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5- Transformações gasosas
c) Transformação isobárica:
Em uma transformação isobárica, a variação de energia interna do gás é igual à quantidade de
calor trocada com o meio exterior.
U = Q
d) transformação adiabática
Um gás sofre uma transformação adiabática quando não troca calor com o meio exterior:
Q=0
Em uma transformação adiabática, a variação de energia interna é igual em módulo e de sinal
contrário ao trabalho realizado na transformação. Aplicando a primeira lei da termodinâmica,
temos:
U = Q - ð e sendo Q = 0, tem-se: U = - ð
Um vidro
Uma resistência
Um interruptor com fio
Uma hélice
Uma haste
Uma tampa vedadora
Experimento 1:
Com a lata furada e com os dois canos nela soldado, colocamos água em um dos furos,
este que fica acima e com o cano de maior calibre, este é, após se colocar água, fechado
com uma rolha para que o vapor saia pelo outro buraco. Com a lata deitada e com um
certo volume de água, aquecemo-la até a água ferver. Com a água fervendo, a vapor sai
por uma das extremidades, esta que possui o cano de calibre mais fino, faz com que a
hélice se movimente. Este é um esquema que mostra, simplificadamente, o
funcionamento de uma máquina a vapor.
Experimento 2:
Primeiro, vedamos o vidro com a tampa, deixando apenas um orifício. Depois, montamos
a haste com a hélice na direção do orifício. Em seguida, colocamos a resistência dentro
do vidro ligada a força. Colocamos égua dentro do vidro e ligamos a resistência.
A resistência e o fogareiro fez com que a água que estava no determinado recipiente
(tanto o vidro como a lata) fervesse. Esta se transformou em vapor, que saiu pelo orifício
ou pelo cano mais fino, fazendo com que a hélice girasse.
V. Conclusão
Verificando o procedimento dos dois sistemas, podemos ver que, aquecendo a água a
hélice gira, isto por causa do vapor que sai.
Sabemos que a única forma de modificar a energia interna de um corpo é modificando a
quantidade de calor (Q) ou realizando trabalho (ð) sobre o mesmo.
No experimento 1, aumentamos a quantidade de calor do sistema através do fogareiro, o
que modificou a energia térmica interna do mesmo. Isso pode ser percebido pela agitação
das moléculas de água, e a consequente movimentação da hélice. Ou seja, o sistema
realizou trabalho sobre a hélice.
Assim, concluímos que a energia interna será resultado da quantidade de calor menos o
trabalho. Portanto, a Primeira Lei da termodinâmica será: U = Q - ð
No experimento 2, o que ocorre é o mesmo. A diferença é que os elétrons que estão na
corrente elétrica realizam trabalho sobre a resistência e esta transfere calor para a água.
Outra diferença está relacionada à perda de energia pelos sistemas. No experimento 1 a
perda de energia é maior pois a fonte de calor esta fora do sistema, fazendo com que
perca calor para o meio. No experimento 2, isto não ocorre, pois a fonte de calor
encontra-se dentro do sistema, o que faz com que a perda de energia seja menor.
Outra diferença notada é o tipo de recipiente usado para armazenar a água, um é vidro
(mau condutor de calor) e o outro é lata (bom condutor de calor).
Concluímos também que o sistema realiza uma transformação irreversível, pois o calor
que é transformado em trabalho não pode realizar o processo inverso, porque há uma
degradação, passando de moléculas ordenadas para desordenadas, indo de acordo com a
Segunda Lei da termodinâmica. Esta Lei diz também que o calor vai sempre ser
transferido das regiões quentes para as mais frias e isso é provado em ambos os
experimentos, onde percebe-se a agitação das moléculas, onde o calor é transferido
sempre da água que está mais perto da fonte de calor (fogareiro ou resistência) para as
mais frias.
Vemos ao final, que com estes simples experimentos, temos o conhecimento de boa parte
das leis da termodinâmica, englobando as principais.
Bibliografia.
RAMALHO, Francisco; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, Paulo Antônio T. 6ª ed. SP: Moderna, v. 2, p. 173 - 208, 1995.