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A palavra “indígena” tem origem no latim e, em tradução livre, significa “gerado no lugar em

que vive”. Em 2010, o Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) revelava que existem cerca de 800 mil indígenas no Brasil, com 305 etnias e 274
línguas diferentes.
Eles também são vítimas de um apagamento de suas próprias culturas, tendo que se
acostumar com a atualidade forçadamente, deixando de lado sua história.

Pelo seguimento político não se tem representatividade indígena no legislativo,


executivo ou judiciário e muito menos na esfera política com deputados, vereadores ou
senadores, visto que em 2016 dos 475.351 candidatos as eleições somente 0,34% destes
candidatos eram indígenas; E fica difícil falar sobre a subjetividade sendo que o
preconceito acerca desta população é crescente e toma moldes catastróficos ao passar
do tempo. Sim, lidamos com os retrocessos e não com avanços quando falamos da
população indígena brasileira. A falta de representatividade na esfera política e o
seguimento econômico cada vez mais colonialista corrobam essa subjetividade a
transformando em juízo de valor que a população reproduz no que diz respeito à essa
estrutura racista e preconceituosa brasileira.
Mas, já nas eleições de 2020, Kléber Karipuna, da coordenação da Apib, acompanhou
vários candidatos indígenas durante todo o processo eleitoral. Ele considera as
eleições de 2020 uma grande vitória para o movimento indígena, agora contendo
vários deles nos nossos poderes do estado como representação.
Desde o “Descobrimento do Brasil”, o indígena é tratado com diferença, sendo
escravizado em prol dos grandes governadores portugueses. Desde então, há uma
luta muito forte para se ter uma localidade específica para os mesmos poderem
continuar executando suas culturas.

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