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Capacitações completas para um mercado competitivo

LOGÍSTICA
Logística

Rafael Batinga
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Objetivos deste módulo

Ensinamentos

Objetivo
Apresentar a você quais são os fundamentos essenciais de Logística para o desenvolvimento desse
pilar do World Class Manufacturing dentro da organização.

Perguntas de orientação:
✓ O que é o pilar de Logística e qual a sua missão no World Class Manufacturing?
✓ Quais indicadores são utilizados para acompanhar o desenvolvimento do pilar?
✓ Quais são os princípios fundamentais que norteiam o pilar?
✓ Como é a interação entre Logística e Qualidade dentro de uma organização?
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
O que é Logística?

Introdução

Logística é um dos Pilares Técnicos do World Class Manufacturing (WCM). É o pilar que visa
um fluxo contínuo de materiais, priorizando o manuseio mínimo e a melhoria da qualidade.
Assim, garantindo as melhores condições para os operadores e o cumprimento do plano de
produção e acordos de entrega.

QR CODE: Artigo para saber mais sobre como fazer uma boa logística.
O que é Logística?

Missão do Pilar

NECESSIDADE
✓ Organizar a cadeia de suprimentos de forma sincronizada, desde os
comerciantes aos fornecedores, reduzindo custos logísticos, melhorando
a qualidade e respeitando o compromisso assumido com o cliente.

OBJETIVOS
✓ Redução do capital de giro (dias de cobertura);
✓ Respeito da confirmação da ordem semanal;
✓ Reduzir as perdas identificadas no Cost Deployment Logístico.

TARGETS
✓ Reduzir o capital de giro: redução de 5% (dias de cobertura);
✓ Melhorar o atendimento ao cliente: 100% na semana W+1;
✓ Redução de -40% de empilhadeiras na alimentação de linha.
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Abordagens e Competências

Formação do Time

Para o correto desenvolvimento do pilar de Logística dentro da metodologia do WCM, algumas


abordagens e competências para a formação do time são fundamentais, sendo, inclusive, questões
avaliadas nas auditorias.

FERRAMENTAS PADRÃO NÍVEL REQUERIDO (0 a 5)


Abordagem Reativa

Classificação das peças 5


CD Logístico 5
Criação de fluxo, 5T 5
Passo 1, 2 e 3 5
Separação da mão de obra 5
Gestão de estoque 5
Estágios 1, 2, 3 e 4 de QC 5
Abordagens e Competências

Formação do Time

FERRAMENTAS PADRÃO NÍVEL REQUERIDO (0 a 5)


FIFO 5
Abordagem

Criação de fluxo suave, SMED, JIT e MRP 5


Preventiva

Andon 5
Estágio 5, 6 e 7 de QC 5
Passo 4 5
Passo 5 3
Treinamento WO e Logística 5

FERRAMENTAS PADRÃO NÍVEL REQUERIDO (0 a 5)


Estágio 8 de QC 4
Abordagem

Fase 3 e passo 6 3
Proativa

Zero quebras, zero defeitos e estoque mínimo 4


Fase 4 e passo 7 4
Política de compras, envolvimento dos fornecedores e VSM 4
SCM e IPS 3
Abordagens e Competências

Exemplo
Ferramentas Ref.

Classificação das peças 1


CD José da Silva
CD Logístico 2 Líder do Pilar de Logística
Criação de fluxo, 5T 3
Reativa

Passo 1, 2 e 3 4 1
20 5 2
Separação da mão de obra 5

Gestão de estoque 6 19 3
4
Estágios 1, 2, 3 e 4 de QC 7

FIFO 8
18 4
3
Criação de fluxo suave, SMED, JIT e MRP 9
Preventiva

Andon 10 17 2 5 Nível Requerido


Estágio 5, 6 e 7 de QC 11
Nível Atual
Passo 4 12 1
Passo 5 13
16 6 Nível Inicial
Treinamento WO e Logística 14

Estágio 8 de QC 15 15 7
Fase 3 e passo 6 16
Proativo

Zero quebras, zero defeitos e estoque mínimo 17 14 9


Fase 4 e passo 7 18
13 10
Política de compras, envolvimento dos fornecedores e VSM 19 12 11
SCM e IPS 20

QR CODE: Planilha de avaliação de desempenho por competência.


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✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Indicadores de Logística

KPI/KAI

KPI KAI
(Key Performance Indicator) (Key Activity Indicator)

✓ Atendimento ao Cliente; ✓ Quantidade de empilhadeiras na


alimentação de linha;
✓ WIP (Work in Progress);
✓ Nº de Kaizens;
✓ Capital de giro (dias). ✓ Savings de projetos Logístico;
✓ Itens em patrulhamento.

QR CODE: Kit de templates de KPI’s para gestores.


MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
3 princípios fundamentais de Logística

Quais são?

1. Sincronização entre produção e venda:


✓ A aplicação desse princípio requer a redução ao mínimo dos componentes e dos
semitrabalhos que circulam nas fábricas para reduzir os tempos de entrega, até satisfazer
completamente o cliente.

2. Aumento da produtividade do sistema e dos locais de trabalho:


✓ Ou seja, com um fluxo contínuo, permite reduzir ao mínimo a superprodução e, em
consequência, os estoques, e assim aumentar a eficiência do capital investido.

3. Redução ao mínimo da movimentação e da manipulação dos materiais:


✓ De fato, cada movimentação inútil, repetida, aumenta os custos e não cria valor.
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✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
As principais perdas de Logística

Definições Importantes

Através do Cost Deployment podemos individualizar perdas ligadas a logística. Essas perdas
podem ser divididas em 18 principais, das quais nove podem ser relacionadas à gestão dos estoques
e nove ao manuseio de materiais.

Cost Deployment

9 PERDAS 9 PERDAS
Gestão dos Estoques Manuseio de Materiais
As principais perdas de Logística

Gestão dos Estoques

1 1 Segurança de Estoque
Perdas de Estoque 2 Estoque Líquido
3 Excesso de Estoque

2 4 Mão de Obra Excessiva


Perdas de Mão de Obra 5 Eficiência de Mão de Obra
6 Horas–Homem Líquidas Necessárias

3 7 Excesso de Espaço
Perdas de Espaço 8 Eficiência de Espaço
9 Espaço Líquido Necessário

QR CODE: Planilha de controle de estoque.


As principais perdas de Logística

Manuseio de Materiais

1 1 Perda por Excesso de Mão de Obra


Perdas de Mão de Obra 2 Perda de Eficiência de Mão de Obra
3 Perda de Horas-Homem Líquidas Necessárias

2 4 Perda por Excesso de Espaço


Perdas de Espaço 5 Perda de Eficiência do Espaço
6 Perda de Espaço Líquido Necessário

3 7 Perda por Excesso de Equipamentos


Perdas de Equipamentos 8 Perda de Eficiência de Equipamentos
9 Perdas Operacionais Líquidas
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✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
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✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Os principais custos Logísticos

8 Categorias
Custos de Transporte/Handling
1. Custo dos veículos da empresa;
2. Custo dos veículos das transportadoras internos/externos;
3. Custo de programação.
Custos dos Almoxarifados
4. Custo do capital incorporado nos materiais;
5. Custo de gerenciamento do depósito;
6. Custo do espaço;
7. Custo das ferramentas e dos equipamentos.

Custos de Elaboração e Comunicação

8. Custo dos sistemas informativos (custos de gestão das informações).


MÓDULO 1
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✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


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✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Intervenções de redução dos desperdícios

Definição

Em geral, as intervenções típicas de redução dos desperdícios logísticos se referem as ações de


minimização dos almoxarifados, dos estoques, da redução dos movimentos e posicionamentos de
equipamentos e materiais.

Uma simples reorganização do layout das máquinas e dos locais de trabalho, com uma eventual
melhoria das funções de célula de produção, permite reduzir os buffers dos materiais em
elaboração colocados entre as diversas fases do processo.

QR CODE: Artigo para saber mais sobre os 8 principais desperdícios.


Intervenções de redução dos desperdícios

Exemplo

✓ Melhorias para um layout orientado ao produto com foco na redução de estoques de material:

Segue um roteiro predefinido no qual a sequência de


atividades requeridas coincidem com a sequência na
qual os processos foram arranjados fisicamente.

Layout por processo Layout por produto


Intervenções de redução dos desperdícios

Sequência

Outra intervenção para redução dos desperdícios é o fornecimento do material sequenciado em


kits. O método do kitting consiste em colocar os materiais em uma posição prática para o operador
na linha, que encontra os materiais prontos, não faz movimentos inúteis na linha e evita cometer erros
na montagem, reduzindo os problemas de qualidade.

Exemplo:

Line Stocking Kitting


MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Logística e Qualidade

Relação

A Logística e a Qualidade estão estritamente ligadas, principalmente pelo fato de que a qualidade
ruim do produto e a consequente necessidade de reparações ou correções do trabalho obrigam a
organização a manter estoques de segurança na tentativa de evitar os atrasos ou até mesmo a não
entrega ao cliente final.
Logística e Qualidade

Exemplo Melhorar a disponibilidade dos


equipamentos
Melhorar o máximo possível o programa da
produção
Reduzir paradas de linha devido a atraso de
Melhorar o percentual de nivelamento
atendimento referente à
produção programada
Realizar um plano de produção
Definir um lead time
razoavelmente factível

Adotar contramedidas para as causas raízes


dos refugos
Melhorar o percentual de Reduzir os refugos
atendimento ao prazos de Adotar correções na linha
entrega ao cliente

Reduzir refugos que requerem muito tempo


de reparação

Reduzir os tempos de reparação


Melhorar o percentual de
Reduzir os veículos separados para
atendimento referente à
reparação por um longo prazo
sequência programada Reduzir o tempo de espera para reparação

Reduzir o número de veículos separados


para controle de qualidade
Aspectos ligados à qualidade

Aspectos ligados à manutenção e a confiabilidade Otimizar os layouts Abandonar separação e reencontros da linha
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM

✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo


✓ Lição 2 – O que é Logística?
✓ Lição 3 – Abordagens e competências
✓ Lição 4 – Indicadores de Logística
✓ Lição 5 – 3 princípios fundamentais
✓ Lição 6 – As principais perdas da Logística
✓ Lição 7 – 8 categorias principais de custos Logísticos
✓ Lição 8 – Intervenções de redução dos desperdícios
✓ Lição 9 – Logística e Qualidade
✓ Lição 10 – 4 fases da Logística
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4

Fase 1

Criar um Fluxo – ampliando a padronização e a sincronização

Logística:
✓ Estabelecimento do conceito de logística geral e desenho da rede com
clientes e fornecedores; Almoxarifado
Almoxarifado
✓ Definir o lead time (período de tempo entre a chegada do pedido e
entrega do produto ao cliente); Water Strider
Almoxarifado
✓ Mudanças de layout para logística interna;
Almoxarifado
✓ Organização dos locais dos produtos, peças e almoxarifado; Almoxarifado
✓ Padronização da maneira como os itens são embalados;
Almoxarifado
✓ Utilização de Kanbans;
✓ Utilização do método “water strider” para itens caros, volumosos e com
muita variação.
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4

Fase 1

Criar um Fluxo – ampliando a padronização e a sincronização

Organização do Local de Trabalho:


✓ Melhoria do layout da linha de montagem;
✓ Nivelamento da produção diária;
✓ Sistema puxado (cada fase do processo controla sua produção de acordo com o consumo do processo posterior).

5S 5T
1º Seiri Senso de Utilização Tei-Ji Rota Fixa
2º Seiton Senso de Organização Tei-Ichi Lugar Fixo
3º Seisou Senso de Limpeza Tei-Hyouji Exposição Padronizada
4º Seiketsu Senso de Padronização e Saúde Tei-Ryou Quantidade Fixa
5º Shitsuke Senso de Disciplina Tei-Shoku Cores Padronizadas
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4

Fase 2

Criar um Fluxo Suave – adequado para lidar com as mudanças

Logística:
✓ Reorganização dos pontos de logística para reduzir a linha de fluxos logísticos.
✓ Reavaliação de “compras” ou “feitos internamente” visando mínimo de estoque;
✓ Redução do tempo de operação da circulação de Kanbans.
✓ Reorganização do almoxarifado e nivelamento da produção.

Organização do Local de Trabalho:


✓ Melhoria da operação de preparação;
✓ Conexão de linhas, produção mista das preparações;
✓ Criar mão de obra multifuncional;
✓ Integração de linhas.
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4

Fase 3

Criar um Fluxo Exato

Logística:
✓ Padronização de embalagens visando reduzir o estoque;
✓ Redução do tamanho do almoxarifado e aumento do número de transportes;
✓ Melhoria da exatidão dos Kanbans utilizados;
✓ Mais nivelamento.

Organização do Local de Trabalho:


✓ Melhoria da exatidão de SOP (Sistema Operacional Padrão);
✓ Arrumação da oficina para que qualquer anomalia seja detectada imediatamente.
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4

Fase 4

Criar um Fluxo Controlado

Logística:
✓ Criar um manual para utilização de Kanbans.
✓ Estabelecimento de controle de rotina, controle de anomalias e controle de mudanças.
✓ Preparar textos e treinamento sobre educação e comportamento e ter gestão de histórico individual dos
colaboradores.

O fluxo deve ser curto e simples! Melhoria gradual dos movimentos grandes para os movimentos
pequenos.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Objetivos deste módulo

Ensinamentos

Objetivo
Apresentar a você quais são os 7 passos para o desenvolvimento do pilar de Logística no World Class
Manufacturing, norteando suas ações dentro da organização.

Perguntas de orientação:
✓ Como fazer o Mapeamento do Fluxo de Valor?
✓ Como definir e caracterizar os diferentes tipos de fluxos Logísticos?
✓ Como realizar o cálculo de takt time, lead time e tempo de ciclo do seu processo?
✓ Quais são as características da reorganização logística interna e externa?
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Logística

Visão Geral

Reorganizar a logística interna Nivelar a produção Integrar vendas, distribuição


produção e compras

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Reengenharia afim de Reorganizar a logística Aprimorar a logística Adotar uma sequência – método de
satisfazer os clientes externa interna e externa. sequenciamento com base no tempo
implementado
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Reorganizar a linha;
✓ Restaurar as condições de base para o bom funcionamento.

Atividades Principais

✓ Aplicação do 5S e 5T;
✓ Classificação dos materiais para definição de fluxo logístico;
✓ Padronização das embalagens.
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos
✓ Organização e reengenharia da linha/área para satisfazer o cliente (posto de trabalho);
✓ Criação de um fluxo contínuo;
✓ Redução do lead time através da redução de estoque;
✓ Criação de layouts que contribuam para o fluxo contínuo;
✓ Colaboração com o pilar de Organização do Posto através da aplicação do 5S.

Processos separados Fluxo contínuo


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5S

✓ Exemplo de atividades priorizando o corredor livre.


Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5T

1º Tei-ji: rota fixa - Definição dos fluxos de produtos, informações, aparelhagens e pessoas.

Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5T

2º Tei-ichi: lugar fixo - Definição das locações corretas para cada item, máquina ou equipamento de
modo fácil, rápido e seguro.

Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5T

3º Tei-hyouji: exposição padronizada - Com a finalidade de gerir cada artigo de maneira rápida e fácil.

Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5T

4º Tei-ryou: quantidade fixa - Com a finalidade de controlar a quantidade de cada componente.

Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Aplicação do 5T

5º Tei-shoku: cores padronizadas - Com a finalidade de prevenir erros, devemos usar cores.

Exemplos:

QR CODE: Artigo para compreender como implantar o 5S.


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Embalagens

✓ A padronização das embalagens visa otimizar a utilização do espaço e facilitar o manuseio das
peças.

Eliminação de papelão

ANTES DEPOIS
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Embalagens

Fluxo para padronização de embalagens:

Desenvolver CD Desenvolver projetos


Identificar as perdas
Logístico para atacar as perdas

Definição de Estudo de Classificação de Mapeamento de


embalagens embalagens materiais linha
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7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Materiais

Através da classificação de materiais, o sistema de abastecimento correto para cada material é


definido com base nas dimensões, número de variação e custo de cada item. Portanto, sendo possível:
✓ Estabelecer uma metodologia comum para classificar as peças, facilitando a priorização das
ações de planejamento logístico da supply chain de acordo com as características do material;
✓ Reduzir WIP (Work in Process) e melhorar a organização do posto de trabalho para que as peças
sejam dispostas na Golden Zone com o mínimo de movimentação de materiais;
✓ Aumentar a eficiência do sistema logístico de maneira geral.
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Abastecimento

✓ Para cada classe de componente relaciona-se o tipo de fluxo de abastecimento mais apropriado:

Custo

Parâmetros de Características
Variações
Classificação Físicas
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Abastecimento
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7

Matriz de Fluxo
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✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Definições Importantes

JIS – JUST IN SEQUENCE (APENAS EM SEQUÊNCIA):


✓ As peças são entregues à linha em sequência, de acordo com a sequência de pedidos de
montagem lançados pela programação da produção (“puxar").

JIT – JUST IN TIME (NÃO EM SEQUÊNCIA):


✓ A quantidade de peças fornecidas para a linha é determinada pelo consumo de partes, de
acordo com a sequência de ordens de montagem lançados pela programação de produção
("puxar").

IND – INDIRETO:
✓ Neste caso, o material é fornecido com base no programa de entrega ("impulso").
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Just in Sequence

JIS 1

É um processo externo de produção sequenciada na planta do fornecedor. Em outras palavras, a peça


não é produzida até o sinal do cliente. Não existe estoque, é o processo de produção mais linear.

Estoque (JIT) = Estoque (Produção fornecedor) + Estoque em Trânsito + Estoque na fábrica (buffer)

Fornecedor Cliente
t0
Produção Carregamento Transporte Entrega Sequenciamento
Sequenciada Sequenciado Sequenciado Sequenciado Sincronizado

Linha de Produção t1 t2 t3 Linha de Produção


Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Just in Sequence

JIS 2

É um processo externo de sequenciamento a partir de um estoque já produzido. O processo de


produção do cliente “guia” o processo de separação e carregamento na planta do fornecedor e,
consequentemente, o cronograma de transporte e entrega.

Estoque (Sequenciamento Externo)= Estoque (JIT) + Estoque fornecedor

Fornecedor Cliente
t0
Carregamento Transporte Entrega Sequenciamento
Área de
Sequenciado Sequenciado Sequenciado Sincronizado
Sequenciamento

Linha de Produção t1 t2 t3 Linha de Produção


Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Just in Sequence

JIS 3

É um fluxo indireto, o fornecedor envia as peças sem sequenciamento para um armazém interno do
cliente. O processo de montagem “guia” o processo de separação e carregamento em uma área de
separação ou de kitting.

Estoque (Sequenciamento Interno)= Estoque (JIT) + Estoque fornecedor + Estoque armazém

Fornecedor Armazém Cliente


t0
Área de Carregamento Transporte Entrega Sequenciamento
Sequenciamento Sequenciado Sequenciado Sequenciado Sincronizado

FULL

Linha de Produção t1 t2 t3 Linha de Produção


Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Just in Sequence

JIS 4 e 5
✓ JIS 4: É o sequenciamento realizado na área de produção por um funcionário interno, com material
vindo de um armazém ou de uma área de armazenamento temporário.
✓ JIS 5: É o sequenciamento realizado na área de produção por um trabalhador terceirizado com
material vindo de um armazém ou de uma área de armazenamento temporário.
Estoque Estoque área de
(Sequenciamento = Estoque (JIT) + Estoque do fornecedor + Estoque armazém + sequenciamento
interno)

Fornecedor Cliente

Área de Entrega Sequenciamento


Armazém Sequenciado Sincronizado
Sequenciamento

FULL

Linha de Produção t1 t2 Linha de Produção


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✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
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✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Just in Time

Quantidade certa, no momento certo, no lugar certo!


As peças são entregues de acordo com a exata quantidade de consumo. Não existe estoque na planta,
é um fluxo direto do estoque do fornecedor para o ponto de montagem.

Estoque (Entrega externa direta) = Estoque (JIT) + Estoque fornecedor

Fornecedor Cliente
t0
Sequenciamento
Sincronizado

FULL

Linha de Produção t1 t2 Linha de Produção


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✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Indireto

IND 1

As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente e são recebidas em uma área de
estoque temporário (Buffer) e só então são entregues à linha.

Fornecedor Cliente

Estoque Sequenciamento
temporário Sincronizado

FULL

Linha de Produção Linha de Produção


Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Indireto

IND 2

As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente, são estocadas em um armazém
interno da planta cliente, onde são preparadas e entregues para a linha. O material segue em
embalagens únicas não sequenciadas.

Fornecedor Cliente

Armazém Sequenciamento
Sincronizado

FULL

Linha de Produção Linha de Produção


Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7

Indireto

IND 3 e 4

As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente, são estocadas em um armazém
externo, onde são preparadas e entregues para a linha sem sequenciamento.

✓ IND 3: Trabalho realizado por mão de obra interna;


✓ IND 4: Trabalho realizado por mão de obra terceirizada.
Estoque (Indireto) = Estoque(JIT) + Estoque do fornecedor + Estoque do armazém

Fornecedor Armazém Cliente

Armazém Sequenciamento
Sincronizado

FULL

Linha de Produção Linha de Produção


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✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Rever os métodos da logística interna, para redução dos buffers, as atividades sem valor agregado e os
outros desperdícios logísticos.

Atividades Principais

✓ Mapeamento do fluxo de valor – VSM;


✓ Aplicação do conceito de Kitting e Golden Zone;
✓ Implementação do patrulhamento;
✓ Eliminação de empilhadeiras.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

1 2 3
Reduzir a quantidade Melhorar o Eliminar a
de material dentro do abastecimento dos movimentação por
processo. postos de trabalho. empilhadeiras.

Value Stream Map


(VSM)
MÓDULO 2
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✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Value Stream Map

Uma das principais ferramentas utilizadas para atingir os objetivos do passo é o Value Stream Map
(VSM) ou, em português, Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV).

O VSM é um instrumento de análise e planejamento que auxilia a:


✓ Visualizar o fluxo dos processos e definir o que precisa fazer para melhorá-lo e para se obter um valor agregado;
✓ Ver onde está o desperdício e onde estão as causas;
✓ Pensar em uma situação a ser alcançada;
✓ Construir as bases para um plano de implementação através de uma representação gráfica que sintetiza as escolhas
operativas e os benefícios.

Fornecedor Empresa Cliente

Fluxo de Valor Total


Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Value Stream Map


Como se aplica?

Antes de tudo é necessário identificar a família de produtos que se deseja estudar. Depois é preciso
representar o fluxo atual fazendo um mapeamento da situação, para então desenhar uma situação ideal.

Em resumo, desenhar os mapas da situação atual significa descrever o funcionamento da situação analisada
recolhendo os dados sobre os seguintes temas:

✓ Organização do trabalho (por exemplo, número de turnos);


✓ Perdas (por exemplo, de ciclo, setup e defeitos);
✓ Descrição do processo produtivo (por exemplo, fases, transportes);
✓ Controle da produção (por exemplo, modo de entrega de matérias primas);
✓ Percursos físicos, distâncias e movimentações (por exemplo, o número de vezes que a peça é tocada).
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
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✓ Lição 2 – Visão geral
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✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
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✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

A Voittomaker é uma montadora que há anos atua no ramo de montagem de computadores e, para
continuar se destacando nesse setor, a empresa iniciou a implementação de projetos de melhoria
contínua e otimização de processos. Um dos primeiros passos da empresa é mapear seus processos
utilizando o Mapeamento do Fluxo de Valor.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

1 Inicie o mapeamento desenhando o esqueleto do seu mapa, represente os processos básicos de


sua produção e as fontes externas. Para indicar um processo no qual o material está fluindo,
utilize uma caixa de processo:

✓ Processo: na parte superior do ícone é apresentado o nome do


processo ou departamento sendo mapeado. Na parte inferior,
podemos detalhar a quantidade de recursos ou informações
relevantes sobre o processo.

✓ Fontes externas: inclui clientes e fornecedores. Usar clientes ou


fornecedores típicos nas atividades de mapeamento.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

Cliente
10.000
Fornecedor peças/mês

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho


Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

2 Assim como os processos básicos, a identificação de métricas chave (KPIs) também é muito
importante para a definição do seu estado futuro. À medida que se caminha pelo chão de fábrica,
é necessário coletar essas informações que são registradas em caixa de dados dispostas embaixo
das caixas de processo.

✓ Caixa de dados: local onde serão registradas informações


importantes como as métricas Lean que foram mensuradas ao
longo do fluxo de valor.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

Cliente
10.000
Fornecedor peças/mês

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Turnos = 2 Turnos = 2
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

3 Outro ponto importante de ser representado no mapa são os locais em que o fluxo encontra-se
parado, ou seja, onde há estoque acumulado, identificando ainda sua quantidade.

✓ Estoque: quantidade de produto e dias de suprimento devem ser


anotados.

Work in Process WIP


Dias de Suprimento =
Demanda Diária
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

Cliente
Fornecedor 10.000
peças/mês

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho


E E E E
15000 4000 3300 3000
5 dias

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Turnos = 2 Turnos = 2
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

4 Para representar o movimento de matérias primas, ou dos próprios produtos em direção aos
clientes, pode-se utilizar os ícones abaixo:

✓ Materiais de produção com movimento puxado: representa o


movimento de matérias-primas ou componentes que são
solicitados pelo cliente (ou seja, não são empurrados).

✓ Embarque por caminhão: representa o movimento de materiais


por caminhões. Garantir a apresentação da frequência de
embarques no mapa.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês

Semanal Diário

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho

E E E E
4000 3300 3000

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Turnos = 2 Turnos = 2
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

5 Para representar o fluxo de informação em um mapa, é possível utilizar basicamente dois tipos de
ícones:

✓ Fluxo de informação manual: indica que a transferência da


informação é feita de forma manual (pedido diário, programação
de produção).

✓ Fluxo de informação eletrônica: indica que a transferência de


informação é feita de forma eletrônica (e-mail, ERP, fax).
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês

Semanal Diário
Programação Diária

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho

E E E E
4000 3300 3000

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Turnos = 2 Turnos = 2
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

6 Conforme as informação são recebidas, os movimentos de materiais vão acontecendo para


atender a uma programação de produção diária. O ícone de mapeamento que representa a
transferência de material empurrado encontra-se abaixo:

✓ Materiais de produção com movimento empurrado:


representa o movimento de matérias-primas ou componentes que
são ‘empurrados’ pelo processo de produção ao invés de
solicitados pelo cliente.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês

Semanal Diário
Programação Diária

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste Despacho

E E E E
4000 3300 3000

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Turnos = 2 Turnos = 2
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM

7 Para finalizar o mapa do estado atual, é necessário desenhar uma linha do tempo para comparar o
tempo de agregação de valor ao lead time total do processo.

Abaixo dos ícones de estoques, adicione o lead time ao longo do processo e para cada processo
no fluxo de valor adicione os tempos de processamento ou de agregação de valor, depois os
compare.

2 dias 1,2 dias 2 dias


40 s 130 s
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês

Semanal Diário
Programação Diária

Recebimento Pré-montagem Montagem e Teste


E E E E
Despacho
4000 3300 3000

C/T = 270 s C/T = 390 s


C/O = 2 min C/O = 5 min
Disponibilidade = 90% Disponibilidade = 88%
Lead Time de
5 dias 1,3 dias Turnos = 2 Turnos = 2 Produção: 8,4 dias
1,1 dias 1 dia
60 s 270 s 390 s 40 s Tempo de
Processamento: 760s

QR CODE: Estudo de caso da aplicação do VSM em uma indústria.


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Sistema de Produção

A condição de uma Logística World Class Manufacturing (WCM), com poucos desperdícios, é
representada pelo sistema de produção Just in Time (JIT), ou seja, produzir no momento certo e no
local certo só os produtos pedidos pelo cliente.

Existem pelo menos quatro princípios imprescindíveis para realizar um sistema de produção JIT:

1 2 3 4
Princípio do Fluxo Princípio Pull Princípio Cadência Princípio de Zero
Esticado. (Puxar). ou Takt Time. Erro.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Sistema de Produção

Melhoramento de todos os
O processo pede inicialmente só as processos da empresa que
peças que consome, que necessita. influenciam na produção
(qualidade, por exemplo).

1 2 3 4
Princípio do Fluxo Princípio Pull Princípio Cadência Princípio de Zero
Esticado. (Puxar). ou Takt Time. Erro.

Realização da montagem em
Realização do balanceamento das várias
cadeia pela integração e
atividades operativas em função do
orientação dos layouts de
volume e do ritmo pedido pelo cliente.
processo ao produto.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Kanban
Um instrumento prático para aplicar o pull é o sistema Kanban, que parte das necessidades do
cliente e as transmite para trás ao longo do fluxo produtivo por meio de cartões, controlando-os.
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização aplicado
para alimentação da linha.

QR CODE: Para saber mais sobre o que é e como funciona o Kanban.


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Golden Zone Revisando

Outra importante atividade realizada neste passo é a busca por formas de abastecimento que
posicionem os materiais na Golden Zone, que corresponde a uma área posicionada em frente ao
operador com um ângulo de visão de 60° em um raio de 40 cm (área verde).

Os materiais posicionados dentro da Golden Zone


Componentes entre o campo visual e a altura de
podem ser pegos pelo operador com a mínima AA
trabalho
movimentação, reduzindo a perda por excesso
de movimentos e aumentando a produtividade. Componentes dispostos em uma área 3 vezes maior
A do que a área de trabalho e que podem ser pegos
utilizando as 2 mãos ou os braços esticados
Componentes dispostos em uma área 6 vezes maior
B do que a área de trabalho e que podem ser pegos
esticando os braços acima dos ombros

C Componentes podem ser pegos virando-se

D Componentes podem ser pegos caminhando


Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Golden Zone

Exemplo:
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Golden Zone

Em alguns casos, para abastecer o material na Golden Zone, é necessário preparar kits. Com a
implementação do conceito de Kitting, é possível reduzir drasticamente o estoque em processo (WIP)
e reduzir a movimentação dos operadores na busca das peças.

Os projetos de Kitting permitem transportar os Exemplo:


materiais desejados o mais próximo possível dos
pontos necessários com mínimo manuseio de
materiais, utilizando o conceito de Golden Zone.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Patrulhamento

Uma das perdas mais comuns nos sistemas logísticos é o patrulhamento. Neste modelo, o operador
chamado de patrulhador observa a quantidade de material na produção e, conforme a necessidade,
abastece os postos de trabalho.

No exemplo a seguir, foram desenvolvidos projetos de substituição de empilhadeiras por rebocadores


ou AGV’s. Assim, reduzindo o estoque ao lado linha e melhorando a produtividade logística.

1 ZERO EMPILHADEIRAS NA ÁREA MODELO

2
✓ Expansão de 7 para 11 rotas;.
✓ Eliminação de estoque intermediário;
✓ Criação de novas áreas de preparação.

Antes do Jun/2019 Dez/2019


Jan/2019
fornecimento
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Patrulhamento
3

4
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7

Mão de Obra

Outro resultado importante a ser monitorado no momento de reorganização da logística interna é o


andamento da mão de obra dedicada a produção e a logística na área modelo. Normalmente
observa-se um aumento da mão de obra de logística, principalmente com a implantação das áreas de
Kitting. Este incremento é feito com a mão de obra da produção, evidenciando o aumento de
produtividade.
A partir do passo 3, é possível visualizar reduções da mão de obra logística através da eliminação
de transbordo, melhor saturação dos operadores da área de Kitting em consequência da expansão
das atividades.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Reorganizar a logística externa.

Atividades Principais

✓ Aplicação do Milk Run;


✓ Otimização das embalagens.
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

Sistema de
Fornecedores
Transporte

REVISÃO DA RELAÇÃO

Colocar produção e
Reduzir desperdícios Aumentar eficiência
fornecimento em fluxo

QR CODE: Planilha de avaliação de fornecedores.


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Milk Run

Uma das ferramentas utilizadas atingir os objetivo do passo é o Milk Run, um processo de suprimento
que consiste na busca do material junto ao(s) fornecedor(es) da empresa, normalmente instalados
numa mesma planta industrial.

MÉTODO CONVENCIONAL MILK RUN


Fornecedor A

Fornecedor A
Fornecedor B
Fornecedor B
Coleta e entrega Destino de
compartilhada Consumo
Entregas
Destino de
Individuais
Consumo
Fornecedor C Fornecedor C

Fornecedor D

Fornecedor D
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Custos de Frete

Os custos de frete podem ser reduzidos por meio de ações para otimizar o tamanho das
embalagens.

No exemplo a seguir, foi desenvolvido um projeto de redefinição dos fluxos externos de


abastecimento através da:
✓ Classificação de fornecedores;
✓ Redefinição do modo de transportes;
✓ Saturação de caminhões;
✓ Padronização de embalagens.
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Custos de Frete
Exemplo:
24.200 unidades
605 Viagens/Mês
40 peças por
ANTES viagem

40 Und/Viagem
Fornecedor Cliente Final

24.264 unidades
337 Viagens/Mês
72 peças por
DEPOIS viagem

72 Und/Viagem
Fornecedor Cliente Final

COMENTÁRIO: com a reorganização do layout do caminhão, foi possível transportar mais unidades por viagem e,
consequentemente, realizar menos viagens no mês para transportar 24.200 unidades de peça. Assim, reduzindo o custo
de frete.
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7

Indicadores

Os principais indicadores de resultados (KPI) nesta fase são:


✓ Redução do WIP (Work in Process);
✓ Mão de obra handling x Mão de obra produção;
✓ Entregas no prazo.

Exemplos:

WIP – Work in Process Entregas no prazo


2120 95% 99%
83% 85% 87%
1780 79%
1430 1400
930
750

Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Nivelar a produção.

Atividades Principais

✓ Implantar um sistema produtivo em que todas as suas fases consigam produzir baixas quantidades e
elevada variedade, produzindo somente aquilo que serve, respeitando o plano, também, para os
setups.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

1. Nivelar a produção para atender à flutuação de demanda:


Exemplos:
✓ Manter quantidades máximas e mínimas de estoque;
✓ Um processo deve produzir somente a quantidade pedida pelo processo seguinte;

2. Eliminar defeitos, quebras e micro paradas, realizando trocas rápidas:


✓ Visando alcançar uma produção nivelada (interação dos pilares: AM, PM, WO, LCS);

3. Flexibilidade de mão de obra para atender às flutuações de volume.


Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Ilustração

Flutuação do volume Flutuação do volume


de vendas de produção

TEMPO MAIS
PEDIDOS PRODUÇÃO
CURTO
MÓDULO 2
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✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Por que nivelar?

✓ Permite reduções de estoque de produtos acabados e de matéria-prima e, consequentemente,


de lead time;

✓ Redução na ocupação de armazéns por meio do equilíbrio na utilização de recursos;

✓ Redução nos custos por meio da eliminação de desperdícios;

✓ Aumento na flexibilidade de resposta para o cliente, permitindo uma produção mais próxima da
demanda real;

✓ Mudanças nos pedidos deixam de ser catastróficas. A empresa pode ajustar o seu rumo durante
o dia, semana ou mês, gerando menos stress aos próprios funcionários.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Requisitos para nivelar

✓ Iniciar o nivelamento pelos itens mais frequentes e de maior volume de produção;

✓ Remover fontes internas de distorção de demandas;

✓ O takt time do processo deve ser estabelecido e mantido atualizado;

✓ O tamanho do estoque final de itens devem ser estabelecidos;

✓ Os tempos de setup dos processos devem ser mantidos baixos;

✓ As operações devem ser padronizadas;

✓ Dados de controle da produção devem ser utilizados de forma a manter a produção nivelada;

✓ A princípio, mudar a cadeia de suprimentos de “empurrada” para “puxada”.

QR CODE: Artigo para saber mais sobre nivelamento da produção.


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Outros pilares

Para o desenvolvimento das atividades é muito importante a interação entre os pilares de Logística e
WO.

LOGÍSTICA ORGANIZAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

✓ Análise da Cadeia de Suprimentos e ✓ Melhoria da operação de configuração;


condições de integração de fluxo;
✓ Eliminação de erros humanos;
✓ Produzir os materiais em pequenas
quantidades; ✓ Ligação de linhas: absorção de pequenas
linhas, coleta de linhas, produção mista;
✓ Redução do tempo de entrega através Kanbans
no fluxo primário; ✓ Criação de trabalhadores multi-qualificados;

✓ Redução do nível de estoque permanente; ✓ Integração de linhas;

✓ Aumentar a eficiência da gestão de materiais; ✓ Reduzir / eliminar quebras das máquinas


(melhoria OEE);
✓ Nível de produção;
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Takt Time

Produzindo de acordo com o takt time, evita-se a superprodução. Se a produção está alinhada com a
demanda do cliente final, somente a quantidade necessária é produzida.

Para refletir:
A tartaruga, apesar de ser "lenta", tem um ritmo constante (para fazer a maratona não precisa ir a
toda velocidade). A mesma ideia vale para os sistemas de produção de classe mundial, que devem ser
capazes de produzir com uma taxa alinhada à demanda do mercado.

“ A tartaruga lenta, mas firme, causa menos desperdício e é mais desejável do que a lebre veloz que
corre em frente e, em seguida, de forma irregular, pára para descansar. O Sistema de Produção
Toyota poderia ser realizado apenas quando os operadores se tornam tartarugas. ”
T. Ohno, 1988
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Takt Time

Takt Time é a taxa de demanda do mercado, ou seja, o ritmo do mercado. Desta forma, o ritmo da
linha de produção deve ser estabelecido para que não haja produção em excesso nem em falta,
estabelecendo um fluxo contínuo

Ou seja, utiliza-se o tempo operacional


líquido disponível para produzir, a
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜/𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 demanda que o cliente necessita nesse
𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐓𝐀𝐊𝐓 = período, e assim é possível descobrir
𝑁𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒/𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 quantos minutos, horas ou segundos
devem ser gastos para preparar cada
produto.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Takt Time

Exemplo Prático:

A VoittoCars é uma fabricante de automóveis e possui sua disponibilidade de horas de trabalho


destacadas na tabela a seguir:

VoittoCars
Turno de 9 horas de trabalho 540 minutos
Almoço 60 minutos
Café (2 intervalos de 10 minutos) 20 minutos
Limpeza 4 minutos
Tempo operacional líquido por dia 456 minutos Após retirar as paradas que ocorrem.
Necessidade mensal 9.600 unidades
Dividido por 20 dias úteis.
Necessidade por dia 480 unidade
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Takt Time

VoittoCars
Turno de 9 horas de trabalho 540 minutos
O tempo takt na VoittoCars é de
Almoço 60 minutos
0,95 minutos por unidade. Em
Café (2 intervalos de 10 minutos) 20 minutos termos mais práticos, multiplica-se
por 60 para obter um resultado de
Limpeza 4 minutos melhor compreensão.
Tempo operacional líquido por dia 456 minutos
Nesse caso, o tempo takt é de 57
Necessidade mensal 9.600 unidades segundos por unidade.
Necessidade por dia 480 unidade Ou seja, se a cada 57 segundos não
sair um peça, sua produção irá
atrasar, gerando insatisfação do
456 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎
𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐓𝐀𝐊𝐓 = 480 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎 = 0,95 min/un cliente.
x 60
57 seg/un
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Tempo de Ciclo

✓ Tempo com que um produto ou lote de produtos é finalizado em uma etapa do processo ou em
um processo do fluxo de valor. O tempo de ciclo deve ser determinado por meio de observação
e inclui, além do tempo de operação, tempo de espera, preparo, carregamento ou
descarregamento de materiais, etc.

✓ Exemplo: uma etapa do processo na área de expedição leva-se 45 minutos para carregar e
consolidar a carga no caminhão, 10 minutos para verificar se a carga está segura e 2 minutos para
liberar o motorista. O tempo de ciclo é, portanto, 57 minutos.

F C
Tempo de Ciclo
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Lead Time

✓ Tempo necessário para um produto ou serviço percorrer todas as etapas do processo ou fluxo de
valor, do início até o fim.

✓ De forma geral o Lead Time é o tempo transcorrido desde de que o cliente faz a solicitação de um
produto ou serviço, até o recebimento do produto pelo cliente ou a finalização da prestação do
serviço.

F C
Lead Time
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Cálculo do Lead Time

1. Listar as matérias-primas (itens) que são necessárias para a produção do produto;

2. Listar o tempo de entrega de cada item;

3. Identificar o item com maior prazo de entrega;

4. Estabelecer o número de dias/horas que são necessários para a produção e entrega do produto,
considerando também o tempo gasto nas tarefas administrativas;

5. O Lead Time será a soma do tempo de aquisição da matéria-prima com o tempo de produção e
entrega do produto.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Lead Time

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO

O Método do Caminho Crítico se baseia na identificação da sequência de atividades (críticas) desde o


recebimento da ordem de serviço até a entrega do produto ao cliente, na qual se houver atraso, o
cumprimento do prazo de entrega será comprometido, ou seja, o Lead Time será a soma do tempo
das atividades no caminho crítico.

Exemplo

A empresa Voitto Bikes, fabrica bicicletas esportivas. O Gerente de Produção deseja calcular o Lead
Time de produção das bicicletas a partir do momento em que um pedido foi realizado. O
sequenciamento das atividades de produção é conhecido, assim como o tempo de aquisição dos
materiais e de produção gasto em cada atividade.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Lead Time

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO

Duração 3
Descrição da Atividades
Atividades Estimada
Atividades Precedentes 4 D
(dias)
A Fornecedor X - 4 A
1 2 1 2 1
B Fornecedor Y - 2
C Etapa 1 A, B 1 C E G H I
2
D Etapa 2 C 3
B 1
E Etapa 3 C 2
F Etapa 4 C 1 F
G Etapa 5 D, E 1
H Etapa 6 G, F 2
I Entrega H 1
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Lead Time

MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO

Caminho Duração 4 D
A, C, D, G, H, I 4 + 1 + 3 + 1 + 2 + 1 = 12 A
1 2 1 2 1
A, C, E, G, H, I 4 + 1 + 2 + 1 + 2 + 1 = 11
A, C, F, H, I 4+1+1+2+1=9 C E G H I
B, C, D, G, H, I 2 + 1 + 3 + 1 + 2 + 1 = 10
B 1
B, C, E, G, H, I 2+1+2+1+2+1=9
2 F
B, C, F, H, I 2+1+1+2+1=7

O Lead Time é de 12 dias


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Características

Variabilidade da demanda: normalmente, a demanda não é constante exibindo assim


uma variação contínua.

Situação
Vendas poderiam mudar como
um resultado de causas
diferentes.

Efeitos
A capacidade instalada
poderia ser maior ou
subutilizada.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Características

Resposta ideal de produção: em condições ideais a produção é sincronizada com o


mercado.

Situação
A quantidade produzida é a
mesma que a vendida, se move
com as exigências do mercado.

Realidade

A sincronização perfeita é
quase impossível
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Características

Deslocamento da produção: a tentativa de produzir no mesmo ritmo dos requisitos do cliente faz
com que a produção acompanhe a linha de procura, mas deslocada do eixo do tempo.

Resultado
A produção é capaz de satisfazer a
procura dos clientes apenas
aproximadamente, mas com um atraso.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7

Características

Flexibilidade da produção: ações para minimizar o impacto da grande variação da demanda do


mercado (mix) na produção.

No exemplo a seguir, foi desenvolvido um projeto de flexibilização das linhas de produção, a ponto
de absorver modelos de outras linhas de acordo com a demanda do mercado.

Produção puxada na área Balanceamento das linhas


MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Refinar a logística interna e externa.

Atividades Principais

✓ Conduzir à sincronização do sistema inteiro.


Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

O objetivo do passo é aperfeiçoar a logística externa e interna, intervindo em particular no ciclo


completo de fornecimento das peças nas linhas de montagem e na realização de lotes idênticos de
produção, nas diversas fases de trabalho.

✓ Refinamento dos passos 1 a 3 a fim de se obter ganhos de escala;


✓ Fornecimento cíclico de peças para a linha:
✓ Layout por produto e não por processo;
✓ Produção dos principais componentes na mesma sequência da linha de montagem;
✓ Adequação completa do fluxo logístico para todos materiais.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Fornecimento Cíclico

O fornecimento cíclico visa fornecer a quantidade certa de peças no momento certo, o fluxo
contínuo e a sequência de montagem na linha são ações para garantir esse tipo de fornecimento.

Exemplo:

ANTES
Fornecedor A
Kit
Fornecedor B
Local de Kit Cliente Final
Armazenamento Linha de Fornecedor C
Kit montagem

Kit

DEPOIS
Área de Kitting
Kit Fornecedor A

Refinamento da logística interna Fornecedor B


Fornecedor C Cliente Final

Refinamento da logística externa

QR CODE: Planilha para controle de entregas logísticas.


Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Ações

✓ Chamada de Materiais
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Ações

✓ Aplicação AGV’s

1 AGV 3 AGV’s
55 ciclos por dia 360 ciclos por dia

ANTES DEPOIS

B/C
2,6
3 AGV’s
360 ciclos por dia
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Ações

✓ Pick to Light
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7

Ações

✓ Janela de Entrega
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7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Integrar a rede de venda, produção e compras.

Atividades Principais

✓ Melhoria da flexibilidade e da capacidade de handling, definindo os métodos e os procedimentos padrões


para recebimento e fornecimento dos componentes.
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

Neste passo, as atividades são desenvolvidas com o objetivo de:

✓ Integrar as áreas de vendas, distribuição e compras para alcançar um sistema logístico com fluxo
contínuo e bem sincronizado;
✓ Melhorias na flexibilidade e na capacidade de handling;
✓ Definir métodos e procedimentos padrões para o recebimento e o fornecimento das peças;
✓ As decisões tomadas em conjunto entre as áreas devem ser guiadas por uma avaliação
custo/benefício.
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7

Exemplo
Caminhão
entrega às 18h. Montagem

✓ Produção baseada no cronograma de


transporte dos caminhões de entrega.

Recebimento
do pedido Cada caminhão
transporta quase os
Espaço para o caminhão mesmos itens
que acabou de partir

Instrução de C B A
produção

C B A
Produção de itens apenas para a Caminhão de entrega. Saída
próxima entrega Porto de entrega às 9h no dia seguinte.
Para a próxima entrega
Produto
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7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7

Workplace Integration

Uma das atividades desenvolvidos neste passo, são os projetos de WPI (Workplace Integration) que
atuam integrando todos os departamentos, promovendo um lançamento suave de um novo produto.

Engenharia

Cadeia de
Compras Qualidade
Suprimentos

Fornecedor
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7

Logística e EPM/EEM

O objetivo da integração é reduzir a complexidade logística da fábrica, como a redução na variedade


de Part Numbers e desenvolvimento de itens mais integrados.

Redução do número de Redução do número de peças Desenvolvimento de itens


variações do volante

VOLANTE A 2 peças usadas para 1 peça para os


os modelos A e B demais modelos
R$50,30
VOLANTE
R$54,20
VOLANTE B
R$57,70
Padronização para 1 peça
em todos os modelos
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Sequência com base no tempo 1 2 3 4 5 6 7

Definição

Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7

Foco

✓ Adotar uma sequência / método de programação em tempo prefixado.

Atividades Principais

✓ Aplicar um sistema de tempos prefixados e certos;


✓ Plena sincronização entre vendas, produção, compras e fornecedores, chegando ao estoque mínimo
no depósito.
Sequência com base no tempo 1 2 3 4 5 6 7

Objetivos

No passo 7 de Logística, o objetivo é criar um fluxo totalmente sob controle. Isso pode ser obtido
através da melhoria contínua do sistema logístico, visando poder aplicar um sistema com tempos
prefixados e certos. Para isso, são desenvolvidas atividades como:

✓ Implantação de um fluxo de abastecimento que seja realizado com tempos e quantidades prefixados;
✓ Desenvolvimento da plena sincronização entre vendas, produção, compras e fornecedores.
Sequência com base no tempo 1 2 3 4 5 6 7

O que verificar?

Organização e 5T nas áreas de picking e almoxarifado;

One motion picking nos kits + Picking in one point;

Os kits devem ser pequenos para que posicionem as peças na Golden Zone;

Contentores que proporcionam a coleta da peça em um só ponto;

Utilização de dispositivos de abastecimento que eliminam erro humano, como picking to light, etc.;

Verificar presença de LCA’s para abastecer peças que não dependam de movimentação de pessoas.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nível de Aplicação

Classificação
Falta de sincronização entre vendas, produção e compras. O nível dos inventários é alto devido a carência de JIT e da
0. aplicação de métodos tradicionais de produção. O princípio da minimização da movimentação não é praticado.
Fabricação de produtos baseados em ordens reais. Recebe materiais de forma organizada:
• Material volumoso, caro, componentes com muitas variações: abastecimento sequenciado.
1. • Material normal: passagem gradual da alimentação tipo "patrulhamento" a fornecimento cíclico.
• Material econômico ou minutaria: com sistema pleno contra vazio.
Não são aplicadas somente movimentações internas mixadas, mas também transportes mixados (compartilhados)
2. para os materiais comprados dos fornecedores, com o escopo de reduzir o tempo de espera (lead time) e maximizar os
giros de estoque.” A sincronização entre compras e linha de montagem está bem consolidada. O FIFO é aplicado.
Há esforços para se estabelecer uma produção nivelada, criar um fluxo homogêneo em todo o estabelecimento. A
3. logística interna e externa são continuamente refinadas. A produção é sincronizada para todas as partes principais
realizadas internamente. FIFO é aplicado em muitos materiais.
As funções vendas, distribuição, produção e compras estão completamente integradas, para criar um fluxo exato do
4. recebimento da ordem à entrega. FIFO é aplicado para a maior parte do material.
O método da programação de sequência rígida é aplicado em todo o estabelecimento. Existe uma plena
sincronização entre vendas, distribuição, produção e compras, para criar um fluxo controlado para o recebimento da
5. ordem à entrega. O conceito de minimizar a movimentação é bem entendido e colocado em prática. FIFO é aplicado
na totalidade dos materiais.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu

Just do it!

1 Entenda e pratique o uso dos conceitos envolvidos no pilar de logística;

2 Desenvolva sua capacidade de análise e criticidade;

3 Alinhe com sua equipe sobre as atividades envolvidas em cada um dos passos do pilar;

4 Não pule nenhum dos passos do pilar, execute todos e seja imparcial na avaliação;

5 Crie metas de desenvolvimento e execute um gerenciamento ágil.


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