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1º Grupo
Zacarias Bato Jô
Universidade Púngè
Tete
2022
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1º Grupo
Zacarias Bato Jô
Universidade Púnguè
Tete
2022
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Índice
1. Introdução…………………………………………………………...……………………..3
2. Fundamentação Teórica…...................................................................................................5
2. Conclusão………………………………………………………………………………....14
3. Referência bibliográfica………………………………………………………...……… 15
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1. Introdução
O presente trabalho aborda o tema sobre a Análise de componentes e Teorias de Remuneração
nas Organizações. Os processos de recompensar as pessoas esta intimamente ligada com a
remuneração, mesmo que não seja de forma objectiva. Este processo constitui os elementos
fundamentais para o incentivo e motivação dos funcionários da organização, tendo em vista
de um lado os objectivos organizacionais a serem alcançados e os objectivos individuais a
serem satisfeitos. Algumas organizações ainda utilizam processos fixos e rígidos, genéricos e
padronizados, tradicionais e ultrapassados, enquanto outras lançam mão de processos
flexíveis, mais avançados e sofisticados para incentivar e motivar as pessoas que nelas
trabalham, facilitando o bem-estar do funcionário e a sua gradativa realização profissional.
A remuneração por desempenho como uma alternativa estratégica para atender os requisitos
de um novo mercado é um ponto de relevância que as organizações têm considerado no
mundo contemporâneo. É verificado que as organizações passarão a depender de um
envolvimento e comprometimento das pessoas com seus objectivos estratégicos (DUTRA,
2008), onde a principal maneira de construir vantagem competitiva é por intermédio do
capital humano (BARRET, 2000) e onde não faz sentido recompensar a contribuição
individual ou colectiva apenas com base em descrições de actividades e definição de
responsabilidades (WOOD JUNIOR, 2011).
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, primeiramente efetuou-se uma investigação e leitura
de alguns manuais relacionados ao tema abordado, que visou no levantamento de informações
contundentes. Quanto à tipologia, o presente trabalho classifica-se em Bibliográfica.
O presente trabalho está organizado em 4 partes, da seguinte forma: a primeira parte encontra-
se a introdução, na qual fazemos uma breve apresentação sobre o desenvolvimento do tema e
também apresentamos os objectivos e a metodologia usada para a elaboração do trabalho. Na
segunda parte está o desenvolvimento do tema que foi possível elaborar através de revisões
bibliográficas. Na terceira parte encontra-se a conclusão do trabalho, na qual trazemos uma
ideia ou uma conclusão do grupo após o desenvolvimento do tema. Na quarta e última parte
apresentamos as referências bibliográficas.
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2. Fundamentação Teórica
2.1. Remuneração
funcionário se sente mais motivado a alcançar melhores resultados a alguma meta proposta,
além de sentir mais valorizado, GHENO, BERLITZ, (2011).
Para WOOD JR. e PICARELLI FILHO (1999), as componentes de remuneração têm crescido
devido à necessidade das empresas e são classificadas da seguinte forma:
É conhecido popularmente como benefícios oferecidos pelas empresas aos seus empregados,
representando muitas vezes uma parcela considerável da remuneração total. Nos benefícios
praticados encontram-se: automóvel, empréstimo financeiro, assistência médica, previdência
privada, estacionamento, auxílio-doença, auxílio-farmácia, assistência odontológica, auxílio-
funeral, aluguel de casa, clube recreativo, transporte, alimentação, creche, cursos em geral e
outros. Normalmente, os benefícios são oferecidos aos empregados sem opção de escolha e
muitas vezes os benefícios oferecidos pela empresa não agregam valor para os empregados.
Uma das alternativas para esse problema é a flexibilização dos planos de benefícios. Dessa
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forma, a empresa dará aos empregados à opção de escolha. Os empregados passam a escolher
o que é melhor para eles e suas famílias.
O sistema de remuneração por habilidade foca a pessoa e não a função, o que promove o
desenvolvimento individual e consequentemente da organização. A Gestão de Recursos
Humanos passa a assumir um papel mais estratégico do que táctico na empresa.
Competência envolve conhecimento (tudo aquilo que pode ser formalmente aprendido),
habilidades (embora possa ser aprendido, necessita de aptidão pessoal) e atitudes
(postura/comportamento que o profissional necessita para o exercício do cargo). O sistema de
remuneração por competência é mais aplicável aos níveis de gestão e sua implementação
exige mudanças no modelo de gestão e no estilo de gestão, ao mesmo tempo em que funciona
como um catalisador dessas mudanças.
A segurança económica na terceira idade é algo que todos almejam, trata-se de uma questão
séria e relevante que deve ser implantado na mentalidade das pessoas. Espera-se que as
necessidades financeiras diminuam quando uma pessoa se reforma, pois é provável que esta
pessoa já tenha casa e carro próprio e que não tenha mais dependentes.
De acordo com WOOD JR. E PICARELLI FILHO (1999) a forma de pagamento deste plano
acontece de duas maneiras: plano de benefício definido e plano de contribuição definida. No
plano de benefício definido o empregador paga o benefício relacionado à função ou salário do
colaborador, este plano proporciona uma protecção contra os efeitos da inflação pré-reforma,
já o plano de contribuição definida o empregador paga dependendo do plano escolhido
podendo ser uma contribuição fixa ou variável, esta forma de pagamento tem como
desvantagem não proteger o colaborador dos riscos da inflação.
Melhor qualidade de vida após a aposentadoria, redução da carga tributária, acesso facilitado
a financiamentos e empréstimos, acesso a seguro de vida em grupo, acesso a convénios,
defesa contra adversidades em qualquer momento.
Os planos privados de aposentadoria também podem ser utilizados associados a outras formas
de remuneração, mas também podem ser definidos como uma forma de remuneração variável
que pode ou não está ligado a outros sistemas que remuneração como por exemplo o sistema
de remuneração por resultados ou participação nos lucros.
MASLOW, 1970 (apud STEPHENS, 2003) descreve sobre esta teoria que dessa forma, o ser
humano é um animal eternamente insatisfeito e possuidor de uma série de necessidades, que
se relacionam entre si por uma escala hierárquica na qual uma necessidade deve estar
razoavelmente satisfeita, antes que outra se manifeste como prioritária, sendo as três primeiras
necessidades de carência, porque devem ser satisfeitas para que os indivíduos se sintam
saudáveis e seguros. Já as duas últimas são necessidades de crescimento pessoal porque estão
relacionados ao desenvolvimento e à realização do potencial de cada pessoa. Assim sendo,
nesta hierarquia, o indivíduo procura satisfazer suas necessidades fisiológicas, fundamentais à
existência, e necessidades de segurança, antes de procurar satisfazer as necessidades sociais,
as necessidades de estima e autor realização.
Em relação à Teoria dos Dois Factores, SPECTOR (2006,) explica que segundo HERZBERG,
a motivação resulta da natureza do trabalho em si, e não de recompensas externas ou das
condições de trabalho. ROBBINS (2002,) explica que existem dois tipos de objectivos
motivacionais qualitativamente diferentes. Objectivos motivacionais cujo papel é
simplesmente o de manter a insatisfação das pessoas no nível mais baixo possível factores de
higiene ou extrínsecos. Esses factores estão ligados ao ambiente extrínseco ao individuo,
inclui salário, benefícios, supervisão, companheiros de trabalho e políticas organizacionais,
limpeza do ambiente, iluminação, ruído. São aqueles cuja falta cria profunda insatisfação no
trabalhador, mas cuja presença não gera motivação. Existem outros factores que tratam da
busca de um máximo de satisfação motivacional e estão ligados ao próprio indivíduo e ao tipo
de trabalho que ele desenvolve factores de motivação ou intrínsecos. Esses são reconhecidos
como os verdadeiros factores de satisfação da motivação intrínseca. Nos factores
motivacionais destaca-se a autor realização na tarefa, o reconhecimento quanto à realização da
tarefa, autonomia na tarefa, responsabilidade em relação à tarefa, autodesenvolvimento e
evolução profissional. São aqueles cuja ausência não gera insatisfação, mas um estado de
apatia ou indiferença que faz com que o trabalhador produza apenas o necessário, não
utilizando sua criatividade e pró-actividade. Além disso, HERZBERG argumenta que a
satisfação e a insatisfação são estruturas separadas e sem relação entre si, em vez de extremos
opostos no mesmo contínuo.
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Assim, a empresa pode oferecer um prémio pelo bom desempenho, ou o bom desempenho
pode resultar em uma noção de realização por si própria. Ambos podem igualmente reforçar e
levar a um bom desempenho contínuo.
Segundo CASADO (2002) o tema central da Teoria da Equidade é que o maior determinante
do desempenho e da satisfação no trabalho é o grau de equidade ou iniquidade que um
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indivíduo percebe na situação profissional. ROBBINS (2011) cita que os trabalhadores não só
comparam o que recebem do trabalho (resultados) com o que dedicam a ele (entradas), mas
também a sua relação resultados-entradas com a relação resultados-entradas de outros colegas
relevantes. Quando esta comparação traz a percepção de que essas relações se equiparam,
dizemos que existe um estado de igualdade. Se a comparação resulta desigual, há injustiça; ou
seja, os trabalhadores podem sentir-se pouco ou super remunerados. Ao perceberem
injustiças, eles tentarão corrigir a situação.
3. Conclusão
Em relação ao objectivo geral a conclusão é de que não basta oferecer factores de higiene para
se obter a satisfação. Atendidos os factores periféricos está se garantindo apenas o bem estar
físico das pessoas. É necessário ir, além disto, e oferecer aos trabalhadores oportunidades de
garantir sua chegada aos objectivos de satisfação interior responsável pela verdadeira
motivação.
Constata-se em toda esta pesquisa que os temas remuneração, satisfação e desempenho são
bastante complexos e mais complexos ainda são as inter-relações entre estes temas. Fica claro
também a importância de se considerar este facto ao desenhar programas de recompensa.
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4. Referência bibliográfica
BERGAMINI, Cecília W. Motivação nas organizações. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SPECTOR, Paul E. Psicologia nas Organizações. São Paulo: Saraiva, 1985 e 2006.