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ANTE-PROJETO DE ATERRAMENTO ELÉTRICO E SISTEMA DE PROTEÇÃO

CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS DIRETAS (S.P.D.A.)

CLIENTE:

LOCAL:

DATA:

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O presente Anteprojeto tem por objetivo oferecer base para os estudos do SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (S.P.D.A.) e ATERRAMENTO ELÉTRICO para uma edificação Hipotética.

O projeto será desenvolvido de acordo com o que estabelecem as Normas NBR 5410, NBR 5419 e NBR 7117 da ABNT.

Serão levantadas medidas das resistividades do terreno, de acordo com a NBR 7117 da ABNT (método de Wenner) e o solo
estratificado em camadas de modo a se obter as configurações possíveis de Aterramento Elétrico, para análise técnico-
econômica com melhor custo/benefício.

Constará do projeto

Planta baixa de instalação da malha de Aterramento Elétricos e de cobertura para os captores contra descargas
atmosféricas diretas, que podem dependendo do caso serem apresentados em conjunto na mesma planta.

Obs.: Entende-se por malha de aterramento elétrico o Sistema de aterramento, que depende das dimensões da
Edificação, da área disponível e das características do solo.

Um relatório com detalhes específicos e necessários ao bom entendimento do projeto para sua execução, cortes,
diagrama unifilar, relação do material com sua especificação técnica e quantificação.

Resultados das medições e cálculos da estratificação do solo, projeto da malha de Aterramento Elétrico, cálculo do
nível previsto de incidências de descargas atmosféricas segundo a NBR 5419, grau de proteção necessário, etc...

Registro de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) junto ao CREA.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proteção contra Descargas Atmosdféricas Indiretas serão especificadas de acôrdo com os


Equipamentos Elétricos e Eletrônicos previstos. Para condomínios prevê-se a proteção dos
Elevadores e Bombas de recalque.

Nos casos específicos de Equipamentos Eletrônicos Sensíveis ( E. E. S. ) deverá haver


estudo específico a cada caso, que também é função da localização de Edificação na Cidade,
Centros, Bairros com maior densidade, bairros afastados e zona rural, ou Sistema Industrial.

É prevista na instalação uma caixa com barramento de equipotencialização para o


Aterramento Elétrico de todo e qualquer equipamento elétrico ou eletrônico.

MODELO TÍPICO DE DIMENSIONAMENTO DA MALHA DE ATERRAMENTO ELÉTRICO

Observações:

Os valores abaixo são apresentados a título de ilustração, não tendo seus resultados aplicação direta ao
projeto em questão.

Os valores a serem considerados, serão aqueles obtidos a partir das medidas dos dados de solo do local, a
serem efetuados por ocasião de elaboração do projeto.

O modelo apresentado refere-se a uma configuração de malha de aterramento elétrico em anel. Diversas
situações de malha são possíveis, dependendo das dimensões da edificação, das áreas livres no terreno, e
principalmente da estratificação do solo, definindo assim a resistividade do mesmo em camadas.

1. GRÁFICO DA RESISTIVIDADE DO SOLO CONFORME MÉTODO DE WENNER NBR 7117 ABNT.


2. ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO EM DUAS CAMADAS PELO MÉTODO DE TAGG IEEE

d (m) R (Ohm) -medido R (Ohm) - calculado Diferença (%)


1.5 76.8 77.16 -0.46
3.0 90.5 90.8 -0.33
6.0 101.0 100.7 0.34
12.0 104.8 105.12 -0.31

3. RESISTIVIDADE APARENTE

Resistividade da 1a. Camada = 64.33 Ohm.m


Resistividade da 2a. Camada = 107.16 Ohm.m
Profundidade da 1a. Camada = 0.99 m
Profundidade da malha : 0,50 m
Bitola dos condutores da malha : cobre nu 50 mm2
Área aproximada de abrangência : 16.000 m2
Resistividade Aparente : 86.2 Ohm.m

4. PROJETO DA MALHA DE ATERRAMENTO ELÉTRICO - EM ANEL

Resistência de Projeto :
Cabos de Cobre nu :

Diâmetro do Anel (m) Resistência (Ohms)


15.0 4.0
20.0 3.1
25.0 2.6
30.0 2.2
35.0 1.9
40.0 1.7
45.0 1.5
50.0 1.4
90,0 1.0
5. PROJETO DA MALHA DE ATERRAMENTO ELÉTRICO - EM ANEL COM HASTES

Resistência de Projeto:
Cabos de Cobre nu de 50 mm2 : profundidade a ser definida
Hastes cobreadas de alta camada 5/8 " de diâmetro

Resistência ( Ω ) Haste Resistência (Ω ) Haste Resistência (Ω ) Haste


Número de hastes
2.4 m 3.0 m 6.0 m
2 1.21 1.21 1.20
4 1.20 1.20 1.17
6 1.19 1.18 1.14
8 1.18 1.17 1.12
12 1.15 1.13 1.08
16 1.13 1.11 1.06

DICAS E INFORMAÇÕES DE INTERESSE GERAL


No passado, o homem pensava que os raios e o trovão eram os avisos dos Deuses
enfurecidos. Muitas crenças relacionavam os raios e trovões. Benjamim Franklin em
1752 fez os primeiros experimentos sobre as descargas atmosféricas, utilizando uma
pipa com um fio metálico para comprovar que as nuvens podiam conter cargas
elétricas. Desde aquela época os fenômenos dos raios, ou descargas atmosféricas,
vêm sendo estudados. Hoje essas descargas são analisadas como os fenômenos
elétricos entre nuvens e a terra.

Ainda há quem diga que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. Este conceito é
errado e para se ter uma idéia há registros de que a Torre Eifel (França) e o edifício
Empire State(U.S.A), são alvos de dezenas de descargas atmosféricas todo o ano .
A probabilidade de um raio cair em pontos mais altos é maior do que nos locais mais
baixos, uma vez que o objetivo da descarga é atingir a superfície da terra, sendo
portanto neste caso a menor distância entre a nuvem e a terra. Entretanto isto não é
uma regra geral. Há freqüentemente registros de incidências em regiões baixas,
mesmo entre colinas, e isto vai depender de uma série de fatores, como ventos,
dimensões da nuvem , características do ar no local, maior ionização, etc...

Um dado importante é a determinação da distância em que houve uma descarga atmosférica


( Raio). Considerando a velocidade da luz da ordem de 300 mil km/s e a velocidade do som
da ordem de 340 m/s, pode-se estimar a que distância houve uma descarga, simplesmente
multiplicando-se o tempo estimado em segundos (entre a visão do relâmpago e a escuta do
trovão), por 340 obtendo-se a distância aproximada em metros. Este dado é importante para
se determinar a proximidade de uma tempestade. Para se determinar se uma tempestade
está se aproximando ou afastando, basta determinar as distâncias entre duas descargas
consecutivas. Obviamente se a segunda medida for maior que a primeira, significa que a
tempestade está se dirigindo para outra direção. Entretanto em função dos ventos a
tempestade pode mudar seu curso.

A descarga elétrica ( Raio) ao se deslocar em direção à terra, produz um efeito


luminoso que às vezes chega a ser assustador. Esta descarga produz um efeito
térmico no canal da descida produzindo um som que nós denominamos de trovão. O
trovão portanto não é o fator perigoso, pois trata-se da expansão do ar na descida da
descarga, conseqüência da energia térmica dissipada..

• Para se proteger contra essas descargas (Raios), pode-se tomar alguns

cuidados básicos que são:


NO CAMPO:

No campo, região aberta como pastos de animais, áreas de práticas esportivas, (futebol, golfe
ou gramados em geral), o melhor é abaixar com os pés juntos e as mãos sobre a cabeça.
Nunca se abrigar embaixo de árvore isolada. Uma árvore pode receber uma descarga e
provocar descargas laterais ou mesmo potencial de passo elevado podendo provocar danos
irreparáveis ou mesmo ceifar uma vida. Diversos animais morrem por ano vítimas destas
descargas..
Não se aproximar de cercas ou redes elétricas, porque estas recebem influência das
descargas atmosféricas e ficam carregadas durante algum tempo. Poderá haver uma
descarga para a terra através de uma pessoa ou de um animal que se aproxima.

NA CIDADE:

Na cidade a proteção é maior porque as ruas com seus prédios mais elevados, proporciona
um sistema de proteção para o ser humano. É claro que há maior probabilidade de uma
descarga cair sobre um edifício do que sobre uma pessoa que transita na Rua. No caso de
uma Rua sem edificação, deve-se proceder como se estivesse em campo aberto.
Para maior proteção o melhor é se abrigar durante as tempestades dentro das edificações
como bares, lojas, shopping, supermercados ou galerias de lojas. Nesta situação há proteção
humana, evidentemente não se quer dizer que a s edificações estarão protegidas. Deste
assunto trataremos mais à frente.
O melhor é permanecer dentro das edificações de preferência que possuam proteção contra
descargas atmosféricas. Os veículos fechados , trens metálicos fechados, ônibus, metrô,
abrigos subterrâneos, túneis, cavernas são locais de proteção contra descargas atmosféricas.
Os automóveis não conversíveis, podem ser considerados seguros porque cumprem o papel
da gaiola de Faraday, mas é prudente desligar o motor, fechar os vidros e não tocar em
partes metálicas.
Barcos e Navios metálicos fechados.

NAS PRAIAS E PISCINAS:

Na presença de uma tempestade que se aproxima, o melhor é se retirar e procurar abrigo nos
bares ou locais onde haja edificação ou um veículo como mencionado acima, durante a
tempestade. Não há maneira mais segura nestes casos.

Depois das enchentes, as descargas atmosféricas são a principal causa de morte por
fenômenos naturais. Estima-se que 1000 (mil) pessoas morrem por ano vítimas de descargas
atmosféricas no mundo. Há informações que em março de 1993, quase 50 pessoas morreram
na Flórida nos Estados Unidos em 2 dias durante as tempestades.
No Brasil, estima-se que mais de 100 (cem) pessoas morrem por ano e muitas instalações
são danificadas ou incendeiam por conseqüência das descargas atmosféricas. Ainda há de
se registrar que muitos dados de acidentes não são comunicados ou veiculados no Brasil,
principalmente no interior. Acredita-se que dezenas de milhares de animais morram por ano
atingidos indiretamente por descargas atmosféricas.

Para se ter uma idéia da formação de um descarga, passamos a apresentar alguns


conceitos.

1. Com o rompimento da rigidez dietética do ar, da ordem de 3 milhões de volts/metro, ocorre


a descarga (relâmpago).
2. Os relâmpagos, como também são chamadas estas descargas, duram em média 1/3 do
segundo.
3. As correntes elétricas são da ordem de 20 a 30 kA.
4. A temperatura em torno da descarga pode atingir valores da ordem de 30.000 °C.
5. Em geral pode-se ouvir o trovão a alguns Km de distância do local onde é formado, e
dependendo do relevo, vento e temperatura do ar mais de 20 Km.

AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PODEM OCORRER DE UMA MANEIRA GERAL:

• Da nuvem para o solo ( MAIS FREQUENTE)


• Do solo para a nuvem
• Dentro da nuvem
• Da nuvem para um ponto da atmosfera
• Entre nuvens

Relâmpagos (descargas) de solo para nuvem ocorrem em geral a partir de estruturas


elevadas.

No Brasil, o INPE e a CEMIG vêm pesquisando a incidência de descargas em solo brasileiro.


Segundo pesquisadores do INPE, cerca de 100 milhões de relâmpagos atingem o solo do
Brasil por ano, ou seja, em média 11 descargas por quilômetro quadrado por ano. Estes
dados são de assustar e por si só já indicam a necessidade de proteção contra descargas
atmosféricas nos locais de acesso do homem, de suas propriedades e de seus animais.

PROJETOS

Não existe proteção total (100%), mas seguindo as determinação das Normas
Brasileiras, pode-se atingir graus de proteção da ordem de 98%, se houver um projeto
de INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS bem
elaborado, com um sistema de Aterramento Elétrico adequado e confiável.

É comum se ver instalação de um mastro com um Pára-raios tipo Franklin, e que em


geral não está exercendo a proteção total da edificação, das antenas de rádio e
televisão, e outros elementos que se encontram sobre a cobertura das edificação, ou
mesmo a proteção de todo o contorno da mesma.

Um projeto bem elaborado leva em consideração a área da Edificação, sua Altura, a


densidade de descargas atmosféricas previstas na região e o Sistema de
Aterramento Elétrico, não sendo em geral bastante possuir um Pára-raios tipo
Franklin.

As normas estabelecem que os projetos sejam desenvolvidos por especialistas, com


registro no CREA e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

A instalação deve ser feita por empresa idônea, com registro no CREA e que tenha
experiência comprovada neste tipo de instalação, através de ART’s do CREA.

• As normas que determinam os projetos e execução no Brasil são NBR5410,


NBR5419 e NBR1117.

É muito comum ouvir as pessoas mais experientes dizerem: "É preferível não ter
instalação de Pára-raios, a ter uma instalação mal feita principalmente com mal
Aterramento Elétrico" , porque estes não protegerão adequadamente no caso de
Descargas Atmosféricas, podendo provocar conseqüências desastrosas.

Há registros de explosões subterrâneas provenientes de Aterramentos Elétricos mal


feitos, provocando grande evaporação da água do solo em tempo muito curto. O
comportamento é semelhante ao de uma panela de pressão. A evaporação aumenta a
pressão sob o solo e provoca fenômeno semelhante a uma granada explodindo,
principalmente se o local tiver piso cimentado.

• Pára-raios radioativo está proibido desde 1988 devido sua alta periculosidade, além de
ter sido comprovado por pesquisas que não produz o efeito esperado.
• Uma proteção adequada exige instalação projetada por profissionais de Engenharia
especializados, com um Sistema de Aterramento Elétrico projetado a partir do
conhecimento da Resistividade do Solo e estratificação do solo em camadas visando
otimizar a relação custo/benefício das soluções possíveis de aterramento elétrico.

• Isto só é possível quando se mede a Resistividade do Solo, partindo daí para


execução do projeto da Malha de Terra, que pode ser composta desde algumas hastes
até a combinação de hastes e condutores denominados contrapesos de acordo com a
resistividade do solo. A determinação do tipo, quantidade e área ocupada vai depender
desta Resistividade do Solo, devendo ser portanto o primeiro parâmetro a se medir, e
que em geral, é ignorada nas instalações sem projeto.

• A manutenção também é um fator determinante no desempenho das instalações. Cabe


ressaltar que todo o sistema de captores , descidas e aterramento estão sujeitos à
corrosão e oxidação, devendo portanto ser verificado periodicamente.

• Sugere-se vistoriar uma vez por ano, antes da estação das chuvas, para se verificar o
estado das instalações. Caso necessário procede-se às manutenções.

CONSIDERAÇÕES SOBRE SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS


ATMOSFÉRICAS E ATERRAMENTO ELÉTRICO

A descarga atmosférica (Relâmpago ou raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e


aleatório, tanto em relação às suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração,
etc...), como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações.
Nada em termos práticos pode ser feito para impedir a "queda" de uma descarga em determinada região.
Não existe "atração" a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores ou captores.
Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam minimizar os efeitos destruidores a
partir da alocação de dispositivos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.

Somente projetos tecnicamente bem elaborados, obedecendo as Normas Técnicas, podem assegurar
uma proteção eficiente e confiável.

Após anos de estudos, o homem descobriu que o raio (descarga atmosférica, relâmpago) é um
fenômeno físico/elétrico e por isto deverá ser conduzido o mais rápido possível para dissipação no solo,
minimizando assim seus efeitos destrutivos.

Algumas crenças populares e que não se baseiam em fundamento científico são:

• CRENÇA : A instalação do Pára-raios vai atrair os Raios para a Edificação.


• REALIDADE: O sistema de captação deve ser instalado para captar as descargas atmosféricas
que ocorrerem para a Edificação.
• CRENÇA: A instalação do Pára-Raios vai descarregar as nuvens e evitar que o raio caia.
• REALIDADE : A descarga das nuvens é na verdade a descarga na forma de raios e o Pára-raios
não impedirá a precipitação dos mesmos para a terra.
• CRENÇA: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
• REALIDADE : A incidência na TORRE EIFEL (FRANÇA) e no EMPIRE STATE (USA) é da
ordem de 40 descargas por ano.
• CRENÇA: O Pára-raios do vizinho está protegendo o meu prédio/casa.
• REALIDADE : O sistema de captação de raios de uma instalação é projetado para proteger a
edificação onde está instalado, não garantindo proteção para outras áreas além daquelas para as
quais foi projetado.
• CRENÇA : Na região que eu moro não caem raios.
• REALIDADE : Toda região do planeta é susceptível à ocorrência de descargas atmosféricas,
variável de acordo com a latitude e longitude. A ABNT informa a partir de dados do INPE os
índices de descargas atmosféricas em todas as regiões do Brasil.
• CRENÇA: O meu Pára-raios mesmo fora de Normas tem alguns anos e até hoje não deu
nenhum problema.

• REALIDADE : Provavelmente o Pára-raios referido ainda não foi solicitado. O sistema de


captação deve ser projetado de conformidade com as normas para que quando solicitado atue
dentro das espectativas previstas pelos pesquisadores, que são os elaboradores das normas e
portanto avaliam seus comportamentos com o avanço da pesquisa na área.
As cercas conduzem o raio. Elas podem ser isoladas das edificações e aterradas nesses pontos. Em locais de circulação de
pessoas e animais as cercas devem ser seccionadas e aterradas em intervalos regulares. Essas recomendações aplicam-se também
a varais longos e ou que estejam em contato com edificações. O aterramento sempre deverá ser feito utilizando-se hastes
próprias para o mesmo .

Cerca Paralela à Rede de Distruibuição Rural. Cerca Transversal à rede de Distribuição Rural.
No caso do paralelismo situado ate 30m da rede, a O aterramento e o seccionamento deverão
cerca deverá ser aterrada e seccionada a cada 250 localizar-se próximo ao limite da faixa de
metros. segurança.

A proteção de casas e edificações se faz com a utilização de um outro tipo de pára-raios que chamamos de Franklin ou Haste. O
tipo haste oferece uma proteção que corresponde ao "volume" de um cone. Esse volume é limitado por um angulo de 60 graus
com a vertical. Tudo que estiver dentro do espaço abrangido por este cone estará protegido. O pára-raios tipo haste é instalado
pelo construtor civil e obedece a uma norma de construção brasileira, a NBR 5419.

Para a proteção de casas e galpões, pode ser necessário a utilização de mais de um pára-raio e de aterramentos especialmente
projetados. Existem vários equipamentos destinados a proteção de redes de baixa tensão. Os mais comuns são os pára-raios e os
supressores, que podem ser encontrados no comércio especializados. Para o correto funcionamento desses equipamentos é
necessário que sejam especificados adequadamente, que a sua rede seja bem aterrada, e que o condutor neutro seja contínuo,
bem dimencionado e com emendas bem feitas. O bom aterramento da instalação desses equipamentos (aterramento, condutor de
descida, etc.), é da responsabilidade do proprietário do imóvel.

Pára-raios radioativos não proporcionam proteção adequada e sua utilização é proibida no Brasil. Nos casos de edificações
maiores, como galpões, estábulos, etc., além da instalação de pára-raios tipo Franklin pode ser necessária a proteção com uma
blindagem tipo gaiola, também adequadamente aterrada. Para antenas instaladas sobre as edificacões, o mastro ou ponto de
fixação da antena deve ser aterrado adequadamente. Quando as antenas estiverem localizadas distantes de sua propriedade, há
necessidade de cuidados especiais, tais como aterramentos adicionais e instalação de condutor de blindagem.

O bom funcionamento dos pára-raios e a adequada proteção contra sobretensão estão associados a um sistema de aterramento
eficaz. O número de eletrodos de terra (hastes de aterramento) depende das características do solo; a resistência de aterramento
da malha não deve ser superior a 10 ohms.

Para equipamentos sensíveis como televisão existem outros tipo de proteção que são instalados nas tomadas. Estes dispositivos
são conhecidos como protetores contra curtos de tensão e são encontrados nas casas especializadas em material elétrico.
Computadores, fax, secretárias eletrônicas, podem requerer proteção especial. As lojas especializadas nesses equipamentos
podem dar orientação para tais casos.

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