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REFORÇO DE

ESTRUTURAS COM
POLÍMEROS
REFORÇADOS COM
FIBRAS (FRP)
GENERALIDADES
• A aplicação principal deste sistema de
reforço está nos elementos que
necessitam de acréscimo aos esforços de
tração.
• Apresentam grande vantagem sobre os
reforços com chapas de aço em relação
ao peso dos elementos de reforço e
velocidade de aplicação.
• Podem ser utilizados também para reforço
ao cisalhamento e compressão.
GENERALIDADES
• São utilizadas para aumento da
capacidade resistente do elemento e
também para melhorar sua ductilidade.
• Para utilização como elemento de reforço
estrutural é costume trabalhar-se mais
frequentemente com compósitos de fibra
de carbono de elevada resistência à
tração e com módulo de elasticidade
semelhante ao do aço de construção.
TIPOS DE REFORÇO
Reforço para flexão
• Este tipo de reforço leva ao aumento da
carga máxima e à redução da deformação
por ruptura.
• Um elemento de reforço em material
composto, aplicado à superfície inferior de
uma viga, contribui, junto com as armaduras,
para a resistência aos esforços de tração.
TIPOS DE REFORÇO
TIPOS DE REFORÇO
Reforço para corte
• Para aumentar a eficácia do sistema de
reforço flexional e evitar o colapso por
cisalhamento, pode-se recorrer à aplicação
de uma amarração nas zonas terminais do
reforço flexional, que aumenta a resistência
ao cisalhamento e evita o descolamento do
reforço.
• Geralmente é feito um reforço em “U” nos
lados acessíveis da peça.
TIPOS DE REFORÇO
TIPOS DE REFORÇO
Reforço para compressão
• Para aumentar a capacidade da peça faz-se
um cintamento do elemento, dispondo as
fibras perpendicularmente ao eixo da carga,
de modo a bloquear a dilatação transversal.
• O comportamento do elemento comprimido é
determinado pelas características mecânicas
das fibras utilizadas , pelo número de
camadas e pela superposição da amarração
do confinamento.
TIPOS DE REFORÇO
MATERIAIS PARA REFORÇO
FIBRAS
• As fibras utilizadas nos compostos são
principalmente fibras de carbono, fibras de vidro
e fibras aramídicas (Kevlar).
• CFRP (com fibras de carbono), GFRP (com
fibras de vidro) e AFRP (com fibras aramídicas).
• Tanto para fibras de carbono como as
aramídicas existem diversas classes de produto
que privilegiam o módulo de elasticidade (HM)
ou a resistência a tração (HT).
MATERIAIS PARA REFORÇO
Aplicações:
• Reforço estrutural de
placas cimentícias;
• Reforço estrutural de
gesso acartonado;
• Reforço estrutural para
pisos de concreto;
• Reforço estrutural para
reboco;
• Reforço estrutural para
Fibras de vidro piso elevado.
MATERIAIS PARA REFORÇO
Fibras de carbono Fibras aramídicas
UTILIZAÇÃO DE FOLHAS FLEXÍVEIS
DE CARBONO PRÉ-IMPREGNADAS
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
As fibras de carbono resultam do processo de
carbonização de fibras de polímeros
orgânicos, sendo suas características
mecânicas diretamente dependentes da
estrutura molecular obtida.
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

Para a utilização como elemento de reforço


estrutural é costume trabalhar-se mais
freqüentemente com compósitos de fibras
de carbono de elevada resistência à tração
e com módulo de elasticidade semelhante
ao do aço de construção.
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
• A forma comercial mais empregada para
aumento da ductilidade e/ou da
resistência das estruturas de concreto
armado são as folhas flexíveis pré-
impregnadas.
• O elemento compósito é formado quando
da adição da resina de colagem, criando
uma matriz altamente resistente.
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
Aspecto das folhas flexíveis pré-impregnadas de
fibras de carbono em pormenor- (à esquerda) e em
rolo contínuo (à direita)
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
• A resina a utilizar na colagem deverá ter
resistência e dureza adequadas para a
transferência do esforço de corte entre a
folha e o concreto.
• Deve ser também suficientemente elástica
para prevenir a ruptura frágil nesta interface.
• É fundamental que a quantidade de resina
seja a estritamente necessária à colagem,
para que não haja alteração das
características do compósito (quanto mais
resina, maior o peso e menor a resistência).
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
• A adesão à superfície existente,
previamente impregnada com um primário
(resina epoxídica muito fluida) é feita por
aplicação direta da folha flexível de fibras de
carbono,
• A colagem é garantida pela formação do
elemento compósito quando da aplicação de
uma fina camada de resina epoxídica,
• O compósito permite a fácil moldagem do
conjunto às diversas formas geométricas da
superfície receptora, sem que haja perda de
linearidade (entrelaçamento) entre as fibras.
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
Os compósitos de fibras de carbono em
matrizes de resina epoxídica apresentam,
em comparação com o aço de construção,
para uma mesma espessura, um quarto do
peso e resistência à tração oito a dez vezes
maior, para o mesmo módulo de
elasticidade.
SISTEMA DE APLICAÇÃO
• Pode-se dividir o processo de aplicação
em duas etapas distintas: a de
preparação da superfície receptora e a de
aplicação do compósito propriamente
dito.
• A superfície de concreto precisa ser
cuidadosamente trabalhada, através de
esmerilagem para remover as sujeiras e
a fina camada de nata de cimento que
reveste os elementos de concreto.
SISTEMA DE APLICAÇÃO
• Caso existam defeitos geométricos ou de
execução ao longo da superfície a ser
revestida, estes deverão ser reparados
pela aplicação de argamassas epoxídicas
alisadas a espátula.
• As arestas vivas deverão ser
arredondadas, de forma a apresentarem
um raio mínimo de curvatura da ordem
dos 30 mm.
SISTEMA DE APLICAÇÃO
• Aplicar o primer. Este primer tem a função de
melhorar as características do concreto da
superfície e garantir a plena adesão do
compósito.
• Decorrido um intervalo de aproximadamente uma
hora após a aplicação do primer, deverão ser
aplicados, seqüencialmente:
1. A resina de colagem (undercoating),
2. A folha flexível de fibras de carbono
(previamente desenrolada e cortada com uma
tesoura, à rigorosa medida do reforço a ser
executado)
3. A camada final de resina de recobrimento das
fibras (overcoating).
SISTEMA DE APLICAÇÃO
SISTEMA DE APLICAÇÃO
• O excesso de resina deverá ser
cuidadosamente removido.
• A eventual aplicação de outras camadas
é imediata, servindo a camada
precedente como base para as seguintes.
É no entanto possível diferir, no tempo, a
aplicação das sucessivas camadas em
até uma semana, desde que se aplique,
sobre a resina endurecida, uma nova
camada de resina fresca (undercoating).
SISTEMA DE APLICAÇÃO

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