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5/15/2011

Da Microeconomia à
Universidade Nova de Lisboa Faculdade
de Ciências e Tecnologia - DCSA
Macroeconomia
• Microeconomia: estudámos comportamento
dos consumidores, dos produtores e a sua
interacção no mercado
ECONOMIA 2010/11 • Macroeconomia: estudaremos a economia no
seu(s) agregado(s)

– Medição da actividade económica e da inflação


Macroeconomia – Modelo Keynesiano
Versão de 14 de Fevereiro de 2011
– Modelo IS/LM
– Procura e Oferta Agregadas

Medição da actividade económica Medição da actividade económica


• A Contabilidade Nacional regista a actividade Produto Interno Bruto (PIB): valor de mercado dos
económica ocorrida num determinado País e durante bens e serviços finais produzidos dentro das
um período de tempo (anual ou trimestral)
fronteiras do país num determinado período de
– os fluxos de rendimento
– as despesas
tempo.
– o valor dos bens e serviços finais produzidos
Rendimentos enviados para o
exterior (remunerações de
factores)
• A Contabilidade Nacional fornece medida(s) de
actividade económica que constitui uma medida de Rendimentos recebidos do
bem-estar na economia, ex. PIB per capita. exterior

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Medição da actividade económica Medição da actividade económica


Contudo, a “qualidade de vida” pode não estar reflectida, por
Produto Nacional Bruto (PNB): valor de mercado exemplo no PIB per capita, nomeadamente:
dos bens e serviços finais produzidos por factores – Não regista o valor de produtos ou serviços finais que
produtivos pertencentes a residentes de país num sejam produzidos ou consumidos em casa ou de forma
determinado período de tempo. ilegal (i.e., fora do mercado)
– Não regista o valor do tempo de lazer e da qualidade do
ambiente
PNB = PIB + Rendimentos recebidos do exterior – Distribuição (pessoal) do rendimento
- Rendimentos enviados para o exterior
País PIB per Consumo Esperança Iliteracia
Adicionalmente: capita de de vida
PIBpm=PILpm + Amortizações (1989) Calorias (1989)
PILpm=PILcf + Impostos Indirectos – Brasil 2540 2709 66 22%
Subsídios Costa Rica 1780 2782 75 6%

Medição da actividade económica Medição da actividade económica


1. Óptica do Produto: A soma dos VAB corresponde ao
• Como calcular o Produto Interno? PIB. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) corresponde
ao valor da produção de uma empresa, sector
Três ópticas de medição da actividade económica: industrial ou país, menos o valor dos consumos
intermédios.
– Produto – valor de pprodutos e serviços
ç finais ((exclui os 1995
1965
intermédios, evitando a dupla contagem)
Agric,C,S,P
6%

– Rendimento – valor dos diversos rendimentos gerados. A Agric,C,S,P


17%
Ind E
1%
produção dos bens remunerou os factores produtivos de Ind E Ind T
que forma? Serviços 0% 21%
43%

EGA
– Despesa – valor das despesas realizadas pelos diversos Ind T
Serviços
62%
4%

agentes económicos. Qual o destino dado aos bens Constr.


EGA
31%
Constr.
6%
produzidos? 7%
2%

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Medição da actividade
Medição da actividade
económica
económica
2. Óptica da Despesa:

Despesa = Consumo privado + Investimento bruto +


Gastos Públicos + (Exportações – Importações)

Com Investimento bruto = Formação bruta de Capital


Fixo + Variação de stocks

PIBpm = C+I+G+X-M

Medição da actividade Medição da actividade económica


económica
3. Óptica do Rendimento:

– Lucros = Produção - Consumos Intermédios – Salários –


Juros – Rendas – Amortizações – Impostos Indirectos +
Subsídios

– Rendimento interno (RI) = PILcf = Lucros + Salários +


Juros + Rendas

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Medição da actividade
Modelo Keynesiano
económica Modelo do multiplicador
• As diferentes medidas da actividade económica
sumariam-se em: Objectivo: determinação do nível do
– RI = salários e ordenados + rendas + juros pagos pelas
empresas às famílias + lucros rendimento numa economia (Y).
– PIBpm
p = RI + amortizaçõesç + impostos
p indirectos –
subsídios Etapas:
– RN = RI + Rex
– RP = RN - lucros não distribuídos - impostos directos 1º Economia fechada e sem estado
sobre as empresas - contribuições para a seg. social
pagos pelas empresas + transferências do Estado para
as famílias + outros juros + transferências do exterior
2º Inclusão do estado
para as famílias 3º Abertura ao exterior
– RD (particulares) = RP - impostos directos sobre os
particulares - contribuições dos particulares para a
segurança social

Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


• Conceito central: Despesa agregada (AD)
AD
Consiste na quantidade de bens e serviços
produzidos no país que os agentes econó-
micos desejam adquirir: +c: propensão marginal a
+1 consumir: 0<c<1
– Consumo: C=C+cY
– Investimento: I=I C+I
– AD(Y) = C + I =C+cY + I termos
autónomos Y

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Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Qual será o rendimento de equilíbrio desta economia?
Rendimento de equilíbrio: Y=AD(Y): É um
AD rendimento tal que gera uma despesa agregada
45º
Acumulação de
igual a ele próprio.
stocks
(indesejada) Fora do equilíbrio:
Y>AD(Y): Acumulação indesejada de stocks
Desacumulação Y<AD(Y): Desacumulação indesejada de stocks
de stocks
(indesejada)

Y1 Y2 Y3 Y

Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Como encontrar o rendimento de equilíbrio Y*? Quando se altera o rendimento de equilíbrio?
Resolvendo a equação: Se se alterar alguma termo autónomo da
despesa ou a propensão marginal a consumir.
( )
Y=AD(Y)=C+I
Por exemplo:
De onde se obtém:
ΔY* = ΔC/(1-c)
Y*=(C+I)/(1-c)
Se o consumo aumenta, o rendimento de
equilíbrio aumenta mais. Por cada unidade de
aumento no consumo autónomo, Y* aumenta
1/(1-c). A isto chama-se MULTIPLICADOR.

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Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Efeitos de uma expansão no consumo autónomo:

AD
ΔC
Consumo
AD Y
Investimento
Desacumulação
de stocks

c
1-c
ΔY*
Poupança
Y* Y** Y

Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Introdução do estado: AD
Inclui-se mais uma componente da despesa, G = G.
O consumo passa a depender do rendimento
+c(1-t)
disponível: C=C+cYd com Yd = Y – T e T = T + t Y
+1
Assumimos que a função imposto tem dois termos:
um autónomo e outro induzido por uma taxa marginal C+I+G-cT
de imposto, t. C+I
Y=AD(Y)=C+I+G

Y*=(C+I+G-cT)/(1-c(1-t))
Y

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Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Partindo do equilíbrio (hip: t=0):
Y*=(C+I+G-cT)/(1-c)
Consumo
AD Y O que acontece se o Estado aumentar os gastos
Investimento públicos e os impostos no mesmo montante ΔG=ΔT?
Gastos
ΔY* = ΔG/(1-c)-cΔT/(1-c)=ΔG
c 1-t
O rendimento aumenta porque parte dos impostos
1-c t vão reduzir não só o consumo mas também a
Poupança Impostos poupança.

Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Abertura ao exterior: AD
Inclui-se mais uma componente da despesa, X = X.

É necessário retirar do consumo, investimento e +c(1-t)-m


( )
despesa pública as componentes importadas, C+I+G-cT+X-M +1
1
M=M+mY.
C+I+G-cT
C+I
Y=AD(Y)=C+I+G+X-M

Y*=(C+I+G-cT+X-M)/(1-c(1-t)+m)
Y

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Modelo Keynesiano Modelo Keynesiano


Observações:
A função poupança é definida como S = Yd – C = Yd -
Consumo C-cYd em que s=1-c é a propensão marginal a
AD Y poupar.
Investimento
Gastos t, m e s são estabilizadores automáticos porque
reduzem o multiplicador.
Export. Liq.
Qual a diferença?
Condição de eqº: Y=AD(Y)=C+I+G+X-M
Poupança Impostos Importações Identidade Contabilística: PIBpm=C+I+G+X-M

Macroeconomia
Modelo Curva
keynesiano IS
Modelo
IS-LM Explicação das
Teoria da Curva flutuações de
preferência LM curto
t prazo
por liquidez
Curva da
Procura
Agregada Modelo da
procura e
Curva da oferta
Oferta agregadas
Agregada

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