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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Débora Daenecke 1
Leonardo do Prado Rodrigues
Mirela Strehl Zanona
Vânia Valduga

Direito autoral em relação ao download de vídeos de filmes e seriados na


Internet.

Trabalho apresentado como requisito parcial


para aprovação na disciplina BIB03064 –
Produção de Documentos Eletrônicos, do
Curso de Biblioteconomia. Faculdade de
Biblioteconomia e Comunicação. Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
Orientador: Prof. Alexandre Bastos Demétrio

Porto Alegre
2010
RESUMO

Apresenta informações sobre downloads de vídeos de filmes e seriados na internet.


Pesquisa como a lei dos direitos autorais protege as produções cinematográficas em
uso na web. Analisa sites que disponibilizam gratuitamente ou através de
pagamento versões de filmes e seriados. Compreende que, pela lei ter sido criada
antes da explosão informacional, não é mencionado claramente às formas de
proteção da comunicação pública, porém verifica que já existe uma forma de
proteção, o Creative Commons que permite uma flexibilidade através das licenças
que o autor permite. Conclui que há certa dificuldade de proteção para estes tipos de
obras devido à grande permissividade dos meios eletrônicos e dispersão de
informações na rede.

Palavras chave: downloads de filmes e seriados. Direito autoral. Creative Commons.

RESUMEN

Busca información sobre las descargas de vídeo de películas y series de televisión


en Internet. Hace una búsqueda de la ley del derecho de autor que protege las
producciones cinematográficas en uso en la web. El análisis de los sitios que ofrecen
gratis o a través de versiones de pago de películas y series de televisión. Entiende
que por ley se han creado antes de la explosión de la información, no se menciona
claramente las formas de protección de comunicación pública, pero señala que ya
hay una forma de protección, la licencia Creative Commons que permite flexibilidad
a través de las licencias que el autor lo permite. Se concluye que hay una cierta
dificultad de protección para este tipo de obras debido a la permisividad de los
medios electrónicos y dispersión de informaciones en la red.

Palabras clave: descargas de películas y series de televisión. Derecho de autor.


Creative Commons.
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
2 DIREITO AUTORAL E OS DOWNLOADS DE FILMES E SERIADOS........... 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 10
REFERÊNCIAS................................................................................................ 11
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1 INTRODUÇÃO

A produção de conhecimento tem seu ritmo acelerado devido aos recursos


tecnológicos que temos disponíveis e estes levam a uma facilidade de interação
social e uma troca de informações enriquecendo e transformando a maneira da
sociedade se relacionar com esse grande fluxo informacional.
A configuração de Web que temos hoje é de compartilhamento e construção
do conhecimento de maneira participativa e coletiva, o que facilita o trânsito e a
disponibilização de diversos documentos passíveis de cópia, entre eles as
produções cinematográficas.
O crescente compartilhamento de arquivos na internet trouxe a necessidade
de um novo olhar sobre o Direito Autoral. Neste ensaio pretendemos abordar a
questão dos downloads de filmes e seriados.
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2 DIREITO AUTORAL E OS DOWNLOADS DE FILMES E SERIADOS

“O direito autoral é um dos ramos da ciência jurídica que, desde os seus primórdios,
e até na atualidade, sempre foi e é controvertido, pois lida basicamente com a
imaterialidade característica da propriedade intelectual.” (Gandelman, 1997, p. 26).

O direito autoral protege a originalidade das ideias, estejam elas expressas


em forma de produções artísticas, literárias, científicas, etc., ou produções
cinematográficas, que segundo Gandelman, (1997, p. 41) “são criações do espírito
humano [ . . . ] exteriorizadas em algum suporte físico.”, portanto idéias originais.
Com Gutemberg, (século XV) e a invenção da impressão gráfica os
problemas da proteção jurídica do direito autoral se intensificam, começa também a
surgir “uma certa forma de censura [ . . . ]. Cumpre ainda assinalar que os
privilégios, quase sempre, eram concedidos aos editores, e não aos autores.”.
(Gandelman, 1997, p. 28). O principal problema foi e ainda é, a questão da
remuneração dos autores sobre suas obras, e a forma que estas obras podem ser
utilizadas por terceiros.
A partir de 1976, com a invenção do VHS teve início o questionamento
jurídico a respeito das cópias ilegais de filmes. Mas é na década de 1990 que a
polêmica se intensificou com o advento da internet. Hoje podemos baixar um filme
na internet em menos tempo do que levaríamos para ir à locadora. (GERBASE,
2007). Banda larga (1995), Internet, a World Wide Web, Amazon, Google, YouTube -
todos fizeram história de um jeito diferente. Mas seu impacto não seria percebido se
os bits não fossem enviados em velocidades com boa acessibilidade. Todas estas
ferramentas ampliaram e contribuíram para possibilitar os downloads, facilitando
cópias não autorizadas de filmes e seriados.
Neste contexto de internet colaborativa e compartilhamento de arquivos,
surge o questionamento quanto ao Direito Autoral na Internet: “O desenvolvimento
tecnológico dos meios de comunicação está intimamente ligado à evolução da
proteção jurídica das obras intelectuais, tanto no que se refere à sua criação quanto
à sua veiculação e distribuição.” (GANDELMAN, 1997, p. 26).
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A maioria dos países possui leis que foram formuladas antes da


popularização da internet, onde a produção do conhecimento se dava de outra
maneira e a publicação podia ser mais controlada. A lei do direito autoral (LDA) “não
poderia prever a revolução digital [ . . . ] daí não mencionar expressamente tais
formas de comunicação pública.” (Gandelman, 1997, p. 44).
A exemplo disso está a Lei do Direito Autoral no Brasil (LDA 9.610/98), cujo
texto antecede as inovações ocorridas no ambiente digital nos últimos anos. Agora é
preciso pensar em meios que possam intermediar e satisfazer autores e usuários
interessados no compartilhamento sem que haja perdas para nenhum dos dois.
Em 2007, o Ministério da Cultura propôs diálogo com a sociedade civil,
através de uma consulta pública, a fim de melhorar e poder harmonizar a lei com o
acesso à cultura. Um dos questionamentos é acerca do tempo de detenção dos
Direitos Autorais após a morte do autor, que hoje é de 70 anos. Desta maneira é
como se houvesse um ‘aprisionamento’ da obra durante um tempo muito longo o
que dificultaria o uso e disseminação do conteúdo por um prazo grande de tempo. O
texto da Lei atual e o texto em consulta podem ser encontrados na página do
Ministério da Cultura. (Ministério da Cultura, 2010).
Alamillo Domingo (2009) chama atenção ao fato da Lei do Direito Autoral no
Brasil ser tão rígida como se nós produzíssemos mais do que consumimos, o que
não é real. E esse fator contribui para que cada vez mais pessoas caiam na
ilegalidade. Afirma também que os jovens é que têm mais dificuldade de entender e
respeitar a lei. Como a oferta de downloads, por exemplo, é cada vez maior o
número de pessoas que caem na tentação de baixar filmes e outros programas e
arquivos, que estão disponibilizados ilegalmente, pela praticidade e pelo baixo custo.
Ainda que o número de produção de filmes e seriados no Brasil seja pequeno,
quem produz se sente prejudicado por precisar passar por um processo burocrático
para poder obter a licença de uso. Além da burocracia, na maioria das vezes o custo
da produção eleva-se muito por precisar pagar para poder utilizar recursos
necessários. A menos que, como sugere a Microsoft (2010):

Se você decidir fazer um filme com base no seu roteiro, você deve criar
todos os elementos contidos nele por conta própria ou ter permissão para
usar os elementos que você pega emprestado. Lembre-se, especialmente,
de que as fotos ou trabalhos de arte pendurados nas paredes dos sets de
filmagem e as músicas da trilha sonora (mesmo que você tenha o CD ou
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MP3) podem ser protegidos por direitos autorais. Você não deve incluir
trabalhos protegidos por direitos autorais como esses em seu filme sem
autorização.

O YouTube, rede de compartilhamento de vídeos, criado em 2005, já


enfrentou vários problemas com grandes grupos produtores de filmes/vídeos por
disponibilizar materiais que estão protegidos pelo direito autoral. A partir de 2008
passou a fazer uma ‘limpa’ excluindo conteúdos protegidos e passou a filtrar a
inserção de vídeos no canal. (DOMINGO, 2009).
A fim de dar maiores esclarecimentos sobre o que pode ser disponibilizado,
no site do YouTube há uma sessão denominada “Informações sobre Direitos
Autorais” que esclarece alguns parâmetros que guiam o usuário para que ele não
disponibilize conteúdos ilegais/protegidos pela Lei. Já na sessão “Gerenciamento de
Conteúdo” há uma espécie de checklist de itens que devem constar numa possível
denúncia de algum vídeo disponibilizado e que infringe algum aspecto da Lei.
(YouTube, 2010).
Simon (2000) ressalta que na questão do direito autoral estão envolvidos os
autores e interesses diversos, mas que quem norteará o futuro desse
questionamento é a sociedade e seu comportamento diante das possibilidades
apresentadas a ela. É a sociedade que dirá se as leis vigentes serão mantidas ou se
haverá uma mudança que traga mais liberdade, sem restrições à cópia.
Iniciativas como a Creative Commons, que licencia obras de acordo com a
disponibilização que o autor deseja dar – atribuição, uso não-comercial, não à obras
derivadas, compartilhamento pela mesma licença –, vêm ao encontro dessas
transformações que estão acontecendo no meio informacional e comunicacional
com o advento da internet e tudo que ela vem representando para a sociedade. Se
todas as maneiras de produção de conhecimento estão mudando é preciso que haja
equilíbrio para que as obras fiquem mais acessíveis sem perdas a quem produziu.
De acordo com Alamillo Domingo, 2009:

Observou-se que as licenças flexíveis Creative Commons constituem-se


em alternativas que podem contribuir para que o paradoxo criado pelo que
as tecnologias de informação e comunicação propiciam no ambiente
informacional da Web Colaborativa e o que a lei estabelece quanto à
produção, uso e disseminação de conteúdo intelectual possa ser
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minimizado, em benefício do fluxo da informação, do acesso ao


conhecimento e do desenvolvimento de uma cultura global com menos
desigualdades.

Outra questão que vem causando inquietação é quanto ao número crescente


de downloads de seriados. Pelo fato das pessoas desejarem estar por dentro de
tudo que está acontecendo no mundo, e dada a velocidade que a informação tem
quando disponibilizada na internet, ao invés dos fãs esperarem que seja lançada a
série no Brasil, um meio fácil e rápido é baixar, inclusive com legendas. Uma
medida que vem sendo tomada, no meio cinematográfico, é o lançamento de
determinados filmes no mesmo dia em diversos lugares do mundo. A medida ajuda,
mas não resolve porque a questão financeira também pesa muito na hora de decidir
como e onde adquirir um DVD, por exemplo. O valor dos impostos sobre o DVD
eleva muito o preço dificultando o acesso ao produto legal. (GLOBO, 2010).
Em meio às opções de downloads de vídeos e seriados piratas, podemos
encontrar sites que disponibilizam legalmente. Podem ser conteúdos que estão em
Domínio Público, ou que o site possua licença de distribuição e ofereça download
free, ou sites que possuam licença de distribuição, mas que o download é pago. No
site Cinema Clássico pode-se encontrar, entre notícias relacionadas a cinema, uma
grande lista de filmes para download e que estão em domínio público. Já no site
Kioskea pode-se encontrar filmes que estão gratuitos para download, mas com
autorização dos autores. No site Programadora Brasil, lançado em 2007 pelo
Ministério da Cultura e desenvolvido pela Cinemateca Brasileira e Centro Técnico
Audiovisual, pode-se igualmente encontrar filmes que estão disponíveis de maneira
legal desde que seu uso seja não-comercial. Uma boa alternativa para as bibliotecas
se associarem e poderem obter acesso a filmes podendo realizar discussões,
debates críticos sobre a obra ou o cinema brasileiro, oportunizando aos seus
usuários acesso às produções brasileiras.
No site da MPLC Brasil (2010), empresa que participa de uma rede de
licenciamento de exibições e que representa distribuidoras nacionais e
internacionais de filmes, séries e clipes musicais, há uma sessão sobre o uso
domiciliar dessas produções:

Nos próprios filmes há uma advertência informando que a exibição de


filmes é restrita ao uso doméstico (home entertainment). O aluguel de
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vídeos e DVDs ou a compra dos mesmos permite apenas a exibição


residencial (home entertainment), conforme o aviso contido nos filmes. A
área residencial exclui áreas comuns de condomínio: play, salão de festas
ou auditórios. Para estes espaços é fundamental possuir autorização.

No Brasil, o órgão oficial responsável por prestar informações pertinentes à


produção e disseminação, bem como a concorrência no mercado cinematográfico
brasileiro é a Ancine – Agência Nacional do Cinema.
No caso da pirataria, existe a Associação Antipirataria Cinema e Música
(APCM), cuja página na internet é repleta de materiais que dão informações sobre a
pirataria, inclusive relatórios estatísticos, manuais antipirataria e informações sobre
como identificar produtos piratas. Estima-se que o prejuízo anual causado no Brasil
pela pirataria seja de US$198 milhões, a taxa de desemprego referente seria de 20
mil vagas.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Observando as questões referentes ao direito autoral é importante comentar


que a lei está ultrapassada e não acompanha o avanço tecnológico ocorrido nos
últimos anos, e assim é preciso que haja uma conscientização da população a fim
de tentar diminuir a ilegalidade nos downloads de filmes e seriados. Ressaltamos
que a praticidade e o baixo custo (ou nenhum custo) acabam incentivando a
pirataria, trazendo prejuízos não só à indústria cinematográfica como também ao
próprio consumidor e à economia com perdas em arrecadação e postos de trabalho.
Dentro deste contexto cabe incluir as bibliotecas que, como centros de
informação, têm obrigação de trabalhar dentro da lei, através dos sistemas
tecnológicos utilizados para a divulgação dos acervos é possível criar catálogos para
sites autorizados para download como uma orientação ‘extra’ para os usuários. As
bibliotecas como espaços dinâmicos de acesso à informação e incentivadora
cultural, devem estar atentas quando disponibilizam este tipo de material, para que
seja original garantindo satisfação do usuário bem como os direitos de quem
produziu. Em projetos culturais que podem oferecer à comunidade ou em que fazem
parcerias com outras instituições, quando utilizam filmes e/ou seriados é preciso que
o façam dentro do que está previsto em lei: com autorização dos produtores.
Destacamos ainda a possibilidade do cadastro no site Programadora Brasil,
apresentado anteriormente, que permite dessa forma acesso às produções
brasileiras dentro da legalidade, incentivando e divulgando os trabalhos.
Apesar de várias iniciativas e ações contra a pirataria estarem ocorrendo em
vários setores, à fiscalização não é eficiente, pois foge do interesse do governo. É
preciso ainda que a burocracia seja diminuída incentivando produtores a fim de
disseminar a cultura. Nesse sentido é preciso que a lei esteja de acordo com a
realidade oportunizando acesso à cultura sem prejuízo.
A internet favorece o armazenamento, o acesso e a distribuição de
informações, cabe ao homem a sabedoria e o bom senso para utilizar a ferramenta
dentro dos direitos autorais e em prol de benefícios a uma comunidade.

REFERÊNCIAS
11

ALAMILLO DOMINGO, Nacho (Coord.). Direito autoral e tecnologias de informação


e comunicação no contexto da produção, uso e disseminação da informação. In: IV
Congreso de la CiberSociedad. Comunicaciones... 2009. Disponível em:
<http://www.cibersociedad.net/congres2009/es/coms/direito-autoral-e-tecnologias-
de-informasao-e-comunicasao-no-contexto-da-produsao-uso-e-disseminasao-de-
informasao/1017/>. Acesso em: 28 nov. 2010.

______. Ministério da Cultura. 2010. Disponível em:


<http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral/>. Acesso em: 28 nov. 2010.

ASSOCIAÇÃO Antipirataria Cinema e Música. Disponível em:


http://www.apcm.org.br/index.php. Acesso em: 28 nov. 2010.

BRASIL. Agência Nacional do Cinema. Disponível em:


http://www.ancine.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home . Acesso em: 01 dez.
2010.

CINEMA Clássico. 2010. Disponível em: <http://www.cinemaclassico.com/index.php?


option=com_content&view=category&id=45&Itemid=54>. Acesso em: 28 nov. 2010.

CREATIVE Commons. 2010. Disponível em: <http://www.creativecommons.org.br/>.


Acesso em: 28 nov. 2010.

GANDELMAN, Henrique. De Gutenberg à internet: direitos autorais na era


digital. Rio de Janeiro: Record,1997.

GERBASE, Carlos. Enxugando gelo: pirataria e direitos autorais de obras


audiovisuais na era das redes. Revista da Associação Nacional dos Programas
de Pós-Graduação em Comunicação, Porto Alegre, v. 10, 2007.

GLOBO. Séries. Disponível em:


<http://tv.globo.com/Entretenimento/Tv/Noticia/0,,AA1333605-7175,00.html>. Acesso
em: 28 nov. 2010.

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gratuitamente>. Acesso em: 28 nov. 2010.

MICROSOFT. 2010. Disponível em:< http://workspace.officelive.com/pt-


br/Legal/Copyright>. Acesso em: 28 nov. 2010.
12

SIMON, Imre. A propriedade intelectual na era da internet. 29 fev. 2000. Disponível


em: <http://www.miniweb.com.br/educadores/artigos/pdf/direitos-dgz.pdf>. Acesso
em: 26 nov. 2010.

PROGRAMADORA BRASIL. Disponível em: http://www.programadorabrasil.org.br/.


Acesso em: 28 nov.

YouTube. 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=mqGH57zRPWI.


Acesso em: 01 dez. 2010.
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Apresentação: Débora Daenecke; Leonardo Rodrigues; Mirela Strehl Zanona; Vânia


Valduga.
Edição do texto: Débora Daenecke.
Normatização: Leonardo Rodrigues.
Pesquisa na Lei dos Direitos Autorais no Brasil: Débora Daenecke.
Aplicação dos direitos autorais na Internet: Mirela Strehl Zanona.
Pesquisa sobre sites que foram ‘condenados’ por cópias ilegais: Leonardo Rodrigues.
Pesquisa em história dos direitos autorais: Vânia Valduga.
Edição da apresentação em power point : Vânia Valduga; Débora Daenecke; Mirela Strehl
Zanona.
Revisão do texto final e da apresentação: todos os integrantes.

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