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Aula 02.05.

2016

Resenha – Capítulo 6, Ordem e Progresso, “O Interregno Café Filho: 1954-55”.

Cap. 2 (Giambiagi). Dos “Anos Dourados” de JK à crise não resolvida (1956-1963)

1956/63: continuidade – democrática populista iniciado pós 2º Guerra Mundial: Governo


Dutra, Vargas e Café Filho.

Economia: ciclo de expansão – taxa média de crescimento do PIB: 7,9% a.a – mudanças:
estrutura produtiva (setor industrial) e crescente urbanização.

Crescimento e Transformações econômicas

Eleições 1955: JK (PSD/PTB) – transformar o país “estruturalmente” – enérgica política de


industrialização.

Elevada participação do setor agropecuário no PIB (21%) – sinal de “atraso eco” – altos
Impostos públicos e privados no setor industrial e infraestrutura.

Conjuntura: alto crescimento econômico (produto) + inflação + prova das finanças públicas +
contas externas.

Melhora nos indicadores sociais: expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil,


analfabetismo;

Continuidade do PSI: aumento da participação dos bens duráveis e de capital (K).

Os anos JK

Política Cambial: principal instrumento de política econômica na década de 50 – escassez de


divisas após II Guerra Mundial.

Instrução 113 Sumoc: importação de bens de capital sem cobertura cambial – atração de
capitais estrangeiros.

Críticas (oposição): subsídio ao capital estrangeiro.

Resultado: aumento da dívida externa líquida brasileira.

PLANO DE METAS – Conselho de Desenvolvimento (fevereiro de 1956).

Explicação:

O período entre a morte de Vargas e a ascensão de JK, tivemos um interregno em um período


curto, para entendermos a continuidade das políticas de JK, depois. É um período curto, não
tem tantas modificações em termo de política econômica, podendo o dividir em dois períodos,
dos dois Ministros da Fazenda, com visões antagônicas, com mudanças, o segundo queria dar
uma suavizada nas políticas ortodoxas por meio de Gudin.

Comentários das Resenhas:

O ponto de partida mesmo em um governo de transição, tem o mesmo diagnóstico dos


governos anteriores, o grande problema é o não crescimento do Brasil e a inflação
aumentando, que tem aumentado pelo déficit público e muita moeda circulando no mercado,
a ideia para a redução da inflação: ajuste fiscal além da restrição do crédito e das emissões de
moeda. O Gudin, assim adotou políticas ortodoxas e inflacionárias.
A parte do café é importante, porque boas partes da nossa receita de exportação adivinham
do café, mesmo que no governo Vargas tenhamos passado em uma crise cambial terrível, com
a diminuição as importações. As exportações do café são afetadas pela diminuição do preço
internacional do café, houve a desvalorização cambial que permitiria uma retomada das
exportações, isso não acontece. O governo desvaloriza o câmbio do café para tentar melhorar
a receita da exportação, mas há uma baixa elasticidade na demanda do café, mesmo com a
recuperação do preço, mas a resposta da demanda internacional não é rápida, mesmo que o
consumidor tenha uma posição mais favorável. Houve uma desvalorização de 27%, houve a
desvalorização do câmbio por meio das taxas múltiplas de câmbio.

O café tem um câmbio diferenciado para exportar, na queda do preço internacional do café, o
governo desvaloriza (aumentar a oferta de dólar, para houver a nossa moeda desvalorizada
enquanto ao dólar) o câmbio para estimular a exportação. Sabendo da baixa elasticidade do
café eles apostam, mas o governo não tinha condições conjunturais no momento para
aguentar isso. Essa saída é totalmente errada. Há uma inelasticidade do preço e da demanda
do café.

O Gudin queria a elevação da carga tributária. Para sanar os ajustes necessários, o Gudin se
apropriou da instrução 113 da Sumoc, com a permissão e a facilitação da entrada de capitais
estrangeiros. Mas havia um problema, estávamos endividados, os outros países fechavam as
portas para o Brasil. O Gudin influente no meio internacional, ele tenta levantar um
empréstimo no FMI, sem muito êxito, por conta até pelas diretrizes do FMI, mas em um
primeiro momento, pensava em levantar 300 bilhões, para sanar. Ele consegue 200 bilhões,
mas ele tinha que dar 300 em garantia em ouro. Para liberar teríamos que fazer a cobertura
em ouro, algo que não tínhamos praticado até então, já que o ouro era uma reserva
estratégica.

A nossa situação do equilíbrio de contas públicas e as condições oferecidas, as políticas de


Gudin, não eram vistas com bons olhos pela comunidade internacional. O FMI, disse que tudo
bem, eles iriam conceder esse empréstimo, mas a política econômica tinha que ter uma
restrição geral, cortes públicos, parando obras, investimentos, com o equilíbrio de contas
públicas, mas em um governo democrático, populista a última coisa que se faz é isso. Mas o
Gudin batia nessa tecla, ele era ortodoxo e contracionista, se não fosse assim, não teria
condições. Na sua obra, ele mostra que o caráter ortodoxo era necessário para o reequilíbrio
do Brasil. Mas isso não foi seguido, optou-se pelo lado desenvolvimentista, entre estabilizar e
crescer a opção econômica foi o crescimento.

Quando Gudin aperta, ele sai. Na época corrente havia muitas trocas de ministros, causando
um impacto maléfico para a economia brasileira.

Não Gudin, mas a política de arroxo dele, faz com que o Presidente o tire do Ministério da
Fazendo, visto o descontentamento da população. Mostra que com as suas políticas haveria
uma paralização no desenvolvimento industrial que estava sendo trabalhado desde 1930.
*Quem determina a política que será usada é o viés político. Se Café Filho, continuação com a
contensão, o JK não seria eleito, pelo fato de querer conquistar a base que era heterogênea,
querendo ou não, deveria haver a continuação de uma política econciliatória.

Ele aumentou a taxa de juros, taxa de redesconto, aumentou a taxa de depósito compulsório,
desta forma, o banco deve reter mais moedas passando para o Banco principal, porém, esse
recurso, foi decidido que seria enviado para a Sumoc e não para o Banco do Brasil, já que este
era comercial e central ao mesmo tempo. Na instrução da Sumoc a taxa compulsória iria para
ela.

O Banco consegue multiplicar moeda, vamos lá no banco e depositamos na poupança ou conta


corrente 1000 reais. Temos um crédito junto ao banco nesse valor, podendo sacá-lo
livremente. Mas esse dinheiro não fica guardado lá no banco, deste modo, ele pega recurso do
credor e empresta para o devedor. Pega os seus 1000 e empresta par alguém. O banco tem
como crédito 1000, mas se ele estiver emprestado o 800, estará em circulação 1800, desta
forma, você multiplica a moeda sem ter a moeda. O banco faz os empréstimos cobrando juros.
Há divisão dos juros emprestados e daquele que ele empresta. O banco pega um recurso que é
quase de graça e vende por juros altos. Isso então aumenta muito a base monetária, levando
ao limite, como acontecia, a inflação, uma expansão muito grande da base monetária, muita
moeda circulando. A fim de conter a multiplicação dos bancos, a política monetária controla a
quantidade de recursos que o banco pode emprestar, desta forma chama de depósito
compulsório obrigatório. O Gudin, então aumenta a 12% o montante que tem que ser retido
pelos bancos e não emprestado.

*Hoje, metade do dinheiro dos bancos tem que ser retido, para que não haja uma grande
expansão monetária, para evitar a inflação. Para diminuir a inflação, é preciso aumentar o
percentual de depósito compulsório, para que a moeda abaixe a sua circulação no mercado.
em países desenvolvidos, o compulsório é de 5, 6%. Nos primeiros dias do Plano Real, houve
um percentual compulsório de 100%, para a estabilização. Hoje é 40 e alguma coisa. É um
importante instrumento para combater a inflação se a inflação for excesso de consumo, daí
você tem que tirar moeda do mercado. Nossa inflação, hoje, não é de consumo, o peso dela é
de consumo e não de demanda.

Taxa de Redesconto: o Banco Central, uma de suas funções e na época mesmo não tendo o
banco central era dado pela Sumoc e BB, é ser banco dos bancos. Como nós somos
correntistas dos bancos, os bancos são correntistas no banco central. Relações de naturezas
como crédito e devedor, eles buscam crédito e fazem depósito. A taxa de redesconto, é a taxa
que o BC impõe aos bancos para essas transações. Se o Banco X precisa de empréstimos o BC
diz que o Y tem recursos, a taxa entre as transições bancárias é a taxa de redesconto, é a taxa
de juros na prática das transições entre os bancos. Desta forma, na época essa taxa sobe, para
evitar muitas relações interbancárias.

Na área fiscal não houve êxito na política, a ideia era uma austeridade fiscal e uma política
monetária restritiva. Há duas formas da austeridade fiscal: diminuição de gastos públicos que
era despesa e gastos com os investimentos e a elevação da carga tributária. O último, o
Congresso não apoiou, “já estava no limite”, nas despesas, cortou um pouco de investimento,
mas teve um impacto nas políticas desenvolvimentistas, principalmente por vários
investimentos estarem sendo maturados, foi uma política neutra. Nessa ideia toda, houve uma
insatisfação industrial, com a insatisfação dos industriais, trabalhadores e principalmente os
cafeicultores pelo “confisco cambial”.

O ajuste fiscal de Gudin não foi colocado em prática.

A grande base do Congresso era da UDN, como era um governo vindo da influência básica,
com um governo transitório que tinha uma política conciliatória, a UDN era muito forte, por
isso a elite cafeeira teve força o Congresso, principalmente para tirar Gudin. O governo não
queria mexer na “caixa de marimbondo” da UDN, já que eles eram a favor do golpe militar, e
eles queriam colocar ao poder JK. Porém, deixaram a população pagar o preço, já que eles não
tinham poder.

Withaker assume depois de Gudin, com meta principal a “eliminação do confisco cambial”,
pouco depois ele acabou com os resquícios de estabilização de Gudin, com a Sumoc 116, pois
o Whitaker tinha uma intenção mais ampla, não queria a estabilidade, ele não era tão
ortodoxo, ele era mais liberal, dando incentivo maior aos produtores de café e aos
investimentos, às políticas desenvolvimentistas. Ele deu a atenção maior aos cafeicultores.

A instrução 116, ele remove as políticas orçamentárias contracionistas, ele pensava que o
Gudin era muito radical, já que queríamos expandir a econômica, desta forma, deveria haver
uma concessão de crédito para a produção, que voltaria com os impostos, um equilíbrio
financeiro das contas públicas. Desta forma, os créditos para a produção seriam usados para o
crescimento maior da economia de maneira muito mais ou menos.

Ele queria restabelecer o lugar do café na comunidade internacional. Seu principal objetivo era
a reforma cambial. Dando autonomia ao BNDE, ao superintendente de Campos para
desenvolver a unificação cambial. Campos queria eu o Brasil instituísse uma política cambial
livre no mercado livre. Campos dá três condições necessárias para a reforma cambial (está na
minha resenha), pagamento da dívida externa, um “stand by credit”, ter os créditos para
bancar algo se desse errado, e a organização e reformulação do sistema tributário brasileiro.

A FMI deu duas possibilidades para reformular a política de câmbio do Brasil. Por meio do
relatório “Bernstein”. Porém, o segundo ponto era problemático.

*O peso da bancada paulista se traduzia no Congresso pela UDN.

A unificação do cambio não ajudaria? Na visão imediatista de eleições, jogaria por terra
indicadores macroeconômicos muito visíveis, mesmo que estimularia as exportações seria
feito de forma gradual, demandava tempo. Porém, os custos iriam logo ser vistos, como o
comprometimento dos investimentos, construções e outros. Além disso, os ágios e
bonificações também desapareceriam, prejudicando até a ala industrial que estava visando o
crescimento. Em véspera de eleição é muito raro ter uma política austera e restritiva, se joga
tudo por terra e é necessária uma conjuntura favorável para que ocorra as eleições, em todas
as esferas, a tendência é a mesma.

*Nossa última eleição, mostrou isso muito bem.

A instrução da Sumoc 113: favoreceu o investidor externos, promovendo uma liberdade


cambial do mercado muito grande, jogando por terra barreiras que dificultava a entrada dos
capitais estrangeiros. Isso facilitava o capital estrangeiro por meio de investimento e
empréstimos e isso acaba que concorre com a moeda nacional, e como a nossa moeda não era
muito bem estruturada, a moeda nacional perdia para a estrangeira. Desta forma, prioriza as
políticas estrangeiras em vez da nacional.

O confisco cambial ocorri para o café, dando melhorias para o cacau e para o algodão, fazendo
com que os produtores de café se vissem muito insatisfeitos. Toda a reforma cambial, não é
anotado, não passa no Congresso e o Ministro caí, colocando outro em 90 dias, no caso do
Whitaker.

Temos essas duas fases muito claras do interregno, no sentido, primeiro de uma austeridade e
depois do relaxamento da política.
O GOVERNO DE JK

As eleições temos a ELEIÇÃO DE KJ EM 1955, que era uma aliança da PTB e PSD que eram os
opositores a UDN, continuidade do projeto desenvolvimentista.

Aqui começamos esse período do JK, de 1956 expandindo par ao governo Jânio Quadros, sua
renúncia e depois Goulart. Há uma continuidade nos três governos, visto a política econômica.
Temos pontos de inflexão específicos, mas há uma ideia de um governo democrático
populista. E isso é muito forte, não só no Plano de Metas, mas dos outros governos e suas
políticas. Essa onde democrática populista, inicia com Dutra, Vargas e Café Filho.

A partir de 1956 temos um ciclo de expansão, oriundo do plano de metas, apesar desse ciclo
ter começado no Vargas com a prioridade das industrias de bens intermediários, bens de
produção e outros. Nos anos de JK, houve um crescimento, em média de 7,9% ao ano.

Algumas mudanças foram fundamentais: estrutura produtiva, voltada completamente para o


setor industrial, o setor agroexportador foi deixado como coadjuvante. Apenas depois dos
anos 60, volta uma importância à agricultura. A maior parte do PIB, passa a ser dado pelas
atividades ligadas a indústria, havia uma crescente urbanização. Até o governo JK, mais de 50%
da população estava no território rural, mas há um grande êxodo rural, com uma crescente
urbanização. Isso está atrelado ao próprio projeto de estímulo à indústria, a necessidade de
uma infraestrutura é fundamental para dar suporte a população que estavam agora nas
cidades, as cidades crescem e não há uma infraestrutura de mobilidade. Há migrações muito
fortes regionais, uma população que sai do Nordeste e vai para o sudeste. Não houve política
específica para fazer jus a essa industrialização.

*A SUDENE foi um exemplo de políticas para a urbanização, que tinha como objetivo tentar
resolver os problemas da urbanização recente. Não havia fontes de financiamento viáveis,
acabou que ele se tornou muito menor do que foi proposto.

Por fim, houve uma crescente urbanização, mudança na estrutura produtiva, essa é a
conjuntura do período.

A ideia de JK era transformar o país na sua estrutura, influenciado pelas ideias da CEPAL e do
BNDE, que estavam dentro da Comissão mista BR-EUA, a ideia era transformar o país em um
país industrial, e tinha que mudar a estrutura do Brasil. “50 anos em 5”, queria mudar o
período. Ele usava uma enérgica política de industrailziação, colocando a política agropecuária
em segundo plano, por que? A participação do setor agropecuário até aquele momento era
muito elevado, 21%, 1/3 do PIB era advindo desse setor e isso era sinônimo de atraso
econômico, o país está muito atrasado, desta forma, o Brasil precisava mudar. Tornar o país
mais industrial, gerar mais emprego nesse setor, instalar departamentos para isso, para isso
então, há latos investimentos ppublicos e privados no setor industrial e de infraestrutura. Fica
muito claro, que apesar da ideia de investimentos públciso e privados, a maior parte deles
foram públicos. O capital privado veio com investimentos diretos, instalação de multinacionais,
mas não infraestrutura, que foi com o dinheiro público.

Altos investimentos seriam necessários. Qual a conjuntura?a economia estava crescente,


crescimento do produto pelo relaxamente de políticas monetárias e fiscal, uma expansão da
base monetária e uma expansão dos gastos públicos, mas aliado a isso havia uma inflação
crescente, em dois anos ela está em 40%, então é uma inflação que cresce com o crescimento
do Brasil.

O que piora além das finanças públicas, com a elevação dos gastos, as contas externas
também se abalam pela diminuição das exportações, que era o café, algodão, milho, se
comparadas as importações tendem a cair pelos altos investimentos, gerando déficit nas
contas externas. Esse déficit, finanças públicas ruins e inflação mostra que deveríamos ter
um grande crescimento. A inflação ocorria pelos gastos do governo, descontrole de crédito,
descontrole fiscal do governo. Nesse período houve um problema muito grande com a
distribuição de renda, o que se repete no período militar e a inflação tem grande parte de
culpa nessa história, junto com outros fatores.

O que melhor dos indicadores sociais com esse crescimento? Por conta da urbanização,
melhoria dos empregos, avanço das medicinas, há uma melhoria na taxa de vida, mortalidade
infantil, analfabetismo, porém, havia ainda uma parcela grande população.

Era uma conjuntura de crescimento, com melhoras em indicies sociais, mas piora na
macroeconômica com estrangulamento constantes, mas as políticas de crescimento
continuavam, principalmente com o aumento da participação de bens duráveis e bens de
capital, a primeira indústria automobilística, indústria de autopeças, pneus, aliado a isso, o
governo entra pesadamente com uma infraestrutura rodoviária. Até o governo Vargas a
ferrovia tinha um investimento, no governo JK isso é abolido. Porém, as rodovias
pavimentadas eram muito pequenas. Aumenta a particpaçao dos bens duráveis atrelados com
uma infraestrutura.

Nos anos de JK, em termos de política cambial ela foi o principal instrumento de política
monetária, devido a escassez de divisas após a Ii Guerra, ainda ocorre a instrução 113 da
Sumoc, par aimportar bens de capital, aumentar os investimentos estrangeiros que permite
uma importação, investimento sem a cobertura cambial, não precisava ter cobertura cambial
imediata, o que é um alívio par ao invesyidor, o que permite uma entrada maior de capital
estrangeiro no país. Era preciso ter recursos para o investimento proposto por JK, já que o
dinheiro interno era pouco. Havia o incentivo do dinheiro estrangeiro e não nacional, o que
aumenta muito a nossa dívida externa líquida. A entrada de capitais, principalmente de
empréstimos, entra abrindo o buraco da nossa dívida até 1990.

Não precisava de cobertura cambial, não precisando fazer o depósito de crédito antes. Ou seja,
não precisava ter a cobertura naquele momento, só durante o prazo de investimento.

Há a ideia de que vamos crescer mesmo que isso leve a períodos inflacionários e a dívida
externa. Porém, o cresciemtno será de um tamanho enorme voltando para dentro oq eu foi
gastado. Só coisas boas iriam ocorrer por meio do investimento, mesmo que isso
aumentasse a dívida externa. Para cumprir esses objetivos, o primeiro plano que coloca em
prática era o Plano de Metas e em feveriro e 1956 ele é instituído, com 30 metas e a
construção de Brasília, que não estava prevista no orçamento. Havia o orçamento previsto
para as áreas de petróleo, energia, transporte. Porém, Brasilia era um plano pessoal do JK.

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