Você está na página 1de 3

TESTE DE AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA – 11º ANO

GRUPO I

“ O costume, pois, é o grande guia da vida humana. Unicamente este princípio nos torna útil a
experiência e nos faz esperar, para o futuro, uma série de eventos semelhantes àqueles que
apareceram no passado.”

David Hume, Investigação Sobre o Entendimento Humano

1. Explique qual o problema enunciado no texto.

2. Identifique os tipos de perceções da mente segundo David Hume.

3. Confronte as ideias expressas no texto de Hume com o racionalismo de Descartes.

..“ […] Quando analisamos os nossos pensamentos ou ideias, por mais complexos ou sublimes
que possam ser, sempre constatamos que eles se decompõem em ideias simples copiadas de
alguma sensação ou sentimento precedente. Mesmo quanto àquelas ideias que, à primeira
vista, parecem mais distantes dessa origem, constata-se, após um exame mais apurado, que
dela são derivadas.”

David Hume, «Investigação sobre o Entendimento Humano»

4. Infira, a partir do texto, os primeiros princípios indubitáveis aceites por Descartes.

“Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até
mesmo imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum
céu, nenhuns corpos; e que nós mesmos não temos mãos, nem pés, nem de resto corpo
algum; mas não assim que nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se
admita que aquele que pensa, no próprio momento em que pensa, não exista.”

René Descartes, Princípios da Filosofia,


Grupo II

1. Os argumentos céticos

A. Não afetam o conhecimento.

B. Destroem a nossa crença na verdade.

C. Permitem a superação da dúvida.

D. Aumentam a certeza sobre o conhecimento.

2. O argumento da “regressão infinita”

A. Não é argumento nenhum

B. Pretende pôr em causa a razão.

C. É um argumento cético “a posteriori”

D. É um argumento cético “a priori”

3. A dúvida cartesiana é:

A. Sistemática mas provisória.

B. Dogmática e irracional.

C. Não há tal coisa como dúvida cartesiana.

D. Constante e definitiva.

4. A hipótese de um génio maligno serve para:

A. Iniciar-se em práticas esotéricas.

B. Duvidar da experiência do mundo.

C. Pôr em causa as verdades matemáticas “a priori”.

D. Pôr em causa Deus.


5. O ceticismo moderado de Hume :

A. Admite não haver razões para sustentar a existência do mundo exterior à mente.

B. Hume não é cético.

C. Recorre ao génio maligno para sustentar o mundo das impressões.

D. Não encontra fundamentos para a existência de Deus.

6. Um dos argumentos do empirismo é o de que:

A. Acerca do mundo só há impressões.

B. As ideias não têm significado sem as impressões respetivas

C. O conhecimento matemático não é possível.

D. As impressões são vagas e as ideias fortes.

7. As razões para defender o racionalismo são:

A. A necessidade de criticar a experiência.

B. A necessidade de fundamentar o conhecimento de forma inquestionável.

C. Não há razões para se ser racionalista.

D. A aplicação da matemática em todas as áreas do saber

Grupo III

1. Para haver conhecimento, a crença verdadeira é suficiente. Será esta afirmação verdadeira?
Justifique a sua resposta, recorrendo a um exemplo.

2. Explique porque é o objeto transcendente ao sujeito no ato cognitivo.

3. Questões de facto e Relação de ideias. Qual a distinção?

Você também pode gostar