Você está na página 1de 12

Florindo dos Santos armando Timamo

As ciências humanas do século XX‫ ׃‬Movimento psicanalítico e o estruturalismo


Licenciatura em Ensino de Filosofia com Habilitações em Ética

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Florindo dos Santos armando Timamo

As ciências humanas do século XX‫ ׃‬Movimento psicanalítico e o estruturalismo

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue no departamento de ciências
sociais, no curso de Filosofia 2º ano 2º
semestre na cadeira de História da filosofia
contemporânea recomendado pelo:
dr: Faruk Amade

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Introdução
O presente trabalho aborda sobre as ciências humanas do século XX onde concretamente vai se
abordar do movimento psicanalítico e o estruturalismo. O movimento psicanalítico foi criado por
Sigmund Freud no final do século XIX, em 1914 Freud escreveu o artigo sobre A História do
Movimento Psicanalítico sua intenção era mostrar à sociedade da época, os postulados que
faziam parte da Psicanálise e por tanto o estruturalismo deriva de estrutura. Esta palavra advém
do latim structura, e significa primeiramente, construção. Na linguagem filosófica, estrutura
relaciona-se aos significados de forma, configuração, complexidade, conexão. Em linhas gerais,
pode-se definir uma estrutura como um conjunto de elementos cujas partes atuam como funções
uma das outras e que se auto-regulam.

Objectivos;

Geral

Compreender o Movimento psicanalítico e o estruturalismo

Específicos

Descrever o Movimento psicanalítico e o estruturalismo


Explicar o Movimento psicanalítico e o estruturalismo

Metodologia

Para a realização deste trabalho, o método usado foi o de consulta bibliográfica, que consistiu na
leitura, analise e critica das informações de várias obras que fazem referencia a este tema. Os
autores das referidas obras estão citados dentro do trabalho e na bibliografia final.

As ciências humanas do século XX‫ ׃‬Movimento Psicanalítico e o Estruturalismo


Ciência é um sistema de adquiri o conhecimento baseado no método científico bem como ao
corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas ou experiencia.
Etimologicamente a palavra ciência é derivada do “ Latim Scientia” que significa conhecimento
ou práticos sistemáticos. Em sentido restrito ciência refere-se ao sistema de adquirir
conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento
conseguido através de tais pesquisas.
Segundo BLAY (2005:880), a ciência é o conhecimento claro e evidente de algo,
fundado quer sobre princípio evidentes e demonstrações, quer sobre raciocínios
experimentais, ou ainda sobre a análise das sociedades e dos fatos humanos. Pois o
seu objectivo de produzir o conhecimento em vários domínios reconhecidos como
científica
Ciências Humanas.
As ciências humanas são, no mundo moderno, desafiadas a propor caminhos viáveis às
interrogações humanas e, nas crises e mudanças, em tempos venturosos ou conturbados,
obrigadas a mobilizar toda força inventiva da inteligência e toda energia criadora da acção para
reinventar, continuamente, a história, trazer fundadas esperanças e revelar caminhos viáveis para
a realização da vida humana, perseguindo as vias científicas de validar suas descobertas
Inovadoras.

Segundo a wikipedia acessado dia 03 a 12 de 2021

As ciências humanas são disciplinas do conhecimento criteriosamente organizadas


da produção criativa humana. O ponto comum entre essas disciplinas é o objectivo
de desvendar as complexidades da sociedade humana, do aparelho psíquico e de
suas criações, ou seja, têm o ser humano como seu objecto de estudo ou o seu
foco. Englobam, portanto, o pensamento e a produção de conhecimento sobre a
condição humana a partir de discursos específicos.
No que concerne às Ciências Humanas, a questão da voz do objecto é decisiva.
Segundo Bakhtin, é o objecto que distingue essas ciências das outras (ditas
naturais e matemáticas). Não é porém o homem seu objecto específico, uma vez
que este pode ser estudado pela Biologia, pela Etologia etc. O objecto específico
das Ciências Humanas é o discurso ou, num sentido mais amplo, a matéria
significante.

O objecto é um sujeito produtor de discurso e é com seu discurso que lida o pesquisador.
Discursos sobre discursos, as Ciências Humanas têm portanto essa especificidade de ter um
objecto não apenas falado, como em todas as outras disciplinas, mas também um objecto falante.
Movimento psicanalítico
O movimento psicanalítico foi criada por Sigmund Freud no final do século XIX, em 1914 Freud
escreveu o artigo sobre A História do Movimento Psicanalítico sua intenção era mostrar à
sociedade da época, os postulados que faziam parte da Psicanálise.

O primeiro período do movimento psicanalítico vai até 1902, época em que Freud trabalhou
sozinho, e por conta disso, conseguiu extrair algumas vantagens. Não precisava ler determinadas
publicações, nem realizar embates com adversários de suas ideias. De 1902 a 1910, a psicanálise
ganha espaço em outros contextos e meios académicos. Neste período inúmeros acontecimentos
culminaram em algumas deserções. A psicanálise é uma criação do vienense Sigmund Freud
(1856-1939). Laureado em medicina, Freud estuda primeiro anatomia cerebral para passar
sucessivamente as doenças mentais

Foi na Psicopatologia da vida quotidiana (1901) e, posteriormente, em A mudança de espírito e


suas relações com o inconsciente (1905), que Freud apresentou análises brilhantes. nunca levados
a sério pela ''ciência exacta" e por trás dos quais Freud mostra a acção incessante de conteúdos
que a repressão rejeitou da consciência e ocultou no inconsciente. . Realle e Antiseri 2006

O inconsciente é a parte do aparato psíquico onde reprimidos desejos e pulsões


dos quais o ego se envergonha e que são mantidos pela censura exercida pelo
superego (ideias, valores e comportamentos da sociedade mais ampla). O núcleo
do inconsciente é constituído por representações pulsionais que aspiram
descarregar seu próprio investimento, por movimento de desejo. Realle e Antiseri
2006
Segundo Freud, Tudo o que acontece na história de um individuo nunca desaparece, tenha ele
sido consciente, ou de nada tendo suspeitado. Assim corno, na história da terra, as estratificações
anteriores aprofundam, mas não desaparecem e o recordar, o errar, o se esquecer e as neuroses
encontram sua explicação causal em impulsos rejeitados e desejos reprimidos no inconsciente,
mas não cancelados, e quando há incompatibilidade entre o Eu consciente (seus valores, seus
ideais, seus pontos de referencia etc.) e certos impulsos e desejos, então entra em acção urna
espécie de "repressão" que arranca essas coisas "vergonhosas" e "indizíveis" da consciência e as
arrasta para o inconsciente, onde urna continua "censura" procura evitar que aflorem novamente a
vida consciente. As teorias da resistência e da repressão no inconsciente, do significado
etiológico da vida sexual e da importância das experiencias infantis São os principais elementos
do edifício teórico da psicanálise". Com a descoberta das repressões patogénicas e de outros
fenómenos a psicanálise se viu obrigada a levar a sério o conceito de inconsciente. É o
inconsciente que fala e se manifesta na neurose. Mas não é só isso, pois, para Freud, "o
inconsciente é o próprio 'psíquico' e sua realidade essencial". E o inconsciente que está por trás de
nossas fantasias livre; é ele que gera esquecimentos e que cancela de nossa consciência nomes,
pessoas e acontecimentos.

Na antiguidade clássica via os sonhos como profecias, ao passo que a ciência da época de Freud
os havia abandonado ao campo das superstições, Mas Freud resolveu leva-1os para dentro da
ciência. o resultado é que, no sonho, há um "conteúdo manifesto" (o que recordamos e contamos
quando acordamos) e um "conteúdo latente" Encontramos então, nas raízes ocultas dos sonhos,
impulsos reprimidos que, dada a reduzida vigilância exercida pelo Ego consciente durante o sono,
o sonho procura satisfazer: "o sonho constitui a realização de um desejo", de um desejo que a
consciência reputa criticável ou talvez vergonhoso e que "tende a repudiar com. Estupefacção ou
com indignação" . Freud reconduz a vida do homem a urna libido originária, isto i, a urna energia
relacionada principalmente com o desejo sexual: "Análoga a fome em geral, a libido designa a
forca com a qual se manifesta o instinto sexual, assim como a fome designa forca com a qual se
manifesta o instinto de absorção do alimento". Na sexualidade Freud, apresenta desde a mais
tenra idade as manifestações desse instinto: "Ela traz consigo essas tendências ao vir ao mundo, e
é desses primeiros germes que, no curso de urna evolução plena de vicissitudes e com numerosas
etapas, nasce a sexualidade dita normal do adulto". Realle e Antiseri 2006

A sexualidade infantil

Inicialmente, a sexualidade infantil é independente da função reprodutora, a serviço da qua1 se


colocara mais tarde. Ela serve, muito mais, para propiciar muitos tipos de sensações agradáveis.
"A fonte principal do prazer sexual infantil é a excitação de certas partes do corpo
particularmente sensíveis, além dos órgãos sexuais: a boca, o ;nus, a uretra, assim como a
epiderme e outras superfícies sensíveis".

A sexualidade infantil, portanto, é "auto-erotismo", que se manifesta como "conquista do prazer",


que encontra em "zonas erógenas" do corpo um objecto de prazer. O primeiro grau de
organização dos instintos sexuais infantis "aparece sob o predomínio dos componentes orais", no
sentido de que a sucção ou mamada dos recém-nascidos é um bom exemplo de satisfação auto-
erótica propiciada por urna zona erógena (essa é a fase oral, que cobre o primeiro ano de vida);
segue-se depois uma fase anal, dominada pelo prazer de satisfazer o estímulo das evacuaq6es
(fase anal cobre o período do segundo e terceiro anos de vida); somente a terceira fase (a fase
falica: 4-5 anos) traz consigo o primado dos órgãos genitais, no sentido de que a criança procura
satisfação tocando na genitália, e experimenta novo e particular Interesse pelos genitores. Reall,
Antiseri 2006

O Inconsciente na “psicologia do ego” (ego psychology) – Rapaport, Gil, Loewenstein,


Alexander, Mahler e Hartman

No período de dominação do partido nazista alemão sob boa parte do continente europeu, Alguns
psicanalistas, como Rapaport, Kris, Loewenstein, Alexander, Hartman etc, não ficaram imunes ao
deslocamento populacional desse período e estabeleceram residência nos Estados Unidos da
América. Esses autores, sob a óptica da “segunda tópica do aparelho psíquico acabaram por
desenvolver uma nova escola de psicanálise: a “Psicologia Psicanalítica do Ego” ou “Ego
Psychology” (Rapaport, 1962, p. 42 apud Aguiar & Baratto, 2007, p.309). Apesar de manter a
fidelidade a primeira e única psicanálise – a psicanálise de S. Freud – esses autores alteraram os
rumos de tal ciência no ambiente em que se afirmaram.

Sob os auspícios dessa nova escola, influente desde a morte de Freud e hegemónica por
décadas, a psicanálise surge integrando múltiplas facetas, passando a se ordenar em torno
de novos objectivos terapêuticos, novos métodos de investigação dos processos psíquicos
– o empírico no sentido positivista –, novos conceitos, novas tácticas e técnicas. (Aguiar
& Baratto, 2007, p.309)
Em função dos objectivos desse presente trabalho, um desses conceitos “inovados” pela Ego
Psychology será tratado com especial atenção: o Inconsciente. Aguiar & Baratto dizem o seguinte
a a respeito desse conceito na concepção dos “psicanalistas do Ego”.

Os teóricos da psicologia do ego, ao minimizarem os efeitos da descoberta freudiana,


retrocederam a noções originadas na filosofia racionalista clássica, recolocando em cena a
noção de inconsciente concebido como o lado obscuro e irracional das paixões da alma.
Para os teóricos do ego, abriga-se, sob a denominação de inconsciente, toda sorte de
comportamentos e de motivações postos à margem do “controle racional do ego. O
inconsciente é descrito como desordenado, caótico, causa de comportamentos anti-sociais,
figurando como fundamento dos comportamentos desajustados, posto que sede dos
“impulsos instintuais irracionais” (Hartmann, 1969, p. 49 apud Aguiar & Baratto, 2007,
p.310).
Portanto, dentro da perspectiva de “adaptação” do sujeito às demandas ambientais – função
desempenhada pelo Ego – o Inconsciente seria o componente irracional da estrutura psíquica,
causando desajustamento por abrigar os processos passionais e instituais do ser humano. Ainda
segundo Aguiar & Baratto (2007), a Ego Psychology, de certa forma, “minimiza” o conceito
fundamental de Inconsciente da Psicanálise Freudiana, dando supremacia ao Ego, como um
regulador de toda a conduta humana – o “órgão executivo central” da psique humana,
respondendo às tarefas de ajustamento e adaptação do indivíduo ao meio, além de ser fonte de
todo o conhecimento humano.

Estruturalismo origem e conceito


O estruturalismo, apesar de ser tomado como uma corrente de pensamento, é um modo ou
método de análise das ciências humanas que teve sua origem na psicologia e perpassou a
linguística, a sociologia, a antropologia e a filosofia no século XX, ganhando destaque entre
intelectuais franceses. Basicamente a intenção do método estruturalista, para qualquer uma das
ciências mencionadas, é identificar estruturas gerais de um todo analisando as suas partes.

O termo estruturalismo tem origem no livro Cours de linguistique générale (em


português, Curso de linguística geral) de Ferdinand de Saussure (1916), que se
propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos
elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que
mantém com os demais elementos. Esse conjunto de relações forma a estrutura.
Realle Antiseri 2007
Segundo Wikipedia acesso 03 de Dezembro 2021

O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se


inspirou no modelo da linguística e que depreende a realidade social a partir de um
conjunto considerado elementar (ou formal) de relações. Para a sociologia,
antropologia e linguística, o estruturalismo é a metodologia pela qual elementos da
cultura humana devem ser entendidos em face a sua relação com um sistema ou
estrutura maior, mais abrangente.
Segundo Triviños (1987), o estruturalismo é uma abordagem científica que pretende descobrir a
estrutura do fenómeno, penetrar em sua essência para determinar as suas ligações determinantes.
O estruturalismo nasceu nos primeiros anos do século XX e representou uma rejeição aos
postulados positivistas e evolucionistas. Uma das grandes figuras do estruturalismo, na disciplina
psicológica, é a de Piaget, célebre por suas investigações sobre a inteligência na criança.
O estruturalismo opera no sentido de descobrir as estruturas que sustentam todas as coisas que os
seres humanos fazem, pensam, percebem e sentem. O filósofo Simon Blackburn resume
afirmando que o estruturalismo é "a crença de que os fenómenos da vida humana não são
inteligíveis excepto através de suas inter-relações. Estas relações constituem uma estrutura e,
ainda por trás das variações locais dos fenómenos superficiais, existem leis constantes do extracto
cultural.

O Estruturalismo na Psicanálise

Para Lacan na Intervenção sobre a transferência (1952), o inconsciente não é sede dos instintos,
mas o lugar privilegiado da palavra: “O inconsciente é aquele capítulo de minha história que está
marcado por um branco e ocupado por uma mentira: é o capítulo censurado. Mas a verdade pode
ser encontrada: a mais das vezes, já está escrita noutro lugar, ou seja, nos monumentos. E o
monumento é o meu corpo, vale dizer, o núcleo histérico da neurose, no qual o sintoma histérico
mostra a estrutura de uma linguagem e se decifra como uma inscrição que, uma vez sabida, pode
ser destruída sem grave perda. E também nos documentos de arquivo, que são as recordações da
minha infância, impenetráveis como eles quando não conheço sua proveniência. E na evolução
semântica, que corresponde ao estoque e às acepções do vocabulário que me é próprio, assim
como ao meu estilo e ao meu carácter”. Existem, portanto, doenças que falam – e a análise é a
escuta de suas palavras. É o inconsciente que fala porque sofre – e quanto mais sofre, mais fala. E
a função da análise não é a de restabelecer uma relação entre o sujeito e a realidade, e sim muito
mais fazer com que o sujeito consiga compreender a verdade do inconsciente. E o inconsciente se
estrutura como linguagem.

O sintoma neurótico deve ser considerado como o significante de um significado reprimido da


consciência do sujeito. A repressão não é repressão de uma coisa, mas de um discurso
estruturado, que funciona fora do sujeito consciente: “Eu penso onde não sou e sou onde não
penso”. Por isso, a psicanálise ensina o sujeito a reconhecer as folhas em branco de sua história.
O objectivo da análise é o de ensinar ao sujeito a verdade que lhe escapa e que o imobiliza na
repetição. E somente reconhecendo a verdade do discurso do inconsciente é que o sujeito “é
restituído à plenitude da dimensão histórica de sua existência. Se o psicanalista conduz o sujeito a
algum lugar, é para uma decifração que pressupõe uma lógica que já está estruturada no
inconsciente” Reale & Antiseri, (1991).

Conclusão

Chegado ao fim deste trabalho As ciências humanas são disciplinas do conhecimento


criteriosamente organizadas da produção criativa humana. O objectivo é desvendar as
complexidades da sociedade humana, do aparelho psíquico e de suas criações. Percebe-se que o
movimento psicanalítico estuda o funcionamento da psique humana, particularmente ao aspecto
do inconsciente. Que para freud o inconsciente é constituído por representações pulsionais que
aspiram descarregar seu próprio investimento, por movimento de desejo, em que esses desejos
partem da criancice deu um individuo. o estruturalismo é uma abordagem científica que pretende
descobrir a estrutura do fenómeno, penetrar em sua essência para determinar as suas ligações
determinantes.

Referencias Bibliografias
Reale, Antiseri (2006). Historia da filosofia, v. 7: de Freud a actualidade [tradução Ivo
Storniolo]. - São Paulo: Paulus,. - (Colecção história da filosofia)

Blay (2005) , Dicionário da concespcoes Filosóficas [S. L. S.N] editora Larousse.

Bakhtin, M. (1984). Esthétique de la création verbale. Paris: Gallimard,

Reale e Antiseri, (1991). História da filosofia. 4. ed. Vol. III. São Paulo: Paulus.

Triviños, Augusto N. S (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa


em educação. São Paulo: Atlas.

Aguiar, F. Baratto, G.( 2007). A “Psicologia do Ego” e a Psicanálise Freudiana: das diferenças
teóricas fundamentais. Rev. Filos., v. 19, n. 25, p. 307-331, jul./dez..

Wikipédia

Você também pode gostar