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3) A organização física, o arranjo que se faz no espaço, deve ser considerado um aspecto
importante no planejamento do professor na escola de Educação infantil. Esse espaço deve
proporcionar às crianças a possibilidade de interagirem tanto com materiais variados como
com as outras crianças. Quando se fala em interação, o professor deve prever um ambiente
acolhedor e convidativo para a exploração. De acordo com essa consideração, utilize as
questões abaixo para direcionar uma dissertação a respeito da Importância da Interação na
escola de educação infantil.
Quais atividades o professor deve prever em seu planejamento para propiciar aprendizagens
significativas através de interações?
Porque a interação é importante para o processo de aprendizagem das crianças? Como o
professor deve lidar com as divergências que surgem entre as crianças quando há interação?
R: O professor precisa prever situações que envolvam conversas, jogos, brincadeiras livres ou
orientadas, a fim de promover a interação entre as crianças, porem torna-se inevitável que
nesse processo surgem conflitos e disputas entre elas. Cabe ao professor oferecer elementos
afetivos e recursos de comunicação. O Educador deve orientar as crianças a ouvirem, exporem
suas opiniões e respeitar a opinião do próximo e assim as crianças entraram em um acordo sem
o uso da violência.
*No CANTO JOGOS DE MESA: Esse canto é o local em que se da prioridade para a
construção de conceitos matemáticos, porem as crianças precisam ter liberdade de
exploração de todos os jogos, antes que lhe sejam apresentadas as regras, pois para
entender essas regras a primeiro momento precisão explorar o material. O objetivo é
estimular a capacidade de criar estratégias relacionadas a um grau elevado de
abstração. Nesse espaço, podem ser organizadas prateleiras ou caixas com toda
variedade de jogos de mesa possível, entre eles, dominós de vários tipos, quebra-cabeças,
jogos de trilha, dados, memória, baralhos e etc. Os jogos com letras moveis, de criar palavras,
forca, cruzadinhas, caça-palavras, entre outros, também podem ficar no mesmo local.
5) Em seu planejamento diário, o professor precisa prever situações que envolvam conversas,
jogos, brincadeiras livres ou orientadas, a fim de promover a interação entre as crianças, porém
torna-se inevitável que, nesse processo, nasçam conflitos e disputas entre elas.
Qual deve ser a conduta do professor pra mediar os conflitos infantis e ensinar as crianças a
resolvê-los?
R: Em seu planejamento diário o professo precisa prever situações que envolva interação para
que ela se intensifique entre as crianças. Pois na interação, elas se comunicam e varias formas,
havendo trocas bastante ricas de convivência e opiniões, porem nessas trocas surgiram
desacordos e para que a brincadeira continue, a criança terá que ceder as suas vontades
olhando a opinião da maioria, fazendo uso da democracia. Esses conflitos servirá para torna-lós
cidadões participativos e democráticos, desenvolvendo no grupo o sentimento de confiança,
iniciativa entre outras qualidades que iram surgir. O professor não deve ter como objetivo
eliminar os conflitos, mas ajudar as crianças a resolver com dialogo e sem violência. O professor
deve ouvir os argumentos de todos e utilizando de regras de afeto e respeito, para ajuda lós a
entrar no acordo.
9) O planejamento das ações relacionadas ao cuidar não são os únicos, mas, inicialmente, os
primeiros critérios de qualidade em uma instituição. O profissional que se prepara para atuar
nas escolas de Educação Infantil deve lembrar que um dos aspectos importantes em sua
formação é o conhecimento teórico sobre o crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem
das crianças.
Explique esses 3 aspecto de acordo com o livro d texto da disciplina de OPPI.
R: O crescimento esta relacionado ao aumento físico, quantitativo do corpo, o desenvolvimento
refere- se ao aumento das capacidades de realizar funções cada vez mais complexas, e a
aprendizagem são as habilidades adquiridas em função da interação com o meio, dos estímulos
apresentados às crianças. No exercício de suas funções, o professor deve ficar atento a esses
três aspectos.
10) “Um bom planejamento das atividades de cuidado favorece a formação de competências para
um auto cuidado e o aprendizado de regras sociais pelas crianças, que podem assim ampliar as
possibilidades de controle sobre suas condições de saúde.
Atividades de cuidado pessoal podem ser lúdicas e promover a construção de habito e
aprendizagem de regras. Suas metas são o desenvolvimento da autonomia e da auto-estima”
(OLIVEIRA, 2010 P.189)
No trecho acima, Oliveira se refere à importância de destinar cuidados às crianças pequenas
para que elas aprendam a cuida de sim mesmas, melhorar a auto-imagem e possam também
prevenir-se de doenças pelas praticas de higiene. Essa idéia não esta relacionada apenas a um
tipo de cuidado assistencialista, que permeou a pratica das instituições de educação infantil por
muitos anos, mas a um equilíbrio entre o cuidar e o educar.
Explique essa afirmação de acordo com os princípios definidos no livro texto da disciplina
OPPI.
R: Cuidar e educar são indissociáveis, andam juntas lado a lado. Ao cuidar para que uma criança
não se resfrie, ajudando‑a colocar um agasalho, o adulto esta educando, ensinando‑lhe noções
de prevenção a doenças, importantes para a manutenção da saúde. Ao educa‑la, envolvendo‑a
com noções matemáticas, por exemplo, o adulto esta cuidando para que a ela desenvolva suas
potencialidades e possa ser um cidadão cada vez mais seguro e desenvolto na sociedade em
que vive. Nessas ações conjuntas, alguns cuidados estão relacionados à sobrevivência da
criança, na medida em que o bebê é ainda extremamente dependente das ações dos adultos.
Assim, o professor deve ficar atento as necessidades de cuidados nos aspectos físicos e
biológicos, sociais, educativos, econômicos e afetivos.
12) No espaço da escola de Ensino Infantil, há inúmeras alternativas de trabalho por meio das quais
as crianças podem construir seus conhecimentos de forma ativa. Portanto, se o que se
pretende é o reconhecimento da importância da Educação Infantil, o professor precisa valorizá-
la, reconhecê-la e demonstrar essa concepção em seu planejamento, que será, de fato,
colocado em prática, e não apenas escrito em um pedaço de papel.
Articular tudo isso parece tarefa difícil, mas quando se assume uma visão de situações
significativas em substituição aos momentos de aprendizagem, compreende-se que todo evento
do dia escolar é pedagógico, sem dicotomia entre cuidar e educar. Uma forma bastante
interessante de fazê-lo é pelo trabalho com projetos.
Defina e explique o que é um projeto de trabalho.
13) Caro aluno, esta questão é de caráter reflexivo, um estudo de caso a ser desenvolvido
individualmente por você. A nota será referente à sigla RF (cujo peso consta no manual de
informações acadêmicas, das disciplinas de Pratica Docente e Docência Supervisionada) e
computada com peso de 0 a 10.
Ressaltamos que essa é uma das “atividades” que comporão a avaliação da disciplina
A cena a seguir se passou em uma escola no período de adaptação.
“A professora conversa na porta da sala com a mãe de Juliano, que se recusa a entrar na sala. A
mãe, que o segura no colo, entrega-o a professora. Ele chora copiosamente. A professora entra
com o menino no colo e o coloca na frente da sala. Ele vai até o balcão e fica olhando pela
janela. A professora dá início as atividades, recolhendo o material trazido pela classe. Jessica,
que já está sentada como todas as outras crianças, também chora muito desde a entrada. O
choro está alto, dificultando a comunicação da professora com o restante da turma. Mesmo
assim, ela procura não dar atenção as crianças que choram”
Juliano já não chora tanto, encosta-se na porta e passa a mão na fechadura, sem tentar abri-la.
A professora vai até ele, levanta-o pela mão para uma mesa do outro lado da classe. O choro das
duas crianças é mais alto que o tom da sua voz. Deixando transparecer certa irritação, ela diz:
“Agora se vocês dois continuarem chorando desse jeito...Psii. Eu vou contar agora até três. Um.
Dois. Três. Vou ficar nervosa se vocês continuarem chorando desse jeito, Ai vocês vão ter motivo
pra chorar. ” [...]A professora então continua. “Tem motivo pra chorar aqui nesta escola”? ...
(NUNES. Nadir Neves. O ingresso na pré-escola: uma leitura psicogenética in OLIVEIRA. Zilma de
M.R. A criança e seu desenvolvimento: perspectivas para se discutir a educação infantil. São
Paulo Cortez, 2000, pág. 114).
O ingresso da criança na escola, às vezes, pode não ser um momento muito tranquilo. Porém, as
pessoas que trabalham com Educação infantil devem estar preparadas para adequar a criança
ao novo ambiente e ajuda-la na construção de identidade (quando ela se percebe como um
organismo separado e independente fisicamente do adulto).
Organize um texto contendo estratégias que favorecerão a adaptação da criança na escola,
levando em consideração que de acordo com nossos estudos, a professora das cenas descritas
de forma inadequada.
Utilize alternativas para a adequação do ambiente da classe entendendo-o como o conjunto
que compreende o espaço físico, os objetos e as outras pessoas e, através do qual será
promovido o conhecimento atrativo nos alunos.
R: Quando a criança inicia-se na escola, há um certo medo, uma insegurança por parte da
criança e da família, cabe ao professor ajudar nesse momento, orientar para que os medos
sejam amenizados, o acolhimento deve ser abrangente, pois se todos estiverem seguros, esse
sentimento envolverá a também a criança.
O professor precisa se organizar para acolher a criança e sua família, estabelecendo uma relação
de confiança, mostrando a eles que o objetivo é a parceria de cuidados e educação visando o
bem estar da criança.
Esse período de adaptação é bem delicado e exige muita habilidade, as primeiras experiências
na escala são importantes, pois através delas se forma as impressões que as crianças guardaram
por um bom período de tempo. Um professor acolhedor, um ambiente aconchegante, agradável
para as crianças, representará uma imagem positiva para a escola.
O profissional deve fazer uma boa acolhida estabelecendo vínculos entre a criança, professor e
colegas, colocar a criança em um ambiente que não lhe desperte medo, incentivando nelas a
exploração. O professor pode planejar uma forma de organizar o ambiente levando em
consideração os gostos e preferências das crianças, oferecendo atividades atrativas, material de
pintura, desenhos, modelagem e brinquedos são boas estratégias para a adaptação das
crianças.
14) A adaptação da criança à escola pode ser mais ou menos dolorosa, conforme o modo como a
instituição encaminhar esse processo. Mesmo que a criança já frequente a escola, existem
situações às quais ela precisa readaptar-se, como a mudança de um professor, ou seu
afastamento decorrência de um período mais longo de feriados, ou ainda por problemas de
saúde.
Quais os procedimentos adequados no caso de afastamento de uma professora gestante?
R: Considerando a importância do vinculo que há entra a professora e as crianças, a substituição
deve ser pensada e planejada com carinho e antecedência, preparando as crianças para essa
situação. É preciso integrar o novo profissional à rotina em alguns meses antes, para que aos
poucos aconteça a substituição de forma gradativa.
15) Luciana Esmeralda Ostetto, em um dos capítulos de seu livro Encontros e encantamentos na
Educação Infantil, faz uma análise e tece uma série de críticas sobre os tipos de planejamento
habitualmente usados nas escolas de educação infantil.
Quais as considerações negativas feitas pela autora sobre o planejamento baseado em datas
comemorativas?
1°R: As datas comemorativas não devem ser trabalhadas somente naquela data especifica em
que se comemora, devem ser aproveitadas sempre que a criança despertar o interesse sobre
aquela ocasião. O professor utilizando de material didático deve aprofundar suas pesquisas e
analises, enquanto houver o interesse nos alunos. Isso amplia o repertorio cultural da criança
desenvolvendo a capacidade de irem alem daqueles conhecimentos fragmentados e
infantilizados, trabalharem o conteúdo com projetos, aumenta a aprendizagem das crianças.
2°R: Os temas comemorativos também não precisam, necessariamente, ser lembrados apenas
em suas datas; devem ser aproveitados em toda sua profundidade e, caso não envolvam as
crianças, não merecem ser trabalhados. Um exemplo e o caso do Dia do Folclore, no qual muitos
professores fornecem um desenho de um personagem para pintura, contam sua respectiva lenda
e no dia seguinte não se fala mais no assunto. Se o grupo de crianças esta interessado em
historias sobre o Saci-Pererê, a cuca, entre tantos outros representantes de nosso folclore, não
ha a menor necessidade de se esperar para contá-las no mês de agosto. Alem disso, o trabalho
com datas comemorativas desenvolvido superficialmente não passa de uma listagem de
atividades sobre um tema que se repete todos os anos, sem qualquer alteração, já que o
calendário e o mesmo. Esse apelo comemorativo e tão forte que ha sempre a confecção de
lembranças relacionadas, como o cocar indígena ou a mascara de coelho.
17) O desenvolvimento infantil dá-se por evolução progressiva. Para evoluir afetivamente, são
necessárias evoluções cognitivas e vice-versa; portanto, a afetividade evolui junto a outras
conquistas cognitivas e físicas. O desenvolvimento afetivo depende da construção da
identidade, e ela se inicia com os processos de diferenciação sofridos no início da vida, do eu e
do outro, quando a criança percebe-se organismo separado e independente fisicamente do
adulto. A noção de identidade, a construção do eu é demorada ocorrendo por etapas.
Explique como essa construção sucede durante o período da Educação infantil.
18) No planejamento das atividades, o professor deve lembrar- se de que todos os momentos e
espaços são pedagógicos e aproveita- los ....
No eixo da matemática, os conteúdos estão divididos nos seguintes blocos: numéricos e
sistema de numeração, grandezas e medidas, espaço e forma. Escolha um dos blocos descreva
um dos seus conteúdos específicos e dê uma possibilidade de atividade com as crianças de
Educação Infantil.
R: Números e sistema de numeração: contagem (recitação oral da sequencia numérica),notação
e escrita numéricas (registro dos números sob varias formas) e operações (em geral com o apoio
dos dedos e correspondência termo a termo).
Grandezas e medidas: experiências com tamanhos, pesos, volumes e temperaturas. O uso dos
calendários, a organização do espaço pegando objetos com pesos e tamanhos variados é uma
forma de exploração desses conceitos pelas crianças. O dinheiro também é uma grandeza, com
que elas tem contato e sobre a qual podem desenvolver algumas ideias e relações que articulam
conhecimentos relativos a números e medidas.
Espaço e Forma: o pensamento geométrico compreende as relações e representações espaciais
que as crianças desenvolvem. A exploração espacial pode ser então proporcionada sob três
perspectivas: as relações espaciais contidas nos objetos (identificação de atributos, como
quantidade, tamanho e forma), as relações espaciais entre os objetos (noções de orientação,
como proximidade, interioridade e direção) e as relações espaciais nos deslocamentos (pontos de
referencia que as crianças adotam, a sua noção de distancia, de tempo).
Vejamos as atividades propostas para a abordagem desses conhecimentos
• Brincadeiras com areia, blocos e caixas dramatizando festas de aniversario: contam‑se as
velas do bolo, relaciona‑se a idade da criança com o numero da vela, representa‑se com os
dedos a quantidade equivalente a sua idade.
• Brincadeiras em circuitos com obstáculos de caixas de papelão, cordas, cadeiras, mesas, arcos,
Pneus, para exploração de posições do corpo no espaço: em cima, em baixo, atrás, na frente ao
lado, dentro fora.
• Historias, musicas que contenham números.
• Brincadeiras com blocos e caixas para empilhar, alinhar, encaixar uma dentro da outra.
• Musicas, cirandas, versos com recitação oral de sequencias numéricas (desde que a criança
compreenda seu sentido).
• Jogos como esconde‑esconde.
• Jogos para contar objetos, contar as casas nos jogos de trilha.
• Jogos com tabelas comparativas e problemas com informações numéricas das crianças (idade,
número de sapato, altura e peso).
• Confecção de brinquedos com números de placas de carro e de ônibus, nas camisas de
jogadores, no código de endereçamento postal, nas etiquetas de preço, nas contas de luz e água.
• Confecção de livros com índice e numeração das paginas.
• Coleção de álbuns de figurinhas e outros objetos de interesse das crianças em grupos e
individualmente.
• Utilização de calendários (folhinhas anuais, mensais, semanais), marcando compromissos
importantes do grupo, como os aniversários das crianças e datas de passeios.
• Jogos de problemas sobre quem e o mais velho ou o mais alto da sala, quem usa o sapato
maior e o menor.
• Jogos de adivinhação.
• Jogos de baralho, dominó, trilhas, dados, boliche, amarelinha etc.
• Desenhos de objetos a partir de diferentes ângulos de visão: de cima, de baixo ou de lado.
• Jogos de representações tridimensionais, como construções com blocos de madeira,painéis.
• Registros de percursos de um ponto a outro (caminhos, itinerários, lugares, localizações) em
desenhos, fotos ou construções com objetos variados.
• Confecção de mapas simples para descrição e representação.
• Pesquisas em mapas e guias sobre bairros, zonas ou locais de interesse das crianças.
19) Como o professor deve proceder ao avaliar seus alunos na educação infantil?
R: O professor precisa perceber os progressos de cada aluno, verificando quais avanços e
aprendizados foram conquistados individualmente. A avaliação tem como objetivo a progressão
e não a reprovação, sua função não é de punir, selecionar, reter ou excluir os alunos, mas sim
de auxiliar a criança na conquista da aprendizagem, realizando diagnósticos das habilidades
conquistadas. A avaliação serve para o professor analisar seu método de ensino e poder
redirecionar a pratica em um processo continuo observando e registrando o desenvolvimento
de cada um.
21) A organização do espaço em cantos temáticos visa facilitar a construção de aprendizagens das
crianças, na medida em que lhe permite explorar com segurança e liberdade, propiciando a
ação, dando à criança a possibilidade de escolha, proporcionando a tomada de decisões e as
iniciativas, tão importantes ao desenvolvimento autonomia.
Não há uma regra preestabelecida para a organização desses cantos, mas alguns pontos
devem ser observados e utilizados como critério. Cite-os e explique.
R: Como sugestão para a organização dos cantos, a proposta e utilizar as informações dos eixos
de desenvolvimento de mundo e favorecer o faz-de-conta, mas lembrando sempre de que essa
não é a única maneira possível e adequada. Os cantos devem ser dinâmicos, podendo inclusive
se misturar em seus materiais. Para provocar surpresas, o professor também pode retirar ou
incluir os materiais de um ou mais cantos apos um período de utilização, trazendo bastante
dinamismo. Também não é necessária uma rígida organização dos cantos temáticos. Os
materiais podem ser dispostos no ambiente usando-se outros critérios como brincadeiras, jogos
e atividades que necessitem de mesas com cadeiras em uma ponta da sala, e os que não
precisam em outra. Se não é possível colocar livros num espaço com almofadas, que eles sejam
arrumados junto ao material de pesquisa de elementos naturais. Enfim, são inúmeras
possibilidades, desde que se permita a plena participação da criança e que se acatem suas
sugestões de materiais e brincadeiras. Outra consideração importante nessa organização e o
cuidado em não misturar atividades agitadas com aquelas que requerem um clima mais
tranquilo, como por exemplo, manter no mesmo espaço uma criança que observa um inseto e
pesquisa sobre suas características em livros com outra que dança freneticamente. A
organização dos cantos deve contar com espaços semi-abertos para facilitar que a criança
possa ver o professor e ser vista por ele. Especialmente, para os bebes, chão, paredes e tetos
devem ser considerados espaços de exploração com móbiles, tapetes de varias texturas, figuras
que possam ser coladas e descoladas, entre outros materiais.