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REGÊNCIA VERBAL

Na língua portuguesa, os verbos diferem uns dos outros no que


diz respeito às relações com seus complementos, isto é, no
que se refere à regência. Existem basicamente as seguintes
situações:
Verbos intransitivos
são aqueles que ocorrem sem nenhum complemento. Esses
verbos contêm em si mesmos toda a informação sobre o
processo que exprimem, sem necessidade de
complementação.
Ex.: O livro chegou. A chuva caiu. A flor abriu.
Verbos transitivos
São aqueles que ocorrem com um ou mais complementos.
Esses verbos exprimem um processo que inclui ou afeta algum
ser, então precisam da indicação desse elemento incluído ou
afetado para que seu sentido se complete, ou seja, precisam
de complementos. Ex.: Os estudantes tomaram o suco. Toda
criança gosta de sorvete

Os verbos transitivos podem ser:

 Verbos que pedem um complemento sem preposição –


chamados verbos transitivos diretos.

Ex:
1) Os estudantes tomaram o suco.
2) Todos resolveram as atividades.

Nesses dois exemplos, “o suco” e “as atividades” são


objetos diretos - complementos ligados ao verbo sem
preposição. Eles são necessários, pois alguém toma algo
e alguém resolve algo.
 Verbos que ocorrem com um complemento com
preposição – chamados verbos transitivos indiretos.

Ex.:
1) Todos os estudantes gostam de suco.
2) Eles atenderam ao nosso chamado.
3) Os participantes concordaram com o parecer do
relator.

Nesses exemplos, “de suco”, “ao nosso chamado” e “com


o parecer do relator” são objetos indiretos - complementos
ligados ao verbo com preposição. Observe como seria
estranho dizer, se a preposição: "gostam suco" ou
"concordaram o parecer".

Observe esta ilustração, ela sintetiza as possibilidades


discutidas nos tópicos anteriores.

Saiba mais - Complementos Verbais Preposicionados

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