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FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO (CITAÇÕES) Data: 22/03/2022

Estudante: Marcus Venicius Neves da Silva Turma: Pedagogia 2019


GATTI, Bernardete Angelina. A construção da pesquisa em educação no Brasil –
cap. 2, Questões de método nas pesquisas em educação. Brasília: Liber Livro
Editora, 2007. P. 43 – 57.

MÉTODO CONCRETO.
“Método não é algo abstrato. Método é ato vivo, concreto, que se revela nas ações,
na nossa organização do trabalho investigativo, na maneira como olhamos as coisas
do mundo.” (GATTI, 2007, p.43)

POUCAS INICIATIVAS – PESQUISA EDUCACIONAL


“Na área da educação a tradição de pesquisa restringiu-se a poucas iniciativas, até
além de meados do século 20, e sua expansão, como área de investigação é mais
recente[...]” (GATTI, 2007, p.43)

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
“Quando falamos de método, estamos falando da forma de construir o
conhecimento[...]” (GATTI, 2007, p.44)

ÁREAS COM FRAGILIDADES


“[...]onde os estudos mostram uma teorização ainda precária, e onde há, nas
apropriações teórico-metodológicas de outras áreas, grandes distorções e
ambiguidades[...]” (GATTI, 2007, p.45)
MÉTODO CIENTÍFICO
“Naquele momento histórico, começa-se nas ciências humanas, na aspiração de um
conhecimento dito objetivo-científico, a imitar aquilo que nas ciências experimentais
veio sendo consagrado por vários séculos como sendo “o método” científico[...]”
(GATTI, 2007, p.46)
QUALIFICAÇÃO E A METODOLOGIA EXPERIMENTAL
“Sem as experimentações, nas ciências em geral, não se saberia muita coisa. Sem
modelos matemáticos e quantificação há fenômenos que são absolutamente
inescrutáveis. Na educação elas podem ter o seu papel em pesquisas específicas (as
demográficas, por exemplo) [...]” (GATTI, 2007, p.47)
OBJETIVAÇÃO
“Aquele tipo de busca de objetividade correspondeu a um momento social em que a
crença na ciência e seu método – retificados e endurecidos num modelo único –
impunha-se como idéia hegemônica tanto no ambiente universitário como nos leigos.”
(GATTI, 2007, p.48)
FALTA DE CONSISTÊNCIA
“No meio educacional, podemos detectar, pelo acompanhamento histórico de
produções de grupos de pesquisa, que a maioria deles na verdade sequer aprendeu
com consistência a lógica e os procedimentos dessa vertente[...]” (GATTI, 2007, p.49)
ADESÃO POUCO FUNDAMENTADA
“Nessa mudança não parece ter havido um processo de transformação, mas, sim, um
movimento de adesão, novamente acrítica, sem que as novas perspectivas tenham
sido realmente dominadas[...]” (GATTI, 2007, p.50)
PERDA DO RIGOR
“Saímos de uma forma de coleta de dados para outra e não percebemos que os
problemas de fundo são os mesmos e que quantitativo, em pesquisa, não é dispensa
de rigor e consistência, nem sinônimo de literatura ou poesia.” (GATTI, 2007, p.51)
IMITAR NÃO É SUFICIENTE
“Imitar este ou aquele modelo não é suficiente. Corre-se o risco de fazer-se
caricaturas. Há que se debruçar sobre as questões de base, há que se manter a
capacidade de questionamento viva e atuante, há que se ter solidez teórica e dúvida
metódica, há que se temer dogmas e verdades fáceis e antecipadas.” (GATTI, 2007,
p.52)
MÉTODO NÃO É ROTINA
“Aí está a questão do método, que não é apenas uma questão de rotina de passos e
etapas, de receita, mas de vivência de um problema, com pertinência e consistência
em termos de perspectivas e metas.” (GATTI, 2007, p.53)
PERSPECTIVA TEÓRICO-METODOLÓGICA
“Se criticou-se que os métodos estatísticos deixavam de lado o singular, o diferente,
o que não se encaixava no modelo, coerentemente tem-se que exercitar a mesma
crítica com relação a qualquer perspectiva teórico-metodológica: O que estou
deixando de lado como irrelevante? O que estou deixando de considerar? O que
minha forma de analisar não abrange?[...]” (GATTI, 2007, p.54)
ABORDAGEM LÓGICO-EMPIRISTA
“Numa abordagem lógico-empirista o método tem que ser consistente com a
epistemologia que sustenta essa perspectiva. E a teoria também.” (GATTI, 2007,
p.56)
TRADIÇÃO DE PESQUISA
“Cria-se, na ambiência de uma tradição de pesquisa, certos modos de olhar os
eventos que interessam aos estudos em determinada área. Estar-se consciente e
atento a modos específicos de situar-se na pesquisa é condição de domínios de
métodos.” (GATTI, 2007, p.57)

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