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PROCESSUAL CIVIL
Tutela Provisória
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Tutela Provisória
Sumário
Anderson Ferreira
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Anderson Ferreira
Apresentação
Olá, meu(minha) querido(a) guerreiro(a), que tem todo meu respeito e admiração por estar
empenhado nessa missão de ser aprovado nesse concurso, a qual exige coragem e disciplina,
duas valências que exigem sacrifícios, muitas vezes “amargos”, mas cujos “frutos” são “do-
ces”, acredite, amigo(a)!
Hoje, tratarei dos temas relacionados à tutela provisória (tema de extrema importância
para os operadores do Direito). Bem, trata-se de uma temática com alguns pontos contro-
vertidos e de certa complexidade, que dependerá de um amadurecimento jurisprudencial e
doutrinário. No entanto, a tutela provisória será trabalhada com base naquilo que é objeto de
cobrança em exames (nosso objetivo com o curso). Bem, então, posto isso, vamos iniciar o
bate-papo de hoje e, como diria o comentarista do UFC, Bruce Buffer... “Iiiiiiit’s time!”.
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dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), além de existir a probabilida-
de do direito alegado (fumus bonni iures) por quem teme um agravo à vida ou prejuízo à saúde.
Veja que interessante!
O Tribunal de Cidadania já se manifestou acerca da possibilidade de bloqueio e sequestro
de verbas públicas para fornecimento de medicamentos por parte do Estado, quando a demo-
ra em cumprir com essa obrigação acarrete risco tanto à saúde como para a vida daquele que
demandou (STJ. 1ª Seção. REsp 1.069.810-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado
em 23/10/2013 (recurso repetitivo) (Info 532)).
Do ponto de vista do objeto da tutela provisória, ou seja, àquilo que o Juiz concede provi-
soriamente, tem-se a tutela de urgência cautelar e antecipada (satisfativa).
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• Cautelar: objetiva resguardar, assegurar um direito futuro, como no caso de uma rela-
ção obrigacional em que o credor pleiteia o arresto do patrimônio do devedor, pois sou-
be que ele está a dilapidar o acervo patrimonial e caminha para a insolvência. A título de
exemplo, seria o caso em que Pepe Nouglas deve uma quantia em dinheiro a Bill. Pepe
reconhece a dívida, mas diz a Bill: “devo, não pago, nego enquanto puder”. Bem, no ce-
nário mencionado, suponha, ainda, que Pepe comece a se desfazer dos bens os quais
possui e Bill, preocupado, pois receia não receber um real furado, maneja uma tutela
cautelar para assegurar algum patrimônio do devedor, a fim de que o débito seja pago,
afinal, no sistema brasileiro o credor se satisfaz no patrimônio do devedor, ao contrário
de Direito Romano que permitia até esquartejar quem devia!
• Antecipada ou Satisfativa: Realiza o direito pleiteado. Seria o caso de conseguir uma
cirurgia antes da decisão de mérito, ou seja, satisfez o direito pretendido.
O brilhante processualista, Fredie Didier, em magistral palestra, fez uma analogia fantásti-
ca para diferenciar os institutos mencionados. O Douto professor comparou a cautelar a uma
geladeira, cuja função é conservar o alimento, o que equivale a conservar um direito para pos-
teridade. Então, imagine que faço compras e guardo um iogurte em baixa temperatura, a fim de
consumi-lo posteriormente, pronto! Conservei. Quanto à tutela antecipada ou satisfativa, Didier
a compara a uma frigideira, por meio da qual se pode fritar um bife e satisfazer a necessidade
de se alimentar naquele momento, em comparação à satisfação de um direito.
(https://www.youtube.com/watch?v=RNuAm1ZkOAY).
A tutela provisória de urgência pode ser “satisfativa” ou “cautelar”. Mas a tutela provisória de
evidência é sempre satisfativa!
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
Então, tem-se que a tutela de urgência pode ser cautelar ou antecipada (satisfativa), veja
o gráfico:
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Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
Além do exposto, a tutela provisória de urgência pode ser concedida em caráter antece-
dente ou incidental, cujo enfoque se refere ao momento em que a tutela é requerida.
O PULO DO GATO
Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.
Chamo sua atenção para o fato de que o caráter antecedente ou incidental é cabível tanto
na tutela de urgência cautelar como antecipada, conforme veremos no esquema abaixo:
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Amigo(a), uma vez concedida a tutela provisória, os efeitos da decisão são conservados
mesmo na pendência de processo e o Juiz pode revogá-la ou modificar a eficácia a qualquer
momento. Além disso, a tutela conserva seus efeitos mesmo suspensa, exceto em caso de
decisão judicial em sentido contrário.
Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer
tempo, ser revogada ou modificada.
Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia du-
rante o período de suspensão do processo.
Nosso sistema processual confere poderes ao Juiz para a condução da marcha processu-
al. No bojo dos poderes do Julgador, tem-se o poder geral de cautela, que permite aos Juízes
adotarem medidas cautelares ou antecipadas no sentido de efetivar a tutela provisória, como,
por exemplo, o sequestro de um bem a fim de garantir o cumprimento de uma possível obri-
gação de dar um veículo, em momento posterior, porquanto há a possibilidade de o devedor
alienar o automóvel objeto do litígio. Além do exposto, vale ressaltar que a efetivação da tutela
provisória observará normas referentes ao cumprimento provisório da sentença naquilo que
for cabível, conforme estabelece o parágrafo único do artigo 297 da Lei 13.105 de 2015.
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela
provisória.
Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento
provisório da sentença, no que couber.
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Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz motivará
seu convencimento de modo claro e preciso.
Veja que o Novo Código estabelece que a decisão a qual conceder, negar, modificar ou revogar
a tutela provisória deverá ser motivada. Então, fundamentar a decisão judicial é de extrema
importância. Corrobora-se o raciocínio acima por meio da leitura dos artigos 93, IX, da Consti-
tuição Federal e 489, § 1º, da Lei de Ritos.
Linhas acima, comentei sob a perspectiva do tempo com relação à tutela de urgência, cujo
momento pode ser antecedente (antes do pedido principal) ou incidente (como por exemplo,
no curso do pedido principal). Quanto à competência para o julgamento da tutela provisória,
ela será requerida ao Juízo da causa (quando incidente) e, quando antecedente, será decidida
pelo Juízo competente para conhecer do pedido principal feito pela peça vestibular ajuizada
(há um prognóstico), conforme o artigo 299 da Lei de Ritos. O parágrafo único do artigo 299
estabelece que salvo disposição especial, na ação de competência originária de Tribunal e
nos recursos, a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apre-
ciar o mérito.
Diante do exposto no parágrafo acima, a competência para concessão da tutela se dará:
• Incidente: juízo da causa.
• Antecedente: juízo competente para conhecer o pedido principal.
Chamo sua atenção para o fato de que a tutela em caráter incidental não depende do paga-
mento de custas.
Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo com-
petente para conhecer do pedido principal.
Parágrafo único. Ressalvada disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e
nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o
mérito.
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Da Tutela de Urgência
Querido(a), quando nos referimos à urgência em nosso cotidiano, estamos diante de situa-
ções nas quais o fator tempo é primordial no desfecho de algum fato. Com a tutela de urgência
não é diferente, voltemos ao exemplo do início da aula, quando uma pessoa que precisa da
realização de uma cirurgia cardíaca ou mesmo um leito em Unidade de Terapia Intensiva. Cer-
tamente, ela não poderá esperar por uma decisão oriunda de um processo de conhecimento.
Diante do caso supramencionado, pode-se conseguir uma intervenção cirúrgica por meio
da concessão de tutela de urgência, a qual deverá atender a dois requisitos:
• Probabilidade do direito (fumus boni iuris): o qual é caracterizado por ser provável
que a pessoa tenha direito aquilo que é pedido ao Juiz (o qual pode ser atestado por
documentos). No caso do enfermo, ele tem, por imperativo constitucional, direito à
vida e à saúde e o Julgador visualiza esse fato, por meio de exames cardíacos com-
probatórios da patologia, e se convence de que o decurso temporal poderá causar
agravo à condição vital.
• Perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora): caracteriza-
do pelo fato de que a situação pode levar ao dano, lesão ao direito daquele que o plei-
teia, o qual pode ser irreparável (no caso ilustrado acima, aquele que possui o problema
cardíaco ser lesado no diz respeito ao direito à vida e à saúde), ou à utilidade do pro-
cesso uma vez que, se não for conferido o direito, pode-se perder o objeto da discussão
do processo (a vida ou a saúde do enfermo, no caso supratranscrito), o que acarretaria
a perda de eficácia da demanda.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabi-
lidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Posto isso, temos a seguinte operação fundamental (e é fundamental, mesmo! Não espere
por uma fórmula de Báskara aqui não!):
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rossimilhança do direito’, substituídas pelos termos acima mencionados. Para além do expos-
to, cumpre destacar que há um requisito negativo para a concessão da tutela de urgência sa-
tisfativa qual seja: não é admitido que a tutela de urgência mencionada seja capaz de produzir
efeitos irreversíveis (como no caso da demolição de um prédio, afinal, pense em uma situação
complicada de restituir ao estado anterior, ao status quo ante). Vejamos o que estabelece o
artigo 300, § 3º, do Novo Código de Processo Civil.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabi-
lidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
(...)
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Estimado(a) leitor(a) sabe-se que em uma demanda o Juiz poderá proferir uma sentença
favorável ao autor, ao réu ou parcialmente favorável a ambos. Com base nesse raciocínio, o
Juiz pode verificar que a concessão de uma tutela provisória de urgência pode causar dano
à outra parte e exigir uma caução real (que recaí sobre coisas, garantia real) ou fidejussória
(uma garantia pessoal, alguém que possa ressarcir eventuais prejuízos sofridos por uma das
partes). Contudo, chamo sua atenção para o fato de que as aludidas garantias podem ser dis-
pensadas em caso de hipossuficiência econômica.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
A tutela de urgência pode ser concedida por meio de liminar (logo no início da demanda)
e sem a oitiva da outra parte, do réu ou após uma audiência de justificação (que pode ocorrer
quando o julgador precisa ter mais elementos acerca dos requisitos para conceder a tutela
provisória de urgência).
Agora, como mencionado em linhas acima, é possível que o Juiz avalie que a concessão
da tutela provisória de urgência possa gerar perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão
antecipatória e, em razão disso, não a conceder Nesse sentido, imagine uma situação fática
que envolva um dano ambiental, em que, muitas vezes, será dotada de irreversibilidade.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irre-
versibilidade dos efeitos da decisão.
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Querido(a) comentei, linhas acima, que o Juiz possui um poder geral de cautela, cujo esco-
po é de assegurar um direito, como no caso de devedor que caminha para a insolvência e tem
em seu desfavor uma medida que assegure o posterior direito ao credor. O novo Código de Pro-
cesso Civil elenca, por meio do artigo 301, as medidas de natureza cautelar (assecuratórias)
que podem ser tomadas para assegurar que o direito posterior seja efetivado, quais sejam:
• Arresto: é caracterizado pela apreensão de bens indeterminados para garantir o adim-
plemento de quantia certa. Arresta-se diversos bens, a fim de atingir valor suficiente
para saldar a dívida.
• Sequestro: incide sobre bens determinados, adequada para relações obrigacionais de
entrega de coisa. Ocorre, a titulo ilustrativo, quando incide sobre um carro objeto de
compra e venda.
• Arrolamento de bens: conserva os bens, os arrola, os lista por meio de depósito, com
um depositário. Como no caso de inventário, cujo inventariante será o responsável pelo
acervo patrimonial.
• Registro de protesto contra alienação: embora não retire a propriedade do bem, isto é,
o proprietário conserva os poderes relativos à propriedade, encartados no artigo 1.228
do Código Civil de 2002, o grava de ônus e, acaso sejam alienados, o adquirente não
poderá alegar boa-fé, pois existirá uma averbação em cartório.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea
para asseguração do direito.
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Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:
I – a sentença lhe for desfavorável;
II – obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para
a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
A parte que obteve a liminar em tutela em caráter antecedente deve fornecer formas ne-
cessárias para citar o réu em cinco dias, sob pena de ser responsabilizada.
A indenização referente às hipóteses consignadas nos artigos I a IV, será liquidada nos autos
em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.
Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:
I – a sentença lhe for desfavorável;
II – obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para
a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
III – ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;
IV – o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida,
sempre que possível.
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Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:
I – a sentença lhe for desfavorável;
II – obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para
a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;
III – ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;
IV – o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida,
sempre que possível.
Letra a.
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final, ou seja, poderá fazer uma petição simples e indicar na peça inicial a tutela antecipada.
Nesse momento, expõe-se o litígio, a controvérsia, o que se pretende, o valor da causa conside-
rando o pedido final, além do binômio (probabilidade do direito mais o perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo). Essa seria uma fase preliminar.
Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial
pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com
a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado
útil do processo.
Conquanto o Código estabeleça o prazo de 15 dias para confirmação do pedido da tutela final
(prazo padrão do Novo Código), o Juiz poderá fixar prazo maior para o ato confirmatório, ou
seja, a Nova Codificação está mais operável para o Julgador. Veja, se o aditamento não for
realizado, o processo será extinto sem julgamento de mérito!
Após a dinâmica narrada, o réu será citado e intimado para audiência de conciliação e
autocomposição e não sendo possível acordo, terá 15 dias para contestar o que fora alegado
pelo requerente da ação.
Agora, é possível que o Juiz, ao examinar o pedido de tutela, entenda que não há elemen-
tos para a concessão do instituto antecipatório e, com isso, determinar a emenda da exordial
em 5 (dias). Perceba que é um prazo que difere da regra da Lei de Ritos! Se a determinação
não for cumprida, a inicial pode ser indeferida e o processo extinto sem julgamento de mérito,
consoante o § 6º artigo 303 combinado com o do artigo 485 da Lei de Ritos.
§ 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdi-
cional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e
de o processo ser extinto sem resolução de mérito.
(...)
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Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I – indeferir a petição inicial;
(...)
Somente a tutela de urgência pode ser antecedente. Não existe tutela de evidência antece-
dente, pois é feita junto com o pedido principal.
Agora chamo sua atenção para uma situação de extrema importância para o assunto ora
tratado, refere-se à estabilização dos efeitos da tutela. Veja, se a tutela de urgência for reque-
rida em caráter antecedente, o réu será citado e intimado para autocomposição e mediação,
e se esta for infrutífera, poderá contestar em 15 dias. Certo! Após os fatos narrados, o Juiz
poderá conceder a tutela e, se a parte a quem a decisão for desfavorável desejar recorrer, po-
derá interpor agravo de instrumento, lastreado pelo artigo 1015, I, do Código de Processo Civil.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I – tutelas provisórias;
(...)
Ok! Porém, caso a parte sucumbente não manifeste inconformismo e, com efeito, não
interpuser recurso, não agravar, a tutela torna-se estável, ou seja, haverá a estabilização da
decisão em sede de tutela antecipada (consoante o artigo 304 da lei 13.105 de 2015) e o pro-
cesso será extinto.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
Veja, se o juiz conceder a tutela antecipada e o réu não recorrer, o processo é extinto e a
decisão torna-se estável, sendo que os efeitos da decisão continuam preservados.
A tutela só será estabilizada conforme o artigo 304 se for caso de tutela antecipada de urgên-
cia em caráter antecedente, o que não é aplicado à tutela cautelar ou de evidência.
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Além do exposto, a tutela antecipada conservará todos os efeitos a ela colimados (pre-
tendidos) enquanto não houver reforma ou invalidação da concessão em sede de decisão
de mérito.
Chamo sua atenção, para o fato de que o Juiz ter concedido a tutela antecipada não faz
coisa julgada, de modo que o direto de rever, reformar ou invalidar a decisão proferida, extin-
gue-se em 2 (dois anos) contados a partir da ciência da decisão que extinguiu o processo.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extin-
gue-se após 2 (dois) anos, a partir da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do
§ 1º.
Não é cabível ação rescisória para atacar a decisão que concede a tutela, portanto não há de
se falar em coisa julgada.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efei-
tos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por
uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo.
Estimado(a) leitor(a), uma vez estabilizada, qualquer uma das partes pode promover uma
ação autônoma para discutir a decisão exarada na tutela antecipada, no prazo de 2 anos, para
se pedir a reabertura da discussão sobre a questão. Depois desse prazo de 2 anos, a decisão
fica estabilizada. Concedida a tutela, tem-se dois anos para pedir o que quiser. Depois desse
prazo, não há mais como pedir nada, nem mesmo rescisória. Ademais, segundo o Enunciado
33 do Fórum Permanente de Processualistas Civis (FPPC): “Não cabe ação rescisória nos ca-
sos de estabilização da tutela antecipada de urgência”.
Ocorre que essa estabilidade não é coisa julgada, pois a coisa julgada estabiliza a decisão,
o conteúdo, a norma individualizada. O que fica estabilizado, nesse caso, são os efeitos da tu-
tela antecipada, as consequências, não sendo coisa julgada. Agora, cumpre destacar que esse
tema é, digamos assim, “espinhoso”, não é pacífico.
Vamos organizar o que foi estudado por meio de um esquema:
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Se não houver recurso por parte do sucumbente, haverá a estabilização da tutela antecipada
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petição inicial com a indicação da lide, do fundamento do litígio, da exposição sucinta do direito
que tem por escopo assegurar o binômio em que se arvora a concessão da tutela de urgência,
qual seja: probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter antecedente
indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se objetiva assegurar e o pe-
rigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, o juiz
observará o disposto no art. 303.
Cumpre destacar que se o sujeito entrar com a cautelar e, na realidade, for de caráter sa-
tisfativo, prossegue pelo procedimento do art. 303 – tutela satisfativa (princípio da fungibili-
dade). O reverso também pode ser feito. Há uma convertibilidade
Após o procedimento acima citado, o réu contará com 5 (cinco) dias (observe bem esses
prazos porque saem da regra da codificação vigente, os quinze dias como padrão de contes-
tação) para contestar o pedido realizado em sede de tutela cautelar em caráter antecedente,
atitude processual que acaso não seja feita acarretará aceitação dos fatos alegados pelo
autor. O prazo mencionado também é o lapso conferido pela Lei de Ritos para indicação de
provas. Caso o réu não apresente contestação, o Juiz terá 5 (dias) para decidir sobre o pedido
de tutela cautelar.
Art. 306. O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas
que pretende produzir.
Art. 307. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos
pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum.
Observe que o parágrafo único indica que se houver contestação por parte do réu, o pe-
dido de tutela antecipada em caráter antecedente fluirá pelo procedimento comum, ou seja,
com as formalidades inerentes a esse tipo de procedimento.
Bem, chamo sua atenção para o fato de que se a tutela cautelar antecedente for efeti-
vada, isto é o autor foi beneficiado, ele terá de formular o pedido principal (a ser examinado
pelo Juiz de forma mais exauriente) em 30 (trinta) dias. o qual poderá ser apresentado nos
mesmos autos nos quais foi requerida a tutela cautelar, o que não depende de novas custas
processuais (as quais foram estabelecidas antes).
Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de
tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.
§ 1º O pedido principal pode ser formulado conjuntamente com o pedido de tutela cautelar.
§ 2º A causa de pedir poderá ser aditada no momento de formulação do pedido principal.
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§ 3 Apresentado o pedido principal, as partes serão intimadas para a audiência de conciliação
º
ou de mediação, na forma do art. 334, por seus advogados ou pessoalmente, sem necessidade de
nova citação do réu.
§ 4º Não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335.
Amigo(a), caso o autor não deduza o pedido principal no prazo legal (30 dias), a medida
não seja efetivada no prazo de 30 (trinta) dias, o Juiz julgar improcedente o pedido principal
ou extinguir o processo sem resolução de mérito, a eficácia da tutela de urgência anteceden-
te terá sua eficácia cessada, de modo que a parte só poderá renovar o pedido formulado, se
existir um novo fundamento para concessão, conforme o artigo 309 da Lei de Ritos.
Amigo(a), disse a você que o Juiz poderá negar o pedido de tutela cautelar, esse é um
resultado possível. Entretanto, o aludido indeferimento não influirá no julgamento do pedido
principal, exceto se o motivo do Julgador para indeferir o pleito se fundamentar em reconhe-
cimento de prescrição (perda da pretensão) ou decadência (efeito corrosivo do tempo sobre
o direito alegado).
Art. 310. O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem
influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência
ou de prescrição.
Isso porque não há coisa julgada em relação ao direito acautelado. Mas perceba que em
relação ao direito à cautela tem coisa julgada.
Amigo(a). chamo sua atenção para o fato de qualquer das partes podem requerer as tute-
las provisórias.
Enfim, feitas as considerações, vamos esquematizar tudo o que foi dito acerca da tutela
cautelar requerida em caráter de urgência, venha comigo:
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Segundo o Superior Tribunal de Justiça, é possível que seja realizado o requerimento de an-
tecipação dos efeitos da tutela em sustentação oral (STJ, 4ª Turma. REsp 1.332.766-SP, Rel.
Min. Luís Felipe Salomão, julgado em 01/06/2017 (Info 608)).
Da Tutela de Evidência
Como dito, linhas acima, a tutela de evidência é uma espécie do gênero tutela provisória.
Bem, pode-se dizer que, quando se fala em evidência, em linhas gerais, refere-se a algo
mais claro, sobre o qual recaí um juízo de alto grau de probabilidade de direito (fumus boni
iuris). Ora, o raciocínio exposto, à luz do Código de Processo Civil, traz a análise de um direito
material que está bem evidente, arvorado nas hipóteses previstas no artigo 311 do Código de
Processo Civil.
O primeiro ponto digno de nota, no que se refere ao assunto, diz respeito ao fato de que a
tutela de evidência não depende da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado
útil ao processo, então, o binômio é prescindível, desnecessário (algumas bancas adoram
utilizar esse termo).
A tutela de evidência é uma tutela provisória concedida apenas com base na demonstra-
ção de evidência (fato que autoriza uma tutela provisória) do direito da parte, sem urgência.
Nas lições do ilustre professor Alexandre Freitas Câmara: “Denomina-se tutela da evidên-
cia à tutela provisória, de natureza satisfativa, cuja concessão prescinde do requisito da ur-
gência (art. 311). Trata-se, então, de uma tutela antecipada não urgente, isto é, de uma medida
destinada a antecipar o próprio resultado prático final do processo, satisfazendo-se na prá-
tica o direito do demandante, independentemente da presença de periculum in mora. Está-se,
aí, pois, diante de uma técnica de aceleração do resultado do processo, criada para casos em
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que se afigura evidente (isto é, dotada de probabilidade máxima) a existência do direito ma-
terial” (Câmara, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro – 6. ed – São Paulo: Atlas,
2020. P. 172).
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
Perceba, estimado(a) leitor(a), que não é necessária a demonstração do perigo de dano
ou risco ao resultado útil do processo. Entretanto, é necessário que algumas situações sejam
caracterizadas, as quais passo a analisar com você logo abaixo:
Temos uma “zona de penumbra”, gris, em relação aos conceitos acima, porquanto não
possuem uma definição precisa, mas entende-se que a parte adota condutas que protelam
a decisão, a marcha do processo, como ouvir uma testemunha que está em outro país, mas
que em nada contribui para o deslinde da causa, apenas para protelar “ganhar tempo” quan-
to à condenação, ou a despeito dos limites que o direito impõe se excede na finalidade dele.
Nesse caso, é uma tutela de evidência punitiva ou sancionatória, com o objetivo de punir o
comportamento abusivo.
II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firma-
da em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
No inciso supra, verifica-se que é cabível a tutela de evidência quando o fato debatido
contiver documentos probatórios suficientes para comprovar o direito, como por exemplo, um
contrato de compra e venda cabal acerca do negócio jurídico e tese firmada em julgamento de
casos repetitivos acerca dos fatos ou súmulas vinculantes. É hipótese que admite concessão
de liminar (logo no início).
Professor, pedido reipersecutório... Que isso? Acho que já tomei um remédio com esse
nome! Rs. Amigo(a), isso se refere a perseguir a coisa, no sentido de tê-la de volta. Essa obri-
gação, advém da relação obrigacional (relativa a um contrato de depósito) por meio do qual al-
guém está como depositário de um bem e deve restituí-lo da forma que a coisa se encontrava.
Nesse caso, o Juiz pode decidir liminarmente sobre a tutela.
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Vale ressaltar que eliminaram a ação de depósito e acrescentaram aqui a tutela de evidên-
cia. Aqui estamos diante de um pedido para entrega de coisa (medida de sub-rogação), que
normalmente é efetivado por busca e apreensão, mas que o Código de Processo Civil manda
que seja efetivado sob pena de multa (execução por coerção).
IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do di-
reito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Nesse caso, a petição traz elementos probatórios tais, os quais evidenciam o direito, que
o Magistrado não necessita instruir mais o processo para se convencer daquilo que alega o
autor e o adverso não consegue refutá-las.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente, sem ouvir a
outra parte (inaudita altera parte).
Amigo(a), em que pese respeitável entendimento de alguns autores no sentido de que o rol
previsto no artigo 311 é taxativo, sigo a corrente de pensamento a qual entende se tratar de rol
exemplificativo, na perspectiva de que o artigo 311 não é o único a prever a tutela de evidência.
Nesse sentido, veja as ações monitórias e liminar nas ações possessórias.
Chamo sua atenção para o fato de qualquer das partes podem requerer as tutelas
provisórias.
Querido(a) companheiro(a), virtual, antes dessa bateria de exercícios, despeço-me de você,
por meio daquele habitual agradecimento pela companhia e confiança, mas não sem antes de
te elogiar pela chegada até aqui. Parabéns! Você está no caminho certo, acredite! O(a) estu-
dante deve fazer sua parte, estudar, com foco na prova e na aprovação. Hoje, finalizo nosso
bate-papo com um diálogo do extraordinário filme, O Último Samurai, entre o capitão Nathan
Algren (interpretado por Tom Cruise) e Katsumoto (Ken Watanabe) antes de enfrentarem a
derradeira batalha entre os samurais e o exército do Japão.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (2015/CESPE/TCE-RN/ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO - CARGO 2) No que diz respeito
às normas processuais, à função jurisdicional, à petição inicial e ao tempo e lugar dos atos
processuais, conforme o Novo Código de Processo Civil, julgue o item que se segue.
Com o objetivo de garantir valores fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de
1988, é vedado ao juiz conceder tutela provisória de urgência contra uma das partes sem que
ela seja previamente ouvida.
A tutela provisória de urgência poderá ser concedida sem que a parte seja previamente ouvida.
Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I – à tutela provisória de urgência;
Errado.
Negativo, vimos, no decorrer da aula, que a tutela de urgência poderá ter natureza satisfativa
e cautelar, conforme o parágrafo único do artigo 294 da Lei de Ritos.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
Errado.
Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.
Errado.
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Conforme o artigo 294, parágrafo único, ambas podem ser concedidas em caráter anteceden-
te e incidental.
Veja, a assertiva se alinha com o que estabelece o artigo 304, § 5º, do Novo Código.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a
tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por
decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a
medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela
antecipada foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, ex-
tingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos
do § 1º.
Certo.
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Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial
pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com
a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado
útil do processo.
(...)
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
Letra d.
Conforme comentei, logo no início da aula, esse é um caso em que é cabível a tutela de urgência
em razão da probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco útil ao resultado do processo.
Certo.
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Veja, no decorrer da aula, vimos que a tutela provisória pode ser de urgência e, aí sim, haver a
demonstração da probabilidade do direito e do perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo. Porém, a tutela de evidência não depende da demonstração do perigo de dano ou
de risco ao resultado útil do processo, o que torna a questão incorreta. Nesse sentido, veja o
artigo 311 do NCPC.
Errado.
Querido(a), a questão está correta, porquanto, segundo o artigo 303, § 6º, da Lei de Ritos, se
o Juiz entender que não há elementos suficientes para conceder a tutela antecipada, deter-
minará a emenda inicial no prazo de 5 dias sob pena de extinção do processo sem resolução
de mérito.
(...)
§ 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdi-
cional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e
de o processo ser extinto sem resolução de mérito.
Certo.
Esses elementos são exigidos para a tutela de urgência e não para a tutela de evidência, ao
contrário do que assevera a questão mencionada.
Errado.
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I – Certo. O item está correto, conforme o artigo 303, § 1º, inciso I da Lei de Ritos.
II – Errado. Consoante o artigo 303, § 3º, não haverá incidência de novas custas processuais.
III – Certo. O item está correto, conforme o artigo 303, § 2º, inciso I da Lei de Ritos.
Letra c.
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Bem, a tutela provisória pode sim ter a natureza satisfativa, a fim de satisfazer o direito. Já a
natureza cautelar se presta a resguardar o direito a ser satisfeito.
Errado.
Art. 310. O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem
influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência
ou de prescrição.
b) Errada. Na verdade, o réu será citado para contestar o pedido no prazo de 5 dias, consoante
o artigo 306 da lei de ritos.
Art. 306. O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas
que pretende produzir.
c) Errada. A tutela provisória cautelar não produzirá efeitos para sempre, terá seus efeitos de-
terminados até que a situação que a autorizou cesse ou quando houver o exame exauriente da
questão, ou seja, será definitiva por sentença. Caso a eficácia da cautelar seja cessada, a parte
só poderá renovar o pedido sob novo fundamento, consoante o § único do artigo 309.
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III – o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo sem
resolução de mérito.
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à parte reno-
var o pedido, salvo sob novo fundamento.
d) Certa. A questão está em consonância com o que estabelece o artigo 308 do Código de
Processo, veja comigo:
Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de
tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.
e) Errada. O parágrafo 1º do artigo 308 da Lei de Ritos consigna que o pedido principal pode
ser formulado com o pedido de cautelar, ou seja, conjuntamente.
§ 1º O pedido principal pode ser formulado conjuntamente com o pedido de tutela cautelar.
Letra d.
a) Certa. Querido(a), a assertiva estabelece exatamente o que prevê o artigo 296 do Código.
Confira comigo:
Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer
tempo, ser revogada ou modificada.
Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia du-
rante o período de suspensão do processo.
b) Errada. Vimos, durante a aula, que o julgador tem o dever de motivar a decisão proferida,
consoante o artigo 298 da Lei de Ritos. Isso vale tanto para decisão que concede como a que
nega a tutela provisória.
Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz motivará
seu convencimento de modo claro e preciso.
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c
) Errada. A tutela provisória é gênero que admite duas espécies: de urgência e de evidência, ou
seja, não há de se falar apenas de urgência para a existência a aludida proteção jurisdicional.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
e) Errada. Não, como visto em aula, a tutela proposta em caráter incidental, tramita junto com
a principal e independe de custas.
Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.
Letra a.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
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II – Certo. De fato, para efetivar a tutela cautelar é possível o mediante arresto, sequestro, arro-
lamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea
para asseguração do direito, o que consagra o poder geral de cautela do juiz.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea
para asseguração do direito.
III – Certo. O item se fundamenta no caput do artigo 311, e no inciso III do aludido dispositivo,
veja comigo:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabi-
lidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
Certo.
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a) Certa. Quando a tutela e requerida em caráter incidental ela é interposta após a petição
inicial, independe do pagamento de custas consoante o artigo 295 do Código.
Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.
b) Errada. A tutela de evidência não será concedida em caráter antecedente, haja vista não
estarmos diante de um caso no qual haja perigo de dano ou de grave reparação ou que afronte
o resultado útil do processo.
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em
caráter antecedente ou incidental.
c) Errada. Veja, não estamos diante de um caso de sentença em definitivo. O que ocorre é uma
estabilização dos efeitos da tutela. De fato, o réu terá dois anos para rediscutir a matéria, mas
não será por meio de ação rescisória (mas por ação revisional), haja vista não ser o caso de
coisa julgada.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
§ 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto.
§ 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a
tutela antecipada estabilizada nos termos do caput.
§ 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por
decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º.
§ 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a
medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela
antecipada foi concedida.
§ 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-
-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º.
§ 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efei-
tos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por
uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo.
d) Errada. A assertiva está correta até o ponto em que versa sobre o perigo de dano ou resul-
tado útil do processo. Entretanto, o abuso de direito não admite liminar, consoante estatui o
artigo 311, o qual prevê a concessão em caráter liminar nas hipóteses dos incisos II e III do
mencionado dispositivo, veja comigo:
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Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de
dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:
I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;
II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firma-
da em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de
depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação
de multa;
IV – a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do di-
reito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.
e) Errada. Não há restrição ao cabimento de tutela provisória quando se tratar de denunciação
à lide, ao contrário do que afirma a questão.
Letra a.
a) Errada. Não é necessária a caução prévia, a qual pode ser dispensada em casos de hipos-
suficiência econômica do postulante.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabi-
lidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
b) Certa. Essa é a nossa! São os pressupostos autorizadores da concessão da aludida tutela,
conforme o artigo 300 da Lei de Ritos.
c) Errada. O § 3º do artigo 300 estabelece o contrário.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irre-
versibilidade dos efeitos da decisão.
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Tutela Provisória
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d) Errada. Negativo, a natureza cautelar justifica o arrolamento de bens e é possível na tutela
de urgência de natureza cautelar.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea
para asseguração do direito.
e
) Errada. Não, vimos que embora as garantias mencionadas pela assertiva sejam admitidas
pela legislação, elas podem ser dispensadas a depender da situação econômica do postulante.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
Letra b.
a) Errada. Não é necessária a audiência de justificação para que a tutela de urgência seja
concedida, a qual pode ser concedida liminarmente.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabi-
lidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução
ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
b) Certa. A questão se harmoniza com o que estabelece o artigo 304 da Lei de Ritos, confira
comigo:
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Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
c) Errada. Ao contrário do que a assertiva assevera, na tutela de evidência não é necessária a
comprovação do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, os quais são exigidos
na tutela de urgência.
d) Errada. Conforme o artigo 308 do Código, o prazo para formular o pedido principal é de 30
dias.
Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo
de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de
tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.
e) Errada. É possível a concessão de liminar, veja comigo:
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perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, mas será a petição inicial indeferida se
o pedido tiver natureza antecipatória.
e) efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de
trinta dias, em autos apensos e mediante o pagamento de novas custas processuais.
a) Certa. A assertiva se alinha ao que estabelece o § 1º, I do artigo 303, da lei de ritos.
Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial
pode limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com
a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado
útil do processo.
§ 1º Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:
I – o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada
de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro
prazo maior que o juiz fixar;
b) Errada. Ao contrário do que a assertiva afirma, o rol mencionado é relativo ao poder de cau-
tela do juiz.
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea
para asseguração do direito.
c) Errada. A tutela de evidência não tem como imperativo a demonstração do perigo de dano
ou risco ao resultado útil ao do processo.
d) Errada. Negativo! A tutela pode ser antecipatória e a petição não será indeferida por esse
motivo. (vide artigo 305 e 303).
e) Errada. A assertiva não se alinha com o que prevê o artigo 308 da lei de ritos.
Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de
30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de
tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais.
Letra a.
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Veja, consoante o artigo 295 da Lei de Ritos: “A tutela provisória requerida em caráter inci-
dental independe do pagamento de custas”.
Errado.
Consoante o artigo 311 da Lei de Ritos: “A tutela da evidência será concedida, independente-
mente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:”.
Certo.
Veja, consoante o artigo 295 da Lei de Ritos: “A tutela provisória requerida em caráter inciden-
tal independe do pagamento de custas”.
Errado.
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exaustivamente comprovados por documentos idôneos, razão pela qual o juízo concedeu a re-
ferida tutela antecipada e determinou a intimação do requerido para que cumprisse a decisão.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se segue, concernentes à tutela
provisória.
Caso o estado da Federação não interponha recurso contra a concessão da tutela anteci-
pada, essa decisão se tornará estável, não podendo ser modificada ou revogada pelo Poder
Judiciário.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 , torna-se estável se da decisão que
a conceder não for interposto o respectivo recurso.
Errado.
Segundo o artigo 297 da Lei de Ritos: “O juiz poderá determinar as medidas que considerar
adequadas para efetivação da tutela provisória. Parágrafo único. A efetivação da tutela provi-
sória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber”.
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II – Uma vez estabilizada a tutela antecipada antecedente, pode o interessado propor ação
rescisória no prazo de dois anos.
III – O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem
influi no julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de deca-
dência ou de prescrição.
Está correto o que se afirma em
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
I – Certo. De fato, o juiz pode exigir caução real ou fidejussória para conceder a tutela de ur-
gência, com o objetivo de ressarcir eventuais danos que a parte possa sofrer. Lembro a você
que o Julgador pode dispensá-la em caso de hipossuficiência, consoante o artigo 300, § 1º
do Código de Processo Civil.
II – Errado. Não, vimos no decorrer da aula que a estabilização da tutela não faz coisa julga-
da e, por conseguinte, não é atacável por meio de ação rescisória, vide § 6º do artigo 304 da
Lei de Ritos.
III – Certo. Esse é o teor do artigo 310 da legislação processual, mais uma vez chamo sua
atenção, atento(a) concurseiro(a) para a leitura dos dispositivos legais durante a aula, pois,
seguramente, te ajudará a acertar questões... Acredite em mim!
Letra c.
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a) Errada. Negativo, vimos que o artigo 311 do NCPC traz hipóteses para a concessão da tutela
de evidência.
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Segundo o artigo 311, III: “A tutela da evidência será concedida, independentemente da de-
monstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: (...)III - se
tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de de-
pósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação
de multa”.
Letra c.
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GABARITO
1. E 11. c 21. E
2. E 12. E 22. C
3. E 13. E 23. E
4. E 14. d 24. E
5. C 15. a 25. C
6. d 16. a 26. c
7. C 17. a 27. a
8. E 18. b 28. e
9. C 19. b 29. c
10. E 20. a
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Servidor Público desde 2007, aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais: Professor da
Secretaria de Educação do Distrito Federal; Analista do Tribunal Regional do Trabalho 10ª Região; Agente
de Polícia Civil do Distrito Federal e Escrivão de Polícia Civil do Distrito Federal (cargo ocupado nos tempos
atuais)
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