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Zaira Champion
Nampula
2022
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 3
2. A Filosofia ................................................................................................................. 4
5. Conclusão ................................................................................................................ 13
6. Referências .............................................................................................................. 14
1. Introdução
É fato que a Filosofia é uma forma de pensamento organizado, conceitual e que tem a
capacidade de movimentar o próprio pensamento por meio da identificação e da
formulação de problemas, ou seja, a Filosofia é, por natureza, problematizadora,
evitando fornecer respostas prontas para as questões levantadas e criando novas
questões, novas perguntas e novos problemas que fazem com que o pensamento nunca
cesse seu ciclo de existência.
O seguinte trabalho abordará a filosofia e suas questões filosofias, históricas e humanas.
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2. A Filosofia
2.1. Principais Disciplinas da Filosofia
As questões filosóficas podem ser agrupadas em categorias. Esses agrupamentos
permitem que os filósofos se concentrem em um conjunto de tópicos semelhantes e
interajam com outros pensadores interessados nas mesmas perguntas. Os agrupamentos
também facilitam a filosofia para a abordagem dos alunos. Os alunos podem aprender
os princípios básicos envolvidos em um aspecto do campo sem ficarem sobrecarregados
com todo o conjunto de teorias filosóficas.
Várias fontes apresentam esquemas categóricos diferentes. As categorias adoptadas
neste artigo visam amplitude e simplicidade. Esses cinco ramos principais podem ser
separados em sub-ramos e cada sub-ramo contém muitos campos específicos de estudo.
Metafísica e Epistemologia;
Teoria do valor;
Ciência, Lógica e Matemática;
História da filosofia ocidental;
Tradições filosóficas.
Essas divisões não são exaustivas nem mutuamente exclusivas. (Um filósofo pode se
especializar em epistemologia kantiana, estética platónica ou filosofia política
moderna). Além disso, essas investigações filosóficas às vezes se sobrepõem umas às
outras e a outras, como ciência, religião ou matemática.
2.1.1. Metafísica
Metafísica (do grego antigo μετα (metà), depois de, além de tudo; e Φυσις [physis],
natureza ou física) é o estudo da realidade, do ser, da natureza real do que quer que seja,
dos primeiros princípios, às vezes chamado ontologia (embora alguns filósofos definam
ontologia como um ramo da metafísica). (Wikipedia)
Um ponto importante de debate é entre realismo, que sustenta que existem entidades
que existem independentemente de sua percepção mental e o idealismo, que sustenta
que a realidade é mentalmente construída ou imaterial. A metafísica lida com o tópico
da identidade. A essência é o conjunto de atributos que tornam um objecto o que é
fundamentalmente e sem o qual perde sua identidade, enquanto o acidente é uma
propriedade que o objecto possui, sem a qual o objecto ainda pode reter sua identidade.
Os particulares são objectos que se diz existirem no espaço e no tempo, em oposição
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aos objectos, como números e universais, que são propriedades mantidas por vários
detalhes.
2.1.2. Epistemologia
Teoria dos valores é usado de pelo menos de três maneiras diferentes na filosofia, em
seu sentido mais amplo, é um rótulo genérico usado para abranger todos os ramos da
filosofia moral, da filosofia social e política, da estética e, às vezes, da filosofia
feminista e da filosofia da religião — quaisquer que sejam as áreas da filosofia que
abrangem algum Aspecto "avaliativo"; em seu sentido mais restrito, teoria do valor é
usada para uma área relativamente estreita da teoria ética normativa, particularmente,
mas não exclusivamente, que preocupa os consequenciazitas. (Wikipedia)
2.1.4. Ética
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questões das verdades universais, na vontade de Deus, no papel da razão nos
julgamentos éticos e no significado dos próprios termos éticos; a ética normativa
assume uma tarefa mais prática, que é chegar a padrões morais que regulam a conduta
certa e errada; isso pode envolver a articulação dos bons hábitos que devemos adquirir,
dos deveres que devemos seguir ou das consequências de nosso comportamento para os
outros; por fim, a ética aplicada envolve o exame de questões controversas específicas,
como aborto, infanticídio, direitos dos animais, preocupações ambientais,
homossexualidade, pena de morte ou guerras.
2.1.5. Estética
Marx Plank escreveu que «efectivamente, em face de uma natureza infinitamente rica,
em constante renovação, o Homem, por maior que seja o progresso do conhecimento
científico, é sempre uma criança admirada e deve estar sempre pronto para novas
surpresas».
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2.2.1.1.Universalidade
2.2.1.2.Radicalidade
2.2.1.3.Autonomia
2.2.1.4.Historicidade
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filósofos contemporâneos dessas épocas respondem. Em determinadas situações
históricas surgem questões e problemáticas que reflectem as vivências e experiências
próprias de uma época, cultura ou situação histórica. Estas questões e respostas dadas
fazem parte da História da Filosofia, constituem parte da Filosofia ou pensamento
filosófico.
A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo
de compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por
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exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer
filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições
dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma
questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus
antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas ideias, esclarecê-las e
melhorá-las. (Wikipedia)
Este período é marcado pelo amadurecimento da filosofia para uma forma mais
estruturada e pelos desenvolvimentos em ética e politica, que estavam praticamente
ausentes nos pré-socráticos. O primeiro filósofo deste período foi o próprio Sócrates,
aparecendo como principal personagem nos diálogos de Platão e creditado por
Aristóteles como o primeiro filósofo a proceder uma busca rigorosa por definições
universais para as virtudes morais. Sócrates é notadamente um dos mais relevantes
personagens de toda a história da filosofia, não apenas moldando a filosofia grega de
sua época, mas contribuindo para as área da epistemologia, sendo o primeiro a procurar
entender a extensão do conhecimento humano; política, em que defendia o rei filósofo
como possível governante ideal, sendo normalmente interpretado como um crítico
da democracia; ética, em que defendia que a melhor forma de viver é através da virtude
como base da acção humana; e diversos outros temas. (Infoescola.com)
De acordo com Cícero, Sócrates trouxe a filosofia para o alcance humano, introduzindo
o pensar filosófico no seio das cidades, apresentando a necessidade de que todos
examinem a vida, a moral, o bem e o mal. E fez isto por meio do método socrático,
consistindo em perguntas e respostas que levavam o interlocutor a pensar, terminando
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de modo aporético (sem uma conclusão definida), mas trazendo a tona máximas e
paradoxos que obrigavam o interlocutor a pensar verdadeiramente o tema, entendendo a
complexidade das relações politicas e éticas. (Infoescola.com)
Com estes filósofos, a orientação da explicação de tudo estava na natureza, isto é, era
cosmológica (Physis), com a chegada dos sofistas virou-se a orientação da explicação
cosmológica para uma perspectiva de explicação anátropos (Homem), isto é, uma
perspectiva antropocêntrica.
4.1.Os sofistas
A palavra sofistas deriva do grego (de sophos, “sábio”). Estes eram professores e
mestres que formam muitos de Atenas, se achavam detentores de todo o conhecimento,
ou seja, eram capazes de ensinar todas as ciências e artes (medicina, direito, literatura,
gramática, religião, eloquência, retórica). Os sofistas andavam pelas cidades, praças
públicas, ensinando jovens em troca de dinheiro, vendiam o seu conhecimento.
Relativismo – defende que “não há verdade absoluta e universal, mas uma diversidade
de opiniões”.
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Cepticismo – defende que “se há verdade absoluta, não e possível conhece-la”. Esta
posição céptica também evidenciada pelo sofista Górgias, que defende que nada existe e
que, mesmo se existisse, não poderia se conhecido.
Por ter arrastado multidão e por ter tido audiência e admiração e sobretudo de jovens,
foi acusado de infidelidade de introduzir uma nova religião e novos deuses. Ele
executou a sua própria morte quando consentiu tomar o cálice de cicuta (veneno mortal)
para o efeito
O ponto decisivo da sua vida deu-se quando ele dizia receber uma mensagem a de
Oráculo de Delfos, a qual dizia que nenhum homem era mais sábio que ele. Procurando
interpretar este significado desse oráculo, Sócrates conclui que ele era mais sábio
porque tinha consciência da sua própria ignorância.
4.3.Sua missão
A sua missão especial era de incentivar os jovens a se preocupar com os seus próprios
alunos procurando adquirir a virtude. Sua intenção era de salvar a Grécia do caos
epistemológicos, queria corrigir os erros causados pelos sofistas.
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5. Conclusão
Não importando, por ora, a sua origem certa, o importante é saber que não há uma
resposta única e definitiva para a pergunta “o que é filosofia?”. Diversos filósofos,
em diversos locais e épocas diferentes, responderam a essa pergunta, não
necessariamente de uma maneira explícita. Muitos o fizeram por meio da prática
(fazendo as suas filosofias), cada qual do seu modo.
Para os gregos pré-socráticos, a Filosofia era uma maneira racional de se investigar a
origem do universo por meio da formulação de teorias contrárias, muitas vezes, às
afirmações dos mitos. Para Sócrates, a Filosofia seria um olhar para dentro de si e uma
forma de extrair as ideias verdadeiras sobre aquilo que o próprio ser humano
desenvolveu mediante a criação das sociedades.
Para os helenistas, a Filosofia era uma espécie de prática de vida para alcançar a
plenitude e a felicidade. Para os medievais, a Filosofia estaria submetida à Teologia, e
a sabedoria infinita de Deus teria dado ao ser humano a possibilidade do conhecimento
racional.
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6. Referências
1. ↑ [in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [consult. 2014-12-
20 13:49:01]. Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$filosofia]
2. ↑ «Priberam - Filosofia». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Consultado em 16 de novembro de 2019
3. ↑ «Strong's Greek: 5385. φιλοσοφία (philosophia) -- the love or pursuit of
wisdom». biblehub.com
4. ↑ «Home : Oxford English Dictionary». oed.com
5. ↑ Cambridge University. «Faculty of Philosophy». Faculty of philosophy.
University of Cambridge. Consultado em 28 de março de 2019
2. ARISTÓTELES, De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília
Gomes Reis. São Paulo. Ed. 34, 2006.
3. Aristóteles. Metafísica. Porto Alegre: Globo, 1969.
4. Aristotle, The Complete Works of Aristotle (ed. J. Barnes), Princeton: Princeton
University Press. 1995.
5. Bertrand Russell; Laura Alves. História do Pensamento Ocident Ediouro
Publicações. 2004.
6. PLATÃO. A República. (trad. Enrico Corvisieri) São Paulo: Nova Cultural,
1999. (Col. Os Pensadores).
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