LOGÍSTICA
Logística
Rafael Batinga
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM
Ensinamentos
Objetivo
Apresentar a você quais são os fundamentos essenciais de Logística para o desenvolvimento desse
pilar do World Class Manufacturing dentro da organização.
Perguntas de orientação:
✓ O que é o pilar de Logística e qual a sua missão no World Class Manufacturing?
✓ Quais indicadores são utilizados para acompanhar o desenvolvimento do pilar?
✓ Quais são os princípios fundamentais que norteiam o pilar?
✓ Como é a interação entre Logística e Qualidade dentro de uma organização?
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM
Introdução
Logística é um dos Pilares Técnicos do World Class Manufacturing (WCM). É o pilar que visa
um fluxo contínuo de materiais, priorizando o manuseio mínimo e a melhoria da qualidade.
Assim, garantindo as melhores condições para os operadores e o cumprimento do plano de
produção e acordos de entrega.
QR CODE: Artigo para saber mais sobre como fazer uma boa logística.
O que é Logística?
Missão do Pilar
NECESSIDADE
✓ Organizar a cadeia de suprimentos de forma sincronizada, desde os
comerciantes aos fornecedores, reduzindo custos logísticos, melhorando
a qualidade e respeitando o compromisso assumido com o cliente.
OBJETIVOS
✓ Redução do capital de giro (dias de cobertura);
✓ Respeito da confirmação da ordem semanal;
✓ Reduzir as perdas identificadas no Cost Deployment Logístico.
TARGETS
✓ Reduzir o capital de giro: redução de 5% (dias de cobertura);
✓ Melhorar o atendimento ao cliente: 100% na semana W+1;
✓ Redução de -40% de empilhadeiras na alimentação de linha.
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM
Formação do Time
Formação do Time
Andon 5
Estágio 5, 6 e 7 de QC 5
Passo 4 5
Passo 5 3
Treinamento WO e Logística 5
Fase 3 e passo 6 3
Proativa
Exemplo
Ferramentas Ref.
Passo 1, 2 e 3 4 1
20 5 2
Separação da mão de obra 5
Gestão de estoque 6 19 3
4
Estágios 1, 2, 3 e 4 de QC 7
FIFO 8
18 4
3
Criação de fluxo suave, SMED, JIT e MRP 9
Preventiva
Estágio 8 de QC 15 15 7
Fase 3 e passo 6 16
Proativo
KPI/KAI
KPI KAI
(Key Performance Indicator) (Key Activity Indicator)
Quais são?
Definições Importantes
Através do Cost Deployment podemos individualizar perdas ligadas a logística. Essas perdas
podem ser divididas em 18 principais, das quais nove podem ser relacionadas à gestão dos estoques
e nove ao manuseio de materiais.
Cost Deployment
9 PERDAS 9 PERDAS
Gestão dos Estoques Manuseio de Materiais
As principais perdas de Logística
1 1 Segurança de Estoque
Perdas de Estoque 2 Estoque Líquido
3 Excesso de Estoque
3 7 Excesso de Espaço
Perdas de Espaço 8 Eficiência de Espaço
9 Espaço Líquido Necessário
Manuseio de Materiais
8 Categorias
Custos de Transporte/Handling
1. Custo dos veículos da empresa;
2. Custo dos veículos das transportadoras internos/externos;
3. Custo de programação.
Custos dos Almoxarifados
4. Custo do capital incorporado nos materiais;
5. Custo de gerenciamento do depósito;
6. Custo do espaço;
7. Custo das ferramentas e dos equipamentos.
Definição
Uma simples reorganização do layout das máquinas e dos locais de trabalho, com uma eventual
melhoria das funções de célula de produção, permite reduzir os buffers dos materiais em
elaboração colocados entre as diversas fases do processo.
Exemplo
✓ Melhorias para um layout orientado ao produto com foco na redução de estoques de material:
Sequência
Exemplo:
Relação
A Logística e a Qualidade estão estritamente ligadas, principalmente pelo fato de que a qualidade
ruim do produto e a consequente necessidade de reparações ou correções do trabalho obrigam a
organização a manter estoques de segurança na tentativa de evitar os atrasos ou até mesmo a não
entrega ao cliente final.
Logística e Qualidade
Aspectos ligados à manutenção e a confiabilidade Otimizar os layouts Abandonar separação e reencontros da linha
MÓDULO 1
Fundamentos de Logística WCM
Fase 1
Logística:
✓ Estabelecimento do conceito de logística geral e desenho da rede com
clientes e fornecedores; Almoxarifado
Almoxarifado
✓ Definir o lead time (período de tempo entre a chegada do pedido e
entrega do produto ao cliente); Water Strider
Almoxarifado
✓ Mudanças de layout para logística interna;
Almoxarifado
✓ Organização dos locais dos produtos, peças e almoxarifado; Almoxarifado
✓ Padronização da maneira como os itens são embalados;
Almoxarifado
✓ Utilização de Kanbans;
✓ Utilização do método “water strider” para itens caros, volumosos e com
muita variação.
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4
Fase 1
5S 5T
1º Seiri Senso de Utilização Tei-Ji Rota Fixa
2º Seiton Senso de Organização Tei-Ichi Lugar Fixo
3º Seisou Senso de Limpeza Tei-Hyouji Exposição Padronizada
4º Seiketsu Senso de Padronização e Saúde Tei-Ryou Quantidade Fixa
5º Shitsuke Senso de Disciplina Tei-Shoku Cores Padronizadas
Quatro Fases da Logística 1 2 3 4
Fase 2
Logística:
✓ Reorganização dos pontos de logística para reduzir a linha de fluxos logísticos.
✓ Reavaliação de “compras” ou “feitos internamente” visando mínimo de estoque;
✓ Redução do tempo de operação da circulação de Kanbans.
✓ Reorganização do almoxarifado e nivelamento da produção.
Fase 3
Logística:
✓ Padronização de embalagens visando reduzir o estoque;
✓ Redução do tamanho do almoxarifado e aumento do número de transportes;
✓ Melhoria da exatidão dos Kanbans utilizados;
✓ Mais nivelamento.
Fase 4
Logística:
✓ Criar um manual para utilização de Kanbans.
✓ Estabelecimento de controle de rotina, controle de anomalias e controle de mudanças.
✓ Preparar textos e treinamento sobre educação e comportamento e ter gestão de histórico individual dos
colaboradores.
O fluxo deve ser curto e simples! Melhoria gradual dos movimentos grandes para os movimentos
pequenos.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Objetivos deste módulo
Ensinamentos
Objetivo
Apresentar a você quais são os 7 passos para o desenvolvimento do pilar de Logística no World Class
Manufacturing, norteando suas ações dentro da organização.
Perguntas de orientação:
✓ Como fazer o Mapeamento do Fluxo de Valor?
✓ Como definir e caracterizar os diferentes tipos de fluxos Logísticos?
✓ Como realizar o cálculo de takt time, lead time e tempo de ciclo do seu processo?
✓ Quais são as características da reorganização logística interna e externa?
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Logística
Visão Geral
Reengenharia afim de Reorganizar a logística Aprimorar a logística Adotar uma sequência – método de
satisfazer os clientes externa interna e externa. sequenciamento com base no tempo
implementado
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Definição
Foco
✓ Reorganizar a linha;
✓ Restaurar as condições de base para o bom funcionamento.
Atividades Principais
✓ Aplicação do 5S e 5T;
✓ Classificação dos materiais para definição de fluxo logístico;
✓ Padronização das embalagens.
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Objetivos
✓ Organização e reengenharia da linha/área para satisfazer o cliente (posto de trabalho);
✓ Criação de um fluxo contínuo;
✓ Redução do lead time através da redução de estoque;
✓ Criação de layouts que contribuam para o fluxo contínuo;
✓ Colaboração com o pilar de Organização do Posto através da aplicação do 5S.
Aplicação do 5S
Aplicação do 5T
1º Tei-ji: rota fixa - Definição dos fluxos de produtos, informações, aparelhagens e pessoas.
Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Aplicação do 5T
2º Tei-ichi: lugar fixo - Definição das locações corretas para cada item, máquina ou equipamento de
modo fácil, rápido e seguro.
Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Aplicação do 5T
3º Tei-hyouji: exposição padronizada - Com a finalidade de gerir cada artigo de maneira rápida e fácil.
Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Aplicação do 5T
Exemplos:
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Aplicação do 5T
5º Tei-shoku: cores padronizadas - Com a finalidade de prevenir erros, devemos usar cores.
Exemplos:
Embalagens
✓ A padronização das embalagens visa otimizar a utilização do espaço e facilitar o manuseio das
peças.
Eliminação de papelão
ANTES DEPOIS
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Embalagens
Materiais
Abastecimento
✓ Para cada classe de componente relaciona-se o tipo de fluxo de abastecimento mais apropriado:
Custo
Parâmetros de Características
Variações
Classificação Físicas
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Abastecimento
Reengenharia afim de satisfazer clientes 1 2 3 4 5 6 7
Matriz de Fluxo
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 1 – Objetivos deste módulo
✓ Lição 2 – Visão geral
✓ Lição 3 – Passo 1: Reengenharia afim de satisfazer clientes
✓ Lição 4 – Passo 1: Aplicação 5S e 5T
✓ Lição 5 – Passo 1: Padronização de embalagens
✓ Lição 6 – Passo 1: Sistema de abastecimento
✓ Lição 7 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Sequence
✓ Lição 8 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Just in Time
✓ Lição 9 – Passo 1: Tipos de Fluxo – Indireto
✓ Lição 10 – Passo 2: Reorganizar logística interna
✓ Lição 11 – Passo 2: Value stream map (mapa do fluxo de valor)
✓ Lição 12 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 1
✓ Lição 13 – Passo 2: Construindo o VSM – Parte 2
✓ Lição 14 – Passo 2: Sistema de produção e o kanban
✓ Lição 15 – Passo 2: Golden zone
✓ Lição 16 – Passo 2: Patrulhamento e mão de obra
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7
Definições Importantes
IND – INDIRETO:
✓ Neste caso, o material é fornecido com base no programa de entrega ("impulso").
Tipos de Fluxo 1 2 3 4 5 6 7
Just in Sequence
JIS 1
Estoque (JIT) = Estoque (Produção fornecedor) + Estoque em Trânsito + Estoque na fábrica (buffer)
Fornecedor Cliente
t0
Produção Carregamento Transporte Entrega Sequenciamento
Sequenciada Sequenciado Sequenciado Sequenciado Sincronizado
Just in Sequence
JIS 2
Fornecedor Cliente
t0
Carregamento Transporte Entrega Sequenciamento
Área de
Sequenciado Sequenciado Sequenciado Sincronizado
Sequenciamento
Just in Sequence
JIS 3
É um fluxo indireto, o fornecedor envia as peças sem sequenciamento para um armazém interno do
cliente. O processo de montagem “guia” o processo de separação e carregamento em uma área de
separação ou de kitting.
FULL
Just in Sequence
JIS 4 e 5
✓ JIS 4: É o sequenciamento realizado na área de produção por um funcionário interno, com material
vindo de um armazém ou de uma área de armazenamento temporário.
✓ JIS 5: É o sequenciamento realizado na área de produção por um trabalhador terceirizado com
material vindo de um armazém ou de uma área de armazenamento temporário.
Estoque Estoque área de
(Sequenciamento = Estoque (JIT) + Estoque do fornecedor + Estoque armazém + sequenciamento
interno)
Fornecedor Cliente
FULL
Just in Time
Fornecedor Cliente
t0
Sequenciamento
Sincronizado
FULL
Indireto
IND 1
As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente e são recebidas em uma área de
estoque temporário (Buffer) e só então são entregues à linha.
Fornecedor Cliente
Estoque Sequenciamento
temporário Sincronizado
FULL
Indireto
IND 2
As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente, são estocadas em um armazém
interno da planta cliente, onde são preparadas e entregues para a linha. O material segue em
embalagens únicas não sequenciadas.
Fornecedor Cliente
Armazém Sequenciamento
Sincronizado
FULL
Indireto
IND 3 e 4
As peças são entregues de acordo com a necessidade do cliente, são estocadas em um armazém
externo, onde são preparadas e entregues para a linha sem sequenciamento.
Armazém Sequenciamento
Sincronizado
FULL
Definição
Foco
✓ Rever os métodos da logística interna, para redução dos buffers, as atividades sem valor agregado e os
outros desperdícios logísticos.
Atividades Principais
Objetivos
1 2 3
Reduzir a quantidade Melhorar o Eliminar a
de material dentro do abastecimento dos movimentação por
processo. postos de trabalho. empilhadeiras.
Uma das principais ferramentas utilizadas para atingir os objetivos do passo é o Value Stream Map
(VSM) ou, em português, Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV).
Antes de tudo é necessário identificar a família de produtos que se deseja estudar. Depois é preciso
representar o fluxo atual fazendo um mapeamento da situação, para então desenhar uma situação ideal.
Em resumo, desenhar os mapas da situação atual significa descrever o funcionamento da situação analisada
recolhendo os dados sobre os seguintes temas:
Construindo o VSM
A Voittomaker é uma montadora que há anos atua no ramo de montagem de computadores e, para
continuar se destacando nesse setor, a empresa iniciou a implementação de projetos de melhoria
contínua e otimização de processos. Um dos primeiros passos da empresa é mapear seus processos
utilizando o Mapeamento do Fluxo de Valor.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7
Construindo o VSM
Construindo o VSM
Cliente
10.000
Fornecedor peças/mês
Construindo o VSM
2 Assim como os processos básicos, a identificação de métricas chave (KPIs) também é muito
importante para a definição do seu estado futuro. À medida que se caminha pelo chão de fábrica,
é necessário coletar essas informações que são registradas em caixa de dados dispostas embaixo
das caixas de processo.
Construindo o VSM
Cliente
10.000
Fornecedor peças/mês
Construindo o VSM
3 Outro ponto importante de ser representado no mapa são os locais em que o fluxo encontra-se
parado, ou seja, onde há estoque acumulado, identificando ainda sua quantidade.
Construindo o VSM
Cliente
Fornecedor 10.000
peças/mês
Construindo o VSM
4 Para representar o movimento de matérias primas, ou dos próprios produtos em direção aos
clientes, pode-se utilizar os ícones abaixo:
Construindo o VSM
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês
Semanal Diário
E E E E
4000 3300 3000
Construindo o VSM
5 Para representar o fluxo de informação em um mapa, é possível utilizar basicamente dois tipos de
ícones:
Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês
Semanal Diário
Programação Diária
E E E E
4000 3300 3000
Construindo o VSM
Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês
Semanal Diário
Programação Diária
E E E E
4000 3300 3000
Construindo o VSM
7 Para finalizar o mapa do estado atual, é necessário desenhar uma linha do tempo para comparar o
tempo de agregação de valor ao lead time total do processo.
Abaixo dos ícones de estoques, adicione o lead time ao longo do processo e para cada processo
no fluxo de valor adicione os tempos de processamento ou de agregação de valor, depois os
compare.
Construindo o VSM
Controle da Produção
Previsões de 30 dias Previsões de 90/60/30 dias
Cliente
Fornecedor 10.000 peças/mês
Semanal Diário
Programação Diária
Sistema de Produção
A condição de uma Logística World Class Manufacturing (WCM), com poucos desperdícios, é
representada pelo sistema de produção Just in Time (JIT), ou seja, produzir no momento certo e no
local certo só os produtos pedidos pelo cliente.
Existem pelo menos quatro princípios imprescindíveis para realizar um sistema de produção JIT:
1 2 3 4
Princípio do Fluxo Princípio Pull Princípio Cadência Princípio de Zero
Esticado. (Puxar). ou Takt Time. Erro.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7
Sistema de Produção
Melhoramento de todos os
O processo pede inicialmente só as processos da empresa que
peças que consome, que necessita. influenciam na produção
(qualidade, por exemplo).
1 2 3 4
Princípio do Fluxo Princípio Pull Princípio Cadência Princípio de Zero
Esticado. (Puxar). ou Takt Time. Erro.
Realização da montagem em
Realização do balanceamento das várias
cadeia pela integração e
atividades operativas em função do
orientação dos layouts de
volume e do ritmo pedido pelo cliente.
processo ao produto.
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7
Kanban
Um instrumento prático para aplicar o pull é o sistema Kanban, que parte das necessidades do
cliente e as transmite para trás ao longo do fluxo produtivo por meio de cartões, controlando-os.
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização aplicado
para alimentação da linha.
Outra importante atividade realizada neste passo é a busca por formas de abastecimento que
posicionem os materiais na Golden Zone, que corresponde a uma área posicionada em frente ao
operador com um ângulo de visão de 60° em um raio de 40 cm (área verde).
Golden Zone
Exemplo:
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7
Golden Zone
Em alguns casos, para abastecer o material na Golden Zone, é necessário preparar kits. Com a
implementação do conceito de Kitting, é possível reduzir drasticamente o estoque em processo (WIP)
e reduzir a movimentação dos operadores na busca das peças.
Patrulhamento
Uma das perdas mais comuns nos sistemas logísticos é o patrulhamento. Neste modelo, o operador
chamado de patrulhador observa a quantidade de material na produção e, conforme a necessidade,
abastece os postos de trabalho.
2
✓ Expansão de 7 para 11 rotas;.
✓ Eliminação de estoque intermediário;
✓ Criação de novas áreas de preparação.
Patrulhamento
3
4
Reorganizar logística interna 1 2 3 4 5 6 7
Mão de Obra
Definição
Foco
Atividades Principais
Objetivos
Sistema de
Fornecedores
Transporte
REVISÃO DA RELAÇÃO
Colocar produção e
Reduzir desperdícios Aumentar eficiência
fornecimento em fluxo
Milk Run
Uma das ferramentas utilizadas atingir os objetivo do passo é o Milk Run, um processo de suprimento
que consiste na busca do material junto ao(s) fornecedor(es) da empresa, normalmente instalados
numa mesma planta industrial.
Fornecedor A
Fornecedor B
Fornecedor B
Coleta e entrega Destino de
compartilhada Consumo
Entregas
Destino de
Individuais
Consumo
Fornecedor C Fornecedor C
Fornecedor D
Fornecedor D
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7
Custos de Frete
Os custos de frete podem ser reduzidos por meio de ações para otimizar o tamanho das
embalagens.
Custos de Frete
Exemplo:
24.200 unidades
605 Viagens/Mês
40 peças por
ANTES viagem
40 Und/Viagem
Fornecedor Cliente Final
24.264 unidades
337 Viagens/Mês
72 peças por
DEPOIS viagem
72 Und/Viagem
Fornecedor Cliente Final
COMENTÁRIO: com a reorganização do layout do caminhão, foi possível transportar mais unidades por viagem e,
consequentemente, realizar menos viagens no mês para transportar 24.200 unidades de peça. Assim, reduzindo o custo
de frete.
Reorganizar logística externa 1 2 3 4 5 6 7
Indicadores
Exemplos:
Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro Janeiro Março Maio Julho Setembro Novembro
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Definição
Foco
✓ Nivelar a produção.
Atividades Principais
✓ Implantar um sistema produtivo em que todas as suas fases consigam produzir baixas quantidades e
elevada variedade, produzindo somente aquilo que serve, respeitando o plano, também, para os
setups.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Objetivos
Ilustração
TEMPO MAIS
PEDIDOS PRODUÇÃO
CURTO
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
✓ Aumento na flexibilidade de resposta para o cliente, permitindo uma produção mais próxima da
demanda real;
✓ Mudanças nos pedidos deixam de ser catastróficas. A empresa pode ajustar o seu rumo durante
o dia, semana ou mês, gerando menos stress aos próprios funcionários.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
✓ Dados de controle da produção devem ser utilizados de forma a manter a produção nivelada;
Outros pilares
Para o desenvolvimento das atividades é muito importante a interação entre os pilares de Logística e
WO.
Takt Time
Produzindo de acordo com o takt time, evita-se a superprodução. Se a produção está alinhada com a
demanda do cliente final, somente a quantidade necessária é produzida.
Para refletir:
A tartaruga, apesar de ser "lenta", tem um ritmo constante (para fazer a maratona não precisa ir a
toda velocidade). A mesma ideia vale para os sistemas de produção de classe mundial, que devem ser
capazes de produzir com uma taxa alinhada à demanda do mercado.
“ A tartaruga lenta, mas firme, causa menos desperdício e é mais desejável do que a lebre veloz que
corre em frente e, em seguida, de forma irregular, pára para descansar. O Sistema de Produção
Toyota poderia ser realizado apenas quando os operadores se tornam tartarugas. ”
T. Ohno, 1988
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Takt Time
Takt Time é a taxa de demanda do mercado, ou seja, o ritmo do mercado. Desta forma, o ritmo da
linha de produção deve ser estabelecido para que não haja produção em excesso nem em falta,
estabelecendo um fluxo contínuo
Takt Time
Exemplo Prático:
VoittoCars
Turno de 9 horas de trabalho 540 minutos
Almoço 60 minutos
Café (2 intervalos de 10 minutos) 20 minutos
Limpeza 4 minutos
Tempo operacional líquido por dia 456 minutos Após retirar as paradas que ocorrem.
Necessidade mensal 9.600 unidades
Dividido por 20 dias úteis.
Necessidade por dia 480 unidade
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Takt Time
VoittoCars
Turno de 9 horas de trabalho 540 minutos
O tempo takt na VoittoCars é de
Almoço 60 minutos
0,95 minutos por unidade. Em
Café (2 intervalos de 10 minutos) 20 minutos termos mais práticos, multiplica-se
por 60 para obter um resultado de
Limpeza 4 minutos melhor compreensão.
Tempo operacional líquido por dia 456 minutos
Nesse caso, o tempo takt é de 57
Necessidade mensal 9.600 unidades segundos por unidade.
Necessidade por dia 480 unidade Ou seja, se a cada 57 segundos não
sair um peça, sua produção irá
atrasar, gerando insatisfação do
456 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎
𝐓𝐄𝐌𝐏𝐎 𝐓𝐀𝐊𝐓 = 480 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠/𝑑𝑖𝑎 = 0,95 min/un cliente.
x 60
57 seg/un
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Tempo de Ciclo
✓ Tempo com que um produto ou lote de produtos é finalizado em uma etapa do processo ou em
um processo do fluxo de valor. O tempo de ciclo deve ser determinado por meio de observação
e inclui, além do tempo de operação, tempo de espera, preparo, carregamento ou
descarregamento de materiais, etc.
✓ Exemplo: uma etapa do processo na área de expedição leva-se 45 minutos para carregar e
consolidar a carga no caminhão, 10 minutos para verificar se a carga está segura e 2 minutos para
liberar o motorista. O tempo de ciclo é, portanto, 57 minutos.
F C
Tempo de Ciclo
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Lead Time
✓ Tempo necessário para um produto ou serviço percorrer todas as etapas do processo ou fluxo de
valor, do início até o fim.
✓ De forma geral o Lead Time é o tempo transcorrido desde de que o cliente faz a solicitação de um
produto ou serviço, até o recebimento do produto pelo cliente ou a finalização da prestação do
serviço.
F C
Lead Time
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
4. Estabelecer o número de dias/horas que são necessários para a produção e entrega do produto,
considerando também o tempo gasto nas tarefas administrativas;
5. O Lead Time será a soma do tempo de aquisição da matéria-prima com o tempo de produção e
entrega do produto.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Lead Time
Exemplo
A empresa Voitto Bikes, fabrica bicicletas esportivas. O Gerente de Produção deseja calcular o Lead
Time de produção das bicicletas a partir do momento em que um pedido foi realizado. O
sequenciamento das atividades de produção é conhecido, assim como o tempo de aquisição dos
materiais e de produção gasto em cada atividade.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Lead Time
Duração 3
Descrição da Atividades
Atividades Estimada
Atividades Precedentes 4 D
(dias)
A Fornecedor X - 4 A
1 2 1 2 1
B Fornecedor Y - 2
C Etapa 1 A, B 1 C E G H I
2
D Etapa 2 C 3
B 1
E Etapa 3 C 2
F Etapa 4 C 1 F
G Etapa 5 D, E 1
H Etapa 6 G, F 2
I Entrega H 1
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Lead Time
Caminho Duração 4 D
A, C, D, G, H, I 4 + 1 + 3 + 1 + 2 + 1 = 12 A
1 2 1 2 1
A, C, E, G, H, I 4 + 1 + 2 + 1 + 2 + 1 = 11
A, C, F, H, I 4+1+1+2+1=9 C E G H I
B, C, D, G, H, I 2 + 1 + 3 + 1 + 2 + 1 = 10
B 1
B, C, E, G, H, I 2+1+2+1+2+1=9
2 F
B, C, F, H, I 2+1+1+2+1=7
Características
Situação
Vendas poderiam mudar como
um resultado de causas
diferentes.
Efeitos
A capacidade instalada
poderia ser maior ou
subutilizada.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Características
Situação
A quantidade produzida é a
mesma que a vendida, se move
com as exigências do mercado.
Realidade
A sincronização perfeita é
quase impossível
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Características
Deslocamento da produção: a tentativa de produzir no mesmo ritmo dos requisitos do cliente faz
com que a produção acompanhe a linha de procura, mas deslocada do eixo do tempo.
Resultado
A produção é capaz de satisfazer a
procura dos clientes apenas
aproximadamente, mas com um atraso.
Nivelamento da Produção 1 2 3 4 5 6 7
Características
No exemplo a seguir, foi desenvolvido um projeto de flexibilização das linhas de produção, a ponto
de absorver modelos de outras linhas de acordo com a demanda do mercado.
Definição
Foco
Atividades Principais
Objetivos
Fornecimento Cíclico
O fornecimento cíclico visa fornecer a quantidade certa de peças no momento certo, o fluxo
contínuo e a sequência de montagem na linha são ações para garantir esse tipo de fornecimento.
Exemplo:
ANTES
Fornecedor A
Kit
Fornecedor B
Local de Kit Cliente Final
Armazenamento Linha de Fornecedor C
Kit montagem
Kit
DEPOIS
Área de Kitting
Kit Fornecedor A
Ações
✓ Chamada de Materiais
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7
Ações
✓ Aplicação AGV’s
1 AGV 3 AGV’s
55 ciclos por dia 360 ciclos por dia
ANTES DEPOIS
B/C
2,6
3 AGV’s
360 ciclos por dia
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7
Ações
✓ Pick to Light
Refinar logística interna e externa 1 2 3 4 5 6 7
Ações
✓ Janela de Entrega
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7
Definição
Foco
Atividades Principais
Objetivos
✓ Integrar as áreas de vendas, distribuição e compras para alcançar um sistema logístico com fluxo
contínuo e bem sincronizado;
✓ Melhorias na flexibilidade e na capacidade de handling;
✓ Definir métodos e procedimentos padrões para o recebimento e o fornecimento das peças;
✓ As decisões tomadas em conjunto entre as áreas devem ser guiadas por uma avaliação
custo/benefício.
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7
Exemplo
Caminhão
entrega às 18h. Montagem
Recebimento
do pedido Cada caminhão
transporta quase os
Espaço para o caminhão mesmos itens
que acabou de partir
Instrução de C B A
produção
C B A
Produção de itens apenas para a Caminhão de entrega. Saída
próxima entrega Porto de entrega às 9h no dia seguinte.
Para a próxima entrega
Produto
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7
Workplace Integration
Uma das atividades desenvolvidos neste passo, são os projetos de WPI (Workplace Integration) que
atuam integrando todos os departamentos, promovendo um lançamento suave de um novo produto.
Engenharia
Cadeia de
Compras Qualidade
Suprimentos
Fornecedor
Integração das redes 1 2 3 4 5 6 7
Logística e EPM/EEM
Definição
Foco
Atividades Principais
Objetivos
No passo 7 de Logística, o objetivo é criar um fluxo totalmente sob controle. Isso pode ser obtido
através da melhoria contínua do sistema logístico, visando poder aplicar um sistema com tempos
prefixados e certos. Para isso, são desenvolvidas atividades como:
✓ Implantação de um fluxo de abastecimento que seja realizado com tempos e quantidades prefixados;
✓ Desenvolvimento da plena sincronização entre vendas, produção, compras e fornecedores.
Sequência com base no tempo 1 2 3 4 5 6 7
O que verificar?
Os kits devem ser pequenos para que posicionem as peças na Golden Zone;
Utilização de dispositivos de abastecimento que eliminam erro humano, como picking to light, etc.;
Verificar presença de LCA’s para abastecer peças que não dependam de movimentação de pessoas.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Nível de Aplicação
Classificação
Falta de sincronização entre vendas, produção e compras. O nível dos inventários é alto devido a carência de JIT e da
0. aplicação de métodos tradicionais de produção. O princípio da minimização da movimentação não é praticado.
Fabricação de produtos baseados em ordens reais. Recebe materiais de forma organizada:
• Material volumoso, caro, componentes com muitas variações: abastecimento sequenciado.
1. • Material normal: passagem gradual da alimentação tipo "patrulhamento" a fornecimento cíclico.
• Material econômico ou minutaria: com sistema pleno contra vazio.
Não são aplicadas somente movimentações internas mixadas, mas também transportes mixados (compartilhados)
2. para os materiais comprados dos fornecedores, com o escopo de reduzir o tempo de espera (lead time) e maximizar os
giros de estoque.” A sincronização entre compras e linha de montagem está bem consolidada. O FIFO é aplicado.
Há esforços para se estabelecer uma produção nivelada, criar um fluxo homogêneo em todo o estabelecimento. A
3. logística interna e externa são continuamente refinadas. A produção é sincronizada para todas as partes principais
realizadas internamente. FIFO é aplicado em muitos materiais.
As funções vendas, distribuição, produção e compras estão completamente integradas, para criar um fluxo exato do
4. recebimento da ordem à entrega. FIFO é aplicado para a maior parte do material.
O método da programação de sequência rígida é aplicado em todo o estabelecimento. Existe uma plena
sincronização entre vendas, distribuição, produção e compras, para criar um fluxo controlado para o recebimento da
5. ordem à entrega. O conceito de minimizar a movimentação é bem entendido e colocado em prática. FIFO é aplicado
na totalidade dos materiais.
MÓDULO 2
7 Passos de Logística
✓ Lição 17 – Passo 3: Reorganizar logística externa
✓ Lição 18 – Passo 3: Milk Run, custos de frete e indicadores
✓ Lição 19 – Passo 4: Nivelamento da produção
✓ Lição 20 – Passo 4: Justificando o nivelamento e seus requisitos
✓ Lição 21 – Passo 4: Outros pilares
✓ Lição 22 – Passo 4: Takt time
✓ Lição 23 – Passo 4: Tempo de ciclo
✓ Lição 24 – Passo 4: Lead time
✓ Lição 25 – Passo 4: Características
✓ Lição 26 – Passo 5: Refinar logística interna e externa
✓ Lição 27 – Passo 5: Ações
✓ Lição 28 – Passo 6: Integração das redes
✓ Lição 29 – Passo 6: WPI e EPM
✓ Lição 30 – Passo 7: Sequência com base no tempo
✓ Lição 31 – Nível de aplicação
✓ Lição 32 – 5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
5 passos práticos para aplicar o que você aprendeu
Just do it!
3 Alinhe com sua equipe sobre as atividades envolvidas em cada um dos passos do pilar;
4 Não pule nenhum dos passos do pilar, execute todos e seja imparcial na avaliação;