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DOCUMENTOS UIHTÔRKXXH DO ARQUIVO MUNICIPAL
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OARTAH IX) HENADO
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(JARTAH IX) HENADO
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mação que adehum pesquín | (Fls. 221 v.) pesquin que com os nomes das
pessoas | appareceo feixada na Praça | e ainda que não houve mor- [ tes
nem roubos se expuzerão alguns em | arriscadas retiradas e por este res
peito só pararão as suas desordena- [ das acçoens em lhes lançarem | a
Rua afim de se perderem como | com effeito Succedeo em muitas | couzas
demais preciozo de suas | cazas sem que de nenhuma dei- | las tendo
algumas de grande va- | lia aproveitasse pes- ] soa mais vil daquelle
motim | porque só se deregião a vingança | enão a interesse, foi forçozo
ao ! Governador e Capitão Geral conse- | der-lhes perdão suspendendo |
a execução de que deve dar conta | aVoSsa Magestade e nos fazemos j
com a noticia de que não entrou | neste levantamento pessoa da [ Re
publica nem da Nobreza por [ que toda está empregada nos | exercicios
da defenção desta Pra- | ça; A PeSsoa da VoSsa Magestade | Guarde
DEOS. Bahia eCamara vinte | (Fls. 222) de Novembro demil sete centos
eonze eEu | Manoel Pessoa de Vascon- | cellos Escrivão da Camara
que a | sobscrevy” Francisco Pereira Bote- | Iho” Matheus deGois e
Araújo” João | de Barros Machado” Braz Pe- | reira do Lago.
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Bahia | eCamara vinte edois de Junho | demil sete centos edoze annos.
Mano- | el Pessoa de Vasconcellos Escrivão | da Camara que o subscrevy
| (Fls. 223) Sebastião da Rocha Pitta” Gonçalo | Soares da França”
Antonio de Faria Fonseca.
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rera j para a suas perdas para senão | tirarem do Povo os seus lucros
pa- ] recia justo que elle desse o Sal ] bastante para todo este Estado |
enão tão pouco que já se está ] experimentando notável falta | delle,
se não hé que também | havemos de pagar o ter elle pou- | co dinheiro
por cuja cauza em- | barca tão pouco Sal.” O Reque- [ rimento de se
embarcar mais ] Tabaco para aCosta daMina | hé util e assim que
esperamos | se não descuide VoSsa Mercê dele.” | As cauzas que este
Senado la tem | pendentes he huma com An- | tonio Francisco de Al
meida, | (Fls. 227 v.) Almeida sobre apenhora que aeste | sefez por
hum conto etrezentos j mil reis do assougue Eclesiástico, | e outra a
Cauza da preferencia | com Antonio Soares de Brito | sobre os bens de
João Rodrigues | Reis a qual temos noticia está | já conduza e VoSsa
Mercê as a- | plicará como esperamos de seu | zello. Guarde DEOS a
VoSsa Mercê mui- | tos annos. Bahia eCamara vin- | te edous deJunho
de mil sete centos | e doze Manoel Pessoa de Vascon- | cellos Escrivão
daCamara que | sobscrevy” Francisco Pereira Bo- | telho” Sebastião da
Rocha Pitta” Gonçalo Soares da Franca” Antonio | deFaria Fonceca.
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Pela de VoSsa Mercê feita em o pri- [ meiro de Abril deste Prezente anno
| vimos a expedição que deo aospre- [ zentes Requerimentos que tem
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se deva aprimeira Ve- | nia para isso se observar. | DEOS Guarde aReal
Pessoa | de VoSsa Magestade como os seus | Vassallos havendo mister.
Bahia [ eCamara vinte ecinco de Setem- j bro demil sete centos etreze
“Manoel | PeSsoa deVasconcellos Escrivão | daCamara que asobscrevy”
| João de Carvalhal de Oliveira e | Vasconcellos” Jozé de Barros Ma- |
chado” Jozé Pires de Carvalho” Francisco Dias.
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delles | por não dever servir sem Sa- | lario e não se lhe poder pagar |
dos bens do Conselho sem nova | Provizão de VoSsa Magestade epor |
que senão pode dar aviamento ] (Fls. 235 v.) aviamento as diligencias
domes- [ mo Conselho sem haver ao menos ] hum Official que escreva
os pape- [ is aelle pertencentes por não ser ] possivel que escreva todos
por su- j a mão o Escrivão e em todos [ os Tribunaes costuma haver
Of- ] ficiaes que ajudem o Escrivam | eSecretario delles, e assim odeve
; também ter este Senado. Pedimos | a VoSsa Magestade queira man- |
dar passar Provizão para que [ o haja e se lhe pague dos mes- [ mos
bens do Conselho o Sallario | de sessenta mil reis que he o | que tinha
cada hum dos outros | eo menos comque se pode sus- | tentar hum
Official por ter mui- ] tos poucos emolumentos fora [ do Sallario.
Guarde DEOS a Real ] Pessoa de VoSsa Magestade. Ba- | hia eCamara
vinte ecinco de | Setembro demil sete centos etreze”. [ Manoel Pessoa
da Silva Escri- | vão daCamara que o Subscrevy” | João deCarvalhal
de Oliveira e | Vasconcellos” Jozé de Barros Ma- | chado (Fls. 236)
Machado” Jozé Pires de Carvalho” Francisco Dias.
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com falta no numero | das Varas e Covados, que sedecla- | rão nas pes
soas e das Canadas | e quartilhos que se carregão nas | vazilhas, cujo
erro não se conhece | senão depois de ajustadas a | compras quando
os compra- | dores varejão os panos e despe- | jão as vazilhas, etudo
pagão | pelo número que dela vem [ declarado, ficando com aperda |
de deminuição que recebem | eparece justo que assim como as | Caixas
de assucar que vão des- | te Estado para esse Reino senel- | le seachão
com menos que das | que vão declaradas semandão | cobrar dos Se
nhores de En- | genho, também secobre dos car- | regadores das ditas
fazendas toda | (Fls. 238 v.) toda ademinuição que nellas se a- | char
eassim Supplicamos aVoSsa Ma- | gestade queira mandar declarar |
que todas as fazendas assim secas [ como molhadas que seacharem |
deminutas nas medidas enumero | das Vara e arrobas ou Canadas se
não paguem aosmercadores que | asvenderem as que se acharem |
demenos, etendo-se-lhe pago tornem | elles arepor o que tiveram rece
bido | de mais antes de conhecido oerro, | ecarreguem essa falta aos car
rega- | dores das ditas fazendas que | as mandão desse Reino, ou dispo- |
nha VoSsa Magestade melhor me- | io por onde se evite este prejuizo. j
DEUS Guarde aReal Pessoa deVoSsa | Magestade. Bahia eCamara vin-
j te ecinco de Setembro demil | sete centos etreze. Manoel Pessoa | de
Vasconcellos Escrivão daCa- | mara que asobscrevy” João de | Carvalhal
de Oliveira Vascon- | cellos” Jozé deBarros Machado” | Jozé Pires de
Carvalho" | Francisco Dias.
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ouvir nem ad- | mitir a defeza dizendo que pa- | ra assim proceder tem
ordem de | VoSsa Magestade fiado na Provi- | zão que VoSsa Magestade
mandou para não ser obrigado amos- | tralla sendo inveressivel que
VoS- | s aMagestade ordene tal procedi- | mento sem serem ouvidas as
partes; eoque mais hé que man- | da o dito Dezembargador faer |
(Fls. 246 v.) fazer as mediçoens que lhes parece | cometendo-as a seu
Escrivão | com medidores e Pilotos por elle elei- | tos diverços do do
Conselho desta | Cidade com quem costumava fa- | zer as mesmas
mediçoens seu | antecessor o Dezembargador Jo- ] zé da Costa Corrêa
no que fica | também estes Officiaes frau- | dados eprejudicados, pelos
emo- | lumentos deque ficão priva- | dos havendo a respeito delles |
pagos osdireitos da meias an- ] natas a Vossa Magestade no | que tam
bém obra odito De- | zembargador com excesso eas- | sim procede sem
assestir as | ditas mediçoens e está elle em | sua Caza vencendo os
salarios | como se assestisse, no que sehá | com tal exurbitancia que só
I a Manoel Araújo eAragão | levou sete centos e sessentamil | reis de
Sallarios epara isso hé | que obriga aos moradores que | estão soce-
gados medidos e demar- | cados com seus sercos sem | (Fls. 247) con
trovérsia alguma tornarem- | se amedir e se os ditos prompta- | mente
não pagão Salarios, os exe- | cuta rematando os melhores es- | cravos
que tem por cuja cauza | estão muitos destruhidos queixan- | dose sem
sessar deque sendo elles | Vassallos deVoSsa Magestade co- | mo he
odito Dezembargador se | lhe consinta a elle enrequesser | a custa
detantos que chorão o seu | rigor; pelo que outra vez im- | pioramos
ofavor aVoSsa Ma- | gestade mandar pôr termo | ao poder deste Minis
tro man- | dando que nãoproceda sem | serem ouvidas as partes, eque
j doseu procedimento conheça a | Rellação do Estado por appella- | ção
eaggravo por não ser possi- | vel esperar o recurso para o Can- | selho
não havendo cá superior | aquem se recorra nem ainda | para expedir
as appellaçoens e | aggravos que para elles se enter- | poem. DEOS
Guarde aReal PeS- | soa deVoSsa Magestade Bahia | (Fls. 247 v.) Bahia
eCamara vinte e cinco de | Novembro demil sete centos | etreze” Manoel
PeSsoa de Vascon- | cellos Escrivão da Câmara subs- | crevy” João de
Carvalhal eOli- | veira eVasconcellos” Jozé de Bar- | ros Machado” Jozé
Pires de Car- | valho” Francisco Dias.
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Neste Navio vai huma appela- | ção da Villa de Camamú com | este
Senado Vossa Mercê assim | o tenha entendido para obrarcõ | aquelle
cuidado que costuma nos | particulares desta Cidade” Guar- | de DEOS
aVoSsa Mercê muitos | annos. Bahia eCamara vinte | ecinco de No
vembro demil sete | centos etreze” Manoel Pessoa de I Vasconcellos Es
crivão da Cama- | ra que aSobscrevy” João de Car- | valhla de Oliveira e
Vasconcellos” | Jozé deBarros Machado" Jozé ] Pires deCarvalho” Fran-
ciscoDias” | Senhor Manoel digo Senhor Sar- | gento Maior Manoel
daSilveira | (Fls. 249 v.) da Silveira de Magalhaens.
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SENHOR = Por Carta de seis de | Abril deste anno foi VoSsa Ma- |
gestade Servido por Sua Real | Grandeza participar aeste Se- | ijado
anoticia dehaver no- | meado ao Marquez de Angeja | por Vise Rey
aCapitão General | de mar eterra deste Estado, por | huma eoutra couza,
himos | nestas regras da Sorte que nos | hé possivel a os Reaes Pez
de | VoSsa Magestade a agradecer, | reverentes, ehumilhados, a elei- |
ção que VoSsa Magestade foi | (Fls. 253) foi Servido fazer tam digna-
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dos ditos me- | ios que parecer mais acertado j emande se observe para
que | com elle fique opovo menos gra- ] vado. A Real PeSsoa de VoSsa
I (Fls. 254 v.) VoSsa Magestade Guarde DEOS. Ba- | hia e Camara trin
ta deJulho de | mil sete centos equatorze” Ma- | noel Pessoa deVascon-
cellos Escri- ] vão daCamara que asobscre- | vy” Francisco Machado
Palhares | Soares” Gaspar Pacheco de Mene- | zes” Antonio deBrã
eAraujo” | Jozé Soares Ferreira.
SENHOR = VoSsa Magestade foi Ser- | vido conseder que nesta Cida. |
de ouvesse Caza de moeda or- | denando-se lavrasse somente | nella
anacional ecomo pela | (Fls. 255 v.) pela obrigação do lugar em que |
nos achamos somos precizados | areprezentar aVoSsa Magesta- | de
(como ofazemos com aSubmição devida) omizeravel Estado |aque o
Brazil seacha reduzido, | pela grande falta de moeda que | padesse prin
cipalmente esta Ca- | pitania, pois nem para uzo j comunde seus mora
dores há | a que baste. E he certo que toda | amoeda nacional que se-
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Por Carta de trinta de Outu- | bro demil oito digo de mil sete | centos
eseis, ede dezenove deJulho | de mil sete centos e nove e Re- | gimento
feito no mesmo anno | foi VoSsa Magestade Servido con- j ceder etaxar
Salario ao Vereador | (Fls. 257) Vereador emais Officiaes que por par- |
te da Saude vizitassem as embar. | caçoens vindas de Guiné aCosta |
da Minna para o Porto desta Cida- | de e Portaria de dezessete de A- j
bril deste prezente anno, ordenou | o Governador eCapitão Geral des- |
te Estado Pedro deVasconcellos | com summa vigilância intei- | reza,
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veis | moradores que setem por desgra- | çados todos os que por qual
quer | titulo possuem algum pedaci- | nho deterra ou seja dentro
oufo- | ra da Cidade. Porque não há ne- | rihum que escape abomlivrar I
do tributo dos Salarios que são | muitas vezes maiores que ovallor I
damesma terra, e muitos sobre | os pagarem ficão desapossados | delia;
porque odito Dezembar- | gador os não ouve nem dá | lugar a allega-
rem as excessoens | que os defendem e sem nenhu- | ma forma de
Direito são | desapossados elogo execu- | tados pelos Salarios, esebuscão
j o recurço da Appelação ou ag- | gravo que só lhes admitte pa- । ra o,
dito Conselho fica frustra- | da adelligencia porque oseu | Escrivão não
dá ostraslados dos | (Fls. 259) dos autos nem tem dado algum | sendo
imnumeraveis os appe- | lantes entendesse que hé ordem que | tem do
mesmo Dezembargador por | que fazendo-se-lhe disso repetidas | quei
xas a nenhum deffere e co- | mo não ha outro superior a- | quem se
recorra, passão as queixas ] a clamores, mas sem remedio | por não
haver quem os oiça den_ | tro desta Cidade se intrometeo o ( ditto
Dezembargador a medir | huns chãos que sem controvercia | poSsuia
com justo titulo hum Se- | bastião daCosta por si eseus an- | tecessores
amais decem annos e | por lhe não aprezentar a primei- [ ra Sesmaria
de que já não ha me- | mor ia lhe dêo a terra por devo- | luta eafez dar
por nova Sesmaria a | hum João daRocha Maciel, a quem favoresse
dezapoSsando o outro | da sua justa e antiquissima pos- | se sem aque-
rer ouvir eassim faz | comtodos os que lhe paresse, etem | dado evai
dando occazião ainu- ] meraveis demandas que semovem | (Fls. 259 v.)
se movem entre os hereos que pos- | suião muito passificamente sem |
terem entre syduvida ou contro- | vercia do que também rezultão |
odios e inimizades entre vizinho | que sempre se conservarão com | boa
amizade fez por si hum escrL | vão tam ignorante que senão | sabe
fazer hum termo easte | comete todo opoder para se | fazer as medi
çoens sem que el- | le assista aellas nem as veja, e | o Escrivão a seu
arbitrio manda | medir como lhe paresse, eaqui- | nhôa milhor aos
hereos que | milhor lhesatisfazem desa- | poSsando logo os outros e
como | odito Dezembargador lhes não | ouve as queixas, nem lhes dá
vis- | ta para sepoderem deffender ] nem ostraslados dos autos pa- | ra
seguirem as Appelaçoens que | interpõem ficão lamentando | sem re
medio, pedindo só aDEOS | Nosso Senhor paciência para | tolerarem
asemrazão que expe- | rimentão as mediçoens que sepo- | (Fls. 260)
sepodem fazer em menos de hum ] dia, segastam com ellas mezes |
em ordem a multiplicar os Sa- | larios, esecobrão logo com tal vi. | olen-
cia que hé necessário ter | sempre o Saco aparelhado. Qua- | ze dentro
damesma Cidade tem | Dona Izabel Maria Guedes de | Britto huma
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rocinha que po- | derá ter emtodo o seu circuito | quatro centas braças
de terra as | quaes possuia já medidas e | demarcadas pelo Dezembar-
ga- | dor Jozé da Costa Corrêa ecercadas | com hum vaiado econtra
sua | vontade sem ter duvida com | outro algum hereo mandou me- |
dir odito Dezembargador e poden- | dose fazer amedição em menos |
dehum dia, por ser tudo terra lim- | pa echã sefez em quatorze dias j
esecobrarão dellacentos dez mil | reis. Huma errada medição que | fez
detrezentas braças deterra da ] Irmandade de NoSsa Senhora do | Des-
teiro por campo limpo e dezem- | barassado que sepodia fazer emhum
i (Fls. 260 v.) em hum ou dous dias, emportou | perto de trezentos
mil reis edella | perto de trezentos mil digo perto | de trezentos mil reis
e delia rezul- | tarão mais devinte demandas | que ficão pedendo. A
Gonçallo | Telles Castel-branco prendeo odito ] Dezembargador por-
humas ra- | zoens que teve com seu hereo | em prezença domesmo De
zem- | bargador sobre deffender otermo | que possuia, edepois deprezo
| fez hum auto delle epor si só | oSentenciou compena pecuni- | aria
e de degredo, eappelou da | Sentença para o Conselho ultra- | marino
sem querer ouvir opo- | bre R. o qualifica prezo semlhe | dar audiência
nem admi- | tir Requerimento algum só | porque selhenão mostre anu- |
lidade do procedimento eafalta ] dajurisdição comque procedeo | oque
hé tudo cauzado dcTdito | Dezembargador seachar sem supe- | rior
aquem recorram os opprimi. | dos evexados sendo que só podem (Fls.
261) podem ter para odito Conselho tão | dilatado edefficil que não
ha que | opoSsa conseguir. Por onde levão ] todos com dezesperação
que sendo | elles Leaes Vassallos deVoSsa Ma- | gestade haja outro
vassallo comtan- | to poder que lhes tire, sem os ouvir, | as suas fa
zendas, sem elles po- | derem ter recurço para as defen- | der, eassim
aclamores do povo re- | petimos amesma queixa denoS- | sos anteceS-
sores por esteTribu- | nal esperando que por elle nos [ deffira VoSsa
Magestade mandan- | do que odito Dezembargador não | tenha poder
absoluto; que dê vista | aspartes, appelaçã oeaggravo | para a Relação
eque não man_ | de medir asterras dos hereos que | estiverem possuindo
pacifica- | mente sem duvidas nemcon- ] trovercia. AReal PeSsoa de
VoS-sa Magestade Guarde DEOS. Ba- | hia eCamara trinta deJulho I
demil sete centos equatorze” Ma- | noel Pessoa de Vasconcellos Escri- |
vão da Camara que asobscrevy” | (Fls. 261 v.) Francisco Machado Pa-
Ihares So- | ares” Gaspar Pacheco de Mene- j zes” Antonio de Brã
eAraujo” | Jozé Soares Ferreira”.
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