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licks

, montagem
de escalas
técnica
f rases
turnarounds
!*r
hr
I'

shuffle
e muito
mais

Gtiitafta
índice
06 ShuÍÍle e o blues tl Solos usando escala
10 Variações pentatônica menor
'11
Variações - formas de B 26 Escala penta maior
p 1Â nnmnrccnc
29 Misturando pentas
l.)
IL Tu rnarounds 30 3a menor e 3a maior
t3 Escala pentatônica 30 Usando as duas escalas
19 Técnica
.l
JI
-{
Aplicações
21 Técnica da desvantagem 49 Considerações finais
shuffle e o blues

6
ADrender a tocar Blues é como aorender a fular um idioma diferente: Você radicaìs, cito como exemplo o caso do guitarrjsta da banda "lYetallica" Kirk
pode pasgar anos estudando gramábca e aindê não cons€quk ialar direì- Hammet, que anos at-ás, deu uma entJevistd para uma revista norte-
to até passr muìto tempo treinando seu sofdqlre. Essa é uma das cardc- americana e disse que €stava passando por uma fase muito feliz na sua
teísticas que fazem do Blues um edilo murto difojl de se tocar, pois não vida, pois estava estudando e escutando muito 8lues, e que mesmo
são simplesmente notas a serem exeoJtadag, e sim nobs a serem "pto- depois de tanto tempo tocando heaw metal, havia descoberto novos
nunciadas", Potanto, escutar discos de Blu6, tocar junto, brar ideìas, camìnhos para sua música.
et:, fazem a gente cra.e. e evoluif mais ráfido. A maioria dos ediìc,s
musicais tem infìuênoa do AL€s, ssja o Rodç Jaz, FunK etr. Se você GR@VE
nunca estudou B ues, ou não te.n o hêtÍto de escubr Blues, com certeza A pÍimeira coisa que faz a dìferença na hora de tocar Blues é o groove.
vai falbr algun]è ccisa rìo seu som, seja o estjlo que for Grandes nomes SHUFH-E é o nome d€sÌe groove (ritrno) e é o basico tanto em guitarra
do rock e do jaz ràn o Bues como inffuência. l4esmo para os mais base com em guilãrrd soto. SHUFFLE?

2. O SHUFftE é uma fi-


gura rítmica baseada
na tercìna (três notas
por tempo). O exem-
plo 1é um exemplo de
tercinas.

3.
3 .t

-
D F D D D D E D D E D

PaÊ enlendet como o SHUFFLE soa, simplesmente toque estas tercinas esquerda, mas quando estiver para tocar a tercina no segundo iempo do
sem a nota do meio. Isto é, ao invés de você tocãr a nob do meio/ em seu compasso, repìta a mão direita, Assim, você estará tocando como no
lugar é colocado uma pausa (exemplo 2), Uma boa maneìra de feinar exemplo 3. Depois disso simplesmente toque a mão esquerda no ar, não
é tocar as tercinas da exemplo 1 com as mãos, batucando em uma fazendo barulho com ela. O que sobra são os sons somente da sua mâo
mesa. Use a mão direrb sempre ao começar as tercinas. Alteme com a direib, €ste é o SHUFFLE (exeÌrj.plo 2).

Agord vamos conhecer a forma badicional do Blues:

BLUES DE 12 COMPASSOS ÉM A (12 BAR BLUÊS rN A)

Tumaround

7
passagem e é
O acorde de F7 é simplesmente um acorde de
jïï#i:1i qressao.
iììií.àÃrt ft"p os turnaiounds com maìs detalhes na pág 13)
:;J:T;;ï"|,"#:Ë:.X?J3'^',i;,E:",ii:i,:3iïJ
roÉrls plm I glse
i[*i:l':*g*"t'l'lu";Ì;::ru:"::ru::#Tf, *:.?ï: õ"tãÃpro + é uma das maneiras mais simples de tocar uma Dase
j4;í'.:.$"'1ï',",Jiif J"ã""t'. O Ritr é \gual para cada acorde Experimente tocar em
ííi'Í dr'.:*t*k;**5!ilr a repetição da pro
;il;ã*, e fundaúental saber transpor os acordes
oualouer tom.
I' lv e v para

:::ï? ïiï;ïrï,üTli;?ili'1ff'o*o"ram

4,

I
I

I
I E7 (v)

I 5
I -7 -H fr
7 -+
'74 ffi +6
55
Turnaround

Blues de 12 compassos pode ser


O exemplo 5 mostÍa como um sìmples
r"" pode servir como introou6o e/ou acompa-
I
ãr,ããìËi"ã *emplo
compassos em [4ì (E) A6^nota-s
;ï;#;ü;; imìü* baditionalde 12
que normalmenrê não oertencem a
prosres-
ijiï':ïia;
üáïïËrrã
ãÃ; ;úpb
sào passagens de Lm acorde
úãoi.'onul
pard o oubo Não düiË"',ffi##Ë..ffir--tr##ï:;ïli":fiïffi

õ
já sabe que tod6 06 acordes do Blues b-adìcional são maiores com sétima, solos (o se óama de t//9 no meio disso tudo. Repare que a maìoria das
o jmporbnte é você "enxergaí' as oub'as notas que podem fazer parte fìgurâs rítrnicas é formada por tercinas e shufrles, que úo o groove
dos acordes, como 6*/13-, 9-, e bmtÉm aquelas que podem ligar (ritÍno) do Blues. Use de preferência guitarÍa com pouca distodo, Ouça
cromaticamente um acorde ao outro. Oub"a idéia é colocar oeouenos o exemplo disponível para download pela lnrcmer,

F
ì
Jf E'- A7 E1

,
,
3 .B://s

I
varuaçoes

Güitara
I Variações Formas de I
................:i

e 76 compassos ,,
,

Um número grande de temas clássicos de Blues são baseados em quando tocamos na pÍogressão b-adicional de 12 compasgos, vai soar um
progres6es de I ou 16 compassos. Além da variedade harmônìca essas pouco'ïora de lugaí aquí. tlon ralmenE uma tqn básica, qarando
formas não 60 b'adicionais Íazem uma misturd do Blues com outsos estilos. tocamos em cima de pt?gressões de acordes que não são
A forma de 8 compassos é a segunda forma mais popular do Blues. familiars, é usr as noàs d6 plipriu aotde pan sla4 ao
Exemplo 6 - Uma das progressões de B compassos mais usadas, que invés de to@r a 6cala intein, Quanto à base, deve-se continuar
neste caso está no tom de Lá (A). Repare que o acorde V aparece logo no usando as mesmas idéias ífnicas do Blues t-adicional de 12 comDassos,
segundo compasso e pode ser que você estranhe um pouco esta mudança afinal o estilo e o mesmo, como tamlÉm os acordes, so que aqui neste
principalmente na hora de solaf pois as idéias que parecem 60 naturais caso, em uma ordem dÌferente,

O.
N D7

8,7 A7 D'7 A7

Exemplo 7: Esta progressão fìca no acorde I (47) por dois compassos,


antes de ir pôra o acorde IV (D7), o que a faz bem mais parecida com
a tradìcional de 12 compassos.

a
,.
A7 D1

Exemplo 8l Esta progressão é uma varìação do exemdo na Figurd 2 e a


diferençE é que ela contém alguns acordes extrds (repare no acorde
diminuto no compasso quatÌo), que a faz soar um pouco mais ìazy': Aqui
é onde o Blues com<a a se misturar em outros estilos, exercendo uma
forte influênciè.

8.
N D1 P#omz

A7 rf' B1 E1 N D1 L'l tl E7

.LL
turnarounds
Uma das coisas em comum entre as dÌferentes formas do Blues é o assim você pode usá-los quando precÍsar, além de ter material para
tunaround, que corresponde aos do s últÌmos compassos da pro- criar suas próprias idéias, Uma das coìsas básicas em lÌcks de
gressão do Blues e é a parte que prepara a volta para o começo da turndround é que eles sempre começam e terminam com as notas
prcgrcssáo (turnaround ern inglês sÌgnifìca viravolta, fazer a volta, que formam o acorde I da progressão Bìues (neste caso, A7), croma-
voltar, vìrar). O que faz do tunaround uma parte especìal é que o ticamente. Por exemplo, o exemplo 9 começa na 3a do acorde de
solista tem que tocãr uma frase sólidã em cima das mudanças de A7 (C#), e cromaticamente sobê até 5è (E). Pode ser feita com
acordes que represente uma sensação de fìnalÌzação/volta para o trocando a nota do meio da tercina peìa tônica, como mostra o
começo. Uma das soluções mais práticas é memorizar alguns clichês, exemplo 10, que é um clássico.

tr

10.

O exemplo 11 começa da 7â do A7 (G) e desce cromaticamente até muito o exemplo 12. Repare que são duas linhas melódicas moven-
a 5" (E). Este turnaroundé uma matca registrada de Robert lohnson, do harmonìcamente. O exemplo 13 é uma variação da 12, com
sendo usada tempos depois por Eric Clapton, I4uddy Waters usôva uma nota A (lá) adìcìonada.

11.

73
L2.

E'" i9

O exemDlo 14, um dos meus tundnunds preferioos, sào duas li'ìhas


Ãúai.ai mouendo ern direçòes oposlds, e llnalmente o exemplo 15,
oue é o exemplo mais comum de todos.

L4. n7 F]te Elte

A oartiÍ do momento que vocè entender qLe os lic/ó de tundround


comecam e Lerminam SemFe conl a5 rcl'ds
que foína'n a tefade co
acordá L vai ser fácil fanspor estas idéias para qualquer outro tom'

74
escala pentatônica

Güitara
Essas são as escalas maìs populares entre guitarrìstasl Elas têm as
(ou 5" diminuta), que na maìorìa das vezes é usada como nota de
passagem. Abaixoi as digìtações para estas escalas (A bolìnha branca
notas sufìcìentes para soarem bem e não colocar você em problêmas!
Essas escalas dão quase que imediatamente um som Bluesl A escala representa a tônic4 poftantq se vai tocar esta escala em 4
todas
Ï
menor pêntatônica é formada por 3m 4J 51 7m. A escala Blues ds notas brdncas deverão ser a notd A, e àssìm por dìdnte; e o
é exatamente o mesmo só que com uma nota a mais, a 4a aumentada ouadrado representã d 4d aumentddd)

ESCALA BLUES PENTATôNICA MENOR


T 3m 4j 4aum 5j 7m T3m4j5j7m

Desenho 4 Desenho 4

Degenho 2 Deseího 2

- I
IJ
t)
t)
L
õx I x I

Desenho 5 Desenho 5
I x
I x LT LF
x
xx /)
\<
/)

Desenho 3 Desènho 3

Desenho 1 Desenho 1

x /)

- xx
Visualização de dêsenhos de escala: A primeira coìsa a ter em caso o desenho 2 tem a tônica na 5" corda, e o desenho 5 na '
mente quándo se está aprendendo ou ensinando a visualização de corda. Os desenhos I
e 3 têm sua dìgìtação tocadas para trás d
desenhos de escala é enxergar os desenhos pela referêncìa da tônica. O desenho 3 usa a mesmá tônica do desenho 4, só que s!
tônica, assim, basicamente você terá somente dois tipos de diqitação é tocada para trás da nota. O desenho 1 usa a mesm
diaitacões: para frente da tônìca, ou para trás da tónica Os tô;ict do desenho 2 e segue a mesma idéja Então sugiro que n(
aeientros l, 4 e 5 são tocados para frente da tônìca, e perceba desenhos que a tônica não está na 6a. corda, ìgnore (por enquantl
como eles acabam sendo muito pàrecidos quando vistos desta as notas mais graves que sobram das cordas 6a e/ou 54, paÍa un
maneira. Repare que a tônica não está sempre na 6a corda, neste melhor visualização e reconhecimento das dìgitações pelo braço

76
Iicks idéias hlues

Guitara
Todos os exemplos abaixo estão em A Blues Cutdado com os bends,
eles são suas maiores ferramentas, juntamente com os ligados

Full

le1/2

f-r
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Full Full FUU FulÌ
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!8
I Têcnica I
Abaixo alguns exercitios de tá:nica ugando a escala penb6nica menot Trechos destes exernplos podem soar muito bem, dentro de um solo,
todos os exemplos estão em Am pentatônical servindo como mobvo melodico, isto é, um câminho para você atingir uma
Os exemplos 16 e 17 são 06 exercício6 mais famosos pard iniciantes determinada nota, ou para lìgar uma parte do solo em outra, ou até para
com pentatônicas. A idéia aquì é tÌeinar estes exemplos de duas maneìras: servir de Íìnalização de idéias. O desenho usado aqui é o desenho 4 da
com palheta altemada e com ligados. penbtônica. Âdapte paÍa os outÍ06 desenhos tamtém,

16.
2

AJ +l+'a-r - ' -FT3'?

^ c c
tr iriJ,

17.

t19
ll
os exemplos 18 e 19 são variantes dos exemplos 17 e 18, e
misÌuram dioitacões de todos os desenhos de escala.

18.

desenho 3 desenho 4 desenho 5 desenho 1 desenho 2

19,

desenho 3 desenho 4 desenho 5 desenho I desenho 2

Os exemplos 20 e 21 são variantes dos exemplos 19 e 20. Algo interes-


sante de se fazer é misturar a ordem dos desenhoG, isto é, criar idéias
"pulando" desenhos do braço. Neçe caso pulei os desenhos 4 e 1.

20.

desenho 3 desenho 5 desenho 4 desenho I

desenho 3 desenho 5 desenho 2

2A
I Têcnica da desvantagem I
22, B,O

a^
, fa lt I I t-
ta L
zU JÃlÀ
'qìlt-
:!|;__È =í]
AJ

O J/'O O
-s---f--
J O O O O/tV r\) r\,/ rolriJ

^
D

23.

Nos exemplos 22 e 23 usamos somente duas cordas. Repare que trair o máximo de idéias possÍveis de uma região do braço, e se ver
os slides feitos aqui são a ligação entre as regiões do braço. Estes forçado a ir por camìnhos diferentes, do que aqueles que normal-
exemplos são ótimos, pois fazem o aluno enxergar a escãla também mente iÍia se tivesse tocando com todas as cordas. Isso vai fazer o
só com "as pontas" dos desenhos, As idéias melodicas que surgem aluno criar e ter uma diferente persDectiva dos desenhos das esca-
são surpreendentes. Uma coisa que sempre peço aos alunos é que las, além de ter que "se virar" para conseguir tocar um solo que
improvisem e tentem crìar frases usando ó a 1'corda; depois usan- tenha sentido e melodia. uso isso sempre para criar meus solos e
do a 1, e 2" cordas, depois usando somente a 1" e 3" cordas; isto é a improvisos. Veja no soto#g, do compasso 25 ao 29, e também no
'téçnicâ da desvantagem"r limitar o número de cordas para ex- solo #ll, do compasso 15 ao 16, exemplos desta técnica.

I Solos usando escala pentatônica


menor/escala blues I
Os solos a seguir são exemplos que criei pela necessidade de
"O grande lance para um óbmo solo resume-se em fazer sua demonstrar melhor a sonoridade e a manìpulação das escalas aos
guitarra soar como uma voz humana. Quando ouvimos um alunos, principalmente aos iniciantes que têm o costume de ficar
grande mestre solando costumamos descrever que ele está subindo e descendo no mesmo desenho de escala, o que é normal
tocando em "termos vocaìs", como cantar, chorar, etc, Sempre quando a pessoa está no começo do aprendizado. 5e você é
tenha este objetivo em mente ao solar, Qualquer discussão professor de guitarra, estes são ótimos exemplos para seus alu-
sobre escalas e técnìcas deve ser feita paÍa esta fìnalidade." nos entenderem a sonoridade da escala pentatônica, assim o
vocabulário musical e a crìatividade do aluno vão aumentando.

,27'
Soto #1 - Am PENrÂrôNrca RocK

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Full

Este solo tem como objetÌvo demonstrar a sonoridade e a manipula- nais de pentatônica vistos anteriormente em Ìdélas musicaÌs. Com
ção da escala pentatônica menor usando os desenhos 4,5, e 2. forte influência do Blues, este solo também se baseÌa em perguntas
Demonstra, aìnda, como transformar alguns dos exercícios tradÌcÌo- e respostas.

22
Sor-o #2 - Brues o: 12 coucrssos (Au Ptuerôrrca)

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Este solo usa alguns dos licks de penta menor, vìstos na página 16, tas. Repare também que nos dois últimos compassos coloquei um
tocado em cìma de uma progressão de Biues tradicional de 12 com- lick clássico de turnaround (veja página 13 para mais detalhes so-
passos. Aqui também fica evidente a idéia de perguntas e respos- bre turnarounds).

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23
Sor-o #3 - Drq PsrnrôNrca RocK

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r-Tt t/ lJ- r) .^ ru "^l IJ IU
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A
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Trecho extraído da música "Lil' Devil" da banda de rock "The Cult". tem foÍtes influêncÌas do Blues e segue a idéia de solar com "pergun-
Lembro-me como foì importante aprender este solo quando estava tas e respostas", além de ter uma "pegada bem bacana". Agradeço
começando a tocar, pois ele é inteiro tocado com pentatônica menor, ao mestre Hélio Valverde, que me dava aula na épocal

,24
Solo #4 - SLow Brurs DE 12 coMpassos (Cm P:mrrôucr)
Full

O solo deste Slow Blues tradicjonal de 12 compassos em C (Dó) PERGUNTAS E RESFOSTAS


demonstra a sonoridade do desenho mais famoso da Dentatônica ío X idéia e usar um liclç e gradativamente repetiìo mudando sua
desenho 4) e mostra como começar a tocar com "perguntas e interprebÉo e tamtÉm a sua fìnalização. Um bom lick pode se
rêspostas". A respiração entre cada frase (lick), e a repetição das tr-aníormar em um'hssunto'i ou seja, o tema principal do solo, Um
idéias é o que torna este solo uma conversa, um assunto. Os bends bom solo, seja de qualquer estilo tem que ter uma contìnuidade
e vibratos são as feÍramentas mais importantes para que a interpre- melodica e rfonica. Explorar ao máximo uma idéia é uma das coisas
mais imooÍtantes na hora de ìmDrovisar ou ciar um solo".
tacão deste solo seia convìncente.
PENrarôNrca MAroR - T 2M 3M 51 6M

Desenho 3 Desenho 2

t-
-
- x

t-
(\
x !

Des€nho 1 Dêsênho 5

x .- G
^ ^
-
- (>
x ç
t^

D€s€íìho 4

Dìferente da escala Blues e da pentatônica menor a escala onde solamos durante toda a progressão do Blues, sem a
penLaLónica MAIOR (T 2M 3lY 5J 6lY) soa um pouco mais suave preocupação com as mudanças de acordes. Relaciona-se a escala
e "doce". Ela tem a sonoridade e o brilho da escala maior, mas é pentatônica maior com o acorde correspondente. Ex: Acorde
maìs fácil de manirseari Os desenhos da pentatônica maior, abai- A7-A (Lá) penta IYAIOR. Alguns guitarristas usam muito esta
xo/ são exatamente os mesmos da Escala Pentatônica menor, só escala, como por exemplo, B.B. Kìng. Outros usam-na muito
que visualizados a partir da tônica maior. (A bolinha branca pouco, como Albert King. lvluìto depende da maneira e sonoridade
representa a tônica, portanto se vaì tocar esta escala em A, que se deseja.
todas a notas brancas deverão ser a nota A),
LEMBRE - SE: O grande lance para um ótìmo solo de Blues
resume-se em fazer sua guitarra soar como uma voz humana.
I Visualizando a penta maior pelo seu tom Ìelab'vo menori Quando ouvimos um grande mestre do BIues tocando costumamos

i . Pentatônica lvlaior em A (La) = F#m pentatônica


descrever que ele está tocando em "termos vocais", como cantar,
chorar, etc. Sempre tenha este objetivo em mente ao solar.
. Pentatônica Maior em E (1"1i) = C#m pentatônica Repito que subir e descer escalas perde completamente o
. Pentatônica Maìor em G (Sol) = Em pentat^n ca sentido. Pode demorar um pouco para que suas frases fiquem
. Pentatônica l4aior em D (Ré) = ar Ounot^n." naturaìs, mas isso será um produto de quanto maÌs você escutar,
cantar e tocar o Blues. Todos os exemplos estão em E Blues, e a
escala usada é a de E Pentatônica lvìaior (c#m pentatônica).
E assim por diante, o tom relativo menor está sempre 1y2 tom Cuidado com os bends, eles são suas maiores ferramentas,
abaixo do maior A aplicação é diferente da pentatônica menor, juntamente com os vibratos e ìigados

27
24. f
lI T ?F
tì R
tl

d ,' 's'"J"'3'

A
I'

25,

-3\ ì 3'

26.

27.

Os exemplos 24 e 25 são muito parecidos, Experimente tocar


esta frase durante um "Chorus" inteìro de 12 compassos so
mudando a interpretação
um em sequida do outro, você vaì perceber que eles funcìonam
como "per"gunta e resposta" Tente criar frases deste tipo e com
ó.iernpto 27 tem .rm começo country-Blues e é Jm lick muito
z oo
usado cóm a pentatônica maior' o solo começa no tempo
urã-riÃôrËi iaei", você pode crìar um solo inteiro! o exêmplo primeiro comPasso.
26 é um perfeito exemplo de pergunta e resposta PoderÌa usar

28
misturando pentas
I 3s menor e 3a maior I l' menor da peìla 'chord pe'a Lercè malor oo
Blues é usar a 3" ce" da sonoridadel A
Uma oLlra giande caracteristica da sororìdade sempre me per-
ÃàÀor. ãè píttuq". para a terça maior
do acorde
;1*9"-'.g1;ii;;:ll'H"'"ïÍïïi.H""""x':Jjilil;'?fl :i;;
"ioquinho de terças"
::riill:iíï:r"',::Huirrg**m"1ï::';::#{1"Ï:
|2 |2
28'

30" 31.
t:l

1t2

J8
ì
341ì J -
6

en Ae B'ondeoA
exempfos 2a,29,30 e 31 estâo dlvio;oos acrescirno daterça
itr jïffi ,ji'ËjrlslïìiJn,nrïiffi
Os
ãlito .o'.o. a oentatónica menor, e 8.com o '::i";#'";
."-. õitãtprã az é feito com pentatônica menor + terça Ínaror'

t l"lsando as duas escalas I


passagem da te'ça rÊ1o- oôra a
mislurdl as düas escalas Uma siluação mJ to usaoa é a
No monento erT que vocè con'eca a

Èi:*"ntii::un1""";::"J1"'i:",';.5,1!"#lãf
em sua lembrança.
'3'ï""i; ïiiiïïi:ï,ï,.trïl'.*.",, r]'r*l**,U*
i),*"'i"g,:;; i:'s.3:'j ï3iï":;"'"ï::"'ff"::
;:ii"" fl:[",{como il:ii:ïfl ï?#'iJ:'J:#,'""':"#?ï:rI".Hr":ll;l:
vi'noq ôte agora)-e
Dreo(üpôr com as mudanças de acorocs de "Dórico com intenção Blues
"l::'ff; tï:"1Ë"r;':
í:i",,::li:lli'ffÍ;"ff:'"";:;3;ilo:""1:ï
i*",-oi:f:::r:,"l:;:*"#ïHnu'J""',",.ïË,"i"ï:ïl':L:
ï*,*ïi,{+f **-;it.*r+i*x*ff

an
aplicaçoes

Guitarua
Sor-o #5 - "Gorr.rc Dowr.r" (E Br-urs)
-riJes de 12 compassos tradicional (2 chorus)

..t
UUUL
J JJJJ JJUJJ

32
r
al-
T
AJ

JJ Fuil Full
-r ,y. -y
lu lt,r
A 'z'' + (+,\z u
D

Fade ou:

Este é um trecho de uma música de minha autoria, inédita, que acrescento também a nota G#, que é a terça maior do acorde tônìca,
estará no meu próx'mo disco de Blues/rock. Neste solo, uso o EZ exemplificando o "joguinho de terças" (34 menor de passagem
principalmente a penta menor/Blues, mas repare que nos compassos para a 3a maior, muito comum na sonoÍìdade Biues). Um outro fôtor
5 e 6 (parte em que a progressão está no IV - A7) acrescento no solo importante deste solo é que ele é adaptado para repetir o que os
a nota C# (que é a terça maior do ôcorde de AZ e pensando em vocais cantam, e percebam que eu exploro bôstante a repetição de
relação à tônica (E), esta nota é a sexta maior); e para fìnalizar idéias, e também perquntas e respostas. Tecnicamente, o importante
novamente para o E7 (acorde tônica desta progressão do Bìues) aqui são os bends, vibratos e principalmente os slides.

33,
#6 - BLues TuorctolrL o€ 12 EM A7 (2 cHoRUs)
Soro

1/2

ffi 1/4
1/2 1n
tÌ -=f) -------T
ffi
-'a- -- -.-.--' --T

ull
j

3J
Full Full

34
Full 1/4 1

Demostrando novamente a imporGncja da pergunta e resposta e repetjÉo


de idéias, este solo começa com um lick fadicional usando penb maiot e "Juntar sua voz (e consequentemente seus ouvidos) às suas
e$e lick se repete bastante durante o solo no primeiro óohJs. O rìesÍrìo mãos é uma das maneiras maÍs práticas de apreender a
acontece no segundo óorus ú que desb vez uso um lick com a penb sonoridade do Blues. Subir e descer escalas perde
menor E sempre importante lembrar que a repetiÉo de jdéias com pequenõ
completômente o sentido. Pode demorar um pouco para que
mudanças de riFno e interpretação e/ou finalização é o camlnho para
suasfrases fìquem naturais, mas isso será um produto de quanto
melhor criar temas e rnelodias, que são a alma de qualquer solo,
mais você escutar, cantar (!) e tocar o Blues"
PARÁ PRAÌICÁR|
Grave a si mesmo tocando uma progrcssão b'adìdonal de Blu€s de 12
@mpassos, ou use qualquer playback de Blues se üveÍ
Cante em dma da grayação ou do playback quahuer música ou melodiã de
Mooo MrxorÍoro (T 2M 3M 4J 5J 6M 7m)
Blues que você conheça,
Tente tocar com a guihrrô a mesma melodia que voaê está canbndo, ou Sonorldade muito usada no Blues Rock, a formação desta escala
toque as nobs que você quiser da escala Blues, mas use o mesmo padrão (como o dórico) na verdade já se encontra dentro das misturas
ríbnico de quando você cantou, Jbque umã nota por siìaba e pare quando das Dentatônicas maiores e menores e ela contém exatamente a
a €Ìrd paraìr, sonoridade dos acordes maiores com sétima do Blues,
Uma boa alternatìva para visualizar e entender a sonoridade desta
PÊNrA Mrxo - T 3M 4J 5J E7ín adaptar.a
ãscala de uma maneira rápida e funcional é primeiramente
genta menor para a "penta mìxo", isto é, troque a 3a menor da escala
pentatónica menor pela 3" maior e aoapte seus licks de penfa menof
x t- irocãnoo u |
f" menof pe.a maiot Assin temos: T 3M 4) e 7m E
basicamente esta idéia que uso no próximo solo, e acrescentando os
é
úìãrvalos 2r4 e 6u, tenho ô escala toda (veja desenho oos desenhos
ó
x do mixolidio), mas sem perder a sororidade BlLes, alem da
Ãanipulaçào óue acaba sendo muito parecida com o oese/ìho 4 da
t. oenta ménor, que estaÍìos tào aaostuïados'
^
SoLo #7 -"ON[Y LovE" - usaNDo o MoDo MrxouDro

rf.7

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36
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D
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a+ú r---L I I | |

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1/2
,'.,'.^-^.^-^.t
I , t , t , to
4 " a a a,,
ffi
D

---1_4

Trecho de uma música de minha autoria. inedita, que também


Acordes que pertencem ao modo de Lá l'4ixolldio (campo harmônlco):
estará no meu próxÍmo disco de Blues/Ro,ck. (Ouça o exemplo
em mp3 disponivel pela Internet para melhor interpretação). A Bm C#a D Bn F#m c (tríades)
Este solo é uma balada e sua progressão de acordes caracteriza
A7 Bm7 C#m7ajt Dínaj7 ún7 F#m7 GmajT (tétrades)
o modo lvlixolídio,
17 Um7 IIImT(bs) IVmajT Vm7 VImT bvllmã7

37
ProOressão muito comum do modo mixolidio, usada
na rnuslca:

outras maneiras de visualizar a escala mixolidio:


. comparar com a escala f4aìor natural Üônico) e fazer a-alteração
e 7m'
na zi, que nest" caso, flca menor. T 2f4 3lv1 41 51 6l'4
. -
Pensar nas escalas relativas (um exemplo Escala
de A mixolÌdio =
Dmaior/Bnr)
desenhos do l4ixolídio visualizados a
partir da
Veja a seguir os cinco
penta maìor + 4J e 7m

MrxolrDro - T 2M 3M 47 5J 6M 7m
(Pentatônica f4aior + 7m e 4J)

Desenho 2
Desenho 3

Desenho 5
Desenho 1

Desenho 4

P:r.rrn urrT (Pexra Maron oo Rrcrv)

da escala
Esta é umõ boa alternativa para uma melhor manipulação
que ne$e caso'
maior, sequindo a mesma idéia da penta mixo, sÓ
alén da j, mudar\oç a 7' menor paÍa 7' maioí

T3M4J5J7M

ffi x
L
x

x )

38
Assim temos os mesmos intervalos da Denta menor só oue no solo #8, e acrescentando os intervalos 2M e 6l'.,1 tenho a
adaptados para a escala I4AIOR. Ao acrescentarmos a 2M e 6rv1 escala toda/ mas sem perder a sonoridade Blues, além da
temos a escala maior natural. T 2|\4 314 4J 5J 6tY 7M (veia desenho manipulação que acaba sendo muito parecida com a penta menor,
4 dos desenhos da Esc. lúaior), É basicamente esta idéia que uso que estamos tão acostumados.

SoLo #8 - GELY (MaKr rr BruEs), DE Rrctd FuRraNr.


lvÍúsjca do disco Talking (2003)

A maior natural,

1/2

L
'2 Fu FuI--,^!.--.!

F !ll Full

a_2 t- )

a) Full

J
1,2

/Ia
Full
Ì Iì J
J
A o

èJ
1/4

_t- J
ì Full

A
D

'39,
,40
Acordes que pertencem ao Tom de Lá l4aior Natural (Jônico)l
A en C#nr D E F#m G#oítríades)
AmajT Bm7 C#ni DmaiT E7 F#m7 G#m7(b5)(tétrades)
Imôj7 I m7 IIImT IvmajTVT VImT VIImT(bs)

Progressão de acordes usados na música:

Tecnicamente, nesta música, como também no solo anterior download para melhor referência. Veja a seguir os cinco
(balada em A mixo), as ferramentas mais Ìmportantes são os Õesenhos do Escãla N4aior vìsualizados a Dartir da Denta maior
bends e vibratos. Ouça os exemplos em mp3 disponíveis para -4)e7M.

Esc.cLA Meroa (JôNrco) - T 2M 3M 4J 5J 6M 7M


',:.'.è:ôf ca lvlaior + 7f4 e 4j)

Des€nho 2

Desenho 5

Uma outra maneira de visualizar a escala maior é pensar na escala


menor relativa (sempre 1 % tom abaixo do tom maior. como visto
anteriormente).

47
EscalÀ MENoR NÁruML - Eótro (T 2M 3m 4J 5J (t 7m)
(Penta menor + 214 e 6m)

A escala menor natural é muìto usada no Rock, e neste caso,


diferente
do Blues, usamos a 6" menoÌ, do invés da maior'

Desenho 3

Desenho I
r-
x
(>
x x
Desenho 4
eI I

I
ã
Desênho 2

Des€nho 5
)
et

.A
x
Solo #9 e\emplo eu frz tdmbém para demonstrar aos alunos
EsLe
um exemplo oe
a sonoridade da escala menor nètural, além de dar
menor' e Ìazer
como compor usando acordes do campo Harmônìco
de uma simples proqressão uma idéia musical'

(Eólio)l
Acordes que pertencem ao Tom de Mj menor Natural

Em F#É G Am Br1 C D (tríades)

Em7 F#m7G' GmajT Am7 BnrT CrnajT D7 (tetrades)

Im7 IImT(bs)bUImajT IVmT Vm7 bVImajT bVIIT

42
Acordes usados na música:

Repare que este exemplo tem três partes, que podemos chamar de
A (riff), B (tema) e C (solo), Os acordes são basicamente os mesmos
oara todas as oartesl

Ë J1ft5'-:-t
A :^-,vL+' v.at+
D : ^-^ U Z J

tl

ryp='--'/
a)
Ëtr
.v.
\J/' J \ J
a tzt- + L +.++
/- -, vz+
D

43
FuÌl

'44
I

l2

a ^l

a
-rë -+
't | -
F --

A
W
D

1e 1/2

._Ì
Jtttt- (D

a) 1e 1/2
1t2
-
J t
A
f

45
d 3

U
lz
à T4 tz l+
tr

d Ër
ffi'-:-t
A
D ---,- --\.a z J
-----7- -- VZJ

46
Mooo Dónrco (T 2M 3m 4J 5J 6M
(Penta menor
h)
+ 2t'1 e 6M)

Desenho 4
Desenho 3

Des€nho 2
Desenho 1

x x
G z t.

x I lg.l
xx
Solo #lO - llontei este solo como exemplo para os alunos oa
sonoridade do modo dórico, Você também pode usar esta escala no
Blues, como vimos anteriormente.

t/2 FulÌ Full

-= J o
vt- ++
-,,/

+ Full

|2

48
Acordes que pertencem ao modo de Lá menor Dórico:

Am Bm C D Rn F#6 G (tríades)
Am7 *n7 CmajT D7 ErnT F#m7t6s) GmajT (tétrades)
lm7 lLmT bIIImajT Iv7 V-7 VI.7,o', bVIImajT

A p.ogressão de acordes usada no solo #10 é um exemplo


clássico
da so.ìoridade do modo dórico, e já foi muito usada porCarjos
Santana
e D€úd Gilmour (pink Floyd), enire muitos ourros artistas, Não
deixe
oe owtr o exemplo em mo3.

Im

OutÍas maneiras de visualizar o Dórìcot

. comparar com a escala menor natural (eólio) e fazer a alteração


na 6à, que neste caso fìca maior. T 2|\4 3m 4j 5J 6M e 7m.
. Acrescentar os interyalos 2lv1 e 61.4 nos desenhos da penta menor.
. Pensar nas escalas relativas (um exemplo _ Escala de
Am dórico
Gmaior/Emì
=

CONSIDERÁçõES FINAIS

Quêndo somos jovens estudantes de música, digo jovens porque


estudanbs da múska sempre seremos, precisamos passar horas
è horas
:lTnd. Eolu e aperfeiçoanco nossa técnica. Isso Éaz ô gente lidar
com a pressao de seÍnos sempre melhores do que o dra
anteriór; presão
!ïl yem,]:unp. com dras de desanrmo quando aparecem as piimeirãi
granoes oficutdades, E comLm nos esquecemos
de como é bom tocar!
Lomo e bom ouür música! Esbmos tão critico, prcocupados em
nos
oesEcar e em sermos melhores que os oufos que esquecemos
de curtÍr
as noÌas que bcamos, e aue ouvimôs!
fase de sLrbirmos ao palco com a única preocupa_
-.^TPT !aïa.mo6 eela
oe mpressionar quem está na plabia. Tocar aquele lick ulha rápìdo
çao
que voce fi@u horas e horas treinando para impressionar
seu vizinho
gufiãmsb, que está na plateia de braços cruzados
mais feliz com as suas
nolas erradas do qJe com as certas (igual á voé quando
vai ver a banda
oeE @car) e uma coisa que van os abandonàndo ao longo
da vida, aos
poucos, cãda um no seu tempo.
um ins[umento e me expressar ahaves dè música é uma das
,,tocar
TI9jï gi.. que acontece na minha úda. Dentre todas as artes, ô
môis tem o poder de nos romar pessoas melhores, e
Tl:i?-::.q":
noependente de qualquer teoria e/ou crença sobre nossa existência
ela
nos Eva_ao enconb-o de uma energia que esÉ muÍtc além
deste nosso
munoo, razendo a gente descobrir aos poucos o signifi@do
de palavras
*Tpl39ur, resumidas pelodicionárig como amof felicidade e paz.
uma satisfação e uma aleEria mujto grande ter a oportu-
_.-_ts_rearmente
nroaoe de me expressat seja pela música que faç0,
ou por
todas as
pè|è!Ías que escrevo nes-te métcdo. Nós músicos
temos o compromisso
€,ã.ar alegìa IEra as pessoas. para isso, precisamos estãr em sintonia.
A .erccade estã nos lugares mais pe.culiares, Deixe_se lelar
: ,aí? ê musicll
Lf* lrdf,ie abraço a todo,


4,s i
Todo o conteúdo desta publicação faz parte do material que RicÇ usa
em suas aulas de guitarra. Muitas das idéias aqui mostradas foram
compiladas ao longo dos anos pela necessidade de simplifìcar saídas,
solucionar dúvidas, dificuldades e deficiências que ele teve quando
garoto, e a melhor maneira de ensináìas aos seus alunos' Tópicos
como shuffleeo blues, variações em formas de B e 16 compassos/
escalas pentatônicas/blues, licks e mistura de escalas, tudo com
aplicações e exemplos correspondentes, fazem dessa obra um
item fundamental para o guitarrista contemporaneo'
O estudo da música e o tempo dedicado a ela dependem
somente de cada um. Naturalmente, quanto mais voce se
dedicar, mais rápido irá evoluir' E natural que outros inte-
resses e atividades tirem sua concentração, mas o mais
impoítante é sempre manter a perseverança'

/iit
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