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➢ O VIH é o vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA. O vírus ataca e destrói o sistema
imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem de
doenças.
➢ Importa realçar que estar infetado com VIH não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão
infetadas com VIH são seropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.
Uma infeção pelo VIH é e continua a ser, no entanto uma doença mortal.
• febre
• dores de cabeça
• cansaço
• gânglios inflamados no pescoço e virilhas
• Relações sexuais desprotegidas (não utilização de preservativo) com pessoas infetadas por VIH. As práticas
sexuais com uma pessoa com VIH acarretam risco de transmissão, no entanto:
• o sexo anal desprotegido tem maior risco do que o sexo vaginal desprotegido
• no sexo anal desprotegido entre homens, existe maior risco para a pessoa recetiva
• o sexo oral desprotegido pode também constituir risco de transmissão do VIH, mas o risco é menor
do que na penetração anal ou vaginal
• múltiplos parceiros sexuais ou a existência de outras doenças sexualmente transmissíveis podem
aumentar o risco de infeção durante o ato sexual
Cuidados na saúde a populações vulneráveis-IEFP
• Partilha de agulhas, seringas ou outro equipamento utilizado na preparação de drogas ilícitas
para injeção
• Transmissão de mãe para filho: o VIH pode ser transmitido durante a gravidez, parto ou através
do leite materno
❖ Mesmo na ausência de tratamento antirretroviral, o período de latência clínica pode durar 8-10
anos.
❖ Importa ressaltar que a duração e a gravidade de cada estágio dependem de vários fatores
relacionados tanto com o vírus quanto com o hospedeiro e que os fatores do hospedeiro
determinam.
❖ Pessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm
mais do que um parceiro sexual.
É, também, preciso ter atenção à utilização de objetos, uma vez que, se estiverem em contacto
com sémen, fluidos vaginais e sangue infetados, podem transmitir o vírus.
O portador de VIH é duplamente magoado pela doença e pelo estigma. Torna-se hipersensível,
mais inseguro e mais amedrontado. Por vezes receia a compreensão que vem de fora e que não
entra no seu mundo inabitável para quem não pode entender, por não as sentir, as suas
inseguranças e os seus medos. E também os seus anseios de vida agora mais agudizados pela
ameaça e pela ansiedade com que preenche os dias.
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A sua estrutura emocional é mais frágil, mais carente, os seus humores mais diversificados. A
solidão é mais densa. Sente-se mais incompreendido. Recusa o que mais anseia. Porque a vida
A estrutura nervosa/emocional está pronta a abanar ao menor sopro. Diz que está mais forte
para se convencer que tem o que lhe falta. É preciso uma psicologia própria para deambular por
este mundo e ganhar nele afeto e confiança. Mas quando se consegue passar entre as malhas do
medo, entre os nervos que abanam ao mais pequeno deslize, encontramos pessoas
❖ Sarcoma de Kaposi (cancro que se desenvolve nas camadas mais internas dos vasos sanguíneos e a
manifestação mais comum é o aparecimento de lesões na pele de coloração vermelho-arroxeada, que
podem surgir em qualquer parte do corpo.)
Durante a estação mais quente do ano, o número de vítimas do vírus da Hepatite A aumenta
muito. Isso porque o perigo esconde-se na água. Para que o vírus se instale, basta dar um
mergulho no mar e engolir umas gotinhas infetadas de água ou mastigar pedras de gelo feito com
água de fonte contaminada.
Transmissão:
Por via oral, principalmente por meio da água e de alimentos contaminados com o vírus. Trata-se
de uma doença altamente transmissível de uma pessoa para outra por saliva, sangue e contacto
sexual.
Transmissão: A Hepatite B é muito transmissível pelo sexo, muito mais contagiosa do que o vírus da
Sida. O contacto com o sangue contaminado também pode infecta
Segundo o Ministério da Saúde, a Hepatite C é a mais mortal doença infeciosa do país, mais do que a
SIDA. Apenas 20% das pessoas infetadas desenvolvem imunidade e 80% se tornam portadoras
crônicas.
O que pouca gente sabe é que até mesmo um inofensivo vidro de esmalte de unhas pode manter
vivo, por 15 dias, o silencioso vírus desta doença.
Transmissão: no tipo C, o perigo está no sangue. O vírus é transmitido por alicates, agulhas e outros
instrumentos cortantes infetados. A contaminação por contacto sexual pode ocorrer, mas é rara.
Existe violência explícita quando há rutura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse
respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de
iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas
sociedades que o praticam.
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Os maus tratos é a ação e o efeito de maltratar (tratar mal uma pessoa, sujeitando-a à violência e
aos abusos). O conceito está associado a uma forma de agressão no âmbito de uma relação entre
duas ou mais pessoas. Exemplos: “O jovem abandonou a esquadra com sinais de maus tratos”, “A
Joana acabou por pedir o divórcio face aos sucessivos maus tratos que recebia por parte do seu
marido”, “A mulher, farta dos maus tratos, não tolerou mais a situação e acabou por disparar oito tiros
contra o seu companheiro”.
Não há nenhuma definição única e precisa de maus tratos, uma vez que as suas características
dependem do contexto. Os maus tratos podem abarcar desde um insulto ocasional a um vendedor
cujo agressor mal conhece às tareias e pancadas quotidianas que um abusador pratica sobre a sua
esposa.
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A negligência (do latim "negligentia") é o termo que designa falta de cuidado ou de aplicação
numa determinada situação, tarefa ou ocorrência. É frequentemente utilizado como sinónimo
dos termos "descuido", "incúria", "desleixo", "desmazelo" ou "preguiça".
É uma forma de conduta humana que se caracteriza pela realização do tipo descrito numa lei
penal, através da lesão a um dever de cuidado, objetivamente necessário para proteger o bem
jurídico e onde a culpabilidade do agente se assenta no fato de não haver ele evitado a
realização do tipo, apesar de capaz e em condições de fazê-lo.
• violência social: qualquer comportamento que intenta controlar a vida social do(a)
companheiro(a), através de, por exemplo, impedir que este(a) visite familiares ou
amigos, cortar o telefone ou controlar as chamadas e as contas telefónicas, trancar o
outro em casa.
• violência sexual: qualquer comportamento em que o(a) companheiro(a) força o outro a protagonizar
atos sexuais que não deseja. Alguns exemplos: pressionar ou forçar o companheiro para ter relações
sexuais quando este não quer; pressionar, forçar ou tentar que o(a) companheiro(a) mantenha relações
sexuais desprotegidas; forçar o outro a ter relações com outras pessoas.
• perseguição: qualquer comportamento que visa intimidar ou atemorizar o outro. Por exemplo: seguir o(a)
companheiro(a) para o seu local de trabalho ou quando este(a) sai sozinho(a); controlar constantemente os
movimentos do outro, quer esteja ou não em casa.
Muitas mulheres não consideram os maus-tratos a que são sujeitas, o sequestro, o dano, a injúria,
a difamação ou a coação sexual e a violação por parte dos cônjuges ou companheiros, como
crimes.
As mulheres encontram-se, na maior parte dos casos, em situações de violência doméstica pelo
domínio e controlo que os seus agressores exercem sobre elas através de variadíssimos
mecanismos, tais como: isolamento relacional; o exercício de violência física e psicológica; a
intimidação; o domínio económico, entre outros.
Adolescentes!!!
Instrumentos de abuso: Um pai ou mãe agressor pode utilizar os filhos como uma forma de
abuso e controlo;
Vítimas de abuso: As crianças podem ser física e/ou emocionalmente abusadas pelo agressor
(ou mesmo, em alguns casos, pela própria vítima).
“A ação única ou repetida, ou a falta de resposta adequada, que causa angústia ou dano a uma pessoa
idosa e que ocorre dentro de qualquer relação onde exista uma expectativa de confiança.”
A violência contra as pessoas idosas tem sido classificada em diferentes tipos – violência física; violência
psicológica; violência sexual; violência económica ou financeira; negligência; abandono – podendo estes
surgir isoladamente ou combinados.
Elucidar a pessoa vítima acerca das várias etapas de determinados processos judiciais,
designadamente o processo criminal, o divórcio, a regulação do poder paternal, entre outros;
Auxiliar a pessoa vítima a elaborar requerimentos e peças processuais que ela possa,
por si, assinar (isto é, quando não é necessário advogado), como sejam o pedido de
apoio judiciário, a denúncia, a queixa, o pedido de indemnização civil, o pedido de
suspensão provisória do processo criminal ou, no caso de vítimas de crimes violentos ou
de violência conjugal, o pedido de indemnização dirigido ao Ministro da Justiça
O Apoio Social é prestado por técnicos (as) de Serviço Social, educadores sociais e outros
profissionais de Trabalho Social devidamente qualificados. Em termos sociais, a vítima
apresenta frequentemente necessidades básicas ao nível do acolhimento, alimentação e da
saúde.
O apoio emocional deve estar presente em todos os momentos do processo. Não necessita que
dele se façam grandes explicações: devemos estar diante da vítima com sensibilidade humana,
capazes de a ouvir, de a compreender e estabelecer empatia
No atendimento presencial, devemos ter com a vítima uma relação de empatia, no qual a
comunicação tenha qualidade.
Numa necessária interação, alternamos com a pessoa papéis de emissor e recetor, estabelecendo
por isto uma relação da qual deverá resultar o apoio de que necessita.
❑ Apresentação. Em primeiro lugar, devemos apresentar-nos: este é sempre o primeiro passo a dar no
início do atendimento, ao qual devemos associar sempre uma saudação agradável, simpática.
❑ Ouvir com atenção. Quando a vítima fala, ouçamos com atenção. Devemos prestar atenção
apreendendo os conteúdos da sua mensagem, tanto racionais, como emocionais. Devemos também
responder não verbalmente, mostrando que estamos a prestar atenção ao que está a dizer-nos. Podemos
fazê-lo através do uso de sinais, como:
Manter os olhos fixos nos seus
Acenar com a cabeça
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Utilizar interjeições
❑ Reformular. Devemos expor os conteúdos emitidos pela vítima no seu discurso, de modo a
termos certeza de o ter apreendido adequadamente, podendo também fazer uso de exemplos
simples que os expliquem em concreto. Isto é importante também para que a vítima tenha a
certeza de que está a ser ouvida com atenção, o que a encorajará a continuar;
Não se reprima
Chorar é natural e pode fazer-lhe bem
Esteja à vontade...
É natural que se sinta assim abalado...
Chorar não é motivo de vergonha...