𝑁𝑟 = = ≈ 277
𝐴𝑃 150
𝑃𝑜´ = 9666.67𝑘𝑁
Combinações de acções 𝑻𝟎
120
Para o dimensionamento do pré-esforço será assumido um valor de excentricidade= 1.1
m tem-se:
descompressão compressão
Pré-esforço
(𝒌𝑵) máxima (𝒌𝑵)
Po ≤ 108691.95 56888.27
To
Mg (X) = 33167.42 33167.42
Poo ≥ 18533.00 -239809.41
Too Mq (x) = 27433.56 33514.92
Permanentes 40753.2
Sobrecargas de veículos (q1+q2) 10422 𝜑1 = 0.4, 𝜑2 = 0.2
Passeios (3kN/m2) 1797.4 𝜑1 = 0.4, 𝜑2 = 0.2
Combinações de acções 𝑻𝟎
Tipo de carregamento 𝒎− (𝒌𝑵𝒎)
Permanentes 13046.1
Po ≥ -72376.04 Po ≤ 120358.95
To
Mg (X) = 13046.10 Mg (X) = 13046.10
Poo ≥ 45515.92 Poo ≥ -2734.97
Too Mq (x) = 45281.48 Mq (x) = 51534.68
-72376.0≤Po ≤56888.27
45515.92≤ 𝑷∞
121
𝑃∞ 45516.16
𝑃0 = = = 51 7223 kN
1 − 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠% 1 − 12%
𝑃0
Disso resultou em:
51 7223 kN ≤ 𝑃0 ≤ 61077.40kN
Adaptou-se 𝑃0 ´ = 58 000 𝐾𝑁
Determinação da armadura
𝐴𝑃 = 150𝑚𝑚2
Cabo de 0.62” { 𝑓𝑝𝑢𝑘 = 1860 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑝,0.1𝑘 = 1640 𝑀𝑃𝑎
𝑃𝑜´ = 58 000𝑘𝑁
𝑃0 ´
𝜎𝑃0 ´ = ≤ 0.75𝑓𝑝𝑢𝑘
𝐴
𝑃 ´ 58 000
𝐴 ≥ 0.75𝑓0 = 0.75∗1860∗103 =41607 𝑚𝑚2
𝑝𝑢𝑘
𝜎𝑃0 ´ ≤ 0.85𝑓𝑝,0.1𝑘
𝑃0 ´ 58 000
𝐴≥ = = 41577𝑚𝑚2
0.85𝑓𝑝,0.1𝑘 0.85 ∗ 1640 ∗ 103
𝐴 41607
𝑁𝑟 = = ≈ 277
𝐴𝑃 150
𝑃𝑜´ = 9666.67𝑘𝑁
Análise do quarto tramo de comprimento igual à 63.69m:
122
Figura 143_Andamento do cabo para o último tramo
Combinações de acções 𝑻𝟎
Tipo de carregamento 𝒎+ (𝒌𝑵𝒎) 𝒎− (𝒌𝑵𝒎)
Permanentes 17541.6
compressão
descompressão
Pré-esforço máxima
(𝒌𝑵)
(𝒌𝑵)
Po ≤ 166823.49 53570.05
To
Mg (X) = 17541.60 17541.60
Poo ≥ 16921.54 -753113.51
Too Mq (x) = 21663.88 27502.54
123
b) Momento máximo negativo (x=45m, contando a partir do apoio)
Combinações de acções 𝑻∞
Permanentes 28003.5
Combinações de acções 𝑻𝟎
Permanentes 28003.5
𝑒 = 0.25 𝑚 tem-se:
Po ≥ -214990.79 Po ≤ 128914.68
To
Mg (X) = 28003.50 Mg (X) = 28003.50
Poo ≥ 30219.17 Poo ≤ 111431.08
Too Mq (x) = 31574.48 Mq (x) = 36527.3
Permanentes 1111.8
Combinações de acções 𝑻𝟎
Permanentes 1111.8
124
Para o dimensionamento do pré-esforço será assumido um valor de excentricidade
e=0.9m foi adoptado um valor de excentricidade inferior ao do troço x=11.98m menor
em relação ao ponto de analise, sendo assim tem-se:
Po ≤ 105739.71 48553.08
To
Mg (X) = 11118.60 11118.60
Poo ≥ 10868.50 -844658.92
Too Mq (x) = 13914.44 17876.48
Analisando os valores de obtidos anteriormente, obteve-se os valores limites de pré-
esforços mostrado a seguir:
−214990.79 𝑘𝑁 ≤ 𝑷𝒐 ≤ 53570.05𝑘𝑁
30219.17 ≤ 𝑷∞ ≤ 111431.08
Assumiu-se: 𝑃0 =34500kN
𝐴𝑃 = 150𝑚𝑚2
Cabo de 0.62” { 𝑓𝑝𝑢𝑘 = 1860 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑝,0.1𝑘 = 1640 𝑀𝑃𝑎
𝑃𝑜´ = 38500 𝑘𝑁
𝑃0 ´
𝜎𝑃0 ´ = ≤ 0.75𝑓𝑝𝑢𝑘
𝐴
125
𝑃0 ´ 38500
𝐴≥ = = 27599 𝑚𝑚2
0.75𝑓𝑝𝑢𝑘 0.75 ∗ 1860 ∗ 103
𝜎𝑃0 ´ ≤ 0.85𝑓𝑝,0.1𝑘
𝑃0 ´ 38500
𝐴≥ = = 27618𝑚𝑚2
0.85𝑓𝑝,0.1𝑘 0.85 ∗ 1640 ∗ 103
𝐴 27504
𝑁𝑟 = = ≈ 184
𝐴𝑃 150
distância X [m]
comprimento do
a partir (a partir
do do apoio Y
Y(x)
cabo (m)
126
distância X [m]
comprimento do
a partir (a partir
do do apoio Y
Y(x)
cabo (m)
primeiro no vão em [m]
apoio que inicia
[m] o cabo)
125 50 0.2 Y6 = -0.0022243353x2 +
136.31 61.31 0 0.2299073008x - 5.7345266892
136.31 11.31 0
148.29 23.29 -0.9 Y7 = 0.0057303744x2 -
161.4 36.4 0 0.2733961637x + 2.3591034638
161.4 63.69 36.4 0
170 45 0.25 Y8 = -0.0031563265x2 +
179.21 54.21 0 0.2859947479x - 6.2282024089
179.21 54.21 0
189.57 64.57 0.9 Y9 = -0.0083291071x2 +
Cabo 4 200 75 0 1.0762039262x - 33.8640671215
Tabela 29_Andamento de cabo de pré-esforço
127
𝛽 – Soma dos valores absolutos (em radianos) dos ângulos de desvio do traçado da
armadura de
pré-esforço, ao longo da distância x;
k – Desvio angular parasita por unidade de comprimento, onde poderão adoptar-se para k
o valor de 0,01 por metro.
1 𝑛 − 1 𝐸𝑝
∆𝜎𝑝𝑜,𝑒 (𝑥) = − ∆𝜎 (𝑥)
2 𝑛 𝐸𝑐,𝑗 𝑐
Onde:
Ep _módulo de elasticidade da armadura de pré-esforço;
Ec,j _módulo de elasticidade do betão com a idade que tem quando lhe são aplicadas as
acções (pré-esforço e outras acções permanentes);
∆𝜎𝑐 (𝑥)_ Tensão no betão (Mg+P)
n _o número de armaduras.
B. Perdas deferidas
128
▪ Perdas diferidas resultantes da retracção e fluência do betão e da relaxação
das armaduras
Segundo o REBAP as perdas de tensão devidas à retracção e fluência do betão e à
relaxação das armaduras, ∆𝜎𝑝𝑡,𝑠+𝑐+𝑟 (𝑥), são determinadas tendo em conta a evolução
destes fenómenos no tempo e considerando de modo adequado a sua interacção. As
perdas referidas são determinadas
de modo suficientemente aproximado pela expressão seguinte:
𝜀𝑐 (𝑡, 𝑡𝑜 )𝐸𝑝 + 𝛼𝜑𝑐 (𝑡, 𝑡𝑜 )[∆𝜎𝑐,𝑔 (𝑥) + ∆𝜎𝑐,𝑝𝑜 (𝑥)] − ∆𝜎𝑝,𝑡−𝑡𝑜 ,𝑟 (𝑥)
∆𝜎𝑝𝑡,𝑠+𝑐+𝑟 (𝑥) = −
∆𝜎𝑐,𝑝𝑜 (𝑥) 𝜑 (𝑡, 𝑡 )
1−𝛼 [1 + 𝑐 2 𝑜 ]
∆𝜎𝑝𝑜 (𝑥)
Onde:
to – idade do betão à data em que foi aplicado o pré-esforço;
t – Idade do betão à data em que se pretende determinar as perdas de pré-esforço;
𝜀𝑐 (𝑡, 𝑡𝑜 )– extensão devida à retracção livre do betão entre as idades to e t (sinal negativo
para encurtamento);
Ep – módulo de elasticidade da armadura de pré-esforço;
𝛼 – Coeficiente de homogeneização aço-betão, considerando os valores do módulo de
elasticidade do betão Ec, 28;
𝜑𝑐 (𝑡, 𝑡𝑜 )– Coeficiente de fluência na idade t, correspondente à aplicação da tensão na
idade to;
∆𝜎𝑐,𝑔 (𝑥), ∆𝜎𝑐,𝑝𝑜 (𝑥) – tensões no betão na secção x ,calculadas ao nível da armadura de
pré-esforço, devidas às acções permanentes (com exclusão do pré-esforço) e ao pré-
esforço inicial, respectivamente (sinal negativo para compressão);
∆𝜎𝑝𝑜 (𝑥) – Tensão na armadura de pré-esforço, na secção x, devida ao pré-esforço inicial
(sinal positivo);
∆𝜎𝑝,𝑡−𝑡𝑜 ,𝑟 (𝑥) – Perda de tensão na armadura de pré-esforço, na secção x, devida à
relaxação entre to e t, calculada para uma tensão inicial dada por:
∆𝜎𝑝𝑜 (𝑥)= ∆𝜎𝑝𝑜+𝑔 (𝑥) – 0,3 ∆𝜎𝑝𝑡,𝑠+𝑐+𝑟 (𝑥)
∆𝜎𝑝𝑜+𝑔 (𝑥)_a tensão na armadura devida ao pré-esforço inicial e às outras acções
permanentes actuantes a partir da idade to.
2 ∗ ∆𝜎𝑝∞,𝑠+𝑐+𝑐 (𝑥)
∆𝜎𝑝∞,𝑠+𝑐+𝑟 (𝑥) = ∆𝜎𝑝∞,𝑠+𝑐+𝑐 (𝑥) + ∆𝜎𝑝∞+𝑟 (𝑥) ∗ (1 − )
∆𝜎𝑝0 (𝑥)
∆𝜎𝑝∞,𝑠+𝑐+𝑐 (𝑥) = −𝜀𝑐 (𝑡∞ , 𝑡𝑜 )𝐸𝑝 + 𝛼𝜑𝑐 (𝑡∞ , 𝑡𝑜 )[∆𝜎𝑐,𝑔 (𝑥) + ∆𝜎𝑐,𝑝𝑜 (𝑥)]
𝑴𝒈 (𝒙)
∆𝜎𝑐,𝑔 (𝑥) = ∗ 𝒆(𝒙)
𝑰
𝑃𝑜 𝑃𝑜 𝟐
∆𝜎𝑐,𝑝𝑜 (𝑥) = − − ∗ 𝒆 (𝒙)
𝐴 𝑰
129
𝐸𝑝
𝛼=
𝐸𝑐
Resultados
Usando as equações anteriores obteve-se os seguintes valores de perda são apresentados
no anexo I deste projecto.
A partir dos resultados do pré-esforço e por meio de interacções para a determinação do
esforço a aplicar para que o pré-esforço no início da construção e no fim da construção
esteja dentro dos parâmetros definidos para o cálculo de pré-esforço, sendo assim, obteve-
se os seguintes valores finais de pré-esforço:
Distância Inicial (a partir do
do
partir
Aplicado do pré- de
primeiro apoio) [m]
Aplicado Aplicado
esforço Número de cabos
[P´o] cabo [Po] [P∞]
(𝒎𝒎𝟐 )
(KN) (KN) (KN)
Tramo
2 38.6 86.43 47.83 58 000 44100 6849 6 10.56 11.96 52370.59 45428.56
3 86.43 136.3 49.87 58 000 44100 6849 6 10.28 11.87 43114.84 38424.05
4 136.6 200 63.4 38500 32400 6849 8 11.52 10.32 33603.87 30216.22
• Momento positivo
𝑻𝟎
𝒘𝑺 𝑴𝒒(𝒙) 5.7239 𝑴𝒈(𝒙)
𝒆(𝒙) ≥ + = +
𝑨 𝑷𝟎 7.2012 𝑷𝟎
𝑻∞
130
𝒘𝒊 𝑴𝒈 (𝒙) 2.7383 𝑴𝒒 (𝒙)
𝒆(𝒙) ≥ − + =− + =
𝑨 𝑷∞ 7.2012 𝑷∞
• Momento negativo
𝑻𝟎
𝒘𝒊 𝑴𝒒(𝒙) 2.7383 𝑴𝒈(𝒙)
𝒆(𝒙) ≥ + = +
𝑨 𝑷𝟎 7.2012 𝑷𝟎
𝑻∞
𝒘𝒔 𝑴𝒈 (𝒙) 5.7239 𝑴𝒒 (𝒙)
𝒆(𝒙) ≥ − + =− +
𝑨 𝑷∞ 7.2012 𝑷∞
Os valores de 𝑀𝑔 (𝑥) , Mq(x) , P∞ e P0 fariam de tramo para tramo. Onde: 𝐌𝐪 (𝐱) = 𝐌𝐠 (𝐱) +
Mveículo(x) ∗ Ψ1 + Mpasseio(x) ∗ Ψ2 .
𝑻𝟎
0 ≤ 𝑥 ≤ 30𝑚
131
204.3𝑥 2
𝑴𝒈 (𝒙) = 2476.1𝑥 −
2
𝑻∞
0 ≤ 𝑥 ≤ 20.46𝑚
204.3𝑥 2
𝑴𝒒 (𝒙) = 2131.7𝑥 − + (−24.7100000000𝑥 2 + 810.8766666667𝑥) ∗ 0.4
2
+ (−2.876𝑥 2 + 96.900𝑥 − 0.000) ∗ 0.2
20.46𝑚 ≤ 𝑥 ≤ 30𝑚
204.3𝑥 2
𝑴𝒒 (𝒙) = 2131.7𝑥 − + ( −275.16𝑥) ∗ 0.4 + ( −44.850𝑥) ∗ 0.2
2
204.3𝑥 2
𝑴𝒒 (𝒙) = +2012.7𝑥 −
2
𝑻𝟎
30 ≤ 𝑥 ≤ 38.6𝑚
204.3(38.6 − 𝑥)2
𝑴𝒈 (𝒙) =−
2
𝑻∞
30 ≤ 𝑥 ≤ 38.6𝑚
➢ Segundo Tramo:
Segundo vão (45m):
𝑻𝟎
132
0 ≤ 𝑥 ≤ 45
𝑻∞
0 ≤ 𝑥 ≤ 34.81
34.81 ≤ 𝑥 ≤ 45
45 ≤ 𝑥 ≤ 56.43
45 ≤ 𝑥 ≤ 56.43
133
➢ Terceiro Tramo:
Terceiro vão (50m)
𝑻𝟎
0 ≤ 𝑥 ≤ 50
𝟏𝟖𝟎𝒙𝟐
𝑴𝒈(𝒙) = 𝟓𝟏𝟐𝟔. 𝟒𝒙 − 𝟒𝟐𝟖𝟏𝟐. 𝟏 −
𝟐
50 ≤ 𝑥 ≤ 60.78
𝟏𝟖𝟎(𝟓𝟎 − 𝒙)𝟐
𝑴𝒈(𝒙) = 𝟐𝟎𝟑𝟒. 𝟒(𝟓𝟎 − 𝒙) − 𝟏𝟏𝟒𝟗𝟐. 𝟏 −
𝟐
𝑻∞
0 ≤ 𝑥 ≤ 11.43
204.34𝑥 2
𝑀𝐺 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑴𝒒(𝒙) = 𝟓𝟑𝟔𝟑. 𝟕𝟔𝒙 − 𝟒𝟓𝟐𝟖𝟏. 𝟕𝟐 − 𝟖𝟓𝟐𝟒𝟓. 𝟔𝟐𝒙𝟐
11.43 ≤ 𝑥 ≤ 40.04
204.34𝑥 2
𝑀𝐺 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑴𝒒(𝒙) = 𝟓𝟑𝟗𝟎. 𝟒𝟎𝒙 − 𝟑𝟗𝟗𝟒𝟔. 𝟎𝟔 − 𝟏𝟎𝟕. 𝟖𝒙𝟐
134
40.04 ≤ 𝑥 ≤ 50
204.34𝑥 2
𝑀𝐺 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑴𝒒(𝒙) = 𝟓𝟑𝟔𝟑. 𝟕𝟔 ∗ (𝟓𝟎 − 𝒙) − 𝟒𝟓𝟐𝟖𝟏. 𝟕𝟐 − 𝟏𝟏𝟓. 𝟗𝟒 ∗ (𝟓𝟎 − 𝒙)𝟐
Quarto vão (45m):
50 ≤ 𝑥 ≤ 60.78
204.34(𝑥 − 50)2
𝑀𝐺 (𝑥) = 4881(𝑥 − 50) − 40753.2 −
2
𝑀𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜(𝑥) ∗ 𝛹1 = (−12.3558(𝑥 − 50)2 + 604.18667 ∗ (𝑥 − 50) − 1042.7) ∗ 0.4
➢ Quarto Tramo:
Quarto vão (45m):
0 ≤ 𝑥 ≤ 45𝑚
𝑻𝟎
204.34𝑥 2
𝑀𝐺 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑻∞
0 ≤ 𝑥 ≤ 36.4 𝑚
204.34𝑥 2
𝑀𝐺 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑀𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜(𝑥) ∗ 𝛹1 = (12.751 𝑥^2 + 592.093𝑥 + 1864.3) ∗ 0.4
135
𝟑𝟔. 𝟒𝒎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟒𝟓𝒎
204.34𝑥 2
𝑀𝑔 (𝑥) = 5108.6𝑥 − 40753.2 −
2
𝑀𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜(𝑥) ∗ 𝛹1 = (−16.306 𝑥 2 + 781.932𝑥 − 10 422.70) ∗ 0.4
45𝑚 ≤ 𝑥 ≤ 54.21𝑚
54.21𝑚 ≤ 𝑥 ≤ 75𝑚
𝑻𝟎
45𝑚 ≤ 𝑥 ≤ 75𝑚
137
TRAMO 1
x Mg(x) e (x) Mq (x) e (x)
37 37 -261.56 0.37204 -5667.4 -0.993
38.6 38.6 0 0.38026 -13.656 -0.7953
Tabela 31_excenticidade em função do momento de descompressão, para o traçado do
Fuso. Tramo 1
TRAMO 2
x Mg(x) e (x) Mq (x) e (x)
38.6 8.6 22.8268 0.38078 4048.37 -0.6902
39 9 1370.03 0.41181 5109.71 -0.6628
40 10 4595 0.4861 7612.31 -0.5981
41 11 7615.63 0.55568 9899.55 -0.539
42 12 10431.9 0.62056 11971.4 -0.4854
43 13 13043.9 0.68072 13828 -0.4375
44 14 15451.5 0.73618 15469.1 -0.395
45 15 17654.8 0.78693 16894.9 -0.3582
46 16 19653.7 0.83298 18105.4 -0.3269
47 17 21448.3 0.87432 19100.5 -0.3012
48 18 23038.5 0.91095 19880.2 -0.281
49 19 24424.4 0.94287 20444.5 -0.2664
50 20 25606 0.97009 20793.5 -0.2574
51 21 26583.2 0.9926 20927.2 -0.254
51.71 21.71 27153 1.00573 20891.3 -0.2549
52 22 27356.1 1.01041 20845.5 -0.2561
138
TRAMO 2
x Mg(x) e (x) Mq (x) e (x)
53 23 27924.7 1.0235 20548.4 -0.2638
54 24 28288.9 1.03189 20036 -0.277
55 25 28448.8 1.03558 19308.2 -0.2958
56 26 28404.3 1.03455 18365 -0.3202
57 27 28155.5 1.02882 17206.5 -0.3501
58 28 27702.3 1.01838 15832.6 -0.3856
59 29 27044.8 1.00324 14243.4 -0.4267
60 30 26183 0.98338 12438.8 -0.4734
61 31 25116.8 0.95882 10418.8 -0.5256
62 32 23846.3 0.92956 8183.5 -0.5833
63 33 22371.5 0.89558 5732.82 -0.6467
64 34 20692.3 0.8569 3066.78 -0.7156
64.81 34.81 19182.3 0.82212 749.422 -0.7755
65 35 18808.8 0.81352 -16194 -1.2134
66 36 16720.9 0.76542 -19857 -1.3081
67 37 14428.7 0.71262 -23739 -1.4084
68 38 11932.1 0.65511 -27838 -1.5143
69 39 9231.23 0.5929 -32154 -1.6259
70 40 6326 0.52598 -36688 -1.7431
71 41 3216.43 0.45435 -41439 -1.8659
72 42 -97.48 0.37801 -46408 -1.9943
73 43 -3615.7 0.29697 -51594 -2.1283
74 44 -7338.3 0.21122 -56998 -2.268
75 45 -11265 0.12076 -62619 -2.4133
76 46 -11115 0.12423 -40020 -1.8292
77 47 -9085.5 0.17097 -34963 -1.6985
78 48 -7260.7 0.21301 -30111 -1.5731
79 49 -5640.3 0.25033 -25463 -1.453
80 50 -4224.2 0.28295 -21020 -1.3381
81 51 -3012.5 0.31086 -16781 -1.2286
82 52 -2005.1 0.33407 -12747 -1.1243
83 53 -1202 0.35257 -8917.6 -1.0253
84 54 -603.3 0.36636 -5292.6 -0.9316
85 55 -208.93 0.37544 -1872 -0.8432
86 56 -18.891 0.37982 1343.98 -0.7601
86.43 56.43 -5E-27 0.38026 2663.97 -0.726
Tabela 32_excenticidade em função dos momentos de descompressão, para o traçado do
Fuso, Tramo 2
139
Figura 146-Fuso limite de 38.6m até 86.43m
TRAMO 3
TRAMO 3
distância x Mq(x) e (x) Mg (x) e (x)
86.31 11.31 7230.008 -0.182 3655.035 0.895
88 13 11910.94 -0.053 8621.1 1.032
89 14 14390.74 0.015 11317.5 1.106
90 15 16654.94 0.077 13833.9 1.175
91 16 18703.54 0.134 16170.3 1.239
92 17 20536.54 0.184 18326.7 1.298
93 18 22153.94 0.228 20303.1 1.353
94 19 23555.74 0.267 22099.5 1.402
95 20 24741.94 0.299 23715.9 1.446
96 21 25712.54 0.326 25152.3 1.486
97 22 26467.54 0.347 26408.7 1.520
98 23 27006.94 0.362 27485.1 1.550
99 24 27330.74 0.370 28381.5 1.574
100 25 27438.94 0.373 29097.9 1.594
101 26 27331.54 0.371 29634.3 1.609
102 27 27008.54 0.362 29990.7 1.619
103 28 26469.94 0.347 30167.1 1.624
104 29 25715.74 0.326 30163.5 1.623
105 30 24745.94 0.299 29979.9 1.618
106 31 23560.54 0.267 29616.3 1.608
107 32 22159.54 0.228 29072.7 1.593
108 33 20542.94 0.184 28349.1 1.574
109 34 18710.74 0.134 27445.5 1.549
110 35 16662.94 0.077 26361.9 1.519
111 36 14399.54 0.015 25098.3 1.484
112 37 11920.54 -0.053 23654.7 1.445
113 38 9225.94 -0.127 22031.1 1.400
114 39 6315.74 -0.207 20227.5 1.350
140
TRAMO 3
distância x Mq(x) e (x) Mg (x) e (x)
115 40 3189.94 -0.293 18243.9 1.296
115.04 40.04 -3360.1 -0.473 18160.81 1.294
116 41 -6399.02 -0.971 16080.3 0.822
117 42 -9791.8 -1.064 13736.7 0.758
118 43 -13416.5 -1.163 11213.1 0.688
119 44 -17273 -1.269 8509.5 0.614
120 45 -21361.4 -1.382 5625.9 0.535
121 46 -25681.7 -1.500 2562.3 0.451
122 47 -30233.9 -1.625 -681.3 0.362
123 48 -35018 -1.757 -4104.9 0.267
124 49 -40033.9 -1.895 -7708.5 0.169
125 50 -45281.7 -2.039 -11492.1 0.065
126 51 -36493.5 -1.797 -17216.7 -0.093
127 52 -31672.8 -1.665 -13875.9 -0.001
128 53 -27067.2 -1.538 -10895.1 0.081
129 54 -22676.7 -1.418 -8274.31 0.153
130 55 -18501.2 -1.303 -6013.51 0.215
131 56 -14540.7 -1.194 -4112.71 0.267
132 57 -10795.3 -1.091 -2571.91 0.310
133 58 -7264.9 -0.994 -1391.11 0.342
134 59 -3949.58 -0.903 -570.312 0.365
134.72 59.72 -1695.71 -0.841 -202.248 0.375
135 60 -849.313 -0.818 -109.512 0.377
136.3 61.3 0 -0.795 0 0.380
Tabela 33_excenticidade em função do momento de descompressão, para o traçado do
Fuso, Tramo 3
141
TRAMO 4:
142
x Mg(x) e (x) Mq (x) e (x)
170 45 -17760 -0.2051 -23619 -1.6872
171 46 -24107 -0.4143 -49684 -2.6719
172 47 -20415 -0.2926 -44851 -2.4893
173 48 -16928 -0.1776 -40223 -2.3145
174 49 -13644 -0.0694 -35798 -2.1473
175 50 -10565 0.03205 -31578 -1.9879
176 51 -7690.6 0.12679 -27563 -1.8362
177 52 -5020.3 0.2148 -23752 -1.6922
178 53 -2554.4 0.29607 -20145 -1.5559
179 54 -292.77 0.37061 -16743 -1.4274
179.21 54.21 156.207 0.8 -10761 -0.7868
180 55 1764.5 0.85301 -8197.8 -0.69
181 56 3617.43 0.91408 -5181.3 -0.576
182 57 5266.02 0.96841 -2419.7 -0.4717
183 58 6710.27 1.01601 86.96 -0.377
184 59 7950.18 1.05688 2338.74 -0.2919
185 60 8985.75 1.09101 4335.6 -0.2165
186 61 9816.98 1.1184 6077.56 -0.1506
187 62 10443.9 1.13906 7564.6 -0.0945
188 63 10866.4 1.15299 8796.74 -0.0479
189 64 11084.6 1.16018 9773.96 -0.011
189.57 64.57 11117.6 1.16127 10216.9 0.00574
190 65 11098.5 1.16064 10496.3 0.01629
191 66 10908 1.15436 10963.7 0.03395
192 67 10513.2 1.14135 11176.2 0.04198
193 68 9914.07 1.1216 11133.8 0.04038
194 69 9110.58 1.09512 10836.4 0.02914
195 70 8102.75 1.0619 10284.2 0.00828
196 71 6890.58 1.02195 9477.06 -0.0222
197 72 5474.07 0.97527 8415 -0.0623
198 73 3853.22 0.92185 7098.04 -0.1121
199 74 2028.03 0.86169 5526.16 -0.1715
200 75 -1.5 0.7948 3699.38 -0.2405
Tabela 34_excenticidade em função do momento de descompressão, para o traçado do
Fuso, Tramo 4
143
Figura 148: Fuso limite de 136.31 m até 200m.
10.1.1 TORÇÃO
O tabuleiro da ponte é um tabuleiro em caixão, ou seja, é uma secção vazada, e as
características relativas à sua geometria são:
➢ 𝐴𝑒𝑓 -Área limitada pela linha poligonal média relativa a secção oca eficaz;
144
círculo que pode se inscrever na mesma poligonal, tal como pode ser observado na figura
63.
Figura 149: Representação do círculo inscrito e da linha poligonal média para a torção.
Pela figura, pode-se obter o 𝑢𝑒𝑓 assim como o diâmetro do maior círculo que nessa linha
se pode inscrever (𝑑𝑒𝑓 ), e obteve-se os seguintes valores:
𝑢𝑒𝑓 = 14,75𝑚
𝑑𝑒𝑓 = 1,95𝑚
Tendo esses valores, pode-se proceder com a determinação de ℎ𝑒𝑓 , uma vez que deve-se
tomar para um e outro lado da linha média um valor de 𝑑𝑒𝑓 /12, dessa forma, a espessura
irá corresponder a soma desses dois lados, ou seja:
𝑑𝑒𝑓 1,95
ℎ𝑒𝑓 = 2 =2 = 0,325𝑚
12 12
Garantindo que a secção oca fictícia eficaz não tenha pontos exteriores a secção real.
Figura 150: Representação da secção oca eficaz fictícia e da área limitada pela linha
média.
Desse modo, têm-se determinadas as características da secção para a torção.
𝑑 = 2,05𝑚
Largura da alma da secção, bw
Uma vez que a alma possui espessura variável, segundo o artigo 53.2 de REBAP, deve-
se tomar a menor largura existente numa altura de três quartos da altura útil da secção,
contada a partir da armadura longitudinal de tracção, ou seja, a 1,54m abaixo da armadura
longitudinal de tracção, e de acordo com a figura 65, obteve-se:
𝑏𝑤 = 0,37𝑚
146
Peso próprio 5 108,6 - -
Sobrecarga uniforme do
1 423.2 3 722,5 0,6
veículo
Sobrecarga uniforme no
passeio e guarda para 208,8 575,5 0,6
torção
Vento - 723,3 0,4
Σ 9 985,62 6 535,68 -
Tabela 35: Valor dos esforços transversos e dos momentos torsores para o apoio.
Uma vez que o esforço transverso será absorvido por duas almas por igual, e que as almas
estão inclinadas a um ângulo de 14º, o esforço transverso em cada alma é dado por:
9985,62
𝑉𝑠𝑑 = = 5145,66𝑘𝑁 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑎𝑙𝑚𝑎.
cos 14 × 2
Uma vez que há a actuação do pré-esforço, que actua no sentido de reduzir o esforço
transverso, ele será considerado, assim sendo, determina-se o valor reduzido do esforço
transverso por:
′′
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑃∞ sin 𝛼
Onde:
P é o valor do pré-esforço, e para a secção considerada, toma o valor de 46105,38kN, e
dividindo para cada uma das almas, toma o valor de 23 052kN.
𝛼 é o ângulo do cabo com o plano horizontal na secção considerada, ângulo este igual ao
arctg da derivada da equação do cabo no ponto considerado, e toma o valor de 0,121983º.
′
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑃∞ sin 𝛼 = 5145,66 − 23052 × sin 0,121983 = 5096,58𝑘𝑁
Condições limites:
147
Tendo as tensões para cada um dos esforços irá se verificar as condições limites para as
acções combinadas, uma vez que a resistência da secção quando a secção está sobre a
acção dos dois esforços, não pode ser determinada isoladamente (art. 56.2 REBAP).
𝜏𝑣 6783,99
𝑉𝑅𝑑 = 𝜏2 ( ) 𝑏𝑤 𝑑 = 8000 ( ) 0,3515 × 2,05 = 5044,93𝑘𝑁
𝜏𝑣 + 𝜏 𝑇 6783,99 + 967,75
𝜏𝑇 967,75
𝑇𝑅𝑑 = 𝜏2 ( ) ℎ𝑒𝑓 𝐴𝑒𝑓 = 8000 ( ) 0,325 × 10,39 = 6745𝑘𝑁𝑚
{ 𝜏𝑣 + 𝜏 𝑇 6783,99 + 967,75
Onde o 𝑏𝑤 = 0,37𝑚 j
𝑉 < 𝑉𝑆𝑑 (5044,93 < 5096,58)𝑘𝑁 𝑁ã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎!
{ 𝑅𝑑
𝑇𝑅𝑑 > 𝑇𝑅𝑑 (6745 > 6535,68)𝑘𝑁𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎!
Para a resistência do betão para o esforço transverso, uma vez que há a actuação do pré-
esforço, essa resistência deve ser aumentada de acordo com o artigo 53.2 d), e esse
aumento corresponde a:
′
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝑉𝑐𝑑 (1 + )
𝑀𝑠𝑑
Onde: 𝑀0 -Momento de descompressão;
148
𝑀𝑠𝑑 -Valor de cálculo do momento actuante.
′
45 863,9
𝑉𝑐𝑑 = 758,5 (1 + ) = 1526,77𝑘𝑁
45281,72
Longitudinais:
𝐴𝑠𝑙
𝑇𝑙𝑑 = 2𝐴𝑒𝑓 𝑓
𝑢𝑒𝑓 𝑠𝑦𝑑
Onde:
𝐴𝑠𝑙 -Área total das secções dos varões que constituem a armadura longitudinal de torção.
149
𝑇𝑙𝑑 𝑢𝑒𝑓 6745 × 14,75
𝐴𝑠𝑙 = = = 110,06𝑐𝑚2
2𝐴𝑒𝑓 𝑓𝑠𝑦𝑑 2 × 10,39 × 435 × 103
Esforço transverso
𝑓𝑐𝑑 = 26.7𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑠𝑦𝑑 = 435𝑀𝑃𝑎
𝐴𝑝 = 267.02 ∗ 10−4 𝑚2
𝑓𝑃0.1𝑘 = 1640𝑀𝑃𝑎
𝑑𝑠 = 2.15𝑚
𝑑𝑝 = 1.61𝑚
150
Mg 1118.6 KNm
Mq (base)
veículos 5995.4 KNm
Mq (soma das restantes)
passeios 724.2 KNm
𝐴𝑐 = 𝑏 ∗ 𝑙 = 11.4 ∗ 0.8𝑥
𝐹𝑠 = 𝐴𝑠 𝑓𝑠𝑦𝑑 = 435 ∗ 𝐴𝑠
Equilíbrio de Rotação
ƩM𝐴𝑠 = 0
Equilíbrio de Translação
𝐹𝑐 = 𝐹𝑝 + 𝐹𝑠
151
0.85 ∗ 26.7 ∗ 103 ∗ 11.4 ∗ 0.8 ∗ 0.073
1640 ∗ 103
= 267.02 ∗ 10−4 ∗ + 435 ∗ 103 ∗ 𝐴𝑠
1.15
𝐴𝑠 = −0.0528𝑚2
Figura 153: Esquema para determinação das extensões devido a flexão positiva
𝜀𝑐 𝜀𝑠 3.5‰ 𝜀𝑠
= ↔ = ↔ 𝜀𝑠 = 99.58‰
𝑥 𝑑𝑠 − 𝑥 0.073 2.15 − 0.073
𝜀𝑐 10‰
= ↔ 𝜀𝑐 = 0.35‰
0.073 2.15 − 0.073
𝑃∞ 31377.76
𝜀𝑝0 = = ∗ 1000 = 5.88‰
𝐴𝑝 𝐸𝑝 267.02 ∗ 10−4 ∗ 200 ∗ 106
152
𝑓𝑝𝑦𝑑 1640
𝜀𝑝𝑦𝑑 = = ∗ 1000 = 7.13‰
𝐸𝑝 1.15 ∗ 200 ∗ 106
𝐴𝑝 = 275.99 ∗ 10−4 𝑚2
𝑑𝑠 = 2.15𝑚
𝑑𝑝 = 1.69𝑚
Mg 28003.7 KNm
Mq (base)
8254.7
veículos KNm
Mq (soma das restantes)
1340.7
passeios KNm
𝐹𝑠 = 𝐴𝑠 𝑓𝑠𝑦𝑑 = 435 ∗ 𝐴𝑠
153
Equilíbrio de Rotação
ƩM𝐴𝑠 = 0
0.85 ∗ 26.7 ∗ 103 ∗ 1.1 ∗ (2.15 − 0.1) + 0.85 ∗ 26.7 ∗ 103 ∗ 0.624𝑥
1640 ∗ 103
∗ (2.15 − 0.2 − 0.4𝑥) − 275.99 ∗ 10−4 ∗ (2.15 − 1.69)
1.15
= 55594.23
𝑥 = 1.04𝑚
Equilíbrio de Translação
𝐹𝑐 = 𝐹𝑝 + 𝐹𝑠
Armadura mínima
𝐴
𝜌 = 𝑏𝑑𝑠 ∗ 100 → 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑏𝑑 ∗ 100 = 0.12 ∗ 11.4 ∗ 2.15 ∗ 100 = 294.12𝑐𝑚2
294.12
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = = 26.74 𝑐𝑚2 ⁄𝑚 → ∅20@110
11
Dado que a armadura de calculo 𝐴𝑠 é menor que a armadura mínima 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 , adopta-se
para a secção em estudo a armadura de mínima 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 .
Figura 155: Esquema para determinação das extensões devido a flexão negativa
𝑃∞ 31377.76
𝜀𝑝0 = = ∗ 1000 = 5.68‰
𝐴𝑝 𝐸𝑝 275.99 ∗ 10−4 ∗ 200 ∗ 106
𝑓𝑝𝑦𝑑 1640
𝜀𝑝𝑦𝑑 = = ∗ 1000 = 7.13‰
𝐸𝑝 1.15 ∗ 200 ∗ 106
Os aparelhos de apoio são dispositivos colocados nos pilares, onde assenta o tabuleiro,
estes dipositivos permitem a transferência de cargas do tabuleiro para os pilares,
permitindo os movimentos do tabuleiro da ponte sem criar nenhum constrangimento ao
pilar ou colapso da mesma.
O dimensionamento dos aparelhos de apoio foi realizado considerando as cargas neles
aplicadas, de acordo com o sistema estático do tabuleiro no sentido longitudinal e
transversal.
As cargas verticais analisadas são devido ao:
➢ Peso próprio do tabuleiro;
➢ Acção do veículo tipo na forma distribuídas (carga de faca),
➢ Sobrecarga distribuída nos passeios.
155
Para analise da actuação das acções foi determinada um sistema estático, sistema esse que
vai permitir receber as cargas do tabuleiro e transmiti-las para o pilar. Os aparelhos
apresentam o seguinte sistema estático:
Esforços verticais
Apoio C. perman.(KN/m) V. tipo (KN/m) Passeio (KN/m)
R(A,F) 2131.7 962.8 110.9
R(B,E) 8312.9 1330.1 189
R(C,D) 9989.5 1423.2 208.8
C. Horizontal Transversal
Apoio G. Corpo G. Roda W (vento)
R(A,F) (KN) 22.2 20 74.1
R(B,E) (KN) 34.8 20 288.8
156
R(C,D) (KN) 41.8 20 374.1
Combinação de acções
Apoio G. Corpo.B G. Roda B. W (base)
R(A,F) 95.76 94.44 149.13
R(B,E) 243.48 234.6 482.52
R(C,D) 305.16 292.08 616.77
C. Horizontal long.
Apoio F. Frena. F. tangen. Combinação de acções
R(A,F) (KN) 225 20 Apoio F. G. Base F.F.Base
R(B,E) (KN) 225 20 R(A,F) (KN) 232.5 355.5
R(C,D) (KN) 225 20 R(B,E) (KN) 232.5 355.5
R(C,D) (KN) 232.5 355.5
157
Figura 157: Aparelho de apoio
158
➢ Kv modulo de rigidez vertical = 3177 KN/mm
➢ Ko modulo de rigidez horizontal = 5.74 KN/mm
➢ ∆l deformação máxima na horizontal =156.9mm
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.969
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
√0.969 = 0.97 = 1 = 𝑎 = 𝑏
𝐴 = 1 × 1 = 1 𝑚2
Determinação do factor de forma
𝑎×𝑏 1×1
𝑆𝑖 = = = 12.3
(𝑎 + 𝑏) × 2 × ℎ𝑐 (1 + 1) × 2 × 0.02
Onde:
➢ Kv= modulo de rigidez vertical;
➢ He = espessura da camada de elastómero;
➢ An = área do aparelho de apoio
8653.485
𝜏𝑐 = 1.5 × = 1088.458 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
12.3
159
Determinação e verificação das tensões horizontais Transversais
𝐻ℎ𝑡 8653.485
𝜏𝑐𝑑 = = = 8653.485 𝑘𝑁/𝑚2
𝐴 1
𝐻ℎ𝑙 0
𝜏𝑙𝑑 = = =0
𝐴 1
Verificação
Verificação a flambagem
𝑏
10 > >5
ℎ𝑛 × 𝑛
𝐻 < 𝜇 × 𝜎𝑎𝑑 × 𝐴𝑛
2
𝜇 = 0.12 +
𝜎𝑎𝑑𝑚
2
𝜇 = 0.12 + = 10.12
0.2
10.12 × 0.2 × 100 × 100 = 20240 > 636.38 𝑂𝐾!
160
Determinação do catálogo a usar
𝑅𝐻 0.3 ∗ 616.7
= = 2.13% < 5%
𝑅𝑉 8653.485
O catálogo a usar é do tipo EF Normal
Dados retirados no catálogo:
➢ EF 900 – 90
➢ Fv (máxima) = 9000 KN
➢ Fh (máxima) = 900 KN
➢ N. de camadas = 8
➢ e. Camada = 20 mm
➢ Tensão admissível de corte = 17647.06KN/m^2
➢ Kv modulo de rigidez vertical = 4312KN/mm
➢ Ko modulo de rigidez horizontal = 9.56 KN/mm
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.4903
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
𝐾𝑣 × ℎ𝑒
𝐺𝑛 =
𝐴𝑛
Onde:
161
➢ Kv= modulo de rigidez vertical;
➢ He = espessura da camada de elastómero;
➢ An = área do aparelho de apoio
8653.485
𝜏𝑐 = 1.5 × = 1483.45 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
8.75
Verificação a flambagem
0.7
10 > >5
0.018 × 7
10 > 5.6 > 5 𝑂𝐾!
Dados:
Rv = 7317.3 KN/m
162
Rht = 482.52 KN/m
Determinação do catálogo a usar
𝑅𝐻 482.52
= = 6.6% > 5%
𝑅𝑉 7317.3
O catálogo a usar é do tipo EF High
Dados retirados no catálogo:
➢ EF 750 – 75
➢ Fv (máxima) = 7500 KN
➢ Fh (máxima) = 700 KN
➢ N. de camadas = 7
➢ e. Camada = 20 mm
➢ Tensão admissível de corte = 8928.57 KN/m^2
➢ Kv modulo de rigidez vertical = 3242 KN/mm
➢ Ko modulo de rigidez horizontal = 6 KN/mm
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.8195
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
163
3242 × 103 ∗ 0.02
𝐺𝑛 = = 71867.036 𝐾𝑁/𝑚2
0.95 × 0.95
7317.3/0.903
𝜏𝑐 = 1.5 × = 997.3 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
12.2
Determinação e verificação das tensões horizontais Transversais
𝐻ℎ𝑡 482.52
𝜏𝑐𝑑 = = = 534.64 𝑘𝑁/𝑚2
𝐴 0.903
𝐻ℎ𝑙 0
𝜏𝑙𝑑 = = =0
𝐴 1
Verificação
Verificação a flambagem
0.95
10 > >5
0.02 × 7
10 > 6.79 > 5 𝑂𝐾!
Deslizamento
𝐻 < 𝜇 × 𝜎𝑎𝑑 × 𝐴𝑛
164
2
𝜇 = 0.12 +
𝜎𝑎𝑑𝑚
2
𝜇 = 0.12 + = 10.12
0.2
10.12 × 0.2 × 95 × 95 = 18266.6 > 482.52 𝑂𝐾!
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.4146
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
165
O módulo de elasticidade é determinado com base na seguinte fórmula:
𝐾𝑣 × ℎ𝑒
𝐺𝑛 =
𝐴𝑛
7317.3/0.4146
𝜏𝑐 = 1.5 × = 2170.86 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
8.13
Verificação a flambagem
0.65
10 > >5
0.02 × 6
10 > 5.4 > 5 𝑂𝐾!
Dados:
166
Rv = 2370.78 KN/m
Rht = 149.13 KN
Rhl = 355.5
α = 9.57E-0.5
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.2655
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
167
𝐾𝑣 × ℎ𝑒
𝐺𝑛 =
𝐴𝑛
2370.78/0.36
𝜏𝑐 = 1.5 × = 1252 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
7.89
Determinação e verificação das tensões horizontais Transversais
𝐻ℎ𝑡 149.13
𝜏𝑐𝑑 = = = 414.25 𝑘𝑁/𝑚2
𝐴 0.36
𝐻ℎ𝑙 0
𝜏𝑙𝑑 = = =0
𝐴 1
Verificação
0 + 931.94 × 0.5 ≤ 𝐸ℎ
465.97 ≤ 𝐸ℎ 𝑜𝑘!
168
1943.335 < 5 × 𝐺𝑛 𝑜𝑘!
Verificação a flambagem
0.6
10 > >5
0.019 × 6
10 > 5.26 > 5 𝑂𝐾!
Deslizamento
𝐻 < 𝜇 × 𝜎𝑎𝑑 × 𝐴𝑛
2
𝜇 = 0.12 +
𝜎𝑎𝑑𝑚
2
𝜇 = 0.12 + = 10.12
0.2
10.12 × 0.2 × 60 × 60 = 7286.4 > 355.5 𝑂𝐾!
𝑁 𝑁
𝜎𝑐 = = = 0.134
𝑎. 𝑏 𝜎𝑐
169
Verificação da tensão de corte por compressão
𝜎𝑐
𝜏𝑐 = 1.5 × ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛
𝑆𝑖
2370.78
𝜏𝑐 = 1.5 × = 355.617 ≤ 3 ∗ 𝐺𝑛 𝑂𝐾!
10
Verificação a flambagem
0.4
10 > >5
0.02 × 3
10 > 6.67 > 5 𝑂𝐾!
12 ANÁLISE DO DIAFRAGMA
Os diafragmas são elementos colocados nos apoios para conferir rigidez a estrutura tando
a rotação como também para conferir resistência devido às reacções de apoio, ou aos
macacos hidráulicos usados para a substituição dos aparelhos de apoio.
a) Verificação da rigidez do tabuleiro
Deve-se fazer primeiramente a verificação da rigidez da estrutura de modo a melhor
decidir sobre a necessidade da colocação de diafragmas. A verificação é feita de acordo
com a figura 59:
170
Figura 158: Verificação da rigidez do tabuleiro para a colocação de apoios. Fonte:
(SCHLAICH e SCHEEF, 1982).
ℎ𝑆𝑡 1,62
≤ 7; = 4,05 < 7 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎!
𝑏0 0,4
Sendo que o tabuleiro não obedece o critério de rigidez, não será necessário diafragma
nos apoios.
13 JUNTA DE DILATAÇÃO
171
Para a variação uniforma de temperatura, a estrutura sofre uma deformação nos dois
sentidos de 0,03m.
2. Arranque e frenagem
A quantificação da deformação para o arranque e a frenagem é determinada por:
∆𝐿𝐹 = 𝜀𝐹 𝐿
Onde:
172
A retracção do betão corresponde a redução das dimensões do betão devido a perda de
água e endurecimento do betão, e sua extensão é dada por:
𝜀𝑐𝑠𝑜 -Valor de referência da extensão por retracção, que depende das condições
higrométricas do ambiente, da consistência do betão fresco e da espessura fictícia do
elemento.
𝛽𝑠 (𝑡1 ), 𝛽0 (𝑡0 )-valores particulares da função 𝛽𝑠 (𝑡1 ), que exprime a variação do valor da
retracção com a idade do betão, e que depende da espessura fictícia do elemento.
𝜀𝑐𝑠𝑜 = 𝜀𝑐𝑠1 𝑛
Extensão 𝜀𝑐𝑠1 :
𝜀𝑐𝑠1 é a extensão obtida através do quadro I-I do anexo 1 do REBAP, para uma humidade
relativa de 75%, que é uma humidade média, e predominante no local.
Essa extensão foi obtida por interpolação linear do mesmo quadro.
Coeficiente η:
O coeficiente η é em função da espessura fictícia do elemento, encontrado com base
quadro I-II do REBAP.
173
A espessura fictícia é dada por:
2𝐴𝑐
ℎ0 = 𝜆
𝑢
Onde:
Desse modo:
u foi considerado que todo o perímetro exterior do tabuleiro está em contacto com o
ambiente, exceptuando-se a parte coberta pelo revestimento do pavimento, passeio e viga
de bordadura, dessa forma, o perímetro é de 13,56m.
𝜆 = 2,375
Espessura fictícia,
≤5 10 20 40 80 ≥ 160
h0
174
Função 𝜷𝒔 (𝒕𝟏 )
∑𝑖=𝑡
𝑖=1(𝑇𝑖 + 10)
𝑡′ = 𝛼
30
Onde:
𝑡 ′ -Idade corrigida;
′
∑𝑖=100
𝑖=1 (25 + 10)
𝑡 =3 = 350 𝑑𝑖𝑎𝑠
30
∑𝑖=36500
𝑖=1 (25 + 10)
𝑡′ = 3 = 127 750 𝑑𝑖𝑎𝑠
30
175
0,9
0,1
350
𝛽𝑠 (𝑡1 ) = 0,9
𝛽0 (𝑡0 ) = 0,1
4. Fluência
A fluência é determinada para cargas aplicadas permanentemente por um longo período,
que geram deformações lentamente ao longo do tempo.
Para o presente projecto será quantificada a fluência para cargas aplicadas sob tensão
constante.
A deformação por fluência é dada por:
𝜑𝑐 (𝑡, 𝑡0 )
𝜀𝑐𝑐 (𝑡, 𝑡0 ) = 𝜎𝑐,𝑡𝑜 ′
𝐸𝑐,28
Onde:
176
′
𝐸𝑐,28 -Módulo de elasticidade inicial do betão aos 28 dias de idade que pode ser obtido
aumentando em 25% o módulo de elasticidade secante encontrados no artigo 17º
(REBAP).
A tensão constante aplicada é devido ao pré-esforço, e uma vez que o pré-esforço assume
valores diferentes para diferentes segmentos, seguem-se os valores:
O módulo de elasticidade inicial do betão aos 28 dias, será obtido aumentando em 25% o
valor do módulo de elasticidade obtido pelo artigo 17.º do REBAP, conforme o 3.2 do
Anexo 1 do REBAP.
Desse modo:
′
𝐸𝑐,28 = 1,25𝐸𝑐,28 = 43,75𝐺𝑃𝑎
177
Função 𝜷𝒂 (𝒕𝟎 )
Essa função depende dos valores de tensão de rotura por compressão do betão na idade
do carregamento e a tempo infinito, respectivamente 𝑓𝑐,𝑡0 e 𝑓𝑐,𝑡∞ .
𝑓𝑐,𝑡0
𝛽𝑎 (𝑡0 ) = 0,8 (1 − )
𝑓𝑐,𝑡∞
𝑓𝑐,𝑡0 = 𝑓𝑐
𝑓𝑐,𝑡∞ = 1,45𝑓𝑐
Dessa forma:
𝑓𝑐
𝛽𝑎 (𝑡0 ) = 0,8 (1 − ) = 0,2483
1,45𝑓𝑐
O coeficiente de elasticidade diferida pode ser tomado em geral, como 0,4, de acordo com
3.4.3 do Anexo 2 do REBAP.
Função 𝛽𝑑 (𝑡 − 𝑡0 )
Essa função é obtida pela figura 61, onde a variação de tempo é de 127 687 dias, uma vez
que o tempo 0 para fluência irá corresponder ao tempo em que a carga é aplicada, que no
presente caso é de 18 dia, o tempo corrigido é de 63 dias:
178
Pela figura, 𝛽𝑑 (𝑡 − 𝑡0 ) toma o valor de 1.
𝜑𝑓 = 𝜑𝑓1 𝜑𝑓2
𝜑𝑓1
Sendo o betão de consistência média, o 𝜑𝑓1 é obtido a partir do quadro I-III do Anexo I
do REBAP.
Sendo a humidade relativa de 75%, obteve-se por interpolação o valor de 1.975 para 𝜑𝑓1 .
𝜑𝑓2
Espessura fictícia, h0
≤5 10 20 40 80 ≥ 160
(cm)
Desse modo:
179
Função 𝛽𝑓 (𝑡)
0,99
0,30
63
𝛽𝑠 (𝑡) = 0,99
𝛽0 (𝑡0 ) = 0,30
4
𝜑𝑐 (𝑡, 𝑡0 )
𝜀𝑐𝑐 (𝑡, 𝑡0 ) = 𝜎𝑐,𝑡𝑜 ′ 𝑒 ∆𝐿𝑐𝑐 = ∑ 𝜀𝑐𝑐 𝑖 𝐿𝑖
𝐸𝑐,28
𝑖=1
Uma vez que no tabuleiro existem pré-esforços com valores diferentes para diferentes
comprimentos, existirá diferentes deformações que deverão ser somadas. Os respectivos
valores podem ser encontrados na tabela.
180
2 47,83 -6 402,46 3,182 -1,522
Σ 200 - - -5,001
Tendo todas as deformações existentes na ponte, irá se fazer a sua soma de modo a obter
o valor mais desfavorável tanto para as variações positivas, como para as negativas:
Conclusão:
Pela ordem dos movimentos existentes no tabuleiro, no presente projecto será feito o uso
de uma junta de dilatação de elastómero armado, uma vez que permitem amplitudes
horizontais entre 20mm e 350mm (movimentos médios), adequados para o caso em
análise.
14 DIMENSIONAMENTO DO ENCONTRO
181
Os aparelhos de apoio ficam apoiados no topo do muro testa, e existe uma separação entre
o espelho e a tabuleiro, concretizada através da montagem de uma junta para selagem.
Aterros no tardoz
A compactação do aterro neste tipo de encontro, pode ser um desafio devido ao espaço
reduzido, sendo assim, deve-se evitar equipamentos pesados de compactação pois podem
danificar os elementos estruturais do encontro e induzir pressões elevadas no mesmo.
Deverão ser utilizados meios de compactação de fraca potência , mas que garantam uma
eficaz compactação, pelo que as camadas deverão ser de espessura reduzida e os solos
deverão ser de matriz arenosa. Esta operação deve ser completada com meios de maior
potência, desde que não danifiquem os elementos do encontro e que tal não resulte na
aplicação de pressões exageradas sobre o paramento dos muros.
182
Figura 163: Pré-dimensionamento para ara muro testa
183
Figura 164: Dimensões para o muro testa.
184
Figura 165: Dimensões para os muros de Avenida
185
14.3 DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA DO ENCONTRO
𝑃𝑝 = 𝐴 ∗ 𝛾[KN/m]
Onde A = área da secção transversal
𝜎′ℎ𝑎 = 𝐾𝑎 ∗ 𝛾 ∗ 𝑧
186
1
𝐼𝑎 = ∗ 𝐾𝑎 ∗ 𝛾 ∗ ℎ2
2
Onde h corresponde a altura total do aterro.
Cargas permanentes transmitidas pelo tabuleiro
Corresponde as cargas permanentes do tabuleiro que são transmitidas ao encontro através
dos aparelhos de apoio.
Estas cargas são transmitidas como cargas pontuais e foram divididas pelo comprimento
do muro de testa de modo a distribuir por todo encontro obtendo-se uma carga
linearmente distribuída.
Acções variáveis
Foram consideradas as seguintes acções variáveis:
Segundo o RSA, capítulo IX, artigo 41, devera considerar-se uma sobrecarga provocada
pelo tráfego , através de uma carga uniformemente distribuída na faixa de rodagem de
valor 10KN/m2.
𝛾𝑑 = 22𝐾𝑁/𝑚3
𝜙 ′ = 37 ∘
𝑐′ = 0
187
Figura 166: Laje de transição (pormenor)
Cargas:
𝑆𝑐 = 10𝐾𝑁/𝑚2
Esforços
1.5∗28.5∗32
Momento máximo de calculo 𝑀𝑠𝑑 = = 48.09𝐾𝑁𝑀/𝑚
8
188
Verificação da altura útil
Betão B25 ; aço A400
𝑀𝑠𝑑
𝑑=√
0.15 ∗ 𝑏 ∗ 𝑓𝑐𝑑
Armaduras
Fazendo uso das tabelas de esforços normais e de flexão:
𝑀𝑠𝑑 48.09 𝜌𝑏𝑑
= 1∗0.252 = 769.44𝐾𝑃𝑎 ; 𝜌 = 0.232 ; 𝐴𝑠 = = 5.8𝑐𝑚2/𝑚
𝑏∗𝑑2 100
𝜙16@330
𝜙16@200.
- Cálculo do 𝑑 𝑒 𝑑′
ℎ 0.4
𝑑= = = 0.356
1.125 1.125
𝑑′ = 𝑡 + (ℎ − 𝑑) = 0.05 + (0.4 − 0.356) = 0.094𝑚
𝜙6@160
189
- Cálculo da armadura complementar horizontal
1
𝐴𝑠𝑑 = 𝐴𝑠 = 0.405𝑐𝑚2
4
2𝜙6
1
𝐹𝑐𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 = 𝜏2 ∗ 𝑏 ∗ 𝑑
2
Para B25, 𝜏2 = 4000𝐾𝑃𝑎
𝐹𝑐𝑠𝑑𝑚𝑎𝑥 = 712𝐾𝑁
𝑞 = 50 + 4 ∗ 0.4 = 51.6𝐾𝑁/𝑚
190
𝑓 = 30𝐾𝑁/𝑚
- 𝐴𝑠 = 3.075𝑐𝑚2
𝜙10@250
- 𝐴𝑠𝑑 = 0.77𝑐𝑚2
𝜙6@330
191
Figura 169: Coeficientes parciais para as acções (γ_q) ou para os efeitos das acções
(γ_g) nos estados limites do tipo STR e GEO
192
14.3.6 DIMENSIONAMENTO MUROS DE AVENIDA
𝑃𝑝 = 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜/𝑠𝑜𝑙𝑜 ∗ 𝐴 ∗ 𝛾𝐺
Combinação 2
R1 - 𝛾𝑅 = 1.0
193
Favorável 𝛾𝐺 = 1.0; 𝛾𝑄 = 0
- Tensões activas
Reaterro: cota 0m 𝜎𝑎 = 0
∑ 𝑀 = 1661.18 𝐾𝑁𝑚 /𝑚
- Excentricidade
∑ 𝑀 𝑙𝑎𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎𝑐𝑎𝑜 1661.18
𝑒= − = − 2.2 = 0.63977 𝑚
∑ 𝑃𝑝 2 584.97
4.4
Limite do terço médio = 0.733𝑚
6
194
∑ 𝑃𝑝 584.97
𝑞𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = = = 132.947𝐾𝑃𝑎
𝐿 ∗ 𝐵 1 ∗ 4.4
∑ 𝑃𝑝 6∗𝑒 584.97 6 ∗ 0.63977
𝑞𝑚𝑖𝑛 = ∗ (1 − )= ∗ (1 − ) = 16.96 𝐾𝑃𝑎
𝐿∗𝐵 𝐵 1 ∗ 4.4 4.4
∑ 𝑃𝑝 6∗𝑒 584.97 6 ∗ 0.63977
𝑞𝑚𝑎𝑥 = ∗ (1 + )= ∗ (1 + ) = 248.933 𝐾𝑃𝑎
𝐿∗𝐵 𝐵 1 ∗ 4.4 4.4
Combinação 2
𝑀𝑒𝑠𝑡 = 1394.16𝐾𝑁𝑚/𝑚
Combinação 2
1−sin (24.8)
𝐾𝑝 = 1+sin (24.8) = 2.445
195
cota 7.7m 𝜎𝑝 = 0𝐾𝑃𝑎
- Resistência de cálculo
𝑅𝑉 = 𝑝𝑝1 + 𝑃𝑝2 + 𝑃𝑝3 + 𝑃𝑝4
𝑅𝑉 = 584.969𝐾𝑁 /𝑚
𝑅𝐻 = 𝑅𝑣 ∗ tan 𝛿 + 𝐼𝑝
Sendo 𝛿 o ângulo de atrito entre a base do muro e o solo de fundacao, considerado igual
3
a 𝜙′𝑑 .
4
196
Murro
- Esforços internos
Reaterro: cota 0m 𝜎𝑎 = 0
𝑀𝑠𝑑
𝑑≥√
𝑏 ∗ 𝑓𝑐𝑑 ∗ 𝜇
𝑑 ≥ 0.5𝑚
Altura útil da secção
𝑂𝐾!
197
Figura 173: Diagrama do Figura 174: Diagrama do
esforço transverso para o momento flector para o
Figura 172: Esquema
muro muro
estático do muro
𝑉𝑟𝑑 = 325.125𝐾𝑁/𝑚
- Verificação a flexão
Esforço normal na base devido ao peso próprio
Nsd=1.5*92.72=139.08 KN/m
Msd=793.95KNm/m
Usando o procedimento simplificado
𝑀𝑠𝑑 793.95
- excentricidade 𝑒 = = 139.08 = 5.7𝑚
𝑁𝑠𝑑
0.8
𝑀𝑠 = 𝑀𝑠𝑑 − 𝑁𝑠𝑑 ∗ 𝑦𝑠 = 793.95 − 139.08 ∗ ( − 0.05) = 746.35𝐾𝑁𝑚/𝑚
2
Armadura referente a Ms
198
𝑀𝑠𝑑 746.35
𝐴𝑠(𝑀𝑠) = = = 31.77𝑐𝑚2/𝑚
0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9 ∗ 0.75 ∗ 348 ∗ 103
Armadura referente a Nsd
𝑁𝑠𝑑 139.08
𝐴𝑠(𝑁𝑠𝑑0 = − =− = −4𝑐𝑚2/𝑚
𝑓𝑠𝑦𝑑 348 ∗ 103
Armadura final
9𝜙20
𝜙20@110
𝜙10@125
Fundação
-
Para a consola de 2.62m
199
- Verificação ao esforço transverso
𝑉𝑟𝑑 = 0.6 ∗ 𝜏1 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑
𝜏1 = 850𝐾𝑃𝑎 [B35]
d=1.18m; 𝑏𝑤 = 1.0𝑚
𝑉𝑟𝑑 = 601.8𝐾𝑁
𝑉𝑠𝑑 = 1394.16𝐾𝑁
𝑉𝑤𝑑 = 792.36𝐾𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑤𝑑
= = 21.44𝑐𝑚2/𝑚
𝑠 0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 0.1 ∗ 𝑏𝑤
= = 10𝑐𝑚2/𝑚
𝑠 100
5𝑅𝜙8@110
- Flexão simples
𝑀𝑠𝑑 = 1826.36𝐾𝑁𝑚/𝑚
d=1.25-0.07=1.18m
𝑀𝑠𝑑 1826.36
𝐴𝑠 = = = 49.4𝑐𝑚2/𝑚
0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9 ∗ 1.18 ∗ 348 ∗ 103
7𝜙32
𝜙32@140
𝜙12@111
p
- Para a consola de 1.22m
Qmax=248.93𝐾𝑃𝑎
200
Mmax=185.25𝐾𝑁𝑚/𝑚
Vmax= 303.7𝐾𝑁/𝑚
𝑉𝑟𝑑 = 601.8𝐾𝑁
𝜙16@110
𝜙6@160
201
Muro testa
[KN/m] Xi[m]
Pp1 21.875 1.175
PP2 204.75 1.975
PP3 154.6875 2.475
Pp4 4 1.55
pp5 4 0.8
pp6 141.9 0.5
Todos os valores de X em relação ao ponto B
Combinação 2
202
1.0∗2131.7+1.3∗(962.8+110.9)
𝐹𝑠𝑑 = = 320.7 𝐾𝑁/𝑚
11
A forca horizontal
1.0∗0+1.3∗(225+20)
𝐻𝑠𝑑 = = 28.95 𝐾𝑁/𝑚
11
∑ 𝑀 = 2496.21 𝐾𝑁𝑚 /𝑚
- Excentricidade
∑𝑀 2496.21
𝑒= = − 2.475 = 0.455 𝑚
𝑅𝑣𝑡 851.9125
4.95
Limite do terço médio = 0.825𝑚
6
𝑞𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = 172.1𝐾𝑃𝑎
𝑞𝑚𝑖𝑛 = 77.16𝐾𝑃𝑎
𝑞𝑚𝑎𝑥 = 267.047𝐾𝑃𝑎
Abaixo da tensão admissível do solo de 300 KPa.
203
Verificação ao derrubamento e deslizamento
Opta-se por desconsiderar a acção favorável das cargas transmitidas pelo tabuleiro, na
verificação em relação ao deslizamento e derrubamento.
Armaduras
a) Murro
Armaduras do espelho
Asprincipal=4.5𝑐𝑚2/𝑚
Asmin=4.5𝑐𝑚2/𝑚
𝜙10@160
Asdist=0.9𝑐𝑚2/𝑚
𝜙6@250
Armadura do muro
Flexão composta
As cargas transmitidas pelo tabuleiro são consideradas através do esforço normal N.
2131.7+962.8+110.9
Nsd=1.5 ∗ + 1.5 ∗ (21.875 + 204.75) = 777.0375𝐾𝑁/𝑚
11
Msd=793.95KNm/m
𝑀𝑠𝑑 793.95
- excentricidade 𝑒 = = 777.0375 = 1.0217𝑚
𝑁𝑠𝑑
204
1.95
𝑀𝑠 = 𝑀𝑠𝑑 − 𝑁𝑠𝑑 ∗ 𝑦𝑠 = 793.95 − 777.0375 ∗ ( − 0.05) = 75.19𝐾𝑁𝑚/𝑚
2
Armadura referente a Ms
𝑀𝑠𝑑 75.19
𝐴𝑠(𝑀𝑠) = = = 1.26𝑐𝑚2/𝑚
0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9 ∗ 1.9 ∗ 348 ∗ 103
Asmin(𝜌 = 0.15)=28.2𝑐𝑚2/𝑚
𝜙20@110
Asdist=5.64𝑐𝑚2/𝑚
𝜙10@125
a) Fundação
205
Para a consola de 1.3m
Carga q=141.9KPa
𝜏1 = 850𝐾𝑃𝑎 [B35]
d=1.18m; 𝑏𝑤 = 1.0𝑚
𝑉𝑟𝑑 = 252.756𝐾𝑁/𝑚
𝑉𝑟𝑑 = 297.36
- Flexão simples
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 119.9𝐾𝑁𝑚/𝑚
d=1.25-0.07=1.18m
𝑀𝑠𝑑 179.85
𝐴𝑠 = = = 4.866𝑐𝑚2/𝑚
0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9 ∗ 1.18 ∗ 348 ∗ 103
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 17.7𝑐𝑚2/𝑚
6𝜙20
𝜙20@160
𝜙10@200
206
- Verificação ao esforço transverso
𝑉𝑟𝑑 = 297.36𝐾𝑁
𝑉𝑤𝑑 = 672.7𝐾𝑁
𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑤𝑑
= = 18.2𝑐𝑚2
𝑠 0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∗ 𝑏𝑤
= = 10𝑐𝑚2
𝑠 100
Para 6𝑅𝜙8 ; 𝐴𝑠𝑤 = 3.02 ; 𝑆 = 160𝑚``
6𝑅𝜙8@160
- Armadura de flexão
𝑀𝑠𝑑 1.5 ∗ 743.71
𝐴𝑠 = = = 30.185𝑐𝑚2/𝑚
0.9 ∗ 𝑑 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 0.9 ∗ 1.18 ∗ 348 ∗ 103
𝜙20@100
𝜙10@125
207
𝐹𝑆𝑑 ≤ 𝑓𝑐𝑑 √𝐴1 𝐴0
Onde:
𝐹𝑆𝑑 -valor de cálculo da força concentrada;
𝐴0 -Área de aplicação da força;
𝐴1 -Maior área delimitada por um contorno fictício contido no contorno da peça e com o mesmo
centro de gravidade de 𝐴0 .
Fsd já foi determinado e é igual a 2370,78kN em cada um dos apoios.
Sendo A0 a área do aparelho de apoio que é de 0,4mx0,4m, com 0,16m2, e A1 é de 4,85mx0,95m
com 4,61m2, assim sendo:
Deve-se verificar também que o valor de cálcuo da pressão local a que o betão pode resistir
usado não supere certo valor dado por:
𝐴1
𝑃𝑐𝑅𝑑 = 𝑓𝑐𝑑 √ < 3,3𝑓𝑐𝑑
𝐴0
Prisma interior:
O prisma interior nessa direcção possui a largura de 0,95m que é a largura de A1 nessa região,
é e a tensão é calculada por:
𝑎0
𝐹𝑡1,𝑆𝐷 = 0,3𝐹𝑆𝑑 (1 − )
𝑎1
Onde:
𝑎0 -largura do aparelho de apoio na direcção;
𝑎1 -Largura do prisma considerado na direcção;
0,4
𝐹𝑡𝑙1,𝑆𝐷 = 0,3 × 2370,78 (1 − ) = 411,77𝑘𝑁
0,95
A armadura para resistir:
208
𝐹𝑡𝑙1,𝑆𝐷 411,77
𝐴𝑠𝑙1 = = × 104 = 17,21𝑐𝑚2
𝑓𝑠𝑦𝑑 435000
Prisma exterior:
O prisma exterior é formado pela soma dos prismas interiores de cada apoio, esse prisma possui
uma a mesma largura na direcção longitudinal, pelo que, não precisa ser considerado.
Aplicação em:
➢ 0,95m na longitudinal;
➢ 9,7m na transversal (por serem duas cargas);
➢ 0,95m de altura.
b) Transversal
Prisma interior:
O prisma interior possui 4,85 de largura, e 4,85m de altura nessa direcção, então:
0,4
𝐹𝑡𝑡1,𝑆𝐷 = 0,3 × 2370,78 (1 − ) = 652,58𝑘𝑁
4,85
A armadura para resistir:
𝐹𝑡𝑙1,𝑆𝐷 652,58
𝐴𝑠𝑡1 = = × 104 = 15𝑐𝑚2
𝑓𝑠𝑦𝑑 435000
209
b-distância desde o ponto de aplicaação da carga a borda do encontro nessa direcção;
𝑏 ′ -distância entre os pontos de aplicação das cargas.
Dessa forma:
𝑎2 = 2 × 3,075 + 4,85 = 11𝑚
Correspondente a largura do tabuleiro, assim sendo:
0,4
𝐹𝑡𝑡1,𝑆𝐷 = 0,3 × 2370,78 (1 − ) = 685,37𝑘𝑁
11
A armadura para resistir:
𝐹𝑡𝑙1,𝑆𝐷 685,37
𝐴𝑠𝑡2 = = × 104 = 15,76𝑐𝑚2
𝑓𝑠𝑦𝑑 435000
Na transversal:
𝐴𝑠𝑡1 = 15𝑐𝑚2 → 30 𝑣𝑎𝑟𝑜𝑒𝑠 30ϕ8 com 8 × ϕ8 com 4 𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠
𝐴𝑠𝑡2 : 4 ramos de ϕ uma vez que as armaduras do prima 1 já cobrem esse caso.
210
15 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES
A determinação das dimensões das vigas e dos pilares foram determinadas com base nas
disposições aceitáveis regulamentarmente de modo que esteja dentro da segurança, e sendo
consideradas as acções que estas estão sujeitas.
Para a determinação do comprimento da viga foi feita de forma a garantir que o tabuleiro esteja
assente sobre a viga e garanta que esta pode se deslocar sem causar nenhum dano a estrutura,
sendo o deslocamento máximo transversal do tabuleiro na ondem de 13 cm e assumiu-se um
comprimento de 6m metro deixando um espaço para que haja movimento.
Acções
Carga permanente: 𝐺 = 8312.9 𝐾𝑁
211
Carga variável do veículo tipo: 𝑞𝑣𝑒í𝑐𝑢𝑙𝑜 = 1330.1𝐾𝑁
212
Figura 182_ Diagrama de esforços Figura 183_Diagrama de momentos
transverso resultante da cargas resultante da cargas transmitidas pelos
transmitidas pelos apoios à viga e pilar apoios à viga e pilar
Pré-dimensionamento da viga
3 𝑀𝑠𝑑 3 14634.6
𝑑=√ =√ = 1.76𝑚
0.1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0,1 ∗ 26.7 ∗ 103
Peso próprio:
25 ∗ 0.1 ∗ 0.75 ∗ 0.1
𝑷𝒑 = 𝛾𝐵𝑒𝑡ã𝑜 𝐴𝑐 = 25 ∗ 1.9 ∗ 0.75 + ∗ 2 = 35.67𝑁/𝑚
6
32
𝑀𝑠𝑑𝑃𝑝 = 1.5 ∗ 35.67 ∗ = 240.68 𝐾𝑁𝑚
2
Momento máximo adicionando o pedo próprio:
213
3 𝑀𝑠𝑑 3 14875.28
𝑑=√ =√ = 1.77𝑚
0.1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0.1 ∗ 26.7 ∗ 103
Segurança ok!
Dimensionamento da armadura de flexão:
𝑀𝑠𝑑 14875.28
𝜇= = = 0.23
𝑑2 ∗ 𝑏 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1.82 ∗ 0.75 ∗ 26.7 ∗ 103
Considerando:
𝑨′
= 𝟎. 𝟏
𝑨
𝝎 = 𝟎. 𝟐𝟔𝟖
𝝎𝒃𝒅𝒇𝒄𝒅 𝟎. 𝟐𝟔𝟖 ∗ 𝟎. 𝟕𝟓 ∗ 𝟏. 𝟖 ∗ 𝟐𝟔. 𝟕
𝑨𝒔 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = = = 𝟏𝟗𝟑. 𝟒𝟕 𝒄𝒎𝟐
𝒇𝒔𝒚𝒅 𝟑𝟒𝟖
𝑨𝒔 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟏𝟗𝟑. 𝟒𝟕
𝑨𝒔 = = = 𝟏𝟕𝟓. 𝟖𝟗𝒄𝒎𝟐 => 𝟑𝟔∅𝟐𝟓
𝟏. 𝟏 𝟏. 𝟏
𝑨′ = 𝑨𝒔 ∗ 𝟎. 𝟏 = 𝟏𝟗. 𝟑𝟒𝒄𝒎𝟐 => 𝟕∅𝟐𝟎
𝑉𝑠𝑑 = 7477.82𝑘𝑁
∅𝟐𝟎@𝟕𝟎𝒎𝒎
𝑁𝑠𝑑 = [8312.9 + 1330.1 + 189 ∗ 0.6 + (25 ∗ 1.8 ∗ 0.75 ∗ 6 + 2 ∗ 25 ∗ 0.1 ∗ 0.75 ∗ 0.1)]
∗ 1.5
𝑁𝑠𝑑 = 14938.91 𝑘𝑁
Assumiu-se uma largura de diâmetro D=0.75 m de forma a ter a mesma largura que figa, e não
tendo sido considerados as acção do peso próprio e as acções horizontais (pressão do vento,
deformações e Frenagem), admitiu-se uma altura da secção do pilar h=2m., resultando numa
área A=1.38𝑚2 , que é superior á aréa mínima para compressão simples.
215
Figura 184_secção do pilar 1
216
Figura
Ai Xi Yi Ai*xi Ai*yi Ixi Iyi (𝑌𝑔 − 𝑦𝑖)2 (𝑋𝑔 − 𝑥𝑖) 2 (𝑌𝑔 − 𝑦𝑖)2*Ai (𝑋𝑔 − 𝑥𝑖) 2*Ai
Xg = 0.69 m ix 0.23 m
Yg = 0.38 m iy 2.36 m
Ix = 0.0698 𝑚4
Iy = 7.6970 𝑚4 gh
Determinação da esbelteza:
Sendo o pilar de nós moveis em duas direcções tem-se:
𝑙𝑜 = 𝑙
𝑙0 7.75
𝜆𝑥 = = = 33.7
𝑖𝑥 0.23
𝑙0 7.75
𝜆𝑦 = = = 3.28
𝑖𝑦 2.36
Acções horizontais
Acção do vento:(direcção Y)
Proveniente do tabuleiro: transmitida a partir dos apoios para e viga e da viga para o pilar por
atrito: foi considerado 30% do valor que actua no apoio fixo. Sendo assim: 𝑊 = 𝑊𝑛𝑜 𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑟𝑜 ∗
30% = 288.8 ∗ 0.3 = 86.54 𝐾𝑁
217
Acção do vento directamente na superfície do pilar.
Segundo RSA (anexo I Quadro I-XIII) a determinação da acção do vento em pilares feita pelo
cálculo do coeficiente de forma, obtido da seguinte forma:
Onde:
b_ Largura do pilar
218
Figura 186_ Esforços devido à acção do Figura 187_ Diagrama dos esforços
vento. transverso devido à acção do vento
Frenagem:
219
𝑀𝑓𝑟𝑒𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚 = 7.75 ∗ 18 = 139.5 𝑘𝑁𝑚
Combinação de acções:
Esforço transverso direcção longitudinal ao tabuleiro:
220
para a verificação das dimensões será usada uma secção equivalente com a seguinte
configuração:
𝐴 = 1.38𝑚2
𝐴 1.38
ℎ𝑒𝑞 = = = 1.84𝑚
𝑏 0.75
Verificação na direcção x:
3 𝑀𝑠𝑑𝑦 3 251.1
𝐷=√ =√ = 0.45 𝑚
0.1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0.1 ∗ 26.7 ∗ 103
3 𝑀𝑠𝑑𝑥 3 1083.6
ℎ=√ =√ = 0.74 𝑚
0.1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0.1 ∗ 26.7 ∗ 103
𝐴 = 1.38𝑚2 ; 𝑁𝑠𝑑 = 15339.98 𝑘𝑁; 𝑀𝑠𝑑𝑦 = 251.1 𝑘𝑁𝑚; 𝑀𝑠𝑑𝑥 = 1083.6 𝑘𝑁𝑚
∅𝑙 0.02
𝑎1 = 𝑐 + + ∅𝑡 ≈ 0.045 + + 0.02 ≈ 0.075𝑚
2 2
221
∅𝑙 0.012
𝑎2 = 𝑐 + + ∅𝑡 ≈ 0.045 + + 0.012 ≈ 0.063𝑚
2 2
𝑎1 0.075
= = 0.04
ℎ 1.84
𝑎2 0.063
= = 0.084
𝑏 0.75
𝑀𝑠𝑑𝑥 1083.6
𝜇𝑥 = = = 0.016
𝐴𝑐 ∗ ℎ ∗ 𝑓𝑐𝑑 1.38 ∗ 1.84 ∗ 26.7 ∗ 103
𝑀𝑠𝑑𝑦 251.1
𝜇𝑦 = = = 0.004
𝐴𝑐 ∗ 𝑏 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1.38 ∗ 0.75 ∗ 26.7 ∗ 103
𝜇𝑦 0.004
ɳ= = = 0.25
𝜇𝑥 0.016
𝑁𝑠𝑑 15339.98
ν= = = 0.42
𝐴𝑐 ∗ 𝑓𝑐𝑑 1.38 ∗ 26.7 ∗ 103
Do ÁBACO 61 (betão armado, esforços normais de flexão) tem-se:
𝑉𝑠𝑑 = 143.1𝑘𝑁
∅𝟖@𝟏𝟒𝟎𝒎𝒎
222
15.2 DIMENSIONAMENTO DO PILAR P2
Acções
L – é o comprimento da viga
223
Figura 191_Diagrama de esforços Figura 192_Diagrama de momentos
Transverso resultante da cargas flectores resultante da cargas transmitidas
transmitidas pelos apoios à viga e pilar pelos apoios à viga e pilar
3 𝑀𝑠𝑑 3 17307.0
𝑑=√ =√ = 1.86𝑚
0,1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0,1 ∗ 26.7 ∗ 103
224
3 𝑀𝑠𝑑 3 17814.09
𝑑=√ =√ = 1.88𝑚
0.1 ∗ 𝑓𝑐𝑑 0.1 ∗ 26.7 ∗ 103
Considerando:
𝑨′
= 𝟎. 𝟏
𝑨
𝝎 = 𝟎. 𝟏𝟑𝟔
𝝎𝒃𝒅𝒇𝒄𝒅 𝟎. 𝟏𝟑𝟔 ∗ 𝟏. 𝟓 ∗ 𝟏. 𝟗 ∗ 𝟐𝟔. 𝟕
𝑨𝒔 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = = = 𝟐𝟗𝟕. 𝟑𝟖 𝒄𝒎𝟐
𝒇𝒔𝒚𝒅 𝟑𝟒𝟖
𝑨𝒔 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟐𝟗𝟕. 𝟑𝟖
𝑨𝒔 = = = 𝟐𝟕𝟎. 𝟑𝟓𝒄𝒎𝟐 => 𝟑𝟏∅𝟑𝟐
𝟏. 𝟏 𝟏. 𝟏
𝑉𝑠𝑑 = 8656.3 𝑘𝑁
𝐴𝑠𝑤 6.28
𝑆= = = 60 𝑚𝑚
0.985 0.985
225
∅𝟐𝟓@𝟔𝟎𝒎𝒎
Assumiu-se uma largura D=1.5m de modo que tenha a mesma dimensão que a largura da viga
e não tendo sido considerados as acções do peso próprio e as acções horizontais (pressão do
vento, deformações e Frenagem), considerou-se a altura da secção rectangular igual à 1.5m.
Verificação da encurvadura:
Características geométricas:
226
(𝑌𝑔 − (𝑋𝑔 (𝑌𝑔 − (𝑋𝑔 −
Figura
𝑥𝑔 = 0.91 m ix 0.43 m
𝑦𝑔 = 0.75 m iy 2.18 m
𝐼𝑥 = 0.74 𝑚4
𝐼𝑦 = 19.12 𝑚4 gh
Ec,28 = 35.0Gpa
𝑙𝑜 = 𝑙
𝑙0 11.50
𝜆𝑥 = = = 26.74
𝑖𝑥 0.43
𝑙0 11.50
𝜆𝑦 = = = 5.27
𝑖𝑦 2.18
227
15.2.3 DIMENSIONAMENTO DO PILAR
Acções Verticais
Peso próprio:
Acções horizontais
Acção do vento:(direcção Y)
▪ Proveniente do tabuleiro: transmitida a partir dos apoios para e viga e da viga para o
pilar por atrito: foi considerado 30% do valor que actua no apoio fixo. Sendo assim:
𝑊 = 374.1 ∗ 0.3 = 112.23 𝐾𝑁
𝑀𝑤 = 112.23 ∗ 11.5 = 1290.65 𝐾𝑁𝑚
𝒘 = 0.864 𝑘𝑁/𝑚
228
Figura 193: Esforços Figura 194: Diagrama Figura 195: Diagrama do
devido à acção do vento dos esforços Transverso Momento Flector devido à
no período de estiagem devido à acção do vento acção do vento no período
no período de estiagem de estiagem
229
Figura 196: Esforços Figura 197: Diagrama Figura 198: Diagrama do
devido à acção do vento dos esforços Transverso Momento Flector devido à
no período de cheias devido à acção do vento acção do vento no período
no período de cheias de estiagem
▪ Acção hidrodinâmica
A pressão da água sobre o pilar é dado pela seguinte fórmula:
1 𝛾 2
𝑃= 𝐶 𝑣
2 𝑔
Onde:
c – é o coeficiente que depende da forma da secção transversal do pilar, para o caso do pilar
em estudo será dado por:
230
Figura 199: Coeficiente que dependa da secção do pilar
Logo:
1 10
𝑃á𝑔𝑢𝑎 = ∗ 0.67 ∗ 5.452 = 10.15 𝐾𝑁/𝑚2
2 9.8
A acção da água sobre o pilar será então dada por:
231
Figura 200: Esforços Figura 201: Diagrama Figura 202: Diagrama do
devido à acção dos esforços Transverso Momento Flector devido à
hidrodinâmica no período devido à acção acção hidrodinâmica no
de cheias hidrodinâmica no período período de estiagemm
de cheias
232
Frenagem:
𝑁𝑠𝑑 = 21881.51 𝐾𝑁
233
Combinações
Período de Estiagem
Período de Cheias
Combinações
Dimensionamento do pilar
Verificação das dimensões adoptadas
𝑁𝑠𝑑 = 21881.51 𝐾𝑁
𝑀𝑠𝑑𝑥 = 2283.08 𝐾𝑁𝑚
{ 𝑀𝑠𝑑𝑦 = 372.60
𝑉𝑠𝑑𝑥 = 190.25 𝐾𝑁
𝑁𝑠𝑑 ≤ 𝑁𝑟𝑑 = 0.85𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑐
234
𝑁𝑠𝑑 21881.51
𝐴𝑐 ≥ = = 0.96 𝑚2
0.85𝑓𝑐𝑑 0.85 ∗ 26.7 ∗ 103
Armadura Longitudinal:
𝑁𝑠𝑑 21881.51
𝜈= = = 0.20
𝐴𝑐 𝑓𝑐𝑑 4.02 ∗ 26.7 ∗ 103
𝑀𝑠𝑑𝑥 2283.08
𝜇𝑥 = = = 0.015
𝐴𝑐 ℎ𝑓𝑐𝑑 4.02 ∗ 1.5 ∗ 26.7 ∗ 103
𝑀𝑠𝑑𝑦 372.60
𝜇𝑦 = = = 0.0013
𝐴𝑐 ℎ𝑓𝑐𝑑 4.02 ∗ 2.68 ∗ 26.7 ∗ 103
𝜇𝑦 0.0013
𝜂= = = 0.08
𝜇𝑥 0.015
O valor de ω para os dados acima não está definido nos abacos de flexão, o que significa que
o pilar necessita apenas da armadura mínima.
Armadura mínima
𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0.6%
0.6
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 ∗ 𝐴𝑐 = ∗ 4.02 ∗ 104 = 241.20𝑐𝑚2
100
Assumindo um varão de 12mm
𝐴𝑠 241.20
𝑛𝑣𝑎𝑟õ𝑒𝑠 = = 114.86
𝐴𝑣𝑎𝑟ã𝑜 2.01
235
Armadura transversal
Nesta secção irá se dimensionar as fundações, que são estruturas que transmitem as tensões
para o terreno, local onde todas as cargas são amortecidas.
Será feito o dimensionamento da fundação do pilar 2, que é a mesma que a do pilar 3.
16.1 ACÇÕES
O pilar 1 e o pilar 4 transmitem as seguintes cargas para a fundação:
236
Além do nível da fundação, irá se consideram que o nível de água corresponde ao nível de
cheia, e desprezando os efeitos da energia cinética, a altura de água a considerar sobre a
fundação será de 4,46m.
16.2 DIMENSIONAMENTO
Verificação para Sapata Isolada:
Para o dimensionamento da fundação, será usada a equação de Terzaghi para a capacidade de
carga, de modo a ter em conta os parâmetros importantes como o nível de água sobre a
fundação. Essa equação, para fundações isoladas toma a forma:
1
𝑞𝑢𝑙 = 𝑐𝑁𝑐 𝑠𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 𝑠𝑞 + 𝛾𝐵𝑁𝛾 𝑠𝛾
2
Onde:
𝑐-Coesão do solo;
𝑠𝑐 , 𝑠𝑞 , 𝑠𝛾 -factores de forma.
Sendo que a longo prazo poderá haver o efeito da infra-escavação, irá se desconsiderar o peso
do solo acima da fundação para o dimensionamento, que é o caso mais desfavorável, e
considerando o nível de água, a equação toma a seguinte forma:
𝐹𝑅𝑑 1
′
= 𝑐𝑁𝑐 𝑠𝑐 + 𝛾 ′ 𝐵 ′ 𝑁𝛾 𝑠𝑞 + 𝛾𝑤 ℎ𝑤
𝐴 2
Onde:
𝑁𝑐 = (𝑁𝑞 − 1) cot ∅
237
∅
𝑁𝑞 = 𝑒 𝜋 tan ∅ tan2 (45 + )
2
𝑁𝛾 = 2(𝑁𝑞 − 1) tan ∅
𝑁𝑐 = 30,1
𝑁𝑞 = 18,4
𝑁𝛾 = 20
E os factores de forma, segundo o Eurocódigo 7, para fundações rectangulares são dados por:
𝑠𝑞 𝑁𝑞 − 1
𝑠𝑐 =
𝑁𝑞 − 1
𝐵′
𝑠𝑞 = 1 + ′ sin ∅
𝐿
𝐵′
𝑠𝛾 = 1 − 0,3
𝐿′
𝑠𝑐 = 1,26
𝑠𝑞 = 1,25
𝑠𝛾 = 0,85
238
Assim sendo, para o projecto em estudo, adopta-se fundações indirectas, como forma de obter
um melhor comportamento das fundações e evitar os efeitos do assentamento que podem advir
das variações do nível de água.
Determinação da geometria:
A fundação do pilar em análise (5 e 6) irão contar com 6 estacas quadradas de 0,70x0,70m,
sendo que o recomendado para o espaçamento entre estacas para um bom funcionamento do
grupo segundo BARNES, 2010, é de 3 diâmetros, com um mínimo de 75cm. Sendo que a forma
é quadrada, irá se determinar um diâmetro equivalente, dado por:
0.45 é......
E o espaçamento entre as estacas:
𝑒 = 3𝐷𝑒𝑞 = 3 × 1 = 3𝑚
Sendo que o espaçamento recomendado entre o eixo da estaca e a borda é de 1,5 diâmetros,
esse espaçamento toma o valor, sendo que o mínimo que pode haver entre a borda do maciço
e a borda de estaca é de 0,25m:
239
Figura 203: Dimensões do maciço de encabeçamento.
Altura:
A altura do maciço é dada pelas seguintes relações que a conferem rigidez:
3
ℎ ≤ 2𝑉𝑚á𝑥 𝑒 ℎ ≥ 𝑉
2 𝑚á𝑥
3
× 1,47 ≤ ℎ ≥ 2 × 1,47
2
2,2 ≤ ℎ ≥ 2,94 𝑠𝑒𝑗𝑎 ℎ = 2,2𝑚
Onde:
𝑛-Número de estacas;
240
𝑥𝑖 , 𝑦𝑖 -Distâncias dos eixos x e y, para cada estaca.
1 -1.5 2.25 3 9
2 1.5 2.25 3 9
3 -1.5 2.25 0 0
4 1.5 2.25 0 0
5 -1.5 2.25 -3 9
6 1.5 2.25 -3 9
Σ - 13.50 - 36
Assim sendo, com os esforços do projecto, a equação da reacção em cada estaca toma a forma:
16672,54 279𝑥𝑖 2083,65𝑦𝑖
𝑁𝑖 = ± ±
6 13,5 36,0
241
Pilar Nsd (kN)
1 2921.394
2 2983.394
3 2747.757
4 2809.757
5 2574.119
6 2636.119
Verificação ao punçoamento:
A altura útil considerada será de 2,2m-0,1=2,1m.
A largura da zona do punçoamento é dada pela soma da largura do pilar e da altura útil,
1,5+2,1=3,6m.
Tendo esses dados, pode-se determinar a resistência ao punçoamento dada por:
1
𝑉𝑅𝑑 = 𝜏 𝑏 𝑑 = 0,5 × 8000 × 3,6 × 2,1 = 30240𝑘𝑁
2 2 2
A acção:
Em Y:
Construtiva:
1
𝐴𝑠𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝐴 = 7,5𝑐𝑚2 → 7∅12
10 𝑠𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
242
Armadura de distribuição (cintas e estribos):
ℎ
𝐴𝑠𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 = 0,002 × × 20𝑐𝑚 = 4,4𝑐𝑚2 → 10∅8
2
b) Estacas
As serão estacas cravadas, optou-se por essa escolha por garantir maior resistência para uma
mesma profundidade, devido ao confinamento, além do solo em questão permitir a sua
aplicação.
Dimensionamento:
A estaca irá resistir tanto pela ponta, assim como pela pele, desse modo, irá se determinar a
altura da estaca, de tal modo que ambas as resistências verifiquem.
Antes de determinar as resistências, irá se determinar os valores do ângulo de atrito interno
após a instalação, uma vez que depois de instaladas as estacas, o ângulo de atrito interno na
vizinhança da estaca apresenta variação.
Os ângulos de atrito interno após a instalação dependem do fim do cálculo, e para estacas
cravadas, são dados pelas fórmulas:
Requisito Fórmulas ∅′ Valores ∅′ (º)
Profundidade crítica:
A profundidade crítica é o valor a partir do qual a tensão de resistência que o solo confere deixa
de aumentar com a profundidade, e foi determinado pelo critério de Meyerhof (1976),
representado pela figura abaixo:
243
8.8
32.5
Pela figura, 𝑧𝑐 /𝑑 é igual a 8,8, e uma vez que o diâmetro equivalente da estaca é de 1m:
𝑧𝑐 = 8,8𝑚
Resistência de ponta 𝑞𝑏 :
A resistência de ponta corresponde a resistência conferida pela sua base, e é dada por:
𝑞𝑏 = 𝑁𝑞 𝜎𝑣′
Onde:
O factor de capacidade de carga foi determinado com base na figura que se segue:
244
70
Uma vez que a tensão de ponta máxima corresponde a profundidade crítica, irá se determinar
a tensão efectiva vertical para a profundidade crítica:
𝑞𝑏 = 70 × 47,8 = 3346𝑘𝑃𝑎
𝑅𝑠 = 𝑓𝑠 𝑃𝑙
Onde:
𝑓𝑠 -Atrito superficial;
245
𝑃-Perimetro;
𝑙-Comprimento da estaca.
𝑓𝑠 = 𝐾𝑠 𝜎𝑣′ tan 𝛿
Onde:
0,75
𝐾𝑠 tan 𝛿 = 0,75
O atrito lateral será dado por:
8,8 8,8
𝑓𝑠 = 𝐾𝑠 𝜎𝑣′ tan 𝛿 = 0,75 × (20,5 × − 10 × ( + 4,46)) = 1,2𝑘𝑃𝑎 𝑎𝑡é 𝑧𝑐
2 2
𝑓𝑠 = 𝐾𝑠 𝜎𝑣′ tan 𝛿 = 0,75 × (20,5 × 8,8 − 10 × (8,8 + 4,46)) = 35,85𝑘𝑃𝑎 𝑑𝑒 𝑧𝑐 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜
246
𝑅𝑠 = 𝑓𝑠 𝑃𝑙 = 1,2 × 0,7 × 4 × 8,8 + 35,85 × 0,7 × 4 × (𝐿 − 8,8)
Agora pode-se calcular o comprimento necessário que a estaca precisa ter:
𝑅𝑟𝑑 = 𝑅𝑏 + 𝑅𝑠
𝐿 = 22𝑚
Cada estaca deverá possuir um comprimento de 22m. Terão todas o mesmo comprimento,
porque o sentido dos momentos pode sofrer variação, o implicará na redistribuição de cargas.
Uma vez que o betão por si só resiste a compressão, será usada armadura mínima para estacas,
que é de 1,25% a área da secção, então:
𝐴𝑠 = 61,25𝑐𝑚2 → 8∅32
Verificação a flexão:
Uma vez que a estaca será cravada, deve-se verificar a resistência a flexão por levantamento.
Peso próprio da estaca:
247
Então, o espaçamento será dado por:
220,8
𝑠= = 22,53𝑐𝑚~20𝑐𝑚 < 30𝑐𝑚 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎.
0,2
100 × 4900
Perto do fim da estaca, a 3 vezes a largura, deve-se colocar 0,6% do volume, o que resulta em
7,5cm de espaçamento.
Em distâncias de 1,5m haverá armaduras de 12mm para evitar que as armaduras longitudinais
se movam para o centro, e na ponta haverá um reforço de aço para proteger durante a cravação.
248
17 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
249